Wania Cris 11/02/2020A premissa não é ruim...O desenvolvimento da autora é que é uma lástima.
Mirou no slasher e acertou o grotesco e chulo. A tentativa de chocar com linguagem e cenas "fortes" falhou drasticamente na ideia preconceituosa que atriz pornô é prostituta, que profissionais do sexo são escória. Pra quem intencionava fazer uma homenagem o efeito final foi bem diferente...
A falta de revisão do texto é ultrajante, como se a obra não tivesse como melhorar, então nem perderiam tempo em correções gramaticais e textuais (o que, pelo que soube, é recorrente nos títulos da autora). O terror em si foi tão pouco desenvolvido que nem dá pra categorizá-lo nesse gênero.
A ambientação em localidade estrangeira de um livro de escritora nacional só pode ser definido como síndrome de vira-lata em que tudo o que seja minimamente bom tem que ter origem externa. Praticamente impossível ter um relacionamento empático com esse tipo de escrita. Se a ambientação é estrangeira, que o público também o seja ou o leitor nacional só serve para adquirir e não para ser representado?
Existe um quê de capacidade criativa na escrita da autora, mas, de forma tão incipiente que é difícil apontar onde pode ser visto. Talvez com mais estudo, refinamento e dedicação a autora venha a ser boa um dia.