Como Falar Com Um Viúvo

Como Falar Com Um Viúvo Jonathan Tropper




Resenhas - Como Falar Com Um Viúvo


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Nana 16/10/2011

Uma surpresa das boas!!
Como é bom iniciar uma leitura sem muita expectativa e se surpreender gostando muito. Este é um caso assim. Encontrei este livro por acaso numa estante aqui no Skoob, me interessei pela sinopse e inclui na minha lista sem esperar muito dele. Quando vi estava adorando!
Não conhecia o autor e foi uma ótima surpresa. Ele me lembrou muito o estilo do Nick Hornby. Um livro com uma estória comovente e ao mesmo tempo divertido, engraçado e com tiradas inteligentes.
O enredo é praticamente um chicklit, sendo que ao contrário da maioria, este tem um protagonista homem (Dough). Os personagens são ótimos e a família toda é uma comédia, em especial a Claire (irmã gêmea de Dough) e Russ (o enteado adolescente problemático que roubou as cenas).
Adorei a leitura, dei muitas risadas e com certeza vou procurar outros títulos deste autor. Uma pena que um livro tão legal, seja desconhecido para a maioria. Recomendo para os fãs de Nick Hornby!
Kelly 05/10/2013minha estante
Leia Sete dias sem fim. É ótimo . Foi o primeiro livro que eu li dele e adorei


Gustavo 09/05/2015minha estante
Assim como a Kelly, eu também li e adorei "Sete dias sem fim" do mesmo autor e que também é um livro que segue o mesmo caminho de ser divertido e engraçado (comovente talvez). Muito bom saber os livros dele estão sendo bem avaliados, uma vez que eu também busco novos livros dele para ler.




Camila 10/09/2021

Uma surpresa, apesar dos pesares
O livro foi uma ótima surpresa, lembro que quando li pela primeira vez fiquei impactada já que comprei ele muito barato e não estava esperando muita coisa. Depois de uns anos reli o livro e encontrei alguns defeitos (um pouco machista, um pouco gordofóbico), mas em geral ainda um livro bom.
Guilherme Vieira 24/01/2024minha estante
Ainda não terminei, mas é extremamente gordofóbico e com excessivos comentários sobre as aparências das pessoas. Ok, sabemos que é importante, mas todo encontro que a irmã tenta arranjar pra ele, ela avalia mto mais a aparência e corpo, como se isso fosse a única coisa que importa.




Gustavo616 24/04/2015

Ás vezes a gente acerta.
Não vou escrever muito.
Só quero dizer que esses foram os R$ 1,90 mais bem gastos em toda a minha vida.
Ri igual um louco e vou deixar aqui, parafraseada, a lição mais importante de todo o livro:

"A piedade, aprendi, é como um peido. Toleramos o nosso, mas simplesmente não dá para aguentar o de mais ninguém." - Doug
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Sergio 12/04/2014

Ela se foi. E eu também.
Este é mais um daqueles livros que acabei comprando pela sinopse e pelo preço convidativo. Devo admitir que foi uma surpresa boa e agradável.

Do enredo: Doug Parker é um jovem de 29 anos que encontra-se totalmente arrasado. Motivo: há pouco mais de um ano sua mulher, Hailey, veio a falecer em um desastre aéreo. Depressivo, que outrora tentou se matar tomando uma alta dosagem de medicamentos, Doug está com muito mais problemas do que imaginara. Seu pai, que demonstrava pouquíssimo afeto por ele durante a infância, agora sofre de problemas mentais causados por um AVC. Para suportar essas mudanças temperamentais do marido, sua mãe (que quase se tornou uma grande atriz) toma diariamente comprimidos relaxantes e vive sempre com uma taça de bebida na mão. Seu enteado, Russel, não consegue lidar com a perda da mãe e desde então tem se metido constantemente em confusões. Para completar a loucura familiar, sua irmã Debbie, (que conheceu o marido no shivá de Hailey) irá se casar e a gêmea dele, Claire (dona de uma personalidade cativante e que sempre consegue o que quer), está grávida e prestes a se divorciar. Sim, ela acaba se mudando para a casa de Doug.

