O Homem Eterno

O Homem Eterno G. K. Chesterton




Resenhas - O homem eterno


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Eduarda 26/03/2024

Comecei a ler esse livro em janeiro, li alguns capítulos, parei de ler, voltei a ler em fevereiro e finalmente acabei. Chesterton não é fácil. E olha que ja li outros livros com tema similar nesse meio de filosofia e cristandade. So que Chesterton vai além. É de uma profundidade filosófica tamanha combinada com um estilo acessível e até mesmo humorístico. Não é que suas palavras sejam rebuscadas, é porque ele te instiga a pensar. E particularmente nesse livro, se você não tem um conhecimento prévio sobre outras religiões ou ate mesmo sobre historia e filosofia, fica um pouco mais difícil de absorver a leitura. Sao tantas informações
que se torna fácil se perder no meio dos argumentos e na explicação deles.
Enfim, nesse livro ele argumenta que, apesar das mudanças superficiais na sociedade ao longo dos séculos, os dilemas essenciais do homem permanecem os mesmos. Ao longo das páginas, Chesterton nos leva em uma jornada através da história, desde os antigos gregos até o mundo moderno, examinando as diferentes concepções de moralidade, fé e razão.
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Elton120 18/03/2024

O Homem Eterno
G. K. Chesterton trata sobre o aparecimento da criatura chamada Homem e do surgimento do homem chamado Cristo. Que abrange o desenvolvimento da raça humana do paganismo ao cristianismo como algo prodígios e divino... Livro muito bom ??
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Luana.Resende 30/01/2024

Ótima leitura
Trecho do livro ? O pior dos juízes é o homem que hoje esta mais disposto a julgar; o cristão mal-educado gradualmente a se transformar no agnóstico mal-humorado, enredado no ponto extremo de uma contenda cujos princípios ele nunca compreendeu, arruinado por uma espécie de tédio hereditário diante do que não conhece, ja cansado de ouvir o que nunca ouviu??
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Carol 23/01/2024

"Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão." Mt 24:35
O livro oferece uma visão profundamente reflexiva sobre a natureza humana e a trajetória da história. Chesterton argumenta que o homem não é uma criatura comum, mas caminha sobre a Terra com uma presença que o assemelha a um deus do mundo inferior, embora, em muitas ocasiões, seu comportamento se aproxime ao de um demônio. Destaca-se a capacidade única do homem de compreender a sua semelhança com outras criaturas, um aspecto frequentemente negligenciado.

A narrativa se desdobra em duas perspectivas da história mundial. De um lado, há aqueles que enxergam a mente fora do tempo como um espírito um tanto fofoqueiro, dando origem a lendas, folclores e mitos que contam histórias, algumas fictícias, mas muitas verdadeiras. Por outro lado, há aqueles que veem o mundo como um plano e buscam estabelecer um plano humano, representados pelos filósofos e sua atitude filosófica em relação à vida.

No entrelaçar desses dois grupos, entre os contadores de histórias e os analistas dessas narrativas, surge algo aparentemente bom demais para ser verdade, mas que, de fato, é verdadeiro: a boa nova do Deus que veio pessoalmente ao mundo e fundou uma Igreja. Seus seguidores, sacerdotes e fiéis não se veem como criadores de uma explicação ou verdade, mas como mensageiros que compartilham essa boa nova com aqueles que ainda não a conhecem ou que não a aceitam. A Igreja se destaca como uma linha divisória significativa, que desafia qualquer tentativa de comparar religiões, pois não defende uma teoria, mas um fato. Sua missão não é criar esse fato, mas compreendê-lo e transmiti-lo adiante.

A história é uma surpresa inesperada, uma "loucura" que persiste por mais de 2.000 anos, uma extraordinária prova de que essencialmente é uma grande verdade. Enquanto o mundo envelhece, a Igreja parece rejuvenescer, mantendo-se firme e relevante. O incrível Cristo, nascido da alma da cristandade, personifica o bom senso que moldou essa trajetória.
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Luiz 31/12/2023

Cristianismo é o Eterno na história da humanidade
Livro: O Homem Eterno
Autor: G. K. Chesterton


Alguns anos após a publicação de Hereges, e sua sequência, Ortodoxia, Chesterton nos presentei com O Homem Eterno. Tendo defendido o cristianismo católico como o único Estandarte da Verdade em meio ao caos do mundo moderno, cabe agora ao autor mostrar o como a história da humanidade mudou, e melhorou, após o surgimento do cristianismo e do homem chamado Cristo.

