Retrato em Sépia

Retrato em Sépia Isabel Allende




Resenhas - Retrato em Sépia


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Eliane 02/08/2019

Com início em A Filha da Fortuna, Isabel Allende, nos transporta a um mundo de mulheres corajosas, indômitas e valorosas. Elisa Sommers é a protagonista, neste romance, sua vida, seus valores, suas ações plenas de coragem e amor.O romance se desenvolve em meio à história e conflitos chilenos e a febre do ouro na Califórnia, em princípios do séc. XIX. Em seguida, surge Retrato em Sépia, dando continuidade à saga familiar e fatos históricos, destacando, agora, Aurora Del Valle, neta de Elisa Sommers avó materna e Paulina Del Valle avó paterna. Ambas as avós, mulheres de personalidade e caráter fortes , desde o início, nos cativam e encantam.
Aurora Del Valle, apaixonada por fotografia desde os treze anos, é a responsável por traçar e bordar uma tapeçaria de sua vida para manter vivo um passado que ela, aos poucos, descobre, impregnado de lembranças e segredos, focalizando sempre as mulheres de sua família, mulheres que deixaram marcas profundas e serão lembradas para sempre.Os dois romances mostram 3 gerações de uma família, desenvolvidas em uma sociedade patriarcal, sexista e pouco condescendente com a figura feminina,
uma ótima crônica de costumes. Conhecemos o Chile e sua sociedade do séc. XIX, um país pequeno, muito conservador e sua luta, mostrada em Retrato em Sépia para evoluir.
Isabel Allende, com sua escrita fluída e vigorosa, articula contexto e emoções, mantendo uma interessante combinação entre o real e o imaginário.
“ Afinal, tudo que temos com plenitude é a memória tecida por nós mesmos. Cada um escolhe um tom para contar a própria história; gostaria de optar pela durável clareza de uma fixação em platina, mas nada em meu destino tem essa luminosa claridade. Vivo entre difusos matizes, velados mistérios, incertezas; o tom adequado para contar minha vida se ajusta melhor ao de um retrato em sépia...”


25/08/2019minha estante
Precisa ler A filha da fortuna antes desse?


Eliane 12/09/2019minha estante
Oi, Rê , sim . Primeiro vc lê A Filha da Fortuna e depois Retrato em Sépia, senão vc não vai entender e acompanhar a história toda.




DIRCE 08/01/2013

Uma história com um “Pretérito Imperfeito”
Depois do final abrupto do livro A Filha da Fortuna, me vi obrigada a reler Retrato em Sépia, romance que li há tempos, haja vista que a figura de Paulina Dell Vale surgiu nas brumas da minha memória.
A bem da verdade, não foi uma obrigação essa releitura, foi sim um prazer relembrar a história de uma saga familiar protagonizadas por mulheres possuídas de volúpia pela vida, mulheres corajosas que defendem com bravura suas causas, quer seja no cenário político, quer seja no seus objetivos concernentes a arte de viver.
A narrativa se faz ouvir pela voz de Aurora do Valle - neta de Paulina do Valle e de Eliza Sommers . Para se livrar dos pesadelos que a atormenta, Aurora recua no tempo e,ao revolver seu passado, emerge a história de uma saga familiar que dá continuidade ao romance A Filha da Fortuna.O desvendar desse passado me levou a concluir que a história de Aurora, o seu passado, poderia ser classificado como “pretérito imperfeito”.
Muito mais que relatar uma saga familiar - a dos Sommer e do Valle, I. Allende retrata a condição feminina do Chile do século XIX quer seja na figura de Nívea que ansiava pelo foto feminino, quer seja nas figuras de Paulina e Eliza, mulheres que contrariam o estereótipo feminino desse século. Paulina caprichosa, autoritária, determinada e possuidora de um aguçado tino para os negócios, já Eliza , não se atemorizou de enfrentar mais um vez o oceano, não titubeou em abdicar do ser que lhe era muito caro, confiando-o a Paulina, para cumprir uma missão que julgava ser imprescindível cumprir.
Mas como não somente de grandes mulheres se cria um bom romance, Allende nos brinda com a figura do “ grande” Tao Chi’en ( avô de Aurora) , “admirado” pela sua praticas medicinais, porém odiado pela causa que abraçou: libertar as jovens chinesas traficadas para exploração sexual, que o levou a ter um triste fim. As aspas são por conta que os chineses sofriam preconceitos ( ou sofrem até hoje, não sei) e eles viviam em uma espécie de gueto.
Outras figuras masculinas desempenham papéis de grande relevância no romance como o mordomo de Paulina e o marido de Nívea (ambos carismáticos).
A releitura deste livro me fez ponderar sobre a avaliação que fiz por ocasião da primeira leitura - sem dúvida fui muito econômica ao dar 3 estrelinhas. Faço justiça ,portanto, atribuindo a ele 4 estrelinhas.

Releitura feita em 12/2012
oeudesalves 04/06/2016minha estante
Agora não tem jeito. Depois de Filha da Fortuna esse é o próximo da Allende que vou ler.




