As filhas sem nome

As filhas sem nome Xinran




Resenhas - As Filhas sem Nome


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André 07/02/2020

Conhecendo a China de uma maneira mais terna
Nesse livro, a autora Xinran novamente traz uma visão sobre a China, dessa vez ressaltando bem as diferenças entre a vida no campo e a vida na cidade. A autora faz isso através de suas três protagonistas, garotas do campo que passam a trabalhar na cidade, e se deparam com costumes considerados impróprios na vila onde vivem.

Dos livros da autora que li até então (os outros que li foram "Relato de uma mãe chinesa desconhecida" e "As boas mulheres da China"), posso dizer que esse é o livro mais leve, e também é o livro que traz um pouco mais de ficção. As protagonistas foram inspiradas em mulheres chinesas que a autora conheceu, mas o desenrolar da história foi criado pela autora, e talvez por isso mesmo têm esse clima mais leve.

Uma ótima leitura para se conhecer um pouco mais sobre a China e ter exemplos de solidariedade, um pouco mais de ternura para aquecer os corações que sofreram após conhecer as agruras através dos dois outros livros da autora que mencionei.
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mdbandeira 23/09/2023

As filhas
Livro mostra de forma sucinta como é a vida de pessoas chinesas que saem do campo para procurar uma vida melhor na cidade grande. Aqui temos relatos das pessoas e como ainda é difícil largas os laços com a China antiga.

Livro sacal em alguns momentos.
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Juliani 04/09/2015

Belíssimo livro para conhecer um outro lado da China
"As filhas sem nome" foi uma daquelas incríveis surpresas de biblioteca. Peguei sem muitas expectativas, mais porque era o único livro, na época, que abordava a China na prateleira, mas acabei me envolvendo rapidamente na história. Livro incrível apresentando um lado mais duro, ríspido, menos conhecido de um país do qual só conhecemos 1%.
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Valério 19/05/2016

O valor de cada um
Conheço diversas pessoas que se acham incapazes de voos mais altos. Que se acham pouco inteligentes. E posso ver todo o valor que elas tem.
Se desvalorizam por não possuir uma qualidade que veem em outra pessoa, e se esquecem de ver as qualidades que tem e outras pessoas não.
Acima de tudo que o livro "As filhas sem nome" apresenta, para mim essa foi a principal mensagem. Todos temos dons, qualidades e características que nos tornam únicos. E, se não podemos nos destacar com habilidades que determinada pessoa tem, temos que buscar como podemos explorar nossas características e talentos.
Conheço pessoas inteligentes que não tiveram muito desenvolvimento por falta de alguém que aguçasse sua curiosidade e lhes servisse de guia intelectual.
E então acham que estão intelectualmente abaixo de outras. Quando na verdade não estão. Precisam apenas exercitar seu cérebro, estagnado há anos por apenas ver tv, usar redes sociais e bate papos sem conteúdo.
A história é sobre três garotas do interior da China. Como naquele país a cultura é extremamente patriarcal e machista, as famílias só valorizam os filhos homens.
Nesta particular família do livro, todos os filhos são mulheres. Pela pouca importância que lhes deu, o pai as batizou com os nomes de Um, Dois, Três, Quatro, Cinco e Seis.
E ninguém lhes acreditou muito quando Três, Cinco e Seis abandonaram sua cidade do interior para tentar a sorte na grande Nanjing.
Em contato com um cultura mais desenvolvida e com acesso à educação (ainda que informal, por convivência com pessoas mais esclarecidas), as três começam a se desenvolver social, cultural, intelectual e financeiramente.
O mundo real se descortina sob seus olhos.
Mas acompanhamos todas as agruras do seu desenvolvimento e todo o sofrimento necessário para alcançá-lo.
Um história bonita, comovente, que valoriza a fé na capacidade de todos nós, bastando achar os pilares certos para nosso desenvolvimento.
Que este livro sirva de inspiração para estas pessoas que não enxergam o potencial que possuem. Quando lhes falta, na verdade, apenas a oportunidade e o trabalho de desenvolvê-lo.
Inspire-se com Xinran.
Recomendadíssimo.
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icynight. 01/09/2023

