Naty__ 13/03/2020Depois que passamos um tempo da nossa vida lendo muito um gênero, na maioria das vezes, é bem comum ficarmos decepcionados com uma nova leitura, já que é difícil ter algo novo para nos surpreender, sem elementos que nos conduza a algo criativo. Isso não acontece aqui.
Terminei este livro final do ano, durante uma viagem, até deixei de aproveitar alguns momentos para conclui-la, de tão instigante que foi. É uma leitura angustiante e que sufoca o leitor, não tem jeito. Você ficará preso do início até o final.
Darby Thorne é estudante do segundo ano da Universidade de Colorado em Boulder. O relacionamento com a mãe não vai a mil maravilhas, há sempre um conflito ali e acolá, porém, isso muda quando ela descobre algo terrível… Sua mãe está internada no hospital com câncer e já está em fase terminal. Essa bomba de informações surge bem próximo ao Natal, no dia 23 de dezembro. Então Thorne decide ir vê-la o mais rápido possível. E é aí que o livro começa pegando fogo.
Está frio, muito frio. Uma tempestade de neve surge e bloqueia as estradas principais, mas há um problema: Thorne sequer chega ao seu destino. Ao avistar um local, ela decide parar e esperar até as coisas se acalmarem. O lugar é fechado, aparentemente caindo aos pedaços, mas pelo menos passar algumas horas ali não faria mal algum. Ao entrar, ela nota que tem algumas pessoas sofrendo o mesmo problema. Ao menos segura, ela pega seu celular para pedir alguma ajuda, mas não tem sinal ali dentro e como se isso não fosse o suficiente, a bateria está prestes a descarregar. Ansiosa por tentar algum sinal, Darby sai no local e começa a explorá-lo com o celular nas mãos para ver se consegue ligar para sua irmã.
Quando ela passa pelos carros no estacionamento, ela nota que há um rosto atrás do vidro de um dos automóveis. Ao olhar fixamente, percebe que o que viu não está mais ali e então Darby estranha. Seria alucinação ou ela viu o rosto de uma criança? Darby se aproxima e começa a explorar o furgão e nota que existe um canil para cachorro com uma garotinha presa e amordaçada dentro dele. Ou seja, uma daquelas quatro pessoas é a sequestradora. Qual delas? Como saber em quem confiar?
Ela precisará ser esperta e lutar com o que tem para tentar descobrir qual deles está fazendo uma atrocidade dessas. E também precisará da ajuda de alguém, afinal, ela não conseguiria fugir com a criança numa estrada interditada. Precisaria de um auxílio… E quem seria essa pessoa?
Confesso que Adams me surpreendeu. É certo que algumas coisas podem ser consideradas previsíveis, acredito que todo thriller tem um pouco disso. Porém, esse conseguiu me enganar quando eu pensei que já tinha acertado tudo. A história é envolvente MESMO. Recomendo para ler ou presentear um amigo que goste do gênero.
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http://www.revelandosentimentos.com.br/2020/02/resenha-sem-saida.html