Calafrio

Calafrio Maggie Stiefvater




Resenhas - Calafrio


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jusouzr 13/06/2021

Decepcionante
Nossa, minhas expectativas estavam muito altas, nem parece que a Maggie escreveu esse livro e também escreveu Os Garotos Corvos, não tem ação alguma, e os acontecimentos são tão desconexos, parece que ela tinha ideias e jogava na folha de qualquer jeito
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@Brum 04/11/2021

Foi uma boa leitura
O começo do livro é bem chatinho, só me interessava quando falava sobre os lobos. A leitura ficou boa em uns 60% aí sim terminei rapidinho.
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Murphy'sLibrary 19/01/2011

(review postada em Murphy's Library - http://br.murphyslibrary.com/ - avaliado como 4.5 estrelas lá)

Um livro maravilhoso, sem sombra de dúvidas. Quando eu li a respeito dele pela primeira vez, eu fiquei um pouco desencorajada. Os lobos nunca tiveram muito da minha atenção, e eu escolhi não comprar o livro imediatamente. Ao invés disso, eu esperei e li algumas reviews.

Antes de colocar as mãos neste livro, eu descobri um outro livro com enredo sobre lobos, e lendo um trecho desse outro livro—você vai saber mais dele logo, em uma review programada ainda para essa semana—eu entendi que eu precisava deixar meus problemas de lado com relação a livros sobre lobos e dar uma chance. Então, navegando pelo Submarino, eu encontrei Calafrio e comprei sem pensar duas vezes.

E não me arrependo. Se tem algo pelo qual eu me arrependo é de não ter comprado antes. Calafrio é um livro maravilhoso e emocionante, e o enredo principal não é só sobre os lobos—eles são a forma do livro, mas não sua alma—, mas a impossibilidade do amor de Grace e Sam, a ideia de perder o amor e a dolorosa mudança nas estações são o que compõem a alma desse livro.

Grace era uma garotinha quando ela encontrou Sam pela primeira vez, quando foi atacada pelos lobos de sua matilha. Ele não a deixou morrer, e nunca entendeu porque ela não se transformou em um lobo—afinal de contas, ela foi mordida por mais de um deles. Ele teve a chance de perguntar apenas uma única vez, quando ela foi até a livraria onde ele trabalhava nos verões—período do ano em que o clima quente o permitia permanecer em sua forma humana—, mas ele perdeu a oportunidade e não sabia se teria outra.

As coisas mudam quando um garoto da escola de Grace é atacado pela matilha, e uma caçada aos lobos começa. Grace quer proteger seu lobo—como ela ainda se refere a Sam anos após ele tê-la salvado—e se vê com a chance quando um homem machucado—não lobo—aparece à sua porta.

Esse é o começo de uma linda história de amor, e não apenas uma história de amor. A ligação entre os dois é mais profunda do que uma ligação formada por apenas amor, e é maravilhoso ver o começo e o desenvolvimento do relacionamento dos dois com o passar das páginas. É um livro realmente comovente, e eu amei a maneira como os capítulos são divididos e seus títulos. Eu amei, também, os pontos de vista alternados, e como nos permite ver fundo em suas mentes, corações e almas. As histórias paralelas também são maravilhosas, e Stiefvater fez um trabalho incrível construindo todos os personagens.

A maneira como eles nos contam a história nos dá uma ideia do que eles estão vivendo, todos sofremos junto com Grace e Sam. Seus conflitos nos afetam, e talvez essa seja a razão pela qual eu não consegui parar de ler esse livro até chegar na última página. E que diabos de última página!

Eu posso me arrepender de não ter comprado Calafrio antes, mas eu aprendi a lição. Assim que possível, quero ler Linger, e talvez parar de sentir falta de Grace e Sam como estou sentindo desde que cheguei ao ponto final da última página.
Mônica 08/10/2011minha estante
que resenha maravilhosamente escrita!parabéns!




