Depois de ser confundido com um traficante de armas na Tailândia, e de chegar a Katmandu, Airton Ortiz estava prestes a voltar para casa sem alcançar o maior objetivo de sua viagem: visitar o Tibete. Perto da fronteira tibetana, viu-se impedido de cruzá-la, pois a China não dá vistos para jornalistas visitarem o país ocupado, temendo que a verdade sobre seus atos seja revelada ao mundo. Desesperançado, Airton recebeu uma proposta inesperada e arriscada: entrar no país com um visto falso, conseguido por militantes da Resistência Tibetana. O preço seria levar uma carta secreta para agentes dentro do Tibete, parte de um plano para tirar de lá uma importante figura política e religiosa. Se fosse apanhado, Airton seria considerado um espião e acabaria executado pelos chineses. Isso depois de trabalhar para pagar as balas de seu fuzilamento.
Airton aceitou os riscos e, passando-se por um professor brasileiro, fez uma viagem inesquecível por um dos países menos conhecidos do planeta.