"Eu sustento que, quando trazidas à luz do dia, essas duas coisas parecem inteiramente estranhas e únicas; e que é  só no falso crepúsculo de um período imaginário de transição que se as pode fazer parecer, no mais mínimo que seja, com qualquer outra coisa. A primeira dessas coisas é a criatura chamada homem e a segunda é o homem chamado Cristo."
Dividi portanto este livro em duas partes: a primeira sendo um esboço do essencial da aventura da raça humana enquanto permanecia pagã; e a segunda um resumo da verdadeira diferença que adveio com o se tornar cristã
(G. K. Chesterton, p.14)

Usando de uma abordagem diferente da que tomou nos livros anteriores, a qual consistia em apresentar o pensamento comum e moderno pretendente a intelligentsia de sua época

Anteriormente em Hereges e Ortodoxia, Chesterton partida de uma abordagem que apresenta a mentalidade moderna e seus erros, fazendo contrapontos e nos mostrando que suas premissas são deslocadas do senso comum e completamente invertidas, e até contrapondo elas ao próprio cristianismo, mas neste livro Chesterton tenta nos mostrar o como muito da cultura atual se fundamenta na Cristianismo e o como a humanidade mudou com sua presença.

Algumas ideias que Chesterton nos apresenta são:

? Desde as cavernas às artes, o ser humano sempre buscou se expressar por meio da beleza das coisas e do mundo, é característico do homem criar obras de artes e expressões artísticas, mas isto se deve justamente por ele ser imagem e semelhança de Deus, que criou outra obra de arte, o mundo. A ciência moderna acredita na evolução, no mito de que o homem evoluiu do macaco, mas fato é que nenhum homem é compatível à um animal, nenhum animal pode produzir algo que o homem faria, a teoria da evolução ao final tenta reduzir a beleza do homem a um animal selvagem.

? ainda se pressuponha que o homem tenha criado a religião, o fato é que a beleza que a religião proporciona é uma experiência artística e lúdica capaz de ensinar tanto quanto qualquer outra coisa fruto da humanidade. Se o homem expressa a religião é porque algo nele o chama para isso, da mesma forma que o homem se organiza em unidades familiares, por existir na divindade uma expressão de família.

? desde a antiguidade a sempre houveram "deidades" para serem adoradas, mas fato é que todas elas se complementam e possuem premissas semelhantes, além de terem o cristianismo como inimigo. Se um ser divino exige sacrifícios humanos, ele está mais para um demônio do que para um deus. É curioso o como o paganismo se mescla facilmente a religiões e filosofias orientais, como se pudessem fazer parte uma das outras.

? afirmar que Jesus era somente mais um homem ou coloca-lo no mesmo patamar de outros sábios não é sensato, uma vez que seus ensinamentos prosperaram e transformaram o mundo de forma que nenhum outro homem conseguiu, pessoas morreram em seu nome, curaram em seu nome, fizeram milagres em seu nome, seria insensato se não loucura afirmar que ele é apenas mais um homem.

"Se Cristo foi simplesmente um personagem humano, ele realmente foi um personagem humano extremamente complexo e contraditório. Pois ele combina exatamente as duas coisas que estão nos dois extremos da diversidade humana. Ele foi exatamente o que o homem com uma alucinação nunca é; ele foi sábio; ele foi um bom juiz. O que ele dizia era sempre inesperado; mas era sempre inesperado e magnânimo e com frequência inesperadamente razoável. [...] Ela [sua parábola] tinha a propriedade que une a sanidade à sutileza. Não tinha a propriedade simplória de um louco. Não tinha nem mesmo a propriedade de um fanático. [...] Eu realmente não concebo como esses dois caráteres poderiam se combinar de forma convincente, a não ser por meio do modo surpreendente como o Credo os combina. Pois, a menos que alcancemos a aceitação completa do fato como um fato, ainda que maravilhoso, todas as meras aproximações estão na verdade mais e mais se afastando dele. A divindade é grande o suficiente para ser divina; é grande o suficiente para chamar a si mesma de divina. Mas a humanidade, quanto maior se torna, menos provável é que o faça. Deus é Deus, como dizem os muçulmanos; mas um grande homem sabe que ele não é Deus, e, quanto maior ele é, melhor o sabe. Esse é o paradoxo; tudo que esteja apenas se aproximando daquele ponto está apenas recuando para longe dele. Sócrates, o mais sábio dos homens, sabe que nada sabe. Um lunático pode pensar que é a onisciência, e um tolo pode falar como se fosse onisciente. Mas Cristo é onisciente noutro sentido se ele não apenas sabe, mas sabe que sabe."
(G. K. Chesterton, p.241)