Lela Tiemi 26/11/2011

"Folhas sem brilho, de laranja meio marrom, secas e mortas, agarravam-se aos galhos e oscilavam ao vento, esperando a rajada que as derrubaria no chão. Era isso o que Sam era: transitório. Uma folha de verão agarrando-se, o máximo que conseguisse a um galho congelado". (página 181)

Um livro de extrema sensibilidade e delicadeza, assim que o poderia descrever em poucas palavras. A autora possui uma forma muito especial de escrever e descrever os cenários e personagens. A narrativa que alterna entre os protagonistas - Sam e Grace - deixa a história ainda mais interessante por mostrar a perspectiva - e os profundos sentimentos - de cada um dos dois. Fiquei apaixonada pela forma como Maggie escreve.
Apesar dos personagens principais serem adolescentes, a história não gira somente em torno do ambiente escolar e dos problemas típicos da idade, o que - para mim - foi um alívio, pois já estou um tanto saturada desse "modelinho" de história. Os personagens são mais maduros e a história se passa mais fora da escola - um ou outro momento dentro -, por isso não há aquelas descrições de aulas e professores, e etc, que seria uma perda de tempo. A autora foca toda a história em Sam e Grace e na luta para ficarem juntos, e aproveitarem o que parece ser o pouco momento que possuem.
O livro é um tanto melancólico e possui um tom dramático, com um ou outro diálogo com toques de humor; possui também algumas cenas com leves toques de suspense. A história de Sam é trágica, e Grace é solitária - apesar das amigas e família. Os dois formam um belo casal. O desfecho da história deixou um gostinho de "quero mais" e mal vejo a hora de ler a continuação. Um livro belo e, sem dúvida, recomendado!
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Claire Scorzi 26/11/2011minha estante
Bela resenha, Daniela. Aliás, você escreveu várias esses dias, hein? Sempre digo que as resenhas estão entre as coisas mais legais do skoob.


Lela Tiemi 15/12/2011minha estante
Obrigada, Claire! Um elogio seu sempre me deixa lisonjeada! =0)




Anna Rael 27/12/2022

Surpresa
O livro tem um tom melancólico e poético ao mesmo tempo que se prende a explicações mais científicas sobre o mundo, eu amei apesar de não estar acostumada com o estilo.
Confesso que no começo demorei um pouco para me conectar com os personagens e entender a ligação entre eles, mas conforme a história vai acontecendo as coisas vão se encaixando e ficam maravilhosas!
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Virginia 26/12/2022

A ânsia de amar e de ser amado
O outono finalmente chegou e com ele vem o frio e a calçada coberta com as folhas caídas. De forma a entrar no espírito, decidi ler a trilogia Os lobos de Mercy Falls de Maggie Stiefavter.

Mercy Falls é uma cidadezinha no Minnesota (EUA), perto da fronteira com o Canadá. Como em todas as cidadezinhas esquecidas por esse mundo, a vida em Mercy Falls é pacata, leia-se monótona. Mas, como todas as cidadezinhas, Mercy Falls tem os seus segredos: na sua floresta vive uma alcateia de lobisomens que vão alterando a sua forma conforma as estações. O livro é narrado pelos dois protagonistas, Grace e Sam.

Em pequena, Grace foi vítima dos lobos de Mercy Falls. No entanto, a rapariga nunca se transformou e, em vez de ficar assustada com os animais, esta começou a admirá-los - especialmente, o lobo de olhos amarelos que a salvou. Grace é uma rapariga de espírito prático e metódico. Ela odeia a pacatez da cidade e mal pode esperar para abrir as suas asas e conhecer o mundo. Contudo, ela não se quer separar do seu lobo de olhos amarelos.

Sam é o lobo de olhos amarelos que salvou Grace naquele fatídico dia. No verão, ele assume a sua forma humana; no inverno, ele está de volta à floresta como lobo. Ao contrário de Grace, Sam possui um espírito romântico e melancólico. Também ele tem sonhos para lá de Mercy Falls, mas sabe que jamais os poderá realizar - a vida de um lobisomem tem um prazo antes que a floresta o reclame para sempre e o prazo de Sam está prestes a esgotar-se.

Shiver - um amor impossível fala-nos sobre esse amor entre os dois protagonistas, sobre as suas dificuldades, os seus obstáculos, mas sobretudo sobre a sua impossibilidade. Através da sua escrita poética e lírica, Stiefvater apresenta-nos uma história de amor com umas pinceladas do sobrenatural. Desde a primeira até à última página, há um prevalecer do sentimento de melancolia: afinal, os dias de Sam enquanto humano estão contados. É um romance muito bem trabalhado que explora todos os ângulos do amor, da ânsia de amar alguém e de ser amado. Foi-me fisicamente impossível largar o livro, mesmo para as mundanas pausas. Foi um dos primeiros livros que Stiefvater escreveu e realmente nota-se uma pequena falta de coesão, sobretudo no que toca à parte do sobrenatural que nunca chega a ser verdadeiramente desenvolvida. Porém, isso pouco teve impacto no livro e no enredo em geral, focando-se mais nas suas personagens e nas suas emoções e pensamentos.

