A Filha Esquecida

A Filha Esquecida Armando Lucas Correa




Resenhas - A Filha Esquecida


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Tamara 29/05/2020

Há alguns anos, li um livro chamado A garota alemã que tratava da temática segunda guerra mundial, e na ocasião me encantei com a escrita do autor, adorei a perspectiva diferente que ele nos apresentou da guerra e fiquei com vontade de ler outras obras que ele viesse a lançar. Por isso, quando A filha esquecida, segunda obra do autor chegou aqui no Brasil, a adquiri e inseri na minha lista de coisas a serem lidas um dia, e recentemente resolvi pegá-la para ler. Infelizmente minhas expectativas foram excessivas, e como a minha primeira experiência havia sido ótima, pensei que a filha esquecida seria um grande livro para mim, o que acabou não ocorrendo e posso até mesmo dizer que terminei a leitura um pouco frustrada e entediada.
Mas, na realidade, não consigo encontrar um defeito palpável que tenha simbolizado essa grande decepção, apenas foi o tipo de livro que se tornou uma trama que não conseguiu me cativar, e achei que ele deixou uma série de furos que vieram a acrescentar naquilo que já não vinha me agradando. Bom, mas em primeiro lugar é preciso falar dos pontos positivos que eu encontrei na obra, e o principal deles é obviamente o motivo que me levou a leitura do livro, o ato de se tratar da segunda guerra mundial, e assim como os livros do gênero esse tem descrições desoladoras, destinos que se desviam devido a essa grande tragédia, bem como perdas imensuráveis. Além disso, achei muito bacana a relação que a personagem Amanda, mãe da filha esquecida teve com seu marido e também com os livros, e admirei personagens que fizeram de tudo para salvar pessoas queridas. Porém, a parte interessante da história ficou por aí, pois em primeiro lugar achei um tanto forçada e até mesmo novelesca e desnecessária a ligação que o autor tentou fazer com seu outro livro e o parentesco criado entre as personagens dos dois livros para mim não fez muito sentido. Além disso, não senti aquela sensação de empatia e identificação com a protagonista, e embora o autor tenha nos apresentado no início do livro vários personagens cujo destino final gostaríamos de conhecer como Amanda, Danielle, Ilde, bem como a menina Viera nada disso foi nos revelado, preferindo o autor deixar tudo no ar, o que para mim não funcionou, uma vez que se ele abriu, seria interessante ao menos dedicar uma breve menção a esses personagens, sem contar que embora algumas personagens eram descritas como crianças, achei que a caracterização em vários momentos não soou condizente com as idades apresentadas, mesmo quando levei em conta que elas viviam tempos atípicos e precisaram crescer mais rápido.
Apesar de tudo, a escrita é cativante, a descrição envolvente e a temática, embora nesse caso não tenha trazido nenhum diferencial, é sempre algo que me chama atenção. Enfim, A filha esquecida não seria minha primeira indicação em termos de livro sobre a segunda guerra, mas para os interessados nessa sinopse, acho que a leitura sempre é válida, além de minha opinião ter se mostrado um pouco impopular tendo em vista que vários leitores o resenham como um excelente livro.
Crica 30/05/2020minha estante
Achei a mesma coisa, situações meio forçadas e surreais, fora que as meninas são muito maduras pras idades, mesmo em tempo de guerra, e tb senti falta de saber sobre o desfecho das personagens secundarias.


Tamara 31/05/2020minha estante
Ah, que bom que não fui a única. Muito estranho não falar o desfecho nem da Amanda, ela bem poderia ter sobrevivido. Torcer para que um próximo livro dele seja melhor.


santos474 06/08/2020minha estante
Concordo com sua resenha. Pelo título do livro ser "a filha esquecida " eu fiquei a todo momento querendo saber da Viera,achando iria ter o ponto de vista dela e o que tinha acontecido mas nem no fim do livro mostrou nada,só um parágrafo vago, gostei mas isso tirou um pouco do brilho da história pra mim


jade 29/12/2021minha estante
Dei 4 estrelas exatamente por não contar o que aconteceu com a outra irmã e também sobre a mãe delas, mas toda a história é envolvente e emocionante.




Renata1004 26/05/2022

Recomendo!
Adoro leituras sobre a segunda guerra mundial e, especialmente, sobre a invasão nazista e, mesmo assim, sempre me deparo com um acontecimento que eu desconhecia. Derivada de ?A Garota Alemã?, este livro traz uma nova trama tão boa quanto aquele.
Mariana.Ciarini 26/05/2022minha estante
Não sei se você já leu, mas ?As agentes secretas de Paris? é um ótimo livro também sobre a segunda guerra mundial. Outro livro ótimo também é ?Toda luz que não podemos ver?. Já coloquei esse seu na minha lista kkk ??


