Calafrio

Calafrio Maggie Stiefvater




Resenhas - Calafrio


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Leti 01/11/2020

Um romance gostoso de ler
É intrigante ler o desenvolvimento da história, do amor entre os dois crescendo, os conflitos que te deixam empolgados, o fazendo comer as palavras para descobrir como vai acabar tudo aquilo ? com uma narrativa simples e fluída, o desfecho é bem aceitável e nem me fez perceber que havia uma sequência ? o que é recomendável para aqueles que se interessaram mas não tem vontade de ler toda a série.
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Fefa 22/08/2010

Eu não sou fã de Crepúsculo, mesmo assim amei Calafrio


“Ela esperava se transformar, eu esperava me transformar, e nós dois queríamos o que não podíamos ter.”


Partindo de uma fórmula já gasta, como a de duas pessoas que são de ‘mundos’ diferentes, mas fazem de tudo para ficarem juntas, Maggie Stiefvater soube imputar em Calafrio a originalidade para tratar sua história com diferencial. Um amor implícito desde o começo, que não precisa de muitas palavras ou grandes gestos para se fazer entender ou convencer. Grace é a heroína introspectiva, reservada, inteligente. Sam, o mocinho gentil, perceptivo e modesto.

O livro tem momentos incríveis e acredito que seja a simplicidade deles que os fazem tão bonitos e profundos. Os primeiros capítulos, com ar de prólogo, apesar da narrativa em primeira pessoa, ganham uma conotação impessoal em virtude da ausência de diálogo. Os capítulos seguem e são muitos os momentos onde você percebe a entonação musical, o subjetivismo poético que dá a força e a leveza ao texto.

O enredo não tem muita ação, ou quase nenhuma pra ser mais específica, mas a prosa poética de Maggie não o deixa monótono ou maçante. Acho que as mentes menos sensíveis são capazes de encontrar beleza no estado de quase ‘inércia’ da história. As descrições que a autora faz dos cheiros são impecáveis, eu quase senti os aromas da loja de doces [rsrs].

[Se acompanhar a tendência atual e virar filme ou série de TV, Calafrio pode se dar bem com uma pegada mais alternativa, traduzindo toda aquela subjetividade da obra escrita... pra mim, já tem cara de filme Cult].

Enfim... livro para ser apreciado num dia frio, embaixo do cobertor, tomando chocolate quente!
Nii. 15/10/2010minha estante
Talvez pela editora ter se equivocado ao compará-lo com crepúsculo.Ele não tem nada a ver com essa saga.

Também amei calafrio!




Lety:) 15/02/2022

O "calafrio"..
Nunca imaginei que iria ter depressão com esse livro, sério, adorei muito, principalmente às poesías que apareciam aqui, algumas parte me deixaram meio "???", Mas isso não importa, eu realmente adorei!!!! O melhor livro que eu já tive da minha vida, logo irei começar a ler a segunda parte!!
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Lekatopia 29/09/2015

Boring
Posso começar dizendo que será uma tarefa difícil falar sobre Calafrio. Não, eu não gostei do livro. Ao mesmo tempo, não posso simplesmente esculachá-lo sem maiores explicações, e está aí minha maior dificuldade: buscar explicações de porque não aprovei a estória de Sam e Grace.

Então, vamos lá. Calafrio (Shiver, no original) é o primeiro livro da trilogia “Os Lobos de Mercy Falls”, escrita por Maggie Stiefvater e composta ainda por Linger e Forever, este último com previsão de lançamento para julho deste ano nos EUA. A estória nos apresenta Grace, uma estudante do ensino médio que fora mordida por lobos na infância enquanto brincava no balanço de sua casa, localizada nas proximidades de um bosque habitado por esses animais. Grace lembra-se apenas de ter sido salva por um lobo com olhos amarelos, que nos anos que se seguiram estava sempre rondando a casa de Grace, observando-a a distância. A protagonista desenvolve, então, um encantamento por estes animais e, em especial, pelo lobo que a salvou.

