Simplicidade Voluntária

Simplicidade Voluntária Duane Elgin




Resenhas - Simplicidade Voluntária


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Marta__A 25/06/2023

Um livro interessante. Tem alguns insight legais, e traz uma visão sobre uma vida mais simples, valorizando as experiências e não a quantidade material, além de todo o impacto que uma vida mais simples tem no planeta e sua contribuição para um mundo mais sustentável.

Achei interessante, porém esperava mais do livro, já que vi muitas pessoas falando bem. É um livro ok.
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Roma 25/04/2011

2011: 30º aniversário do Simplicidade Voluntária
Este ano, comemoramos o 30º aniversário da 1ª edição americana do
livro Voluntary Simplicity, do Duane Elgin. Nesse espírito, vamos
realizar um debate-aberto no auditório da Livraria Cultura daqui de
Recife em julho. Incentivamos todos da lista que organizem atividades
em suas cidades para divulgar essa obra ainda tão pouco lida no
Brasil.

Abaixo, uma resenha que encontrei na web:

http://www.valoresreais.com/2010/07/11/resenha-simplicidade-voluntaria-de-duane-elgin/

Resenha: Simplicidade Voluntária, de Duane Elgin

Adotar um estilo de vida simples, que promova a frugalidade, o
crescimento pessoal e modos ecologicamente sustentáveis de vida, é uma
tarefa que nada tem a ver com levar uma vida de privações e pobreza. É
essa uma das mensagens centrais desse verdadeiro clássico da
literatura, cuja primeira edição data de 1981, e que o Valores Reais
tem a grata satisfação de resenhar hoje.

A editora Cultrix costuma brindar os leitores com a tradução de obras
que são verdadeiras pedras preciosas, como o livro Dinheiro e Vida, de
Joe Dominguez e Vicki Robin, não por acaso resenhado também aqui no
site.

Qual é a imagem que você idealiza de uma vida feliz? Ou melhor, onde
você se imagina curtindo momentos de alegria e felicidade? Se você for
como boa parte das pessoas que eu conheço – e que você conhece também
– provavelmente se imaginará passando seus dias numa casa de campo, ou
numa casa de praia, longe do burburinho dos grandes centros.

São locais idealizados por muita gente – basta ver as sensações que se
despertam nas pessoas quando, em viagem de carro ou de ônibus numa
estrada, se deparam com fazendas, sítios e casas localizadas no meio
rural. Ou então, quando passam perto de praias e vêem casas e
habitações longe da agitação. Essas imagens remetem a sensações de
paz, liberdade, conforto e tranquilidade.

Logo, essas pessoas igualmente batalham – ou simplesmente sonham –
para ter, um dia, sua própria casa de campo, ou casa de praia,
distante da agitação das grandes cidades. Se você conhece alguma
dessas pessoas – ou melhor, se você é uma dessas pessoas – então o
livro de Duane Elgin lhe fornecerá valiosos elementos para caminhar em
direção a esse estilo de vida mais simples. Elgin vai além e mostra
que não é preciso morar na zona rural ou afastado dos grandes centros
para adotar a simplicidade voluntária. Ele mostra que a adoção de
hábitos mais simples está menos no exterior, e mais focado no interior
das pessoas, na mentalidade delas. Vamos então destrinchar a
Simplicidade Voluntária, mergulhando na resenha abaixo!

Informações técnicas

Título: Simplicidade voluntária – Em busca de um estilo de vida
exteriormente simples, mas interiormente rico
Autor: Duane Elgin
Número de páginas: 168
Editora: Cultrix
Preço médio: R$ 22

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1. Simplicidade Voluntária e o novo desafio mundial

Adotar um estilo de vida simples é viver com mais consciência, com
mais intenção e um propósito definido. É evitar distrações
desnecessárias e buscar uma vida de equilíbrio, de forma contínua,
dinâmica e real. A vida simples defendida no livro não se confunde e
não é viver uma vida de pobreza, que é prejudicial e degradante, ao
passo que a vida simples é intencional (lembre-se de que a
simplicidade de que trata o livro é a voluntária) e fortalecedora.
Tampouco significa abrir mão do progresso, uma vez que busca tirar
proveito das tecnologias mais compatíveis com um modo de vida
sustentável. Também não significa um retorno ao ambiente bucólico, uma
vez que é possível viver uma vida simples onde quer que se esteja, até
mesmo numa grande metrópole.

