"Solaris" é um romance de ficção científica escrito em 1961 pelo autor polonês Stanislaw Lem. Filmado em 1972 pelo premiado cineasta russo Andrei Tarkovsky e publicado em 1984 pela editora carioca Francisco Alves na coleção "Mundos da Ficção Científica" #33: "(...) Que mundo é Solaris? Talvez um ser planetário. Talvez um deus. Nesse planeta pelágico, o mar é uma entidade gigantesca, imensa e poderosa, aparentemente sem face, exceto a da vastidão das águas. Na estação orbital em que se alojam os cosmonautas enviados para estudar Solaris, acontecem as coisas mais estranhas — principalmente na materialização dos pensamentos dos cientistas, de suas lembranças, fantasias e temores. Sem que ninguém saiba exatamente como, aparecem, na estação espacial humana, simulacros de pessoas que deveriam estar na Terra, de pessoas que já estão mortas... Como chegaram até ali, ressuscitaram?!! Instala-se um clima de pânico. É como a manifestação de um deus todo-poderoso atento aos mais secretos movimentos da consciência. Enquanto isso, na superfície de Solaris, o Oceano muda constantemente de forma e aspecto, tentando fazer-se compreender em múltiplas e assombrosas tentativas de comunicação". (...) 'O ser ou entidade que domina ou é Solaris trata os homens e as mulheres terrestres quase como adultos tratando com crianças: lendo os seus pensamentos e procurando transformá-los em coisas vivas, para atraí-los e satisfazê-los. Nunca se erigindo numa força hostil ou destrutiva, embora ofereça mais do que a mente humana pode suportar '.'
Um planeta é constituído de um imenso oceano inteligente. Exploradores tentam entrar em contato com essa inteligência "não humana". O oceano envia a cada explorador um "visitante", réplica de uma pessoa que ele conheceu no passado. O livro relata o fracasso dessas tentativas de comunicação. (Fonte: Wikipédia)