Ensaio sobre a cegueira

Ensaio sobre a cegueira José Saramago




Resenhas - Ensaio Sobre a Cegueira


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Mayara 14/03/2024

Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara
Eu li por conta da escola, que era leitura obrigatória então demorei meio século pra ler e fui me enrolando em algumas partes mas, apesar disso o livro é realmente muito bom. Ele traz uma mensagem importantíssima, a escrita do José Saramago me surpreendeu e no final eu acabei chorando com o livro. Com certeza não é uma leitura fácil, nem rápida mas acredito que vale a pena se você estiver no clima de histórias pesadas e reflexões sobre a vida humana.
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Lennon.Durval 14/03/2024

A princípio houve um grande estranhamento da minha parte com a forma de escrita do saramago. É realmente diferente de tudo que já tinha lido antes, e esse com certeza foi um diferencial pra me prender tanto a leitura.
Quando a trama, logo de início encontramos com o primeiro cego onde embarcamos nesse mundo distópico e caótico onde a cegueira se espalha.
Ótimo livro, recomendo muito!
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cbachiega 11/03/2024

Uma das leituras mais imersivas que já tive! Saramago é um MAGO! Hahahah
E a primeira que li em um grupo de leitura conjunta!
Vale muito a pena ler e participar de leituras em conjunto!
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mrajau 09/03/2024

Fantástico
Que livro maravilhoso. A história te cativa, te prende do começo ao fim. Evidencia-se porque este título deu ao autor o prêmio Nobel de Literatura. Você mergulha na história com os personagens porque o livro te permite criá-los a sua maneira. Demais!
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brenovisk7 09/03/2024

Se podes ler?
Ensaio:
prosa livre que versa sobre tema específico, sem esgotá-lo, reunindo dissertações menores, menos definitivas que as de um tratado formal, feito em profundidade.

Este livro brinca com o absurdismo de um cenário intangível. Não é explicado como ou porquê, nem se dá muita importância para os nomes dos personagens ou o momento do tempo, nada disso importa diante da impressionante trama arquitetada por Saramago. A escrita do autor é difícil e desconfortável, por vezes é uma tarefa hercúlea identificar que personagem está falando o que em determinado diálogo, mas isso soma ao sentimento de confusão que é propagado em toda a história. Por vezes a leitura pode acabar sendo um pouco cansativa, mas a certeza é que ela é muito recompensadora.

A faceta mais irônica desta obra é que o ensaio, no final, não é sobre a cegueira.
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trajanooo 08/03/2024

A mulher do médico
A história começa com o primeiro cego, que cegou foi levado para casa, foi roubado, foi levado ao médico, o médico cegou, a cegueira era branca e se pegava, ao decorrer das história a mulher do médico não cega e eles todos são levados a um antigo manicômio
eles vivem por si só, como fica uma pequena sociedade de cegos ? quem tem olhos e vê em uma sociedade de cegos, se torna rei ou escravo ?
a escrita do autor para mim foi MUITO difícil, o fato de não ter parágrafos me deixava maluca e também o fato de não se ter nomes
a história é muito boa, todos os acontecimentos são fantásticos
é realmente um bom livro
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Anne Balbueno 07/03/2024

Esperança e desespero andando lado a lado
Quando você vira os olhos de quem não vê. Saramago foi majestoso nesse livro e eu não poderia falar outra coisa.

Eu amei o jeito que o texto foi escrito, não sei se foi por ter sido pt-pt ou uma edição mais antiga. Um texto corrido em que todas as emoções viram uma só.

Um soco no estômago e um sopro de vida. Que grande é a responsabilidade de ter olhos para aqueles que não o veem.
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Ari 07/03/2024

Impactante e visceral
Saramago faz aqui algo impressionante, não é atoa que esse é o único livro de língua portuguesa a receber um Nobel de Literatura (algo que mostra o recorte da linguística, principalmente a latina), ?Em terra de cegos, quem tem olhos é rei? será? Ao ler Ensaio sobre a cegueira, você verá que é uma maldição, o ser humano mostrando que sem opções, ele ainda é um animal, não sei se animal seria o termo certo para exemplificar, visto que há mais crueldade do que instinto de sobrevivência nas páginas. Passagens nauseantes e acontecimentos putrefatos é rotineiro na história, o que faz ao mesmo tempo a necessidade de parar a leitura para digerir as palavras e respirar um pouco, como também a ansia para saber como a história termina, como aquele grupo e o mundo que acompanhamos a tanto tempo ficará.