Garotas-palitinhos
Este livro é incrível. Para quem tem um conhecimento básico sobre a China, eu recomendo ele, mas sugiro que antes de sua leitura, faça uma simples pesquisa sobre o que foi a Revolução Cultural Chinesa. Pois no livro, ele trata diretamente de muitos impactos causados por ela ? a luta proletária.
Quanto ao enredo, é incrível, já que mostra a realidade das pessoas camponesas e a falta de acesso que elas possuem as metrópoles, além de serem considerados inferioriores, sendo os mesmos a base do sistema.
Mas o tema principal do livro é como as mulheres eram vistas em tal época, principalmente quando se nascia em uma aldeia de morais atrasadas, e que consideravam que caso o primeiro filho de um casal fosse mulher, era uma maldição. Daí vem a "gíria": palitinho. Representam as mulheres camponesas. E a palavra cumeeira, era a representação dos homens, conjunto a "plantar ovos".
A trajetória das meninas é bem realista, e não podemos dizer que é um final feliz ou triste, é só a realidade.
Mas o interessante desse livro é a forma que ele crítica o próprio sistema político, com frases e visões impactantes que te colocam a par da situação da população chinesa durante anos.
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Ju Villani 01/06/2023

Sabe aquele livro que você precisa de um tempo para refletir!? É este!
Esse livro me fez ficar presa nele por horas seguidas! Sou apaixonada pela Xinran que é a escritora. Ela consegue nos prender com a sua forma de escrita, além desse livro nos fazer pensar e refletir sobre o que acabamos de ler...
Indico vários livros da leitora, e esse é uma paixão para mim!
Anny50 01/06/2023minha estante
Não conhecia esse livro dela, fiquei interessada


Ju Villani 02/06/2023minha estante
Amo os livros da Xinran! Tem gente que acham que são pesados... mas eu gosto muito de refletir e tirar algo deles




Lucy 06/09/2010

Faltou um final
O livro conta a história de 3 chinesas. A autora, que se baseou em 3 casos reais de seu conhecimento, tem um modo muito gostoso de ir contando a história, e você se verá envolvido e interessado... Um daqueles livros que você não consegue largar.. Li em 2 dias.

Porém, quando chegou ao capítulo final (que não é o último do livro) não pude acreditar.... Talvez a autora seja uma ótima narradora, mas quando é necessário criar uma ficção, lhe falta algo... Como é o único livro que li desta autora, isso é só uma hipótese. O fato é que a história acabou e deixou um gosto de quero-mais.

O livro ainda oferece, após o capítulo final, um capítulo das histórias reais dos pessoas que inspiraram a autora nos 3 personagens. Isso deixa mais evidente ainda o gosto de quero-mais. Ouso dizer que até a autora gostaria de saber o final da história, visto que ela também perdeu contato com estas pessoas.

Leitura leve, agradavel, se vc não ficar esperando um bom final.
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Andréia Sk 04/03/2012

Oriente-se Ocidente
Um livro que inclui ingredientes que adoro: literatura, cozinha, cultura oriental, política.... não tinha como não gostar. É uma leitura leve e envolvente, mas ao mesmo tempo, trata de questões tão pesadas e difíceis.
Logo de início já vejo como Esther (que traduziu do chinês para o inglês) tratou da "tradução" com tanta dedicação e seriedade, quando discorre da dificuldade de explicar alguns termos culturais sem deixar o livro pesado ("e, quando terminar a tarefa, o resultado, embora não desprovido de mérito, não terá a mesma forma").
Já na tradução para o português, prefiro quando tratam os pratos, nomes e danças típicas pelo nome original em chinês, com pequena nota traduzida explicando do que se trata. Isso porque algumas "traduções" soam estranhas quando traduzidas ("tofu fedorento frito", "bolinho de arroz grudento"...) embora sejam tão comuns para aquela realidade.

Muito interessante também é a comparação que se tem do oriente x ocidente, aos olhos orientais. Diferente do que estamos acostumados (sempre pensamos que o "outro" é estranho e às vezes o estranho pode ser nós mesmos).

As discussões políticas, globalização, abertura de mercado, ocidentalização... temas misturados com a culinária e a literatura.
O espanto diante da ignorância dos ocidentais: "Não somos um país pequeno, a nossa população é grande, e a nossa história, antiga! Por que vocês não conhecem isso?"

Tudo isso somado à realidade a às conquistas de três garotas do interior na cidade grande, revelam um livro extraordinário, sutil, singelo e interessante. Leitura obrigatória para aprender a respeitar as diferenças e a valorizar nossas conquistas.
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Laura - @lendoplurais 23/02/2023

Uma surpresa boa
Ganhei esse livro de presente do meu irmão há alguns anos. Ainda não tinha lido, tampouco tinha previsão para fazer essa leitura. Foi aí que o skoob sorteou o livro como próxima leitura da minha TBR e resolvi arriscar, sem saber o que me esperava. Eu costumo dizer que é bom ler um livro sabendo a premissa, mas ler um livro sem saber de nada é deliciosamente melhor. É um livro lindo, com histórias encorajadoras e engrandecedoras sobre mulheres chinesas e suas dificuldades diárias para serem aceitas em um ambiente majoritariamente machista. Os ensinamentos, os provérbios, ditados e os sentimentos das personagens contribuíram imensamente para a grandiosidade desse livro que, ainda que sem grandes acontecimentos, foi muito especial para mim. Pretendo ler outros livros da Xinran. Foi uma leitura tão fluida que nem vi o tempo passar. Adorei.
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Taisa 13/02/2022