Definitivamente, o protagonista não leva uma vida nada saudável, beirando o autodestrutivo. Logo ao acordar, acaba sentado em sua varanda, bebendo Jack Daniel's, na tentativa frustrada de afogar a solidão, além de ficar jogando coisas nos coelhos que invadem seu quintal. Como já foi dito na sinopse, o Doug nunca foi uma pessoa exemplar e dedicada. Após ser demitido diversas vezes de seus empregos, acabou conseguindo ser colunista de uma revista, onde passou a escrever sobre como se sentia em seu luto. Com isso, adquiriu algo que sempre almejou: visibilidade. Porém, como vocês podem notar, ela veio em hora equivocada. Durante o decorrer da estória, vários encontros são programados por Claire para que seu irmão tente sair do seu estado e siga em frente.

Em todo o livro, está presente abundantemente o uso de comparações. Não vou dar spoilers, mas uma das coisas que mais gostei foi a revira-volta dos últimos capítulos, além do fim que fica "em aberto", dando diversas possibilidades de imaginar o desfecho da trama. Apesar de possuir um título que pareça de "autoajuda", Como falar com um viúvo é um livro que trata de maneira cômica os fatos trágicos da vida, acrescentando uma pitada de "pimenta" e sarcasmo.

Do exemplar: A capa é simplesmente sensacional. Sim, é muito simples, mas é também altamente criativa e convidativa. As folhas são amareladas, o que ajuda muito na hora da leitura, dando mais conforto. A fonte é normal e a diagramação muito bem aplicada. Se não estou enganado, adquiri meu exemplar por apenas R$4,95 em uma das promoções relâmpago do Submarino. Assim como Ratos, o preço pago foi realmente MUITO abaixo do que o livro merece. Uma ótima aquisição literária!

Sobre o autor: Jonathan Tropper é autor de Plano B, Sete Dias Sem Fim, Everything Changes, The Book of Joe e This Is Where I Leave You. Ele é casado e mora com a esposa, Elizabeth, e os filhos em Westchester, Nova York.

Os direitos de adaptação de Como falar com um viúvo para o cinema estão sendo negociados com a Paramount Pictures.

Quotes:


"Ele levanta o cabelo, revelando um rabisco em forma de girino que se alonga pela curva do pescoço, cercado por chamas cor de laranja como numa história em quadrinhos. Sei que isso não devia me entristecer, sei que hoje em dia as tatuagens constituem apenas mais um acessório, como anéis de dedão e pulseiras como algemas nos pulsos. Atrizes ganhadoras de Oscar mandam tatuar textos budistas nas costas. Todas as garotas que usam jeans de cintura baixa têm um desenho floral ou uma borboleta pairando acima do rego. Ainda assim, a ideia de algo tão permanente nesse garoto triste e revoltado de 16 anos me dá um nó na garganta. Isso e a certeza de que a tatuagem deixaria Hailey bastante magoada. Hailey, que ficou praticamente inconsolável quando Russ raspou pela primeira vez a penugem do seu bigodinho. De todo jeito, ele não vai poder voltar atrás, e não há nada a fazer senão apoiá-lo.
- Legal comento sem entusiasmo.
- Você sabe o que é? me desafia Russ
- Um espermatozóide em chamas?
- Vá se foder.
- Um meteoro.
- É um cometa explica ele.
- Qual é a diferença?
- Como é que eu vou saber?
- Certo. é um cometa.
Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.
- É o cometa Hailey.
As lágrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como contê-las.
- Sei que o nome verdadeiro não escreve assim diz Russ, repentinamente acanhado. Mas eu gostei da imagem, sabe? O cometa Hailey. E ela vivia na minha cola por causa dos meus erros de ortografia. De certa forma, faz sentido." - pág 29

"Existem coisas que jamais devem ser ditas em voz alta, nem para nós mesmos, pecados mentais que podemos apenas arquivar, na esperança de nos redimirmos numa data futura." - pág 154

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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claudioschamis 05/06/2010

Antes de qualquer coisa: Não confundam ou pensem que o título é de autoajuda. Não é. A história de Doug Parker irá emocionar. Poderia dizer que é um livro que faz com que você reflita sobre o amor, a vida, a família. Fala de relacionamentos, grandes amores, ou do único grande amor. De tentativas e erros. Paixão. Amor incondicional. Vivemos junto com Doug sua difícil luta de lidar com a perda e de não aceitá-la. E a luta de outros em fazê-lo entender aquele momento e fazer também que ele lute e continue a viver. Culpa, depressão, vontade de não mais viver.