Renata1004 27/05/2022minha estante
Já vou adicionar na minha lista tbm! Mto obrigada!




Ana Claudia 05/06/2022

NYC - 2015 - Elise Duval recebe a visita de duas pessoas que ela não conhece que trazem cartas de um passado dela que ela, por 70 anos, quis esquecer completamente. Cartas que vão mexer muito com seus sentimentos e reavivar em sua mente sua infância e adolescência durante uma guerra em que ela perdeu pessoas importantes e quem ela amava e que eram muito importantes para ela.

Berlin - 1933 - Amanda é uma mulher que ama livros, especialmente sobre botânica, e herdou de seu pai uma livraria. Seu pai deixou para o maior de seus ensinamentos: o amor pelos livros.

Ela é casada com Júlio, médico cardiologista, e tem duas filhas, Viera de 7 anos e Lina de 4 anos. Sua vida começa a ruir quando a Guerra começa a chegar e ela precisa se desfazer dos livros que tanto ama com medo de que os nazistas descubram e queimem todos eles.

À medida em que a guerra piora, Amanda fica sabendo que seu marido foi capturado e levado para um campo de concentração. Júlio, muito preocupado com suas filhas e esposa no campo de concentração, arma um plano delas se salvarem da guerra. As orientações que ele deixa vão totalmente contra ao que Amanda conseguiria fazer. Ela reluta por alguns dias com o plano do marido, mas a Guerra acaba batendo à sua porta e ela não tem para onde correr e coloca em prático tudo o que Júlio deixou planejado para ela e suas filhas. E essa decisão mudará completamente a sua vida, a sua vontade de viver assim como a vida de Viera e Lina.
@fadakukalivros 06/06/2022minha estante
Tapoxa já acabou????


Ana Claudia 06/06/2022minha estante
Siiimm, esse livro é muito bom. História viciante e muito fluida.




Sil | @uma_dama_dos_livros 16/05/2020

- Ela era uma sobrevivente, e isso não era um erro, nem um equívoco.

#damareading | afilhaesquecida | armandocorrea | denisedecarvalhorocha | editorajangada | grupoeditorialpensamento | 2019 | 376 | 4.5/5

Amanda Sternberg é uma mulher feliz. Quando era criança o seu pai sempre a incentivou a ter um amor pelos livros e assim ela cresceu rodeada deles e o seu amor por eles só cresceu. Assim ela passou a trabalhar na livraria do seu pai que no futuro se tornaria sua.


Hoje em dia casada e com a sua herança deixada pelo pai, a Livraria Jardim Das Letras, Amanda é feliz por tudo que conquistou e agora com sua primeira filha a caminho a felicidade está completa. Eles vivem uma vida tranquila em Berlim, e são felizes, Julius seu marido é um médico bem sucedido e respeitado em sua área.


Mas o que ninguém esperava o que estava por vir. Em pleno ano de 1939, em Berlim, a guerra se instala e agora o perigo para todos os judeus começa e Julius, seu marido, está entre eles. As ruas da cidade viram um caos e tudo de ruim começa a acontecer. Sua livraria acaba sendo invadida e assim, o aviso é dado que todos os livros que apoiem conceitos diferentes dos postos pelo governo de Hitler sejam queimados e com isso o único que Amanda consegue salvar é um livro sobre Botânica o seu favorito. A situação deles não esta sendo a melhor e agora Amanda descobre que está grávida da sua segunda filha em plena guerra e a única solução é fugir.


Após programar tudo, o plano acaba não saindo como planejado e para piorar Julius acaba sendo levado para um campo de concentração. Amanda sabe que nunca mais conseguirá ver o seu marido outra vez e a única coisa que ela pode fazer agora é seguir o plano que ele elaborou para poder salvar elas três dessa guerra.

Ela acaba não seguindo o plano como o Julius deixou, mas faz do jeito dela. Manda a sua filha mais velha, a Viera, para morar com seu irmão no outro lado do oceano onde sabe que ela estará segura e promete que em breve elas se viriam, mas após mandar Viera embora...
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Mila F. @delivroemlivro_ 01/04/2020

Sensível e doloroso...
De início já preciso dizer que esse livro vai nos apresentar uma história que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, portanto, é mais um relato emocionante da tragédia que foi esse fato histórico, além disso A Filha Esquecida vai embasar a ficção de acordo com acontecimentos reais, então é a opção perfeita para quem gosta de romances históricos.

