Rose 29/10/2020Para quem não sabe, Auguste Dupin, criado por Edgar Poe em 1842 é considerado o primeiro detetive da ficção. A bem da verdade, ele não é um detetive profissional, fato que neste livro podemos perceber claramente.
Dupin foi o precursor dos detetives da literatura, inspirando detetives como o próprio Sherlock Holmes, que aliás, encontramos semelhanças.
Neste livro temos três contos: Os Assassinatos da Rua Morgue, O Mistério de Marie Rogêt e A Carta Roubada.
No primeiro conto ele chama seu amigo,que aliás nos narra a história, a desvendarem o curioso assassinato de mãe e filha. Ambas foram encontradas mortas dentro de um quarto todo trancado por dentro. Momentos antes do assassinato várias pessoas entravam na casa para socorrerem as duas que gritavam pedindo ajuda. E nenhuma delas viu algum suspeito fugindo do local do crime. Dupin conseguiu resolver o caso que a própria polícia já via sem solução.
No segundo, através de reportagens de jornais, Dupin consegue resolver o misterioso assassinato de Marie. Uma moça que sumiu ao visitar uma tia, e cujo o corpo apareceu depois flutuando no Rio Sena. Duas coisas chamam atenção para este conto, além de ser baseado em fatos reais, o caso foi resolvido usando apenas os jornais.
No último conto, Dupin é convidado pela polícia a encontrar uma carta roubada, cujo o conteúdo, caso seja divulgado, pode causa muitos danos. Neste conto ele acaba recebendo uma recompensa.
Em todos os contos podemos acompanhar todo o poder de dedução de Dupin, e para quem está habituado a histórias do Sherlock Holmes, sabe do que estou falando. Muitas vezes fico me perguntando como ele consegue estas proezas…
O livro é bom e curto, mas confesso que esperava um pouco mais. O segundo conto achei confuso, mas é inegável a inteligência deste detetive. Para quem gosta do gênero vale a leitura.
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