Mas você irá também rir, irá chorar.


Um livro que pode ensinar que um amor por maior que seja quando nos é ceifado pela própria vida merece uma segunda chance de acontecer novamente. Mostra que o ser humano, não pode e não deve simplesmente parar de viver e abrir mão de toda a sua vida: família,amigos, profissão.


Um livro que depois que chega ao seu fim deixa aquela vontade se saber: E agora como estará Doug Parker?
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@eu_sandroka 08/01/2023

#SandrokaIndika :-D

Tantas coisas a falar dessa leitura… Que história incrível, que família sensacional em nuances e amor, quanta dor narrada…
Foram vários os momentos lacrimosos. Eu não sou muito capaz de segurar lágrimas, kkkkk.
A escrita é uma delícia! Livro #encalhado desde 2014, que dó, porque super vale a leitura.
E sim, ele tem momentos mais leves e até engraçados. Mas o caos é dominante, rsrsrs.
Tomara que também seja uma boa leitura pra quem se propor a.
;-)
#SobreLivrosEseusAfins #ClubeDoDesencalhe #Projeto2023

site: Https://www.Instagram.com/eu_sandroka
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Ephurixx 10/10/2020

Um deleite
O autor transita entre o drama e a comédia em doses exatas e maravilhosas, assim como mantém a realidade crua de situações reais e comuns. Consegui me colocar no papel de Doug e isso tornou o livro fantástico pra mim.
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Elandlie 03/05/2021

Todos os personagens são apaixonantes, engraçados e cheios de carisma, além do desenvolvimento do Doug ser muito bem feito e por isso ser gostoso demais para ler. É um livro leve que me arrancou altas risadas e tem um plot muito convincente. Se você quer rir e se sensibilizar ao mesmo tempo, indico demaaais.
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Giuliana Sperandio 15/05/2013

Maravilhosa surpresa!!!!!
Pessoal vim hoje dizer que terminei de ler esse livro, Como falar com um viúvo de Jonathan Tropper... E é Maravilhoso!!! Ele me fez rir, chorar e pensar muito, mais que vê por sua simples capa não imagina o quanto essa leitura é agradável e prazerosa!... Super recomendo a todos!!!

Bem vale a pena, é muito melhor do que a sinopse...
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De Cara Nas Letras 14/03/2015

Como Falar Com Um Viúvo - Jonathan Tropper
Este é mais um daqueles livros que acabei comprando pela sinopse e pelo preço convidativo. Devo admitir que foi uma surpresa boa e agradável.

Do enredo: Doug Parker é um jovem de 29 anos que encontra-se totalmente arrasado. Motivo: há pouco mais de um ano sua mulher, Hailey, veio a falecer em um desastre aéreo. Depressivo, que outrora tentou se matar tomando uma alta dosagem de medicamentos, Doug está com muito mais problemas do que imaginara. Seu pai, que demonstrava pouquíssimo afeto por ele durante a infância, agora sofre de problemas mentais causados por um AVC. Para suportar essas mudanças temperamentais do marido, sua mãe (que quase se tornou uma grande atriz) toma diariamente comprimidos relaxantes e vive sempre com uma taça de bebida na mão. Seu enteado, Russel, não consegue lidar com a perda da mãe e desde então tem se metido constantemente em confusões. Para completar a loucura familiar, sua irmã Debbie, (que conheceu o marido no shivá de Hailey) irá se casar e a gêmea dele, Claire (dona de uma personalidade cativante e que sempre consegue o que quer), está grávida e prestes a se divorciar. Sim, ela acaba se mudando para a casa de Doug.

Definitivamente, o protagonista não leva uma vida nada saudável, beirando o autodestrutivo. Logo ao acordar, acaba sentado em sua varanda, bebendo Jack Daniel's, na tentativa frustrada de afogar a solidão, além de ficar jogando coisas nos coelhos que invadem seu quintal. Como já foi dito na sinopse, o Doug nunca foi uma pessoa exemplar e dedicada. Após ser demitido diversas vezes de seus empregos, acabou conseguindo ser colunista de uma revista, onde passou a escrever sobre como se sentia em seu luto. Com isso, adquiriu algo que sempre almejou: visibilidade. Porém, como vocês podem notar, ela veio em hora equivocada. Durante o decorrer da estória, vários encontros são programados por Claire para que seu irmão tente sair do seu estado e siga em frente.

