Resenhas - O Menino do Pijama Listrado

ariabiz54 27/02/2024

Como alguém estuda sobre o holocausto e sai com essa visão?
A sucessão de erros nesse livro é escabrosa e beira ao crime. Primeiro, a mudança de termos e nomes alemães para a visão do Bruno. Fiquei com a impressão que o autor quis passar a ideia que o menino alemão era uma criança aprendendo a falar, e não um garoto que estava na 3° ou 4° série escolar. No livro, fala que o menino tem 8/9 anos na sucessão de fatos e nasceu na Alemanha. Assim, tenho completamente noção da língua e da fala. Não entendo os motivos pelo qual o cargo de Hitler, que era de Fuher virou "Fúria". Ou que o lugar aonde os judeus moravam foi de Auschwitz para "Haja Vista". Isso pareceu um tentativa de romantização, visto que uma criança dessa idade consegue falar esses termos. A cena da esposa de Hitler também é muito incomoda. O único personagem não romantizado é o soldado de 18 anos. Quanto ao final, é triste. Tanto pela morte das crianças, mas ainda mais pela impressão de que a vida de Bruno vale mais de todos os judeus mortos. Fiquei com sensação de que a dor deles era maior do que de um povo aniquilado. Em resumo, esse livro é mal escrito e passa uma visão errada sobre os fatos.

Uma menção honrosa à avó do Bruno. Não podeira esperar nada de diferente de uma artista.

Daniele522 26/02/2024

Um livro que mexe
Por se tratar de um tema tão sensível envolvendo crianças durante a segunda guerra mundial, precisei de toda a coragem para prosseguir na leitura. Gostei bastante tanto do livro quando do filme, embora tenha chorado horrores.

Vitoria 25/02/2024

O livro nos traz a realidade de como era a vida durante a Segunda Guerra Mundial, e em como os judeus sofriam apenas por serem judeus.
Tanto o livro como o filme nos traz a sensibilidade daquela realidade, que infelizmente era de muitos assim como o do personagem principal Shmuel, uma criança judeu que fez amizade com o Bruno, filho de um oficial nazista.
Durante a história, vemos Bruno, que ainda era uma criança ingênua, conhecendo Shmuel no campo de concentração, e criando com ele um laço de amizade genuína, a única coisa que ele não entendia era o porque seu amigo precisava ficar atrás daquela cerca e o motivo da sua roupa ser daquela maneira.
Uma das reflexões sobre essa história é sobre ter empatia, com qualquer pessoa, valorizando o que ela é, somos todos diferentes um dos outros, mas não precisamos usar isso como algo ruim, visto que é com diferenças que aprendemos o novo, seja pelas crenças, jeitos de viver, entre outros.
Foi um livro emocionante para mim, e com certeza leria novamente.

Lucas.Eduardo 24/02/2024

Um terror, drama, ou suspense?
Nenhum desses.
Esse livro conseguiu passar um sentimento q nenhum outro livro conseguiu para mim.
Ao mesmo tempo q sentia aflição devido as situações impostas, também sentia medo pelo suspense criado, algo q nenhum outro livro antes tinha conseguido, não uma sensação de terror, mas de um verdadeiro medo.
Foi o livro q mais chegou perto de me fazer chorar, um exemplo de literatura perfeita.

papaiforno 24/02/2024

Minhas impressões
Menino chato mas eu fiquei com pena dele. É uma história que fica melhor quando você conhece bem o contexto da obra, ver as pontas se conectando no livro a deixa mais interessante. É uma pena que conseguiram criar um sentimento de empatia somente ao fazer o menino alemão morrer junto do outro que era judeu.

hiirayy 22/02/2024

EMOCIONANTE
Envolvente ao extremo.
Se chorou no filme, vai se debulhar em lágrimas durante a leitura.
Vale muito a leitura!!!

talita 22/02/2024

?Nossa última aventura.?
O que falar desse livro extremamente delicado e que mexe bastante com os sentimentos?
a leitura é impecável, os relatos são essenciais, a história é bem comovente e principalmente delicada, com certeza vale a pena ser lido.

?Você é o meu melhor amigo, Shmuel?, disse ele. ?Meu melhor amigo para a vida toda.? ????

Vinisius 22/02/2024

...
Não há palavras para descrever a tristeza dessa história. O quanto os adultos são maus e que deveriam ter um olhar mais humano como os das crianças e dos inocentes.

Aos olhos de quem vê, todos somos iguais. E nessa época, infelizmente, o olhar desumano, hostil e maléfico dos homens, deixaram milhares de pessoas mortas.

Uma história única e que todos deveriam ler. Uma leitura obrigatória e extraordinária para entender um pouco mais de humanidade.

E que a história não se repita...

"Shmuel ergueu a parte de baixo da cerca como sempre fazia quando o amigo lhe trazia comida, mas dessa vez ele estendeu a mão por baixo e manteve lá, esperando até que Bruno fizesse o mesmo. Os dois meninos apertaram as mãos e sorriram um para o outro.
Foi a primeira vez que eles se tocaram."

Pag 113.

Rafael Oliveira 19/02/2024

O Menino do pijama listrado
Bruno, um menino de menos de 10 anos, chega em casa em certo dia e surpreende ao ver Maria, a governanta da casa, preparando suas roupas em malas devido a uma mudança necessária que envolve a carreira do pai.

