Resenhas - Auguste Dupin: o Primeiro Detetive

Izabillie 08/04/2024

Razoável
É um livro interessante de se ler e se você gosta de romance policial nada melhor do que começar com o autor que foi pioneiro nesse gênero

Fada Leitora 30/03/2024

Uma experiência que poderia ter sido melhor
Este foi o primeiro livro que li do Edgar Allan Poe. Basicamente, é um livro de contos, cujo enredo gira em torno de investigações de casos criminais ocorridos.

Infelizmente, não foi um livro cuja leitura tenha me cativado e prendido.

Os capítulos são, em suma, longos, e este é um livro que faz muitas voltas para chegar a um cerne principal.

Admito que, apesar de não ter sido um livro que tenha me conquistado, não o deixo de recomendar, pois, não é porque eu não tenha gostado, que outra pessoa não o venha gostar.

Certamente que ainda lerei mais livros do autor, pois não é porque não gostei desse, que eu não vá gostar de algum outro dele.

PS: além de os capítulos serem longos, as falas são escritas entre aspas. Apenas o último capítulo possuía falas com travessões. Isso também foi algo que não gostei, mas é só um gosto/toque pessoal meu de leitora.

ale 18/02/2024

Livro bastante diferente do que tô acostumada. Não odiei nem nada do tipo mas também não me cativou ou provocou interesse de conhecer mais sobre a escrita ou tema do mesmo. Leria poucos desse mesmo gênero. Mas acredito que, para quem se interesse, é um ótimo começo ou apresentação devido a ser composto por contos.

Newton_Lopez 30/01/2024

É melhor que Sherlock Holmes?
Os três contos de Edgar Allan Poe sobre os casos de C. Auguste Dupin são verdadeiros marcos na literatura de mistério e têm um impacto duradouro no gênero. Em Os Assassinatos da Rua Morgue, a trama intricada e a resolução surpreendente do crime podem inicialmente causar confusão, mas revelam a genialidade dedutiva de Dupin. O desfecho, envolvendo um orangotango, é inesperado e original, desafiando as expectativas convencionais.
Em O Mistério de Marie Rogêt, a complexidade pode ser atribuída à inspiração no caso real não resolvido. A narrativa segue a investigação de Dupin sobre o desaparecimento de uma jovem, e a confusão reflete a natureza misteriosa do caso da vida real. A abordagem de Poe para abraçar a ambiguidade e a incerteza é uma escolha corajosa, adicionando uma camada de realismo ao conto.
Quanto a A Carta Roubada, embora a trama se desenvolva de maneira perspicaz, o desfecho pode decepcionar pela simplicidade. No entanto, é importante considerar o impacto histórico deste conto, pois ele estabeleceu o padrão para muitas histórias subsequentes de detetives, com seu enfoque na astúcia mental e na resolução de enigmas.

C. Auguste Dupin, criado por Poe, é realmente um detetive singular e precursor de personagens como Sherlock Holmes. Apesar das limitações de espaço, Poe desenvolveu um personagem excentrico e original, cuja influência é evidente nas obras posteriores. Doyle reconheceu a inspiração de Poe ao criar Holmes, mas também adicionou sua própria abordagem única.
Embora o tempo e a quantidade de páginas disponíveis possam ter limitado a profundidade do desenvolvimento de Dupin em comparação com Holmes, é inegável o impacto que Poe teve na fundação do gênero de mistério e investigação. Em suma, mesmo com algumas decepções percebidas nos desfechos, a contribuição de Poe para a literatura policial é inegavelmente notável.

Alexandre Issao 19/01/2024

Não gostei.
O estilo da escrita não me agradou. Li até quase o fim e desisti em 2020. Resolvi terminar em 2024. As histórias são bem confusas, não flui legal pq é estilo antogo. Não recomendo.

Mariana 15/01/2024

As três histórias são bem interessantes,sendo a primeira a melhor de todas. A leitura é bem fluida, gostei bastante.

Edden 02/12/2023

Esperava mais dos textos.
Já havia lido "A carta roubada" e fui para a leitura das outras histórias com uma expectativa alta e acabei não gostando muito. Ao meu ver a história que já conhecia era a única realmente boa.

AndradeFS.Ju 05/11/2023

Às vezes o narrador enrola pra caramba - quando não o Dupin. Eu não sabia se minha mente estava viajando enquanto ele falava de xadrez e outros devaneios, ou se meu intelecto estava decaindo. Quando entraram no caso, descobri que tinha lido Os Assassinatos da Rua Morgue em outro livro. Reli.
O livro é interessante. Enrolado. Ofenderam os matemáticos. Mas é bom.

Erica 02/11/2023

A forma como são decifradas as histórias é bem interessante, mas a forma como Dupin fala fica muito difícil de acompanhar. Me senti tentando entender um advogado discorrendo sobre os casos num tribunal. Depois de dois ou três parágrafos já me perdia e tinha que voltar.

Não esperava que o livro todo fosse apenas descrever a análise de Dupin sobre os casos. Achei que iria ver alguma ação de investigação.