O novo desafio mundial consiste em adotar padrões ecológicos de vida,
onde as pessoas possam compartilhar interesses, ou seja, viver de modo
não egoísta, e menos orientado ao consumo e à posse de bens materiais.

2. Pessoas que vivem com simplicidade

Pesquisas realizadas pelo autor comprovaram que as pessoas estão se
preocupando mais com os aspectos psicológicos e espirituais da vida,
adotando um estilo de vida ecologicamente sustentável e mais simples,
que promova o crescimento pessoal, valorize os relacionamentos e
integre as pessoas na comunidade em que vive, amplificando os
processos de cooperação e reforçando os laços de solidariedade.

São trazidos no livro depoimentos de diversas pessoas, que mostram
como encararam o desafio de viver a simplicidade em seu dia-a-dia, e
dos benefícios que foram incorporados ao seu novo estilo de vida. Não
se trata de um processo de afastamento do mundo, mas sim de construção
de um novo processo de civilização.

3. Percepção da vida

A simplicidade voluntária requer uma mudança de mentalidade em relação
ao universo, considerando-o como um lar a ser preservado, e em relação
à morte, considerando-a como uma aliada, uma vez que, como temos um
período finito de tempo na Terra, passamos a estar mais conscientes da
necessidade de valorizarmos menos os aspectos materiais da vida, e
valorizarmos mais os aspectos intangíveis. Passamos a apreciar, desse
modo, de maneira ainda mais intensa, essa dádiva que é a vida.

4. Uma vida mais consciente

É destacada a importância de assumirmos um efetivo controle de nossas
ações e pensamentos, uma vez que boa parte deles não passa de
reproduções automáticas de comportamentos enraizados na cultura da
sociedade, principalmente em relação ao consumo.

Trata-se de remodelar o nosso “eu”, e de ativarmos a nossa capacidade
de viver uma vida mais consciente, e menos escravizada por padrões
externos de comportamento. Ao realizarmos essa tarefa, não só
ampliaremos nossa capacidade de olhar criticamente a realidade criada
pela sociedade, como também aumentaremos o leque de nossas próprias
escolhas, uma vez que o futuro passa a ser mais conduzido por nós, e
menos pelos “outros”.

5. Uma vida mais simples

É o melhor capítulo do livro. Duane Elgin começa esse capítulo dizendo
que faz toda a diferença a simplicidade ser voluntariamente escolhida,
e utiliza o exemplo de duas pessoas que usam a bicicleta para ir ao
trabalho, para economizar combustível. A primeira usa a bicicleta para
se exercitar fisicamente, ter contato com a natureza e poupar energia.
Ele teria a possibilidade de usar o carro, mas opta pela bicicleta, e
sente grande satisfação em optar por esse meio. Já a segunda pessoa
vai de bicicleta ao trabalho porque não tem condições de comprar o
carro. Ela anseia por ter um carro, e fica ressentida toda vez que tem
que ir e voltar do trabalho de bicicleta.

Exteriormente, a atividade é a mesma. Contudo, as perspectivas
pessoais são completamente diferentes. Qual das duas oferecerá uma
resposta funcional mais eficiente para a economia de combustível: a
primeira ou a segunda? Fica evidente, a partir desse exemplo,
descobrir se a vida simples foi voluntariamente escolhida ou
externamente imposta. E mais, a simplicidade voluntária envolve não
apenas os aspectos puramente objetivos da atividade, mas sobretudo os
aspectos subjetivos, ou seja, a intenção com que se faz.

No plano do consumo, uma vida simples requer um equilíbrio, um meio
termo, entre os extremos da pobreza e do excesso. E essa é uma tarefa
estritamente pessoal, que somente a nós cabe realizar. Precisamos
diferenciar necessidades – bens essenciais à nossa sobrevivência e
crescimento – dos desejos ou vontades – bens materiais supérfluos, que
apenas gratificam nossos desejos psicológicos – e encontrar aquilo que
é suficiente para nós, como, aliás, defendem Joe Dominguez e Vicki
Robin.