Dito isso, vamos ao livro A Filha Esquecida: a "cena" inicial pode ser um pouco confusa, afinal a narrativa tem início no pós-guerra, no ano de 2015, na cidade de Nova York, onde a personagem Elise Durval, já bastante idosa, irá se defrontar com seu passado e, a partir daí, irá "relembrar" sua história de sobrevivência e é essa a história que vamos acompanhar.

É nesse momento que A Filha Esquecida irá nos apresentar, no ano de 1933, Amanda e seu marido Julius Sternberg que viviam em Berlim e começaram a sentir na pele os sofrimentos com as perseguições aos judeus. O casal está prestes a ter a primeira filha, Viera, que nasce em 1934, e começam a temer pelo futuro da garota quando descobrem que estão esperando a segunda filha, Lina, que nasce em 1935.

Tudo começa a desmoronar na família Sternberg e o casal precisa pensar não só em si, mas nas filhas, portanto antes de ser preso Julius consegue elaborar um plano de fuga para as filhas, onde as mandaria para Cuba, só que Amanda temerosa do destino, acaba enviando só a filha mais velha Viera, condenando assim Lina a uma vida em que iria presenciar os horrores da guerra.

Amanda e Lina fogem para a França e são abrigadas na casa de uma conhecida, porém a guerra também chega aquele país e novamente Amanda e Lina irão vivenciar muitos horrores, mortes, perdas, desilusões e tudo isso terá um peso muito grande na formação de Lina.

Em época de guerra, todas as atrocidades podem ocorrer e alguns valores acabam se perdendo porque o que governa a situação é o medo e instinto de sobrevivência. Ler sobre isso é extremamente doloroso e angustiante, mas também é real, porque de alguma forma percebemos que esta história é bastante coerente e mesmo sendo ficção poderia de fato ter acontecido realmente, como de fato o autor utilizou-se de alguns eventos que realmente aconteceram para usar como plano de fundo para sua obra,

A Filha Esquecida no geral fala das consequências desastrosas de uma guerra, de solidão, de medo, de sobrevivência, de chegar ao fundo do poço; no entanto, não é só de coisas tristes que o livro aborda, vemos - mesmo com dor - o amor incondicional de uma mãe que tenta salvar suas filhas, o amor de um pai que mesmo morto fez o possível para salvar a família.

Todavia é impossível não observar o quanto uma guerra deixa marcas profundas em todos que viveram a situação, o quanto a dor e o sofrimento mudaram as pessoas e sociedade, mas a pior parte - a que mais dói - ao se acompanhar a história de A Filha Esquecida é ver a agonia e o sofrimento de milhares de crianças inocentes que simplesmente não entendiam porque eram perseguidas, porque estavam morrendo ou vendo morrer todos de sua família.

Em resumo, A Filha Esquecida, vai falar de sobrevivência e identidade, onde muitas vezes para sobreviver se terá que fazer coisas impensáveis ou se esquecer de quem se é, e isso não acontece apenas com adultos, mas com as próprias crianças tendo que tomar decisões cruciais para permanecerem vivas.

Simplesmente amei a leitura de A Filha Esquecida, porém antes de finalizar minha considerações, acho válido fazer uma ressalva de algo que me incomodou no volume: achei que no final o autor perdeu um pouco o ritmo e, talvez, as 60 últimas páginas tenham sido mais lentas do que o aconselhado, mas nem isso faz com que o volume perda seu brilhantismo. Super recomendo!

site: www.delivroemlivro.com.br
Andreia 10/05/2020minha estante
Entendo q numa guerra as pessoas podem se perder,mas não pude deixar de notar q,por onde Lina passou,acabou devastando a vida das pessoas.No final,fiquei achando q Viera teve sorte de não ter voltado a vê-la.


Mila F. @delivroemlivro_ 10/05/2020minha estante
Não acho que tenha sido culpa dela, mas do sistema, da guerra e das injustiças, Ninguém precisava ter que passar pelo que todas as pessoas passaram se não houvesse a bruta guerra e perseguições. Mas também entendo o que vc quis dizer, ajudar alguém que está sendo perseguido era um risco e deu no que deu. Triste.