? a Igreja fundada por Jesus foi durou milênios, suportou todo tipo de perseguição, calúnia, Império e regimes totalitários diversos, mas ela permanece de pé, se fosse somente constituída por humanos não suportaria tantos séculos.

"A teoria materialista da história, segundo a qual toda a política e toda a ética são expressão da economia, é enfim uma falácia muito simples. Ela consiste apenas na confusão das condições necessárias à vida com as preocupações normais da vida, o que já é coisa bem diversa. [...] O homem não pode viver sem os dois sustentáculos da comida e da bebida, os quais o sustentam sobre duas pernas; mas sugerir que esses foram os motivos de todos os seus movimentos na história é como dizer que todas as suas marchas militares ou peregrinações religiosas devem ter tido por meta conseguir ter uma perna formidável [...]. E, se você deixa de fora da história humana coisas como as guerras religiosas e as explorações meramente aventurosas, tal história não apenas deixará de ser humana como deixará de ser até mesmo uma história. O desenho da história é feito por essas curvas e ângulos decisivos e determinados pela vontade do homem. História econômica não deveria nem ser história.
[...]
A verdade é que a coisa que se faz mais presente à mente do homem não são os elementos necessários à sua existência; mas é antes a existência em si mesma; o mundo que ele vê quando acorda a cada manhã e a natureza geral de sua posição nele. Existe algo que está mais próximo dele do que a subsistência, e é a vida. [...] Mesmo aqueles pedantes desprovidos de graça que acham que a ética depende da economia devem admitir que a economia depende da existência. E inúmeras dúvidas e devaneios normais são sobre como vivemos, mas sobre por que vivemos."
(G. K. Chesterton, p.161-163)


"Não me importo se o cético diz que é uma história impossível; não consigo compreender como uma torre tão alta poderia permanecer de pé por tanto tempo sem possuir um alicerce. [...] Ela é a única mentalidade que permanece incólume em meio ao despedaçamento do mundo. [...] Ela durou por quase dois mil anos; e o mundo moldado por ela tem sido mais lúcido, mais equilibrado, mais sensato em suas esperanças, mais saudável em seus instintos, mais bem-humorado e animado frente ao fado e à morte, do que todo o mundo ao redor. Pois foi a alma da cristandade que adveio do inacreditável Cristo; e a alma dela era o senso comum. Embora não ousemos olhar para o Seu rosto, podemos olhar para os seus frutos; e pelos Seus frutos nós O conhecemos. Os frutos são consistentes e a fertilidade é muito mais que uma metáfora; e em nenhum lugar deste triste mundo há crianças mais felizes trepadas nas macieiras, ou homens a cantar num coro mais harmônico enquanto pisam a vinha, do que sob o lampejo fixo desta iluminação instantânea e intolerante; o relâmpago tornado eterno como a luz."
(G. K. Chesterton, p.321)

Essas são algumas das ideias que o autor aborda em meio a tantas. Confesso ser impossível tentar resumir de ou passar minimamente, de forma satisfatória qualquer um dos livros da trilogia que Chesterton fala sobre o impacto do cristianismo no mundo.
Ler em sequência Hereges, Ortodoxia e por fim O Homem Eterno, pois podemos compreender o como o cristianismo se diferencia de tudo o que existe, de tudo que foi produzido, o que me leva a crer que de fato, o cristianismo não é uma invenção humana, mas sim algo criado por Deus, enquanto que tudo o que o homem criou foi falho, tudo que a mentalidade moderna foi um fracasso se comparado ao cristianismo e seu sucesso em tudo que tocou transformou positivamente.