No âmbito das relações interpessoais, viver com mais simplicidade
significa deixar de lado conversas e bisbilhotices inúteis, e
valorizar a comunicação para reforçar relacionamentos e promover
crescimento pessoal.

A capacidade de viver de forma mais simples requer, sobretudo, menos
identificação com as posses materiais, através de um processo de maior
auto-conscientização.

6. Civilização em transição

De acordo com Elgin, estamos vivendo um período de colapso na
civilização, em que impera a desordem nos sistemas, bem como a perda
da coesão social. Há três saídas possíveis para esse período de crise:
colapso e desintegração da civilização, onde o fim é a destruição da
sociedade; estagnação, onde prevalece a manutenção do status quo, e,
por último, revitalização, onde se busca construir um futuro
sustentável, ancorado em novos valores.

7. A civilização revitalizada

Para a sociedade se revitalizar, é essencial adotar a simplicidade no
viver, baseado, também, na Lei da Simplificação Progressiva, de Arnold
Toynbee (p. 144):

“À medida que a evolução prossegue, a civilização passa a
transferir parcelas crescentes de energia e atenção dos aspectos
materiais para os aspectos não-materiais da vida”.

As mudanças que apóiam a revitalização da civilização são focadas,
principalmente, no uso de bens e serviços ambientalmente sustentáveis.
Isso de fato vem ocorrendo, pela preocupação cada vez maior das
pessoas e das empresas em favorecer o uso de tecnologias verdes,
diminuindo seu impacto ambiental.

Ademais, é preciso sair do estado de hipnose cultural do consumismo,
e, aqui, Elgin traça severas críticas à televisão.

Todas essas medidas são necessárias para a construção de um futuro
sustentável, tanto no plano individual, quanto no plano coletivo, onde
a participação de cada um, ao transformar sua própria vida, é
fundamental para caminhar nessa direção.

Conclusão

É outro livro excelente, carimbado com o selo de “fortemente
recomendado”, do site Valores Reais, não só por valorizar os aspectos
intangíveis da vida, que se constitui no núcleo da mensagem desse
site, mas também por destacar que as mudanças fundamentais na vida
dependem menos de governos, projetos sociais e da sociedade, e mais da
atuação individual de cada pessoa no plano de sua própria vida.

Eliminar distrações desnecessárias, ter consciência de suas próprias
atitudes de consumo e de relacionamento, e agir de forma cooperativa
com os demais membros da comunidade onde se vive, são alguns dos
pontos mais destacados nessa obra, de inegável valor, cujas lições são
de fato atemporais, e permanecem vivas e bem atuantes, mesmo
decorridos quase 30 anos (!) de sua publicação original.

As ideias basilares dessa obra encontram muita ressonância com o livro
Dinheiro e Vida, portanto, quem já tiver lido esse último livro,
encontrará na obra de Duane Elgin um complemento de primeira, onde se
foca mais nos aspectos intangíveis, ecológicos e comunitários, e menos
nas questões financeiras.

Para finalizar, deixo aqui a dica de um site brasileiro, com conteúdo
qualificado sobre o tema, cujo endereço não poderia ser mais
apropriado: www.simplicidadevoluntaria.com :D

É isso aí!

Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
Artigos relacionados:

* A Lei da Simplificação Progressiva e a crescente valorização dos
serviços intelectuais
* “Eu descobri essa alegria, essa liberdade de ser feliz
precisando de pouca coisa.”
* Você chega em casa no final de um dia do trabalho com mais
energia do que quando saiu de casa?
* Uma frase que resume a importância da leitura (uma cortesia de
Confúcio)
* Vicki Robin: “se a propaganda puder envergonhar alguém, terá um
consumidor em potencial
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Letícia 20/10/2009

Comprei o livro depois de ler uma reportagem onde o mesmo foi citado. No início era interessante, mas a partir da metade começou a ficar muito repetitivo. Nas 10 primeiras páginas ele já diz para que veio.
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