Resenhas - A Cama Celestial

Vi 10/07/2011

Num de seus mais poderoso e instigante livro, o grande contador de histórias Irving Wallace volta o seu incomparável talento sexual. A cama celestial explora a maneira como as pessoas fazem e lidam com o amor na América pós-revolução sexual.
o Dr.Arnold Freeberg é um corajoso pioneiro terapeuta do sexo cuja dicação aos pacientes e os princípios de sua profissão o impelem a contornar a lei e utilizar a mais eficaz das ferramentas no combate às disfunções sexuais - o suplente, ou parceiro sexual substituto. Embora os suplentes sejam profissionais altamente treinados e supervisionadas que orientam, demonstarm e ensinam pessoas com baixa autoestima sexual a desfrutar a intimidade, de acordo com a lei em muitos estados da América do Norte elas são consideradas prostitutas, e o seu uso como teratpeuta é rigososamente proibido.

Magasoares 06/04/2017

Maravilhoso, divinal, como só esse escritor sabe fazer!!!
Só mesmo Irving Wallace, tem à subtileza de abordar temas de cariz sexual tão bem. Como impotência, ejaculação precoce e vaginismo, através de uma estória tão linda. Para quem não leu recomendo vivamente.
"Esperar um relacionamento totalmente monógamo era irrealista, porque a monogamia absoluta não podia existir. Os homens olhavam para outras mulheres e às mulheres para outros homens. Havia breves namoros discretos e até algo mais. No entanto, isso não invalidava o seu amor dominante por um único companheiro.
Bem como se costuma dizer, "Se uma árvore cai na floresta e ninguém ouve, à árvore caiu realmente na floresta?

Igor_Resenha 11/03/2024

Livro que me deu ressaca literária !!
O livro "A cama celestial" foi meu primeiro contato com Irving Wallace. Comprei ele e mais dois outro livros do mesmo autor ("Os sete minutos" e "A segunda dama") em um sebo após ter lido muitas resenhas positivas. Contudo, me frustrei ao ler este livro...
O autor goza de uma liberdade enorme para escrever esta estória, porém deixou tudo muito superficial. Poderia ter feito críticas muito mais duras e reflexivas em relação a forma como a sexualidade e o sexo é visto, abordado e usado pela Igreja (representado pela figura do reverendo Scrafield), política (representadas pelo promotor publico Hoyt Lewis), mídia (representada pelos jornalistas Hunter e Ferguson) etc. Ou abordando questões como a visão machista que temos da relação sexual (representado por Zecca), o papel das prostitutas na sociedade, o prazer feminino no sexo etc... Mas, não. O autor ficou preso as Suplentes sexuais e problemas de ordem sexual como primeiro plano e a romances e questões de ordem legal com o doutor Freeberg em segundo plano. O primeiro plano é abordado de maneira mediana, mas o segundo se transforma em uma cortina de fumaça que estraga o livro.
As suplentes sexuais também se perdem no meio do livro. Pela descrição que temos da profissão pensei que fosse algo sério, científico e protocolado....algo que apenas vi em alguns pontos com a personagem Gayle. De resto, os personagens misturam sentimentos com profissão, avançam o sinal etc. Além disso, o romance entre Brandon e Gayle é totalmente desnecessário e só serve para preencher páginas!! Em relação as cenas de intercurso sexual, acho que poderiam ser menos e mais bem descritas, pois o que temos são muitas cenas descritas de maneira superficial. Acredito que investir na descrição das cenas que realmente são importantes para estória é melhor do que várias cenas bem meia boca - é melhor priorizar qualidade que quantidade.
Em resumo, estava esperando muito e me entregaram um livro mediano. Acredito que isso ocorreu graças a algo que descobri na parte "o autor e sua obra" da minha edição. Lá está escrito os seguintes trechos "O escritor confessa que, no inicio de sua carreira, acreditava que as obras nasciam de momentos de grande inspiração. Hoje em dia, costuma trabalhar das nove e meia da manha ate as três horas da madrugada, seguindo um regime de total disciplina." e "Para produzir seus best-sellers, Irwing Wallace conta com uma formidável equipe de pesquisadores, que se encarrega de reunir todos os dados disponíveis sobre o tema do romance projetado". Na minha opinião, um livro tem que ser algo artístico, criativo e que o autor escreve tendo o prazer de tirar aquele estória do mundo das ideias e fornece-la a outras pessoas. Quando a estória vira algo totalmente comercial, com fórmula fixa de sucesso e algo totalmente desprazeroso para o autor temos este resultado.