No último ano de Grace no colegial, Jack Culpeper, um detestável colega de escola, aparece morto, atacado por lobos. Tal fato desencadeia uma comoção na cidade de Mercy Falls e dá vazão a uma caça aos lobos organizada pelos moradores locais. E é nesse cenário que Grace conhece Sam, um garoto que aparece na varanda de sua casa, desnudo e atingido por um tiro, com os mesmos olhos amarelos do lobo que a havia salvado anos antes. E ela não tem dúvidas que Sam é o “seu” lobo, mas agora em forma humana.

Esse é um resumo básico e sem spoilers da estória de Calafrio, que é, antes de tudo, uma estória de amor entre Sam, um lobisomen (duh), e Grace. A primeira metade do livro foca-se basicamente na relação entre os dois, relação esta que, devo dizer, não me agradou.

Sabe aqueles amores platônicos, em que um se sacrificaria pelo outro sem nunca ter trocado mais de meia dúzias de palavras com o objeto de afeição? Aquele ideal de amor romântico no melhor estilo Lord Byron e século XVIII? Exatamente. É isso que você vai encontrar em Calafrio. Não que seja ruim, mas não é o tipo de romance sobre o qual eu gosto de ler. E gostaria de frisar esse ponto, porque o relacionamento entre os dois não é mal desenvolvido (e eu estaria sendo injusta se afirmasse isso), mas é desenvolvido nessa linha e, pessoalmente, ela não me agrada.

E o próximo livro que eu ler com um casal absolutamente dependente um do outro será queimado. De verdade.

Li uma resenha em inglês para “Os Lobos de Mercy Falls” que afirmava: “Calafrio é Crepúsculo se Bella tivesse escolhido Jacob”. Exagero? Possivelmente, mas fica difícil não traçar um ou outro paralelo. E agora entendo a frase do The Observer na capa do livro: “Se você é fã de Crepúsculo, vai amar Calafrio”. Verdade. O tipo de amor retratado em ambos é bastante similar, mas Calafrio tem muitos méritos que a saga (gasp) dos vampiros brilhantes não. Por isso, numa dedução lógica, digo: se você gostou de Crepúsculo, é quase impossível não gostar de Calafrio; se não gostou, dê uma chance à Calafrio caso esse tipo de romance te agrade; e, se não gostou de Crepúsculo e acha Lord Byron um chato, passe longe da estória de Mercy Falls!

E que méritos são esses que Crepúsculo nem sonha em possuir? Acho que podemos sintetizar com quatro palavras: Calafrio é bem escrito. Maggie Stiefvater é fantástica. Ela escreve de modo poético (que as vezes soa forçado, mas funciona na maior parte do tempo) e te faz ter uma estranha sensação de frio o tempo todo durante a leitura (tomem nota: caso queiram le Calafrio, favor fazê-lo durante o verão para comprovar esse estranho fenômeno). É bizarro, de um jeito muito legal. E tem tudo a ver com o título e a estória.

Quanto às personagens, Grace é ousada e prática, e não pira a la Bella Swan e “Os sofrimentos do Jovem Werther” durante o livro. Sam, num contraponto interessante, é artístico e tímido. Mas gostaria de informações adicionais sobre os dois além de que Sam curte poesia alemã e Grace – bem, há algo no livro sobre os hobbys de Grace? Porque se há, é uma menção tão breve que eu não percebi. E isso é uma pena, porque são essas pequenas coisas que humanizam as personagens e te fazem se apegar a elas. Nenhum dos protagonistas me conquistou ou me fez torcer por eles. E, confesso: sei que todo mundo amou, mas eu achei os versinhos de Sam ridículos, no melhor estilo “estou revirando os olhos enquanto leio isto, cara”.