Em suma, um ótimo livro para os dias mais frios e lembrete que o amor pode transcender tudo.
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ka mcd 15/03/2012

Calafrio
Começo avisando que Calafrio é um livro extremamente sensível, romântico e melancólico. E digo isso logo por que vejo muita gente reclamar sobre como esperava outra coisa do livro, que ele tivesse uma boa dose de suspense e de ação – elementos que são bem ínfimos aqui.

Calafrio é sobre o amor, um amor difícil e tachado como impossível por alguns. O amor entre duas pessoas que, apesar de se reconhecerem e já se amarem, não se conhecem realmente até o ponto onde a história começa. Ele é narrado pelos dois protagonistas e, em cada começo de capitulo, vemos a temperatura atual da história – um elemento muito importante, já que é isso que determina a forma que Sam assumirá: quanto menor a temperatura, mais chances de ele voltar a ser lobo.

Grace mora perto do bosque de Mercy Falls que é conhecido por ser a casa dos lobos e, andando nos fundos de sua casa quando pequena, ela é atacada pelo bando, mas é salva por um lobo de olhos dourados, um lobo que ela gosta de observar desde então.

Sam é um garoto sem forma fixa. Nas épocas quentes do ano ele trabalha em uma livraria, compõe musicas e lê poemas e nas épocas mais frias ele é um lobo, um lobo de olhos dourados que salvou uma garota de ser morta pelos outros lobos.

Eles se observam por anos até que, em uma ocasião quase impossível, eles se encontram enquanto Sam está em sua pele humana.

Parece um tanto quanto estranho uma menina observando um lobo enquanto ele a observa também, não? Até mesmo as amigas de Grace acham que ela é meio louca por conta de seu fascínio pelos lobos, mas, vendo a mente de Grace, é difícil achar loucura. Ela sente como se eles fossem parte dela e uma atração especial a liga ao lobo que a salvou tantos anos atrás. Nós entendemos o ponto de vista dela, a atração, a necessidade de ficar perto deles, a vontade de tocá-los e o medo ao ver que a cidade toda está se reunindo para exterminá-los. E o melhor é que ela é forte, não uma garota bobinha que não sabe fazer nada sozinha e que tem um colapso por qualquer coisa.


"Você é como uma canção que ouvi quando era criança, mas que esqueci até que a ouvi de novo."


E também entendemos o ponto de vista de Sam, como é ser um lobo a maior parte do ano, os sentimentos dele quando lobo, os sentimentos dele como humano, a vontade de ficar com a garota que já ama e a tristeza por saber que isso nunca se realizará. Ele tem um passado obscuro e é o causador de grande parte da melancolia e da inocência do livro, mas nem por isso deixa de ser apaixonante. Ele é um namorado que todas as meninas gostariam de ter: misterioso, romântico, músico e ama a namorada incondicionalmente.

Os dois são o casal perfeito e o fato de Grace ser a pessoa que não sabe se expressar os deixa ainda mais autênticos. Normalmente vemos os meninos sem saber como expor seus sentimentos, mas é Sam quem recita poemas, diz frases incrivelmente românticas e planeja programas perfeitos para os apaixonados.

Vejo muita gente dizer que o romance deles nasce rápido demais, mas a verdade é que, se você pensar bem, o romance deles começa muito antes do livro. Eles se amam de uma forma diferente até então, por não acreditar na possível existência de um romance, mas o encontro dá essa chance a eles e os dois se agarram à ela, temendo o momento em que a perderão.

Claro, o livro não é só o romance, há um desenvolvimento de fatos bom e intrigante. E o constante medo de ver Sam voltar a ser lobo deixa tanto os leitores como os personagens tensos o tempo todo.

Além de a história ser extremamente sensível, ainda existe um fator essencial que é a escrita da Maggie Stiefvater. É uma escrita leve, também sensível e quase poética. Ela descreve as cenas românticas de uma forma extremamente bela. E as cores. Ela trabalha com cores como nenhum outro autor que eu já tenha visto até hoje e isso deixa certas cenas ainda mais deslumbrantes.