De qualquer forma, gostei bastante.

voracious 09/10/2023

Bom
No geral achei uma leitura boa, mas não muito fácil, por motivos de Poe. A linha de raciocínio é bem densa, as frases são robustas e cheias de significados, e se você lê sem prestar muita atenção, tem que ler de dois a três parágrafos novamente.
Dupin é um personagem muito complexo e não consigo colocar em palavras o que acho dele, por ter lido tão pouco sobre. Se por acaso o livro fosse maior, ou tivessem mais volumes... Confesso que gostei desse personagem complexo, e assim como em outras obras, não gosto do migo dele que narra os casos. Acho os acompanhantes dos detetives muito sem sal. Mas ainda salvo o Watson do Sherlock, pois ele se mostra um companheiro mais útil, e menos pé no saco.
Na metade do livro, no segundo caso, pra ser mais exato, a leitura perde o ritmo, pois o personagem entra num monólogo chatissimo, desculpa Edgar, mas não curto palestrinha quando eu não estou preparada pra uma. Porém obrigado por inspirar mais autores a escrever sobre detetives.
Ótima leitura para entender de onde vieram os herdeiros de Dupin: Sherlock, Poirot e cia ltda.

Heverson Santos 18/09/2023

Esperava mais
Durante muito tempo me falaram sobre o quanto Poe é incrível, ganhei esse livro de presente e então decidi ter logo o primeiro contato (mesmo querendo que fosse com O Corvo).

É impossível não comparar Dupin com Sherlock Holmes, para a tristeza de Dupin. Achei os personagens dos contos de Poe muito mal trabalhados, na gostei de como os casos foram apresentados por ser massante e não achei o desenrolar intuitivo. Além disso tudo, Dupin também parece um mágico várias vezes, recebendo as coisas meio que de bandeja nas mãos.

Um grande ponto positivo é o plot e a finalização do conto "Os Assassinatos da Rua Morgue", que tornou esse livro razoável.

Camilla246 10/09/2023

Leitura original e os 3 casos do livro também. Mas, por ser "Poe", esperava mais. Indico pra quem gosta de assasinatos e suas resoluções. Dou uma nota 8.

haroldo 09/07/2023

Augusto Dupin, O Primeiro Detetive
Achei uma escrita muito difícil, mas é de se entender, já que é um clássico. Infelizmente Poe não me agradou muito com essas histórias.

Os Assassinatos da Rua Morgue
????????
Mãe e filha assassinadas brutalmente sem nenhuma prova e acusação.

O Mistério de Marie Rogêt
????
O corpo de uma mulher é encontrado em um lago, a suspeita é que esse corpo seja de Marie Rogêt.

A Carta Furtada
??????
O roubo de uma carta onde nós sabemos já no começo quem é o culpado.

jottasz 09/07/2023

Sobre o primeiro detetive...
"Auguste Dupin" foi a minha primeira obra lida do escritor Edgar Allan Poe, conhecido por seus contos de terror que são clássicos para a literatura mundial.

Lembro que a mais ou menos três dias atrás, quando finalizei o primeiro conto, escrevi uma nota sobre o que eu havia achado. E, de forma geral, a minha opinião se mantém durante a leitura dos três contos que compõem o livro, tive alguns problemas ao ritmo de leitura e cheguei a comentar sobre a falta que estava sentindo de brincar de ser detetive.

Foi quando recebi um comentário que me ajudou muito a entender o livro, Edgar Allan Poe fundou o que hoje conhecemos como os livros de investigação policial - algo que até o momento eu não tinha conhecimento - ele foi a grande inspiração dos grandes autores que vieram depois, como Arthur Conan Doyle e Agatha Cristie famosos pela criação de detetives ilustres da literatura como Sherlock Holmes e Hercule Poirot.

Após isso, tentei ler o livro com a mente mais aberta buscando entender os contextos da época e como ele era consolidado, e, ao final, cheguei à seguinte conclusão. O primeiro conto "Os assassinatos da Rua Morgue" e o último "A carta furtada" foram para mim os melhores mesmo sentido falta do aspecto que citei lá em cima, pude ver como Poe foi genial ao desenvolver essas histórias.

O que mais me pesou a mão para decidir a nota final foi segundo conto "O mistério de Marie Rogêt" que por se estender muito em algumas informações me fez querer em várias ocasiões de parar de lê-lo, ainda assim, fiquei fascinado com a forma que Poe trouxe uma riqueza impressionante para esse caso, com diversos aspectos reais e que são utilizados em locais de crime para identificação do que aconteceu.

Dessa forma devo dizer que para primeira experiência com o autor, "Auguste Dupin" ainda divide muito as minhas opiniões e talvez eu ainda não tenha dado uma nota concreta para ele, mas deixo a minha recomendação, já que a leitura afeta cada um de nós de maneiras distintas.

OBS: Eu posso até não ter me dado bem com alguns aspectos do livro, mas não nego que gostaria de ter uma conversa sobre alguns casos criminais em companhia de Dupin hahaha.

Isa 22/05/2023

O primeiro título que inaugura o gênero policial. Com 3 histórias rápidas (às vezes fiquei com a impressão que poderiam ter mais ação e menos detalhes) demonstram como a razão pode encontrar caminhos para desvendar mistérios.
É melhor que Sherlock Holmes? Com certeza não, ainda não li Lupin para afirmar sobre, mas com certeza abre um caminho do detetive que todos gostamos de conhecer