Já na casa nova, Bruno fica totalmente frustrado com a diferença que tem em relação a sua casa antiga e passa bom tempo demonstrando aos pais sua tristeza. Sem obter sucesso, Bruno vai ao seu quarto e resolve olhar pela janela, onde avista um grande campo, com várias pessoas e cabanas.

Bruno, entediado de não ter com quem brincar, resolve explorar o local, escondido dos pais. Caminhando ao redor da grande cerca, Bruno avista um menino, Shmuel, que logo se tornam amigos, cada um do seu lado da cerca.

Após um tempo, a mãe de Bruno decide voltar a antiga casa com as crianças. Bruno que já estava gostando da casa atual, e de seu novo amigo Shmuel, fica imparcial quanto a decisão da mãe, mas decide que irá se despedir de seu amigo. Na despedida, Bruno tem uma ideia de se vestir como Shmuel e entrar do seu lado da cerca para uma exploração, como uma última aventura.

Infelizmente Bruno, juntamente com Shmuel, acabam sendo transferido a um outro local, no qual em certo momento tudo ficou escuro e não se houve mais notícias de Bruno.


É uma estória bem triste e emocionante ao mesmo tempo. Ver a inocência de Bruno, ao comparar de certo modo o seu lado com o de Shmuel, e muitas das vezes, querendo estar do outro lado.

Apesar de ser uma bela estória, eu senti um pouco de falta de fluidez na leitura, pode ser a forma de escrita do autor, ou até meu gosto pessoal.

Giulia399 18/02/2024

O menino do pijama listrado
Eu amei como o livro é como um diário do Bruno, só que em terceira pessoa, foi muito interessante ver como era a visão de uma criança sobre a situação da guerra, ver como elas não tinham culpa de nada, ver como eles não entendiam o que estava acontecendo.
Eu só não gostei tanto do final, e não foi só pelo fato de ser triste, mas na minha visão eu achei um pouco desnecessário, porém interessante ao mesmo tempo. Mas uma coisa que eu gostei foi ver a reação da família a morte do Bruno, a da irmã principalmente, com ela sentindo falta dele mesmo tendo maltratado muito ele por anos.
Resumindo, achei que esse livro explicou muito bem a situação de crianças durante a guerra. É um livro que todo mundo que gosta de história ( e depressão ) tem que ler.

gesyy 18/02/2024

O Menino de Pijama Listrado
Assim como muitos livros/filmes que contam sobre a Segunda Guerra Mundial, O Menino do Pijama Listrado possui alguns fatos que sabemos que não aconteceram na realidade.
Apesar de Bruno ter 9 anos, a inocência dele em algumas horas chega a incomodar, principalmente, quando ele está conversando com shmuel. Sei que não podemos culpar uma criança por sua forma de agir, mas a insensibilidade e a indiferença do protagonista em relação ao sofrimento do amigo chega a ser absurda e incomoda.

Gigi 17/02/2024

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Dani 14/02/2024

A inocência habita os dois lados da cerca
O que mais me abalou nesse livro é a demonstração constante da inocência.
Não é um livro de informação óbvia, é um livro de compreensão das entrelinhas e do saber interpretar cada palavra e seu significado restrito.
Bruno é um garoto extremamente inocente e muitas vezes,causa desconforto, mas é compreensível devido o lado da cerca que ele pertence. A classe privilegiada é sempre a que não é exigida ter conhecimentos do mundo ao redor e nem da razão pelas quais as coisas acontecem. Eles só nascem assim e não se importam com o que não foi concebido daquela forma.
A diferença da inocência do Shmuel para a do Bruno é completamente reveladora, a do Bruno é envolta e nublada pelo mimo, pela benfeitoria e pelo prazer, a do Shmuel é dolorosa, é triste e contornada pelo medo. A classe subjugada é na qual se encontra todas as respostas para as questões que levam os privilegiados a seus postos.
Porém, ainda sim, a inocência é o ponto central do livro.
É o início e é o fim.
É a inocência da infância e ela não pode ser julgada ou analisada pelo olhar adulto, embora tenha sido escrito por um adulto.
Gostaria que assim como O Diário de Anne Frank foi escrito, esse livro também tivesse sido escrito por uma criança sobrevivente do Holocausto.
Só assim a inocência e a infância teriam sido verdadeiramente puras.

lunadaniela 14/02/2024

Livro simples e objetivo
O impacto que tive com essa leitura não foi tão grande, já que pela repercussão que o livro tem, eu já sabia o que aconteceria ao decorrer da trama.
Um livro com uma leitura básica, que mesmo quem não pratica muito a leitura consegue fazê-la facilmente.
Apesar da fantasia de Bruno ser uma criança tão inocente, que em meio a uma sociedade nazista, não consegue perceber o que acontece ao seu redor, ainda assim, é um livro cativante, que traz ao leitor certo desconforto em alguns momentos.

Leiturasdaflora 13/02/2024

Devastador
Queria ter mais palavras para descrever, mas a palavra que tenho é simplesmente: devastador! É preciso dizer que a inocência de uma criança é capaz de mudar o nosso olhar em relação a um fato ou história. O controle nazista na Alemanha e os acontecimentos desencadeados pela perseguição de judeus é um fato histórico que afetou todas as nações mundiais com sua violência e é claro, seus grandes campos de concentração. O que o autor faz em sua obra é retratar de forma singela e através do olhar de um garotinho de oito anos uma parte da história e dos acontecimento de um dos locais mais horríveis da história, o que por um lado ameniza, por outro torna tudo ainda mais terrível.