Mas, vamos em frente! Os capítulos são curtos e os pontos de vista de Sam e Grace são intercalados em uma narrativa em primeira pessoa. Isso é algo que muita gente elogiou e, para mim, não fez lá muita diferença, considerando que nem um dos protagonistas me agradou. Reconheço que esse recurso nos permitiu conhecer mais sobre um maior número de personagens secundários e entender melhor determinados eventos, pois sabíamos o que estava acontecendo pelos dois lados. Por outro lado, também serve para matar o suspense, porque o que umas das personagens ainda não sabe, nós já sabemos pelo ponto de vista da outra.

Falando em suspense, as últimas 100 páginas do livro são muito menos “Sam e Grace: uma estória de amor” (o que, reconheçam, daria um ótimo título de reality show com subcelebridades no canal E!) e muito mais ação, com algumas boas surpresas, mas nada que você já não tivesse imaginado. Talvez se o livro todo seguisse esse ritmo, eu tivesse considerado Calafrio uma leitura mais prazerosa. E não é porque eu não gosto de uma abordagem mais subjetiva, focada em relacionamentos (“A insustentável leveza do ser” é um dos meus livros favoritos, e é super intimista), mas porque a primeira metade de Calafrio foi para mim simplesmente...chata.

Em suma: não gostei de Calafrio, mas isso não significa que seja um livro ruim. Queria MUITO amar essa estória após todos os comentários positivos que recebi a respeito, mas não deu.

site: www.lekatopia.com
Stefani 19/02/2016minha estante
Eu ainda não terminei o livro, mas minha opinião é semelhante a tua, eu to achando a historia bem chata e previsível. Ótima resenha.


Daia 20/03/2017minha estante
Amei sua resenha, disse tudo. Eu só terminei o livro porque não gosto de largar na metade, mas tive o mesmo sentimento. Muito bem escrito, porém não consegui me conectar com os personagens, apesar de também sentir frio enquanto lia, não sei como a autora conseguiu causar esse efeito, mas foi um recurso incrível.
Destaque para tua frase "E o próximo livro que eu ler com um casal absolutamente dependente um do outro será queimado. De verdade." SIM!! Nunca li algo tão verdadeiro em toda minha vida, vou imprimir e colar nas paredes hahahaha




Breh Lee 02/09/2020

Durante alguns anos fiquei bastante curiiosa com esse livro, porém não queria comprar a coleção antiga, então esperei por um bom tempo até conseguir com essas capas. O livro se passa num períoo bem frio, o que acaba nos transmitindo essa sensação, além de ser muito descritivo e parado. Porém os lobos são seres sobrenaturais que me cativaram desde o início. Esta série ainda conta com mais dois livros e um spin off. Pretendo ler os próximos para saber o que acontece, pois os persnagens tem seu certo carisma.
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Laura39 22/05/2023

Me apaixonei pelos personagens e pelo romance da história. A trilogia é maravilhosa, mas ainda não li o quarto e último livro que funciona como um tipo de bônus e acompanha dois personagens secundários da trama.
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Lyn 09/05/2021

Muito perfeitinho!!!
Minha amiga me deu ele no meu aniversário, e agora eu sou apaixonada por um lobo chamado Sam. O bom desse livro é que o casal não tem aquele mimimi para ficar junto. Só fiquei um pouco confusa no final, mas tirando isso eu amei. Estou louca para ler a continuação.
Moodreader 12/05/2021minha estante
Eu tenho esse livro há um tempinho já, mas nunca tive coragem de começar, é realmente bom?


Lyn 16/05/2021minha estante
Assim, eu gostei, mas achei o final um pouco confuso, não sei se é porque eu já estava com um pouco de sono quando eu terminei ou se realmente é do livro.


Moodreader 16/05/2021minha estante
Vc planeja ler a sequencia?


