Pretérito mais-que-perfeito: é o tempo verbal da saudade. Como o nome já “diz”, o passado foi mais do que perfeito, e, muitas vezes, dói só de lembrar dos bons momentos. Todo passado já foi futuro; então, é bom torcer para que haja um futuro mais-que-perfeito (apesar de os gramáticos —bobocas!— nem (ao menos!) citarem esse tempo verbal).
Esta coleção de contos e crônicas (e uns poeminhas intrusos) contém as histórias de uma princesa com muita vontade de fazer sexo, um casal insuportável, alienígenas muito frios, um florista e muitas baboseiras sobre amor e saudade (e como boas baboseiras, são a parte mais importante deste livro, é claro).