O duplo

O duplo Fiódor Dostoiévski




PDF - O Duplo


Pouco depois de seu aclamado romance de estreia, Gente pobre (1846), Dostoiévski publicava O duplo. Embora incompreendido pela crítica da época, devido à novidade do tema e ao experimentalismo formal propostos, o autor sempre teve plena convicção sobre sua importância, a ponto de escrever no Diário de um escritor, vinte anos mais tarde: "nunca dei uma contribuição mais séria para a literatura do que essa".

De fato, o drama do pequeno funcionário que, oprimido pelo contraste entre a imagem que faz de si mesmo e a realidade, passa a enxergar e conviver com seu próprio duplo que o persegue e ameaça levá-lo à loucura, era já o primeiro esboço do principal personagem-tipo dostoievskiano: o "homem do subsolo", o indivíduo cindido internamente que se desdobraria no Raskólnikov de Crime e castigo, no Míchkin de O idiota, em Ivan Karamázov e em vários outros.

Influenciada por Hoffmann e Gógol, esta história capaz de suscitar igualmente o riso e a dor ganha aqui sua primeira tradução direta do russo, que busca preservar todas as nuances do texto, e vem acompanhada de uma seleção das magníficas ilustrações do artista expressionista austríaco Alfred Kubin (1877-1959).





O duplo

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Resenha - O Duplo

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Resenhas para O duplo (191)

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Dostoiévski trabalha com personagens miseráveis, humilhados, pobres, com poucas perspectivas de uma vida melhor. Golyádkin é um personagem que, talvez, poderia ascender na vida, não fosse sua loucura e mediocridade como pessoa. Seu duplo nada mais é do que uma projeção do que ele gostaria de ser: desenvolto, bonito, falante, persuasivo. E é justamente esse desejo de ser diferente ? retratado pelo seu duplo ? que o leva para mais fundo nesse poço e o afoga em paranóias....
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