Um ensaio iconográfico sobre as várias formas de representação do maligno adversário de Deus através dos tempos, além de uma referência fundamental para a compreensão do longo debate teológico-político travado entre os séculos VI e XVI, cujas implicações no campo das artes plásticas são vastas e complexas. Articulando textos sagrados e apócrifos, o autor discute as mudanças sofridas pela imagem do Diabo em função de papéis que a Igreja e o Estado lhe atribuíram ao longo dos tempos.