Fico feliz em saber que não fui a única a demorar para ler, de verdade, a história não é para qualquer um, e mesmo se fosse, a escrita de Saramago é dificílima, não sei as outras versões, mas a que li deixou bem intrigo o texto do autor, dos termos e sinônimos incomuns, varias vezes eu parava e pensava: ?menino, cadê os parágrafos? Sua professora do fundamental não te ensinou que depois de 4 linhas é pra fazer um paragrafo e por dois dedinhos entre o começo da linha para voltar a escrever??

Brincadeiras a parte, leiam, é um clássico e te faz refletir se você não é o cego que vê, que deixa passar coisas absurdas a sua volta, e não digo só aquelas que podemos fazer algo e não fazemos, mas principalmente, aquela que vemos e não obtemos sentimentos humanos morais e éticos de justiça, empatia e compaixão.
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Bia França 07/03/2024

Por medo demorei a ler Saramago. O escritor é brilhante, o livro impactante? Nos faz pensar sobre a humanidade, o que nos torna de fato humanos. ?Somos cegos que veem?. Só leiam.
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Larissa2203 07/03/2024

Boa leitura
Demorei muito tempo para ler, gostei da escrita do Saramago.
O livro te dá certas aflições e a descrição é muito bem detalhada
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Cicero 06/03/2024

Que experiência!
A princípio confesso que houve uma dificuldade de adaptação com esse estilo de escrita, não tava habituado. Mas com o passar das páginas e o surgimento de cada vivência, essa leitura se torna uma imersão profunda na história. Incrível demais ler e se sentir lá, com todos os sentidos aguçados, percebendo e captando cada detalhe lido. Parabéns Saramago! Foi maravilhoso 'viver' essa experiência.
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thiaguinholeitor 06/03/2024

Qual é o nosso limite? Ou ele existe ?
Esse livro me tocou bastante, com certeza é um dos melhores livros que já li. Eu acompanhei momentos agoniantes e tenebrosos, que me fizeram ficar indignado com o escritor, pensamentos do tipo: como é possível o cara escrever isso?
Mas, a verdade é que essa é a mais pura realidade da natureza humana: violenta, brutal e sobrevivente. Em Ensaio sobre a cegueira, José Saramago reseta a essência humana e nos ensina como o Homo Sapiens evoluiu. Com Saramago eu aprendi que o ser humano é extremamente vulnerável, pois desde então já se passaram anos e anos de evolução social e tecnológica, todavia, tudo isso pode ser posto em cheque facilmente. Logo, do que adianta tanta evolução, afinal?
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mmoarasousa 05/03/2024

Esse livro consegue passar toda a aflição que o autor quis transmitir, confesso que em alguns momentos quis fechar o livro de tanta agonia. Têm alguns temas que podem ser sensíveis para algumas pessoas mas olhando como um todo, tudo se interliga à premissa do livro. Demorei mais do que eu tinha estipulado para terminar essa leitura, talvez por causa da linguagem muito rebuscada, mas ainda bem que não abandonei porquê é um livro que valeu muitíssimo a pena!
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Milena.Bessan 03/03/2024

O livro "Ensaio sobre a cegueira" do renomado autor José Saramago mergulha os leitores em uma trama envolvente e angustiante, onde um motorista parado em um sinal de trânsito repentinamente se vê atingido por uma cegueira súbita e branca. Esse incidente inicial desencadeia uma epidemia que se propaga descontroladamente, forçando os afetados a enfrentarem a escuridão que se instala em suas vidas.

A narrativa se desenrola com os personagens, agora cegos, sendo colocados em quarentena, onde a trama explora a essência humana quando privada da visão. Saramago utiliza a cegueira como metáfora para explorar a condição humana, levando os personagens a uma jornada sombria e introspectiva. A obra ressoa com a responsabilidade de possuir a visão quando outros a perderam, enfatizando a importância da empatia e compaixão.

O autor tece uma imagem aterradora e comovente de tempos obscuros, conectando-se a grandes visionários modernos como Franz Kafka e Elias Canetti. Saramago transcende as barreiras da narrativa convencional, desafiando os leitores a refletirem sobre a condição humana, a perda da lucidez e a busca pela essência perdida.

Ao cruzar literatura e sabedoria, o autor convida os leitores a uma experiência imaginativa única, onde a pausa, o fechamento dos olhos e a observação interior se tornam imperativos. A recuperação da lucidez e o resgate do afeto emergem como tarefas essenciais tanto para o escritor quanto para cada leitor diante das pressões temporais e das perdas vivenciadas. Essa obra poderosa e reflexiva não apenas oferece uma narrativa envolvente, mas também desafia a percebermos a profundidade da condição humana e a importância de mantermos a compreensão e a humanidade em tempos adversos.
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