O legado de nossa miséria

O legado de nossa miséria Felipe Holloway




Resenhas - O legado de nossa miséria


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Jean.Guimaraes 07/06/2022

Legado de nossa miséria
Ótimo. Absolutamente confuso, o que torna a história mais sensacional para ser imprevisível. É um soco na boca do estômago, daqueles bem dados. Uma ótima leitura.
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Andreas Chamorro 21/01/2021

Importante para a literatura brasileira do século XXI
Meu grande amigo Felipe Holloway fez um exímio trabalho com este livro. Pretendo ler pelo menos umas três vezes e escrever um ensaio sobre esta obra tão cheia de temas interessantes.
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Fabio Baptista 30/06/2020

Genial
Felipe Holloway é um dos escritores mais geniais que conheço. Tão genial que às vezes fica até difícil de acompanhar - e isso acontece algumas vezes durante a leitura desse ótimo "O Legado de Nossa Miséria", repleto de divagações e sentenças tão bem escritas que dá até raiva.

Não é um livro fácil, mas, para quem tem a curiosidade de saber o que é afinal um "livro bem escrito", trata-se de uma obra obrigatória.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 25/12/2019

Charada Borgiana
Em 16 anos, o Prêmio SESC de Literatura tornou-se um dos principais concursos literários do país, em especial, graças a uma peculiaridade ? é dedicado a autores estreantes ? e entre seus vencedores, destacam-se Luísa Geisler, Juliana Leite e José Almeida Júnior.

Em 2019, o romance escolhido foi ?O Legado de Nossa Miséria?, de Felipe Holloway, um cearense de 30 anos que mora em Cuiabá onde leciona Língua Portuguesa na rede estadual de ensino. A bem da verdade, já faz algum tempo que acompanho a carreira do escritor por intermédio de amigos em comum nas redes sociais e curiosa, quando o livro foi lançado, tive o cuidado de incluí-lo entre minhas leituras.

Em linhas gerais, trata-se de ?uma charada borgiana?, isto é, sua trama remete à obra do escritor argentino Jorge Luis Borges, que inclusive é citado várias vezes ao longo das 240 páginas. Aliás, são inúmeras as referências literárias que, de Guillaume Apollinaire a George Eliot, redimensionam a leitura para quem aprecia os clássicos.

O próprio título do romance são as palavras que encerram ?Memórias Póstumas de Brás Cubas? e, se o seu conteúdo niilista cai sob medida em Brás, o presunçoso pouco confiável defunto-autor, ele também se refere aos protagonistas de Holloway: um escritor cuja obra é unânime sucesso e um reconhecido crítico literário.

Sua história gira ao redor do ?fortuito? encontro entre eles, o primeiro e único, ocorrido numa mesa de bar durante um evento sobre Jornalismo Literário, que teve lugar em Amará, cidade fictícia do interior mineiro. Regado à álcool, tal encontro é marcado por confissões que trazem à luz vidas fadadas a deslizes éticos e estéticos, apesar das aparências não corroborarem com essas perspectivas.

O romance desconstrói o fazer literário, aborda a contradição entre ser e parecer, um tema bem ao gosto machadiano, destino versus livre arbítrio além da insuspeita relação entre literatura e matemática. Essa associação, assídua na obra de Borges, é capaz de tornar tangível o que não existe, uma espécie de estratagema mefistofélico que remete ao mito de Fausto e acena para nossa insignificância diante da eternidade.

Se ficou curioso, posso adiantar que o livro é polêmico, intrigante a ponto de me fazer varar a madrugada, curiosa para conhecer seu desfecho. Enfim, aceite o risco, caso esteja disposto a sair do lugar-comum.

Nota: Comprei o e-book que atendeu minhas expectativas.
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