Os Camelos inventam palavras, para em seguida tornar-se escravos delas.
Filosofia, razão, verdade... ontem, obras de arte, hoje, peso morto sobre as corcovas!
Se eu levar meus pressupostos até as últimas consequências, conseguirei mostrar os absurdos do nosso tradicional pensar?
E se os demonstrar, conseguirei viver sem um mínimo de aceitação tácita de tais absurdos?
Vinde, ó, Camelos, eis que vos trago palavras de Vida!
Palavras de lenta digestão, sem pressa, no entanto, sem moderação!