Bia 08/03/2020

Inspiração pura.
Resenha : A FILHA ESQUECIDA| Armando Lucas Correia | @jangada | 4,5??
???
Amanda e Julius Sternberg são judeus e vivem em Berlim tranquilamente até a Segunda Guerra Mundial explode. Julius é preso e levado para um campo de concentração e Amanda foge com suas filhas. Mas, com uma jornada difícil, ela decide mandar a mais velha para Cuba e tenta proteger a mais nova consigo.
??
?Por ter uma carinho especial pelas histórias que se passam no cenário de guerras, esse livro me impactou e me deixou bem pensativa. Do que uma mãe é capaz para salvar seus filhos de uma guerra. Perdas e reencontros.
??? ? Com uma escrita fácil, fluida e bem envolvente , a trama nos deixa com o coração na mão. Afinal, é possível acompanhar o sofrimento de uma mãe para salvar seus filhos e afastar duas irmãs é uma ação inesquecível pelo resto da vida. Com personagens bem construídos em um cenário desolador, o autor traz vários temas importantes,como : a mulher na cena, suicídio e família. Com um plot twist surpreendente , a sobrevivência é mais importante do que tudo nessa situação e essa história mostra isso.
??
???A Filha Esquecida? é uma história inesquecível, baseada em fatos reais , que relata como vítimas tão inocentes tiveram suas vidas destruídas pela guerra. Uma história sobre família, amor , perdão. Uma leitura forte, inspirador e cheia de lições de vida. ??
? ?Tudo o que peço é que, aconteça o que acontecer, não olhe para trás."
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@bibliotecadedramas 21/06/2022

Finalmente eu consegui sair da ressaca literária de livros da Segunda Guerra com essa história. É o primeiro livro que leio de Armando Lucas Correa e posso dizer que gostei bastante. Nossa protagonista é Elise, mas antes vamos conhecer a história de sua família, mais precisamente sua mãe que lutou com todas as forças para salvar a vida das filhas. É um livro angustiante, você se coloca no lugar de uma mãe que teve que abandonar as filhas para poder salvá-las e de pensar que isso foi muito comum nesse período da guerra é de cortar o coração.

“A Filha Esquecida” é um livro sensível e triste, é mais uma história ambientada na guerra de tirar o fôlego e te emocionar profundamente, nos mostra sem rodeio como as pessoas são capazes de ter os atos mais cruéis nessa imbecilidade que é a guerra, mas por outro lado como outras podem ser boas e salvar a vida de tantos. Dois personagens que preciso destacar: Claire, Marie-Louise e o Padre Marcel e que pra mim foram os mais importantes da história.

site: https://shejulis.com/livro-a-filha-esquecida/
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Fabi | @ps.leitura 06/05/2020

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
A Filha Esquecida, publicado pela Editora Jangada e escrito por Armando Lucas Correa – autor best-seller –, vai contar um relato emocionante sobre a tragédia da Segunda Guerra Mundial e como o amor é a arma mais poderosa.

Berlim, 1939, e Nova York, 2015.
A amada livraria da família é destruída. Os sonhos de Amanda e de seu marido, Julius, também são destruídos. Ele é levado para o campo de concentração; ela precisa cuidar das suas filhas e fazer o possível para sobreviver naquela cidade invadida pelos nazistas.

Desesperada em manter suas filhas em segurança. Amanda foge para o sul da França, onde uma viúva de um velho amigo do marido, concorda em acolhê-las. No meio do caminho, ela descobre um navio com destino a Cuba, que oferece a fuga do país, e é onde Amanda faz a escolha mais difícil da sua vida e que a assombrará para sempre.

Elise Duval é francesa e chegou a Nova York depois da Segunda Guerra Mundial. Em 20015, ela recebeu um telefonema de uma desconhecida e cartas de uma época e um país que ela tentou banir dos seus pensamentos.

O que ela não esperava era que essas cartas, escritas em alemão durante a Guerra, fossem de sua mãe. Apesar do esforço em esquecer o passado, sete décadas depois, os segredos serão revelados e tudo retorna em sua vida.

Como encontrar forças em tempo de Guerra?
Livros com temática da Segunda Guerra Mundial me encantam por diversos motivos: a forma como os autores conseguem colocar toda dor, sofrimento e momentos que possivelmente aconteceram ou aconteceram de fato, e deixa o leitor completamente envolvido com tudo abordado ali.

Em A Filha Esquecida não foi diferente. Essa obra mostrou como o amor é a arma mais poderosa do mundo, principalmente o amor de uma mãe e uma filha. Em tempos difíceis, é preciso fazer o possível e sacrificar o inimaginável, para manter quem amamos em segurança. E foi isso que senti durante a leitura.

