AbobrinhaBaggins 20/03/2024minha estanteCara, acredito que esse livro tenha a escrita tão "maquiada" sobre a Alemanha no auge do nazismo, não pra enfatizar isso, mas dois elementos que são o tema central do livro: a amizade e inocência. Suponho que Boyne quis mostrar a estupidez da segregação: dois seres completamente diferentes de raça e valores são praticamente os mesmos seres humanos. Essa separação é posta à tona quando Bruno encontra o menino judeu( não lembro o nome dele, faz muito tempo que li) do outro lado da cerca. Em seguida, a tal repulsa que os alemães sentem pelos judeus é praticamente extinta por estes dois, conectados um ao outro pela pureza infantil. Acredito que o tema central não seja o nazismo, e sim a pureza da amizade entre dois meninos. O nazismo seria apenas uma ambientação para tal tema. Realmente, esperava um tom mais violento como li em A Lista de Schindler, Maus e Anne Frank, mas isso causaria um amadurecimento precoce em Bruno, o que é totalmente o oposto que o autor quer ressaltar, que é a pureza infantil. É muito mais interessante observar quão puro e criança Bruno é vendo ele descrever coisas absurdas de um jeito confuso, um olhar de criança pueril. Em seguida, ele é morto no campo de concentração, o lugar onde seu próprio pai trabalhou para matar outros. Novamente, a mensagem "somos todos iguais na morte" aparece. Mas enfim, foi interessante ver seu ponto de vista, mas só escrevi porque gosto muito desse livro e tentei mudar seu olhar sobre ele kkkk mas se não gostar ainda, tudo bem.