Os amigos Peachey Carnehan e Daniel Dravot são dois aventureiros ingleses que perambulam pela Índia do século XIX praticando pequenos truques e trapaças para ganhar a vida. Quem narra suas histórias é um jornalista, editor de um jornal local, que os conhece por acaso numa viagem de trem. Meses depois, os dois procuram o jornalista nas vésperas da partida para a grande aventura de suas vidas: tornarem-se reis do Cafiristão, um lugar no mundo em que dois homens fortes podem reinar.
Cheia de referências à maçonaria e uma alegoria clara do imperialismo britânico, "O Homem Que Queria Ser Rei" é uma das histórias mais famosas da literatura de aventura. A excêntrica jornada dos fascinantes personagens apresentados por Kipling tem seu início numa caravana em que um vai disfarçado de monge, e o outro de criado. Atravessam fronteiras com fuzis escondidos, cruzam com povos de hábitos, costumes e crenças que lhes são estranhas, e vão se impondo, sem saber que o que fazem é se equilibrar numa tênue linha que separa o triunfo da tragédia.
"O Homem Que Queria Ser Rei" foi levado ao cinema pelo diretor John Huston, em 1975, estrelado por Sean Connery, Michel Cane e Christopher Plummer.