Amanda é uma personagem muito forte. Em muitos momentos, percebi que ela entrava em conflito com ela mesma para tomar algumas decisões, principalmente sabendo que isso iria machucá-la e mudaria sua vida para sempre. Porém, a forma como ela lidou com tudo isso, apesar de toda angustia, foi como uma mulher forte e achei isso incrível.

O livro é dividido em 6 partes.
Uma surpresa muito boa, eu diria, foi encontrar esse livro do Armando Lucas Correa muito bem dividido. Ele vai contar, repleto de detalhes, a visita que Elise recebeu em 2015, a trajetória da fuga, o refúgio, o retorno para o país, o doloroso abandono e o adeus.

Apesar da leitura fluída e com capítulos curtos, em alguns momentos senti dificuldade de me conectar com a narrativa. Sentia que alguns momentos, poderiam ter sido mais explorados, proporcionando um sentimento diferente ao leitor.

Porém, essa minha sensação com a leitura não altera o fato de a obra ser tocante, marcante, cheia de amor, resiliência e também de esperança. Afinal, encontrar esperança ao meio da Guerra é algo extremamente difícil.

Uma mensagem bonita e cheia de esperança.
Como falei, A Filha Esquecida consegue transmitir esperança em suas últimas páginas. Ela mostra que apesar da gente tentar esquecer o passado, tentar viver como se nada disso tivesse acontecido, os segredos sempre aparecem e vem à tona e, às vezes, era o que mais precisávamos para completar nossa vida.

Para quem gosta de narrativas da Segunda Guerra, assim como eu, recomendo que leia esse livro. E quem está começando no gênero, garanto que vai encontrar uma leitura perfeita e pode ser um excelente começo para se aventurar mais em livros com essa temática.

site: https://www.psamoleitura.com/2020/05/resenha-a-filha-esquecida-armando-lucas-correa.html
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Gabi Godoi 03/06/2021

Comecei a ler como quem não queria nada, mas confesso que o livro me conquistou. Como toda história sobre a Segunda Guerra, é muito triste, mas é muito bem escrita e envolvente. Gostei muito e recomendo!
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Milena @albumdeleitura 04/03/2020

A Filha Esquecida
"Sempre que você tiver medo e seu coração estiver acelerado, comece a contar suas batidas. Conte-as e pense em cada uma delas, porque você é a única pessoa que pode controlá-las. À medida que aumentar o silêncio entre uma batida e outra, o medo vai começar a diminuir. Nós precisamos desses silêncios para existir, para pensar."

O ano de 1939 marca o início de um dos períodos mais indecorosos da História da humanidade, quando bárbaros, motivados pelo patriotismo exacerbado e pelo ódio injustificado, atacam a razão e destroem séculos de civilização, em nome de um suposto ideal de superioridade.

É nesse cenário de calamidade que somos apresentados a Amanda e Julius Sternberg, um casal que vê os sonhos que projetaram para as duas filhas, Viera e Lina, caírem por terra a partir do momento em que os nazistas invadem Berlim. Foi assim que os Sternberg viram o seu Jardim de Letras, a livraria que Amanda herdara da família, murchar e morrer. Mas quem começa destruindo livros, não fará a menor cerimônia em terminar ceifando vidas...

Com a guerra declarada, muitas famílias optaram em fugir, mas os Sternberg mantiveram-se firmes, pois o renomado cardiologista Julius se negava a abandonar seus pacientes diante daquele cenário hostil. Infelizmente, ele pagou caro por isso: foi perseguido, capturado e levado para um campo de concentração de onde ninguém jamais havia voltado. Seu crime? Ser judeu.

Agora, Amanda é obrigada a deixar tudo para trás e fazer o impossível para salvar a sua família. Mas nem sempre as escolhas que fazemos são as mais sensatas e, num ímpeto, essa mãe desesperada toma uma atitude drástica, que irá assombrá-la até os últimos dias de sua vida.

"Tudo o que peço é que, aconteça o que acontecer, não olhe para trás."

Repleta de personagens marcantes, "A filha esquecida" nos apresenta mulheres fortes e inspiradoras; verdadeiras guerreiras determinadas a lutar e a se sacrificar por aqueles que amam, diante de uma realidade sombria e angustiante que exterminou parte da população mundial e dilacerou o que restava da esperança por dias melhores.