Bija 24/01/2024

Releitura necessária.
Resolvi reler alguns dos livros da Isabel Allende agora, mais madura. Comecei pela ?A Filha da Fortuna?, no ano passado, e segui com o ?Retrato em Sépia?. Gostaria de dar uma pausa, antes de iniciar o ?A Casa dos Espíritos?, mas acho que não dá, vou ter que me atirar.
Esses livros são um trilogia sobre a mesma família, e as personagens aparecem aqui e ali. ?O retrato em sépia? é a continuação exata e necessária para o Filha da fortuna. Está é a sequência cronológica dos livros, mas a Isabel Allende escreveu primeiro A Casa dos Espíritos, e eu li no início da década de 90. Os outros dois saíram no início dos anos 2000.

Este livro fala da busca de Aurora para entender a sua vida, e montar suas origens. Na primeira parte, ela traz a continuação da história da Eliza e de Tao Sc?hen. Depois, segue pela infância da Aurora , trazendo a Personagem Paulina Del Valle, e Severo e Nívea del Valle, que já estavam lá no livro ?A casa dos espíritos?. O entrelaçamento com a história e com os costumes do Chile é feito de uma maneira natural, poética e fácil de imaginar os fatos, pois as descrições são ótimas.

O jeito que essa mulher escreve é de uma beleza. É de uma delicadeza, de uma humanidade, o texto, que a gente chega a voltar para ler de novo, um parágrafo, uma frase.
MilenaSales00 05/03/2024minha estante
Eu sou apaixonada pela Allende e pela sua escrita




José Carlos 12/06/2020

Aurora e sua saga!
?Escrevo para elucidar os velhos segredos da minha infância, definir minha identidade e criar minha própria lenda!?
Não tem como não ficar fascinado com a história de Aurora, ainda mais escrita por Isabel Allende!
José Carlos 12/06/2020minha estante
Acabei de ver nas outras resenhas que este livro é uma continuação, mas não acho q interferiu não ter lido o primeiro!




Luisa 06/02/2009

Já faz algum tempo que reli Retrato em Sépia e não lembro da história com todos seus detalhes, maaaas eu adoro a maneira que Isabel Allende escreve! Ela é a minha escritora favorita. Ao mesmo tempo que nos mostra famílias inteiras, dá verdadeiras aulas de história (principalmente sobre a América Latina, mas acho que isso acontece mais em Casa dos Espíritos).
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Goldenlion85 20/07/2009


Gostei, um livro bem escrito,
personagens bem colocados na trama e muito bom!!!
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Nice 25/10/2010

É da mesma linha de Filha da Fortuna, tão bonito quanto este. Isabel Allende escreve com perfeição, você se sente dentro da história, fazendo parte de tudo. Maravilhoso!
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Jonathan239 05/03/2012

A memória é ficção
Retrato em sépia é um livro de memórias. A protagonista resolve desvendar o segredo de sua infância e os pesadelos que a acompanham desde os cinco anos de vida, rememorando os fatos através da fotografia e da escrita."Mediante a fotografia e a palavra escrita tento desesperadamente vencer a condição de minha existência, reter os momentos antes que se desvaneçam e limpar a confusão do meu passado."

O livro é bom, mediano. A história não empolga desde o começo, a própria autora avisa nas primeiras páginas: " Essa história é longa e começa muito antes do meu nascimento; é preciso ter paciência para conta-lá e mais paciência ainda para escutá-la. Se pelo caminho perdemos o fio, isso não será razão para desespero, porque com toda a certeza ele será recuperado algumas páginas adiante."

Também, perde-se parte do encanto da obra com a ambientação da história na califórnia e no bairro de Chinatown, com nomes de personagens americanos e chineses, principalmente para os fãs de Isabel Allende que se identificam com as origens chilenas e com o castelhano. Por fim, o destaque do livro continua sendo a forma poética com que a autora escreve, e que me influência bastante, em que consegue adjetivar os sentimento até de uma pedra.
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MilenaSales00 14/03/2024

Mais uma intensidade da minha escritora favorita.
Segundo livro da trilogia. Tive a sorte de iniciar pelo volume 1, antes mesmo de saber que existia uma ordem. Todas as respostas que ficaram em ?Filha da fortuna? chegaram em ?retrato em sépia?.
Mil estrelas !!!!!!!
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Elpha 17/02/2013

Um dos melhores livros que li....sou apaixonadíssima por Isabel Allende e "AMO" todos os livros que já li dela. A história desse livro é maravilhosa..teve momentos em que parecia que eu esta´va lá na história, nos lugares e fiquei querendo conhecer todos os personagens do livro...adoro quando uma história me arrebata assim...inesquecível!!!!!!!!!
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Renata CCS 18/02/2013