Adorável Xinran
Eu adoro a Xinran. Ela nos leva a um outro mundo, uma China real e muito além do que vejo na TV. Um país com mais de 1 bilhão de pessoas com certeza não pode ser resumido de livros, mas pode ser bem representado e acredito mt na escrita da Xinran. Li outros 2 (As Boas Mulheres da China e Compre-me o Céu) e gostei de todos.
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Amyjuby 29/07/2022

Conhecendo mais sobre a china
As filhas sem nome é um livro muito bem ambientado,bem fluido e interessante,aqui sabemos mais sobre 3 garotas do interior que vão morar na cidade e construir suas vidas.

Achei que o livro trás muito sobre como as mulheres eram vistas pelas vilas é como era diferente na cidade,além de trazer as diferenças, trás também como a cultura ocidental foi adrentando a oriental aos poucos e como isso mudou a forma de vida da sociedade .

Gostei bastante dos personagens e como os empregadores das meninas básicamente fizeram delas sua família,além de que foi bem gratificante ver que elas conquistaram muitas coisas e mostraram seu valor.
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saritah 31/12/2021

nossa o tanto que amei esse livro não tenho nem palavras para expressar.
acho que foi um dos primeiros livros que leio que a escritora é chinesa e o livro trás como era a china no início dps anos 2000 e foi tão bem apresentado no livro por meio da história da três,cinco e da seis.
ele entrou na lista de melhores de 2021 também?
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Asure 31/08/2022

Uma das melhores recomendações
De fato fiquei triste por saber que o livro terminava desta forma, mas não deixou de ser um dos livros que eu mais gostei. Ultimamente, tenho me encontrado nesse estilo de leitura com histórias reais e/ou situações familiares. Eu vejo "As filhas sem nome" como uma escrita bem elaborada e que flui ao ler, mesmo sendo ambientada em um lugar e época que é pouco conhecido por nós.
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Itamara 01/09/2021

"...por favor, seja gentil e cuide de mim".
Em nossa cultura ocidental, frequentemente ficamos admirados com certos costumes e hábitos dos chineses, além é claro de outras características relacionadas à população ou economia que podem ser facilmente encontrados na internet ou até livros didáticos.

?As filhas sem nome?, entretanto, nos apresenta um outro lado menos conhecido e que durante a leitura me parecia estar mostrando fatos do século passado, quando na verdade é uma realidade de duas décadas anteriores à nossa: uma sociedade patriarcal do nível mais extremo e que nos faz refletir sobre o poder das oportunidades quando já se tem um destino traçado.

A obra nos apresenta a história de Três, Cinco e Seis, irmãs (em um total de seis mulheres), nascidas na zona rural da China e que não tiveram sequer direito a um nome, tamanha a vergonha que o pai sentia por não ter ?conseguido? um filho homem, nomeando-as de acordo com a ordem de seus nascimentos. A situação de pobreza e o considerado ?azar? que a família carrega trazem os destinos das irmãs preparados desde a infância: casamentos arranjados e uma vida de subserviência aos maridos, independente de idade, condições financeiras ou físicas destes. Em um esforço descomunal, Três resolve fugir e tentar a vida na cidade em busca de trabalho. Sua experiência inspira outras a fazerem o mesmo.

Esse foi meu primeiro livro da autora e confesso que gostei bastante. Algumas leituras complementares são unânimes em afirmar que esta não é nem de longe sua melhor obra, mas ainda assim considerei uma jornada agradável e até mesmo útil. A linguagem é bem acessível e me possibilitou conhecer sobre aspectos da sociedade chinesa até então desconhecidas para mim. Talvez por já ser a tradução de uma tradução, alguns trechos ou expressões parecem com raciocínio incompleto, superficial ou até estranhos. Não há momentos de tensão ou reviravoltas inesperadas e por vezes a narrativa foca mais na parte da migração dos camponeses para a cidade do que propriamente as condições das mulheres na China, o que é a proposta principal da obra.

Apesar disso, é bem interessante acompanhar a trajetória vivida pelas irmãs, os percalços, o choque de cultura dentro do próprio país, a desconstrução de certos estigmas e o desfecho que coube a cada uma (essa parte na verdade fica em aberto, mas ainda assim gostei do final com notas da autora explicando sua relação com as pessoas que a inspiraram a escrever o romance). A reflexão final é EXCELENTE.
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