Lyn 29/05/2021minha estante
Simm




Luiza3302 03/02/2011

Sam + Grace = Sem + Graça! HAHAHAHAHA
Grace (a mocinha da história) foi mordida por lobos quando criança, sendo que outro lobo salvou-a da morte. Depois disso eles criaram uma relação de amor platônico: Durante o inverno, passavam horas só se olhando...
Trata-se de (nada mais, nada menos) mais uma historia de amor entre uma humana e um ser sobrenatural, no caso, um lobisomem.
Na capa é dito que quem é fã de Crepúsculo iria amar o livro... Isso não aconteceu comigo. Achei que o Sam (o mocinho da história) tinha um pudor desnecessário/não justificável para com a Grace. O Edward queria o sangue da Bella, ele tinha motivos de não ficar se agarrando com ela logo no começo... Mas o Sam não oferece perigo nenhum pra Grace nesse sentido e fica cheio de uma melação monótona e um pudor chato. Eles até (ops, SPOILER) .....................................................................................................................................................
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acabam fazendo oxes (leiam ao contrário hahaha), com direito a incentivo ao uso de camisinha e tudo. Mas o relacionamento deles é tedioso e foi isso que me fez aceitar trocar o livro assim que terminei de lê-lo.
Sem contar que só tem um pouco de animação já quase no final do livro...
Se irei ler a continuação?! A resposta é sim. Mas não por causa dos personagens principais! Gostei da Isabel, da Shelby... Principalmente dessa última! Quero saber que destino ela terá nos outros livros...
Mas no geral, Calafrio foi meio que uma decepção...
A trama tinha tudo pra dar certo se não fosse esse romance insosso!
Thaís 03/02/2011minha estante
Vc esqueceu q ele vive tendo q ser esquentado... literalmente e metaforicamente. Da comparação entre Sam e Edward eu nunca pensei falar isso mas prefiro Edward e acho q ele tinha mais pudor tmb pela época q nasceu e etc (não só pela sede de sangue). Agora Sem-graça e Bella pra mim não são diferentes em nada!!!


Léka 07/02/2011minha estante
O título da resenha sumarizou tudo com perfeição. Adorei!




Carolina 17/01/2011

Esse livro foi um pouquinho complicado para mim. Não pela forma como foi escrito, longe disso, afinal é um livro juvenil, de linguagem bem acessível. Mas pela forma como a história se desenrolou. Uma pena.

Bom, a história se passa numa cidadezinha de interior chamada Mercy Falls (nome bonito, por sinal). É lá que mora Grace com sua obcessão por lobos, em especial por um lobo de olhos amarelos. Sam.

A verdade é que Sam é um lobisomem e, na história de Stiefvater, o frio é o botão de start para a transformação que se dá nos humanos que foram mordidos por outros lobisomens. Lobisomem não é a melhor maneira de chamá-los, já que eles se transformam em lobos de verdade, não num ser híbrido meio lobo meio humano. E a partir do encontro de Grace e de Sam, em forma humana, eles se apaixonam. Mas muito, até demais.

A partir daí começa uma corrida contra o tempo onde Grace, Sam e, mais tarde, Isabel (uma menina que teve seu irmão mordido por um dos lobos da alcateia de Sam) procuram encontrar um jeito de fazer com que Sam se cure e não volte a ser mais lobo.

O problema é que, para mim, esse livro foi meloso demais. Nem foi pelos diálogos açucarados, nem tiveram muitos, mas pelas ações dos personagens. Eles tinham que ficar sempre juntos o tempo todo.

O que eu achei realmente interessante foi a forma como foi feita a narrativa. O livro é narrado em primeira pessoa, sendo que em alguns capítulos quem narra é a Grace e em outros Sam. O bacana mesmo foi que os dois narram de forma diferente! Sam adora poesias e lê bastante, logo nos capítulos que narra surgem várias metáforas bem bonitas. Grace também gosta de ler, mas é muito mais prática. Seus capítulos vão direto ao ponto, sem muitos rodeios ou ajetivos.

Confesso que foi impossível não comparar ao livro Crepúsculo, já que a base é parecida: cidade pequena, muito fria, cercada por florestas. Menina normal (até certo ponto já que Grace não é tão normal assim, nem a Bella)se apaixona demais por um ser que não é apenas humano e por aí vai. A diferença é que Crepúsculo tinha diálogos grudentos de tão melosos.

