Oito do sete

Oito do sete Cristina Judar




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Nada é por acaso na literatura que reaviva a aventura humana e, por isso, nos encanta. Oito do sete: eis, não por acaso, a data que marca o enredo desta bela estreia de Cristina Judar no romance. Não por acaso o dia é oito, número do infinito. Não por acaso o mês é julho, o sétimo do ano. Não por acaso vamos nos inteirando da trama pelos fragmentos narrados por quatro vozes distintas: duas amantes (Magda e Glória), um anjo (Serafim) e uma cidade (Roma). Não por acaso Magda e Glória se veem como cisternas e aos homens como torres. E, não por acaso, aqui os homens são embarcações; as mulheres, terra para que se afundem. Também não por acaso, neste livro, o sentimento é mar; a emoção é onda.

Uma obra estruturalmente engenhosa, de alta voltagem lírica e primoroso labor com a linguagem. Não por acaso estão ausentes de suas páginas as artimanhas e facilidades da literatura monocromática que se tornou hegemônica entre nós. Não por acaso esta escritora, que já havia nos dado o sensível volume de contos Roteiros para uma vida curta, revela igual domínio na arte da prosa longa. Oito do sete, de Cristina Judar: não por acaso, é uma história que desafia você, leitor, a sair de seu raso e saltar para o abismo de uma escrita (felizmente) inquietante.

João Anzanello Carrascoza





Oito do sete

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Se fosse possível falar em original, eu diria que essa palavra define a escrita de Cristina Judar. Mas, como dizem que nada é original nesse mundo, eu digo que é uma escrita babadeira, monamour. O livro é narrado em quatro partes e a sua linguagem transborda o enredo que não é nem um pouco simples, um casal lésbico decide experimentar relações agatês com um casal homo e aí vocês já podem imaginar no que vai dar. Além da narração de cada uma dessa mulheres, com uma maestria em cada voz,...
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