"Vivo entre difusos matizes, veludos mistérios, incertezas; o tom adequado para contar minha vida se ajusta melhor ao de um retrato em sépia..." Aurora del Valle
RETRATO EM SÉPIA é a continuação de FILHA DA FORTUNA, e embora não tenha lido este último, de maneira alguma me senti perdida na história. A narrativa começa em 1862 transcorrendo até 1896. Aurora del Valle nasceu no bairro de Chinatown, em San Francisco. Com a morte pós-parto de sua mãe, Lynn (uma das maiores beldades de sua cidade), Aurora é criada até os cinco anos pelos avós maternos: o chinês Tao Chi´en, que a chama de Lai Ming, e a avó Eliza Sommers. Por seu envolvimento na luta contra o tráfico de meninas para exploração sexual em Chinatown, Tao Chi´en tem um fim trágico e dolorido para Aurora, que presencia a sua morte. Eliza resolve entregar a neta para Paulina del Valle, mãe de Matías (o pai de Aurora, que lhe negou a paternidade). Paulina retorna ao Chile com a neta, mas sempre manteve para ela e para a família o mistério sobre sua origem, e isto persegue a menina em pesadelos e lembranças difusas e assustadoras. RETRATO EM SÉPIA destaca-se como um romance histórico onde a memória constitui o tema central (é uma espécie de livro de memórias da protagonista): junta recordações e vai atando fios de pessoas que passaram por sua vida, na tentativa de resgatar e entender seu passado. É uma atraente saga familiar onde o leitor também encontrará, no decorrer da leitura, alguns personagens de A CASA DOS ESPÍRITOS. Com o estilo poético, a narrativa de Allende é sempre bastante agradável e charmosa, nos encanta com seus personagens fortes. Não está na minha lista de livros preferidos de Isabel Allende, mas é uma boa história.
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Adriana1037 04/07/2013

História e amor em uma saga familiar.
Romance da saga familiar da personagem Aurora ou Lai Ming como era chamada por seu avô chinês.
Repleto de personagens fortes e interessantes, aborda o tema das memórias e o impacto delas em nossas vidas. Allende constrói com habilidade um cenário ambientado em fins do século XIX e início do XX para contar a trajetória da família de Aurora Del Valle nascida na Califórnia em Chinatown e criada após os cinco anos pela fascinante avó Paulina.
Os acontecimentos se sucedem entremeados com fatos da história do Chile e com temas como o tráfico e a prostituição de adolescentes chinesas na Califórnia.
Apesar de alguns temas sofridos, é um romance leve e que fala do amor no sentido mais amplo da palavra.
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Kamila 21/12/2015

Quando se pensa em romance de época, logo vêm à (minha) mente: Jane Austen, Júlia Quinn, Nora Roberts... Só pra citar as mais famosas. Como eu não gosto de nenhuma dessas, tentei fugir da mesmice, mas sem sair do tema. E não é que a rainha/soberana/dona do meu coração Isabel Allende também escreveu um romance de época? E é justamente ele que trago pra vocês: Retrato em Sépia.

Retrato em Sépia conta a história da fotógrafa Aurora del Valle. Na verdade, Aurora está procurando saber sobre sua infância, cheia de lacunas. E é ela que narra a história.

A narrativa começa com Aurora contando sobre seu bisavô, Agustin del Valle, um rico empresario chileno, que decide que seu filho Severo deve ir à Guerra do Pacífico. Severo, em uma manobra ousada e desesperada, acaba indo parar na casa de Paulina del Valle, sua tia, que vive na Califórnia. Enquanto isso, em Chinatown, vive a pasteleira Eliza Sommers, uma chilena que foi parar nos EUA porque estava procurando pelo pai de seu filho, que não chegou a nascer, mas acabou por conhecer o zhong-yi Tao Chi'en, que viria a ser o único homem de sua vida.

Pra quem não sabe, zhong-yi é uma espécie de curandeiro, um profundo conhecedor da medicina oriental. Mas Tao ia além: era também um estudioso da medicina ocidental. Tanto que conseguiu respeito entre brancos e chineses e ainda conseguiu cidadania americana, o que era quase impossível para um cidadão chinês da década de 1880.

As história de Severo, tia Paulina, Tao e Elisa são só a ponta do iceberg. Por ser uma história narrada entre 1880 e 1920, vocês já imaginam como a mulher era tratada...

Aurora foi concebida por acidente. Matias, filho de Paulina, resolveu fazer uma aposta com alguns amigos: ganharia quem desvirginasse Lynn, a filha de Eliza e Tao. Uma bela jovem que não tinha traços asiáticos. Por questões do momento, a aposta foi cancelada, mas Matias acabou deflorando Lynn. Deflorando... que brega!

A história propriamente dita começa quando, aos cinco anos, Aurora - Lai-Ming era seu nome chinês - chega na casa de Paulina, trazida por Elisa.

O livro tem 420 páginas, dividido em três partes. A história de Aurora se mistura à Guerra do Pacífico - conflito envolvendo o Chile contra Bolívia e Peru. Inclusive são citados nomes de generais que realmente morreram no confronto. Isso que eu gosto na Isabel: ela mistura ficção com fatos reais. Ela conseguiu colocar Severo na guerra, como se ele fosse um personagem real.

resenha completa em:

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2015/07/resenha-retrato-em-sepia.html
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