Para quem gosta desse tipo de romance, recomendo esse livro. Agora se você curte romance, mas não tão... romântico, leia por sua conta e risco!
jan 23/01/2011minha estante
Oi Carol....obrigada pelo comentario na minha resenha!

Pois é....somos vencedoras pq a muito custo conseguimos chegar no final desse livro! Aff!

E sabe q apesar de Crepusculo ter, como tu bem exemplificou, dialogos muito melosos, foi mais facil para mim lê-lo, do q Calafrio.....não sei se pelo fato de Crepusculo ter sido o primeiro dessa leva adolescentelóide-sobrenatural, mas realmente não sofri tanto com ele.

Uma dica: Se vc curte o estilo (assim como eu), experimente Personal Demons!

Bjinho


Carolina 24/01/2011minha estante
Oi Jan!

Para mim também foi bem mais fácil ler o Crepúsculo do que o Calafrio (eu pensei justamente isso quando estava fazendo a resenha). Na verdade, a narrativa do Crepúsculo é bem mais leve e fácil de ler. Acho que é por isso que, apesar dos diálogos melosos, a leitura em si não foi sofrível.

Ah Personal Demons! Estou muito curiosa para lê-lo! :D Confesso que a capa não me agradou muito não, mas a história parece ser massa! Gosto muito do tema anjos e afim, mas me amarro quando tem um demônio no meio. Fica meio que equilibrado, sabe?

Obrigada pelo comentário ^^
Beijos




Isabella.Souza 13/10/2021

um bom livro
o livro é bem bom, não tenho nada a reclamar, tem um romance bem leve e a história é muito boa também! uma leitura super válida.
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Joana 14/06/2014

Amor próprio e situações aceitáveis... Não, pera.
Eu tive minha fase Crepúsculo, afinal eu tinha 13 anos em 2009 e esse foi o ápice da época! Mas depois que passou, acalmou mesmo. Você pode ver pela quantidade de livros sobre vampiros (que não são continuações de séries começadas naquela época) lançados hoje em dia. Um enorme número perto de... Hm... Zero? Não consumimos mais romances sobrenaturais como antes, com aquela frequência. Hoje, para ler algo do gênero, precisa catar um título que já estejas nas prateleiras há bastante tempo. Calafrio, de Maggie Stiefvater, por exemplo. Querendo ou não, não dá pra negar que esse é outro fruto da leva de Meyer.

A narrativa do livro é intercalada entre Grace e Sam. Ele é um lobo; homem dependendo da época do ano. Ela foi mordida por lobos, salva por ele, e desde então sente uma conexão especial pelo animal. O resto você pode somar dois e dois, porque inovação não é bem a jogada por aqui. Na verdade, é sobre isso que essas séries falam tanto, não? Sobre ser clichê, romance óbvio, depender do outro pra respirar e dar sua vida em nome do amor. Então já informo - e lembre bem pois isso é decisivo nessa resenha - eu não tenho mais paciência pra isso.

Sabe amor à vida? Não a novela, mas esse sentimento maravilhoso que todos nós, seres humanos reles mortais, devemos ter? Falha na protagonista. Muito bonitinho falar que foi amor à primeira vista, mas isso só se encaixa quando as duas pessoas são humanas (e nem tente me convencer do contrário). Nesse caso, não são. Mas não importa para Grace. Ela ama tanto o lobo que a salvou, que quando ele se transforma em humano na frente dela, ela o leva para casa. Tudo muito normal um lobo se transformar em pessoa, vejo todo dia. Ela o leva pra casa e deixa dormir na sua cama. Porque, com certeza, você pode colocar um estranho na sua cama assim que o conhece - sendo lobo ou não. Vamos ignorar que esse lobo estava sujo de sangue e um garoto da escola tinha sido assassinado por criaturas selvagens recentemente. Perfeitamente aceitável.