Em todo o livro, está presente abundantemente o uso de comparações. Não vou dar spoilers, mas uma das coisas que mais gostei foi a revira-volta dos últimos capítulos, além do fim que fica "em aberto", dando diversas possibilidades de imaginar o desfecho da trama. Apesar de possuir um título que pareça de "autoajuda", Como falar com um viúvo é um livro que trata de maneira cômica os fatos trágicos da vida, acrescentando uma pitada de "pimenta" e sarcasmo.

Do exemplar: A capa é simplesmente sensacional. Sim, é muito simples, mas é também altamente criativa e convidativa. As folhas são amareladas, o que ajuda muito na hora da leitura, dando mais conforto. A fonte é normal e a diagramação muito bem aplicada. Se não estou enganado, adquiri meu exemplar por apenas R$4,95 em uma das promoções relâmpago do Submarino. Assim como Ratos, o preço pago foi realmente MUITO abaixo do que o livro merece. Uma ótima aquisição literária!

Sobre o autor: Jonathan Tropper é autor de Plano B, Sete Dias Sem Fim, Everything Changes, The Book of Joe e This Is Where I Leave You. Ele é casado e mora com a esposa, Elizabeth, e os filhos em Westchester, Nova York.

Os direitos de adaptação de Como falar com um viúvo para o cinema estão sendo negociados com a Paramount Pictures.


Quotes:

"Ele levanta o cabelo, revelando um rabisco em forma de girino que se alonga pela curva do pescoço, cercado por chamas cor de laranja como numa história em quadrinhos. Sei que isso não devia me entristecer, sei que hoje em dia as tatuagens constituem apenas mais um acessório, como anéis de dedão e pulseiras como algemas nos pulsos. Atrizes ganhadoras de Oscar mandam tatuar textos budistas nas costas. Todas as garotas que usam jeans de cintura baixa têm um desenho floral ou uma borboleta pairando acima do rego. Ainda assim, a ideia de algo tão permanente nesse garoto triste e revoltado de 16 anos me dá um nó na garganta. Isso e a certeza de que a tatuagem deixaria Hailey bastante magoada. Hailey, que ficou praticamente inconsolável quando Russ raspou pela primeira vez a penugem do seu bigodinho. De todo jeito, ele não vai poder voltar atrás, e não há nada a fazer senão apoiá-lo.
- Legal comento sem entusiasmo.
- Você sabe o que é? me desafia Russ
- Um espermatozóide em chamas?
- Vá se foder.
- Um meteoro.
- É um cometa explica ele.
- Qual é a diferença?
- Como é que eu vou saber?
- Certo. é um cometa.
Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.
- É o cometa Hailey.
As lágrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como contê-las.
- Sei que o nome verdadeiro não escreve assim diz Russ, repentinamente acanhado. Mas eu gostei da imagem, sabe? O cometa Hailey. E ela vivia na minha cola por causa dos meus erros de ortografia. De certa forma, faz sentido." - pág 29

"Existem coisas que jamais devem ser ditas em voz alta, nem para nós mesmos, pecados mentais que podemos apenas arquivar, na esperança de nos redimirmos numa data futura." - pág 154

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Ana 16/02/2015

Chorei de rir e de emoção.
Esse livro conta a história do Doug, que há um ano perdeu a esposa num acidente de avião e se encontra tomado pelo luto. Assim, parece estranho quando digo que morri de rir com esse livro como com nenhum outro. Mas é isso mesmo: é um livro sobre luto, perda, superação, problemas familiares e de relacionamento; ao mesmo tempo é um livro extremamente bem humorado. A história é narrado pelo próprio personagem que é muito irônico sobre sua dor, dando leveza a história sem perder em profundidade.
Conforme a leitura evolui, começam a acontecer momentos em que Doug reflete sobre sua situação e, como agora estamos mais próximos do personagem, esses momentos podem se tornar muito tocantes.
Particularmente, o que eu mais gostei durante a leitura foi de ter me identificado com os sentimentos e reações do Doug frente ao luto, as pessoas tentando consolá-lo, a superação da perda, etc. Os processos pelos quais ele passa me pareceram muito familiares e deram a leitura um toque ainda mais profundo, quase filosófico em certos trechos.
Enfim, é um livro que trata de temas pesados com leveza e bom humor, porém sem banalizar o assunto. A escrita do autor é ágil, não dá vontade de largar o livro e uma leitura perfeita para uma tarde de domingo, por exemplo. Recomendo muito! Já entrou para os melhores do ano!
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Markus 27/01/2015