Profundo, comovente e intenso, o enredo aborda temas como encontros, despedidas, coragem, amor, sacrifício, perdão e redenção, nos levando a refletir sobre esse doloroso evento histórico, que trouxe à tona o melhor e o pior que o coração humano tem a oferecer.

Não tenho como negar: o aperto no peito me acompanhou durante toda a leitura e aumentava cada vez que eu lembrava que essa história é baseada em fatos. Sinto minha alma se desprender do corpo só de imaginar uma época em que atrocidades como essa eram cometidas sem nem sequer pesar a consciência. Virei a noite lendo, na esperança de haver um final feliz para tudo aquilo. Mas não. Assim como em todo livro que fala sobre a guerra, o saldo foi negativo e a sequência de perdas e danos, imensurável. A atmosfera criada pelo autor é tão real, que chega quase a ser palpável: eu me sentia ali, no meio daquilo tudo, como uma telespectadora incapaz de mudar a triste realidade de um passado que pertence a todos nós.

Como todo bom livro, "A filha esquecida" me deixou muitas marcas, mas sem dúvida a que prevalece é uma bela lição de amor! Deixo aqui a minha sincera recomendação e advirto: preparem os lencinhos, vocês vão precisar...

site: https://www.instagram.com/p/B9UYq7CjKgv/
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Luciene 27/07/2023

Sofrido
Gosto de livros ambientados na segunda guerra mundial, preferencialmente baseados em fatos reais.
Nos fazem enxergar o quanto o ser humano é desumano enquanto outros totalmente caridosos e amorosos.
Smilinguida 28/07/2023minha estante
Eu tbm gosto desse tipo literário. Era desumano naquela época o que acontecia e tudo o mais.




Luna. Potter 12/09/2022

Emocionante
Amei! A história me envolveu demais. Confesso que queria mais sobre o que aconteceu com a Viera, mas fora isso me surpreendi e me deu uma tristeza algumas partes e algumas frases ficaram na minha cabeça. As cartas e cada personagem na trajetória de ?Elise? foram impecáveis
Recomendo ???
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Gabriela Freitas 10/06/2022

Um livro comovente, resistência, familiar, guerra, abandono por obrigação,?

Uma escrita exemplar, gostei muito, tocante em certos momentos e te fazem refletir. Tem momentos e citações legais nesse livro.
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Thais645 15/02/2020

Jornada de Amanda foi dura!
Amanda e Julius são um casal de judeus que moram na Alemanha com suas duas filhas, Lina e Viera. Amanda tem uma livraria e Julius um consultório médico, seria mais uma família comum, se não fosse pelo a ascensão do nazismo que viria para destruir os sonhos da família e prejudicar bruscamente a vida de todos eles.

Infelizmente, Amanda tem a livraria incendiada e o marido preso em um campo de concentração, desesperada para contornar essa situação, ela terá que enfrentar o desafio de proteger as duas filhas e mantê-las em segurança. Enquanto isso, fugir e achar um lugar seguro é tudo que Amanda quer para enfim sobreviver em meio ao caos que se espalha.

A jornada de Amanda foi dura, foram dias desoladores, com cicatrizes, sofrimento, angústia e pesar. Ela, praticamente sozinha, foi forte e buscou variados meios para salvar suas filhas, mesmo sendo uma tarefa tão impossível. Apesar de ela não ter um fim esclarecido, já tinha um pressentimento de como seria ele.

Já ficar sem notícias de Viera foi angustiante, não saber do seu paradeiro e o que aconteceu com ela, foi sofrível, somente no final tive uma degustação de seu destino.

Lina/Elise foi mais forte do que eu imaginava, apesar de tantas fatalidades deixarem a narrativa inquietante, me vi completamente entristecida pela sua situação tão complicada.

Saber que essa história é baseada em fatos reais, me deixou com um aperto no coração, ler as notas do autor e ter conhecimento dos fatos verídicos que inspiraram essa trama tão devastadora, foi desesperador, porque foi um tempo sombrio que é até difícil de relembrar e presenciar com detalhes perturbadores do que já aconteceu na Segunda Guerra Mundial.

Por fim, é um livro bem triste, porque acompanhar uma saga familiar em um episódio tão infeliz, não é fácil. Entretanto, é a partir disso que conheço histórias extraordinárias e convivo com personagens que merecem serem lembrados pelo seus relatos marcantes.

site: https://www.instagram.com/sonhadora_lit/
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bela 16/06/2020

Como é de se esperar, uma história profundamente triste e devastadora. Assim como foi a segunda guerra.
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