O mundo literalmente é outro com o cristianismo e sem ele, seria muito mais decaído.
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Maria.Heloisa 03/12/2023

Meu primeiro contato com o autor e gostei muito do livro. Um ponto a se prestar atenção é que a leitura pode ser difícil e o leitor se perder no fluxo de argumentos, é bom ir anotando.
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Pedróviz 03/11/2023

O Homem Eterno
O livro 'O Homem Eterno' de G. K. Chesterton é uma das maiores obras de apologética cristã já escritas e é uma resposta a uma obra de H. G. Wells sobre a origem do mundo escrita num período de ascensão do evolucionismo e do relativismo moral. G. K. Chesterton aborda a história da humanidade e do cristianismo mostrando a relação e influência entre eles. Diferente do pregado pelo evolucionismo, o autor defende que o homem é uma criatura única, dotada de alma e de uma busca por significado e propósito na vida. Ele também argumenta que o cristianismo é diferente de outras religiões, pois se baseia na revelação de um Deus pessoal que se fez homem em Jesus Cristo. O livro é dividido em duas partes: a primeira fala sobre a evolução cultural e civilizacional do homem, com destaque para o papel do cristianismo nessa história. A segunda fala sobre a natureza humana e o sentido da vida, discutindo os conceitos de divino, alma, martírio e ressurreição.
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Bianca662 27/03/2023

Livro denso e inteligente
Eu demorei uns SEIS meses pra terminar de ler este livro, mas posso dizer que consegui digerir muito dele. Com a ajuda de Deus, o auxílio dos dicíonarios, e da internet (pra pesquisar sobre fatos históricos que ele cita, e compreendê-los melhor).

Vi que a maioria das resenhas que deram nota baixa, é justamente pela complexidade das falas e do racíocínio do autor. Não adianta querer ler Chesterton com pressa, se tem pressa, não reclame de não entender, pois este livro, que foi escrito no início de 1900 (o motivo de tantas palavras difíceis), faz referências à várias outras obras, à história, paganismo, e à mitologias gregas/romanas (que se você não possui bagagem sobre tais assuntos, o torna mais difícil ainda, o que era meu caso).

Eu queria muito entender "O Homem Eterno", e me sinto muito abençoada por ter concluído essa leitura.

Como disse Cs Lewis sobre este livro que foi ferramenta em sua conversão:"Um jovem que quer permanecer ateu deve ter cuidado com uma leitura dessas."

O livro é dividído em duas partes, a primeira fala do homem e sua história; a segunda sobre o Homem Cristo, e O Evangelho.

Você vai encontrar nesse livro informações sobre: religião comparada, mitologia grega/romana, paganismo, ciência vs sofismas, Crusadas, pré-história, Boas Novas, e muuito mais.

Não é um livro chato, Chesterton nos fala sobre todas essas coisas com bom humor e até sarcasmo o que o torna divertido e ainda mais interessante.

Me senti amiga dele kkkk

Amei. Leiam, leiam, leiam.
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Zaqueu 04/12/2022

Contra o paganismo
Ler Chesterton foi uma das melhores decisões da minha vida como leitor. Impossível na verdade ler Tolkien e CS Lewis sem passar por ele.Minha próxima leitura dele já está nos planos para o ano que vem, recomendo ler esse autor que na maioria das suas obras foi profético e bem acertivo sobre o que viria virar esse nosso mundo.
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Guilherme.Augusto 29/08/2022

Denso e profundo
Sinceramente falando não sou digno de resenhar sobre esta obra. Não porque eu não entendi o que li, não é isso. A sua densidade, o seu peso é grande demais. É como carregar um fardo às costas a cada capítulo, muito pela responsabilidade que nos é impingida, mesmo que seja de uma forma sutil.
Os argumentos são como uma locomotiva em uma velocidade assustadora, passando sobre os trilhos de nossa mente mal parando nas estações de raciocínio. Esta obra é magistral, e a sua carga não é leve.

Dito isto, de forma honesta e sincera, recomendo com certeza a leitura, porém, desde que tenha lido outras obras do autor. Pois o arcabouço usado nesta, muito tem das outras tantas que realizou. Há uma ligação, mesmo que intrinsecamente, do pensamento do Sr. Bigode por entremeios dos seus escritos tão ricos e bem elaborados.