Calafrio é um romance com uma leve dose de sobrenatural – ou você poderia até mesmo chamar de ciência – que sabe exatamente como te emocionar com toda a sua melancolia e ingenuidade. É um livro que, ao terminar, te deixa com um sorriso no rosto, uma lágrima no olho e um gostinho deliciosamente doce na ponta da língua.


http://lalalajustme.blogspot.com/2012/03/resenha-calafrio.html
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Sarah S.V 07/05/2020

Calafrio
Essa foi uma história que no início eu não me importava com os personagens, porém acabei história chorando por esses mesmos personagens.
Estou animada para o próximo: Espera.
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Kelly Reis 07/10/2021

Calafrio
Mais um livro que estava a muito encalhado na estante.
Foi uma leitura bem rápida e nem por isso desagradável.
Na verdade gostei bastante. Personagens bens criados e desenvolvidos. Sem grandes enrolações.
Algumas pontas soltas e não explicadas ainda, mas espero que no decorrer da série encontre as respostas.
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Iris.Kawane 24/10/2023

Calafrio
Bele, bora lá
Temos a história com dois protagonistas: Sam e Grace. Sam é um rapaz que se transforma em lobo, e Grace é uma garota que ele conhece desde que ela era pequena. Eles são ligados desde então, pois se fascinaram um pelo outro. Achei linda a ligação entre eles, a atmosfera de amor incondicional que a autora criou. Apesar de achar que, no decorrer do livro, algumas coisas foram apressadas ou então simplesmente aconteceram do nada.

Bom, eles têm essa conexão e você percebe rapidinho que são obcecados um pelo outro. A história se desenrola enquanto eles tentam lidar com a situação de Sam, e ajudar os amigos deles.

Sam tem uma história triste e que gostei muito, pois foi bem construída e explica a personalidade dele, calma e sensível. Ele é um rapaz muito bonzinho, me encantei kkkkk
Grace tem uma personalidade interessante, mais direta e lógica, devido à forma como foi criada e aos acontecimentos de infância.
Enfim, eles combinam.

É um bom livro de romance juvenil. Minha irmã me indicou ele, e eu gostei, de forma geral. Talvez não tenha me prendido muito, talvez teria me agradado muito mais quando eu tinha uns 14/15 anos.
Tem uma história simples, poucos personagens, inimigos definidos desde o começo. É ótimo para se distrair e ler um enredo de fantasia e romance não muito longo.

Obs: tem poemas lindos, e as descrições de sentimentos são maravilhosas. Você simplesmente entende exatamente o que a autora quis dizer ao descrever as emoções. Achei isso um talento especial.

É isto, beijo e abraço
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Lany 29/05/2010

Existem muitos livros de romance sobrenaturais, mas poucos com uma beleza como este. A escolha das palavras, os sentimentos... É como se fosse uma grande poesia. Lindo e tocante!
Raffafust 08/05/2011minha estante
não creio que vi esse livro na Feirinha a 10 reais e nao comprei..que burra que fui...agora vou lá ver se acho porque o vendedor me indicou e eu disse nao..que idiota!




Liv 25/07/2010

Um romance que não precisou ser meloso pra conter uma das histórias mais lindas que eu já li. É triste, emocionante e envolvente. Os personagens - Sam e Grace - são perfeitos sem serem perfeitos (se é que isso faz sentido), cada um com sua personalidade. E eu mal posso esperar pra ler Linger!
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Douglas P Da Silva 22/02/2012

Excelente!!!!
Este não é, com certeza, um livro como outro qualquer; ele tem algo que cativa o leitor da primeira à ultima página, a começar pela estrutura narrativa, pois a história é narrada alternativamente por Grace e Sam, revelando os pontos de vista de cada um sobre os acontecimentos que os envolvem.Quem espera, porém, encontrar apenas mais uma série de teor romântico e místico, desta vez encenado no universo dos lobisomens, se engana, pois a autora constrói em cada página uma narrativa poética, densa e povoadas por questões existencialistas. O mais importante, porém, é a linguagem poética a declaração de amor à literatura, através do personagem Sam, e a força do amor, que move não somente Grace e Sam, mas também os principais integrantes da alcatéia, unindo-os em laços de fidelidade e amizade.
Vânia 22/02/2012minha estante
Douglas, a resenha ficou ótima.
Esse livro é perfeito.


Lud 24/02/2012minha estante
Douglas, gostei da sua resenha!
Esse livro é uma delícia, adoro! As descrições dos cheiros são tudo de bom! :))




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