Bruno Oliveira 11/08/2019
É QUASE UM BUKOWSKI COM MISTICISMO
Taí um livro interessante onde criador e criaturas se misturam numa narrativa à lá Bukowski. Na trama, acompanhamos a vida de um tiozinho de trinta e sete anos após ser demitido do jornal onde labutava. Somos apresentados às suas mulheres do momento e aos rituais místicos que ele se propõe participar. É um período de transição que vemos, por isso, este livro, tá mais pra um diário, uma brave biografia do que para um romance raiz. Ele entretêm bem, há muitas referências pop brasileiras e estrangeiras do mundo do cinema, da literatura e musical. É um livro voltado mais para os próprios amigos do autor, mas isso não lhe tira o prazer de ler esta obra meio beat, meio Bukowski brasileira dos anos 2000.