O romancista ingênuo e o sentimental

O romancista ingênuo e o sentimental Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




PDF - O Romancista Ingênuo e o Sentimental


Em ciclo de seis conferências ministradas na Universidade Harvard, Orhan Pamuk fala sobre seu gênero literário de predileção, o romance, e sobre a experiência de ser escritor autodidata em um país periférico.

Em 1927, o romancista E. M. Forster proferiu em Cambridge as conferências hoje conhecidas como Aspectos do romance, uma resistente obra de referência dos estudos literários. Fazendo a devida justiça a esse pequeno livro, o turco Orhan Pamuk deu, em 2009, seu testemunho pessoal sobre a arte do romance na prestigiosa posição de palestrante das conferências Charles Eliot Norton, em Harvard.

Com o mote do famoso ensaio de Friedrich Schiller, Sobre a poesia ingênua e sentimental (1795-6), este livro reúne as seis aulas de Pamuk, e pode muito bem ser lido como uma atualização das lições de Forster. Entre tantos antecessores ilustres, cabe lembrar que, em 1985, a morte impediu Italo Calvino de falar em Harvard Das seis propostas para o próximo milênio, a última ficou em esboço.

A exemplo de Calvino, Pamuk desenha um percurso pela cultura do Ocidente, com a diferença de que explicita que o seu lugar é o de um intelectual em país pobre não ocidental. Se, para a audiência de Forster, o romance era ocidental e sobretudo europeu, o gênero chegou plenamente globalizado ao século XXI, e um dos principais tópicos de Pamuk é a apropriação do cânone pelos países periféricos e os papéis que a escrita e a leitura de ficção vêm desempenhando fora dos grandes centros culturais.





O romancista ingênuo e o sentimental

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Ensaios sobre a natureza do romance, os tipos de romancistas, o que seria, segundo Pamuk, o aspecto principal de um romance - para o leitor e para o escritor - que ele chama de "centro", que alguns, como Borges, chamavam de "assunto". Discorre sobre a experiência de ler e de escrever e de como, para ele, estão integradas (tanto que Orhan Pamuk vê o objetivo ou prazer maior de ler coincidindo com o de escrever, isto é, estabelecer (o autor) ou descobrir ao ler( o leitor) o dito "centro"...
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