A química do casal é instantânea, mas dados os fatos citados anteriormente, estamos em ponto de exigir alguma coisa? Exato. Então o livro segue sem grandes emoções, em toda sua glória ser sobrenatural-humano, com draminha aqui, outra coisinha ali, pequenos problemas para acabar com a felicidade do casal proibido por natureza, bem daquele jeito que a gente conhece até de trás pra frente. A mitologia que Maggie criou é diferenciada, exige bastante do cenário e pode ser considerada o ponto forte e cheio de potencial para dar continuidade a trilogia.

Eram tantos elogios para essa série para pessoas que, assim como eu, superaram a fase Twilight, que minhas expectativas estavam consideravelmente altas. Então eu me decepcionei? Sim. Não consegui gostar Grace, sentir empatia por ela. Sam é legal, mas não a ponto de despertar minha piriguety literária interior. Calafrio não me empolgou, li dois livros nesse meio tempo, mas tem o final como um ponto forte. Da vontade de continuar com Os lobos de Mercy Falls, mas preciso aguentar mais mimimi de Grace para isso? Er... Veremos.

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2014/06/calafrio-maggie-stiefvater.html
Stefani 19/02/2016minha estante
Ótima resenha. Eu to lendo esse livro e to achando a leitura bem arrastada, tbm nao consegui gostar da historia.




liniphoenix 15/08/2021

?Eu me lembro disso: dos seus olhos amarelos.?
Comecei esse livro lendo apenas duas linhas da sinopse e sabendo brevemente que se tratava de lobos. Antes de dar início a leitura pensei que a escrita seria bobinha, uma forma mais fácil e rápida de se comunicar com o público alvo, e de refletir a mente de uma protagonista adolescente apaixonada, porém eu estava errada. O estilo de escrita, expressiva, metafórica, intensa e poética, me lembrou vagamente de uma das minhas autoras preferidas (tahereh mafi) e me tocou de uma maneira linda. Me conectei aos personagens, suas dores, seu passado e seu presente. Creio que esse foi o momento ideal para ler esse livro, penso que se caso tivesse lido antes não teria gostado tanto como gostei para até mesmo favorita-lo.


possíveis spoilers agora:

No começo não entendi toda a necessidade que a Grace tinha dos lobos, principalmente do Sam, e o que faltava nela, qual sentimento, que a fazia pensar que todo o seu emocional trágico seria suprido pela simples presença deles. Ela estava se tornado obcecada e, de repente, ele também. Por fim, entendi a necessidade que tinham um do outro. Todos os instintos dela chamavam por ele porque o reconhecia como um igual, uma alma amiga e também triste, pronto para ser reconstruído. Por mais que Grace tivesse um lar estável, afastado de intrigas, ela ainda fora negligenciada pelos próprios pais, e toda essa falta de afeto foi suprida no momento em que Sam aparece. Mas a questão que mais me atormentou não é a ausência de amor próprio dela, e sim dele. Sam, que também foi negligenciado ainda muito criança, teve que aprender a sobreviver e conviver com quem o tornou lobo, em minha visão nunca se sentiu seguro e estável suficiente para trabalhar seu amor próprio e entender que ele também poderia ser amado, pois todas as formas de amor apresentadas em sua vida foram abusivas, inclusas em um amor que ao invés de ser acolhedor acabou de alguma forma o ferindo. É sobre confiar, se conectar, amar e respeitar. É uma história com uma narrativa sensível, um ambientalismo muito bem descritivo e um casal que se construiu aos poucos. Gostei tanto desse livro, aqueceu meu coração.

Assim que possível, voltarei a esse universo. Até mais!
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alanamendesm 04/07/2021

2016
Li esse livro em 2016 mas como o skoob não contabilizou uma das minhas leituras esse ano e não sei qual é então tô colocando esse pra porcentagem ficar certa. Mas é um livro muito legal, vale muito a pena.
Gabriel.Rodrigues 04/07/2021minha estante
Pro skoob contabilizar tu obrigatoriamente tem que avaliar e fazer uma resenha do livro. Sera que n foi isso?




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