Romance sem muito drama, sem frescuras, nu e cru. O melhor tipo. "Como falar com um viúvo" é narrado por Doug, um cara jovem, esbelto, bonito e triste. Faz um ano que sua esposa morreu e ele ainda vive no luto, se afogando no sofrimento. A dor é a prova de que sua mulher existiu e não senti-la seria como superar a sua morte. Um tanto melancólico.

"Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também."

A vida de Doug começa a mudar quando Claire, sua irmã gêmea que está grávida e divorciando do marido, muda pra casa dele. Além dela, tem o Russ, que era filho de Hailey com outro cara. Um adolescente rebelde, revoltado e triste.

Por “ordem” de Claire, Doug começa a sair mais. E a encontrar com outras mulheres também. Umas das partes mais engraçadas são os encontros dele. Ele está prestes a ficar rico, por ser colunista de uma revista, receber inúmeros convites de editoras interessadas no que ele escreve sobre seu sofrimento e pelo seguro que ele vai receber da companhia aérea (Hailey morreu num acidente aéreo). Além de ser charmoso, bem atraente e jovem, o que faz várias mulheres interessarem por ele. Todos com uma pitada sensual.

O que mais me atraiu no livro foi a liberdade de escrita do autor. Ele não mediu palavrões, cenas de sexo detalhadas, além de uma linguagem forte, lírica, de surpreender.
Outra coisa bastante legal são os diálogos. Sempre com um humor na medida certa.
Diálogo entre Doug e Russ, quando Doug descobre que o garoto fez uma tatuagem no pescoço:

"- Legal – comento sem entusiasmo.
- Você sabe o que é? – me desafia Russ
- Um espermatozóide em chamas?
- Vá se foder.
- Um meteoro.
- É um cometa – explica ele.
- Qual é a diferença?
- Como é que eu vou saber?
- Certo. É um cometa.
Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo.
- É o cometa Hailey.
As lágrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como contê-las."

*lágrimas minhas também*
...


Os personagens e suas características são muito bem trabalhados e sempre provocam risos.
Sua irmã caçula, Debbie, é a “esperança” da família, mas sofre por ser sempre excluída entre os irmãos.
Sua mãe é uma ex atriz, viciada em vinho e sofre com o marido.
Seu pai era um excelente médico que sofreu AVC. Dia está lúcido, outro dia age como uma criança.
Claire é a irmã gêmea que quer tirar o irmão do luto, arrumando encontros e o ajudando em escolhas (escolhendo), mas sofre com o casamento que está prestes a acabar.
E vários outros personagens que são de amar ou odiar. (Odiar = Laney vadia Potter).

Foi muito divertido ler esse livro. Vou guardar como um dos meus favoritos, esperando a possível adaptação para o cinema.
Um romance para arrancar lágrimas e sorrisos. Além de causar aquela tal depressão pós livro. Preciso de uma “Claire” pra me ajudar a pegar outros livros.

site: http://www.mundoemcartas.blogspot.com.br/2014/12/resenha-como-falar-com-um-viuvo.html
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Ledilene 01/05/2015

Chorar, sorrir ou os dois ao mesmo tempo...
"Somos jovens, esbeltos, tristes e bonitos e tudo pode acontecer."
O jovem viúvo Doug, que possui uma família louca, incluindo um pai que nem sempre está lúcido (consequências de um AVC), uma mãe viciada em tomar vinho com calmantes, uma irmã gêmea que passa a morar com ele, um enteado problemático e coelhos invadindo o seu quintal, possui uma coluna em uma revista, um espaço que utiliza para falar de como é conviver com a dor do falecimento de sua esposa, Hailey.
Embora pareça se tratar de um livro dramático e melancoso, "Como falar com um viuvo" é na verdade, o oposto, possuindo uma linha de humor sarcástica e inteligente, fazendo de situações trágicas, extremamente cômicas.
O melhor de tudo é que o livro está constantemente em promoção! Paguei R$1,80 e me surpreendi com a qualidade da narrativa!
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