O Homem Eterno é afirmação não só de um argumento, mas da história da humanidade. Não é a história em si que é eterna, mas quem a fez, pois, Ele é a própria.
O homem rasteiro em sua ambição desenfreada, não necessariamente sua, mas por intermeio dos maus agouros e espírito da soberba e tantos outros espíritos malignos, acreditou (alguns muitos ainda acreditam) piamente que a humanidade em si é absoluta. Ungidos seres de sabedoria própria, ditando regras, conceitos e tudo mais, tendo plena certeza de sabedoria, inatingíveis.
Aqui, através da simplicidade, honestidade, ironia e um toque doce de sarcasmo, Sr. Bigode mostra cristalinamente que, de tanto estavam não só errados, mas condenados. No entanto, a salvação dos loucos veio e se faz presente, e eles, como que cegos ou simplesmente não querendo enxergar flertaram dia e noite com ela. Enquanto seus impérios, "religiões", suas loucuras ruíram, ela permaneceu incólume, branda e alva, límpida e celeste, apenas aguardando a volta dos seus para a eternidade.
Aryana 29/08/2022minha estante
????????




Cristiano 11/06/2022

Para mim não deu certo
Possivelmente essa é a resenha que a maioria não quer ler. Mas lá vai.

Reconheço a importância do livro. O texto de Chesterton influenciou muitas pessoas, dentre as quais Lewis, uma referência para mim. Sem dúvida, o livro é extremamente profundo.
Mas para mim foi uma leitura terrível. Fiz questão de persistir até o fim, mas só segui por me impor a obrigação. Uma leitura demorada e enfadonha. Tão profunda quanto inalcançável.

Entendi os argumentos do autor? Múltiplas respostas aqui.
Sim, alguns argumentos, a maioria explicada maravilhosamente e de grande proveito.
Ao mesmo tempo: não tenho certeza. Pois certas questões fiquei de fato na dúvida de ter ou não compreendido e, caso sim, possivelmente discordo.
E não. Pois para tratar de um grande tema, o autor passeia por uma infinidade de outros temas usando abordagens que nem de longe dialogam comigo. O que acho que causou isso? Palavras rebuscadas. E a pressuposição de que o leitor tem certos conhecimentos prévios muito distantes da realidade atual. Ou da minha vivência pessoal.

Veja bem, Lewis é apenas um exemplo, dentre tantos, de alguém que viveu em outra sociedade e época, e que escreveu livros que com facilidade e profundidade me alcançam.

Obviamente, não sou nenhum erudito. Mas se tendo diploma, sendo interessado por teologia, e tento considerável conhecimento geral sou quase inalcançável por esse livro... como posso tomá-lo como referência apologética para pessoas com formação mais simples? Devo entender que trata-se de apologética exclusivamente acadêmica? Será que foram as minhas expectativas que estavam erradas? Será que de todos os leitores aqui sou o mais inculto?

E talvez eu até tenha lido uma tradução mal feita. Mas com sinceridade não penso que a melhor tradução teria me ajudado tanto assim a ter outra percepção sobre o livro.

Mas essa foi apenas a minha experiência. E não pretendo dizer a alguém que deixe de ler. Ao contrário, desejo boa sorte.
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Parmenas.Hudson 20/04/2022

Sinceramente não gostei do livro. Acho que ainda não estava pronto para ler esse livro.....................
Hudson 20/04/2022minha estante
Macho era para você ter falado comigo sobre.




Hudson 07/04/2022

Tentado entender.
O homem eterno é a resposta a uma obra de H. G. Wells sobre a origem do mundo. Chesterton ilustra de forma ambiciosa a jornada espiritual da humanidade, principalmente da civilização ocidental, e as principais transformações após se tornar cristã. Este clássico da literatura cristã impactou profundamente o autor C. S. Lewis, foi decisivo para sua conversão e influenciou suas obras.
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Mila 05/04/2022

Bom e complexo.
O livro é bom, o autor tem umas
reflexões que eu acho geniais. Basicamente conta a história do homem enquanto visto pela ciência contrapondo ao que a bíblia traz sobre o homem. Mostra as nuances do cristianismo e porque ele é incomparável a qualquer outra religião. Em alguns momentos eu tive dificuldade para compreender e acompanhar o autor. Acho que é uma leitura complexa para mim.
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joaoaranha 24/02/2022

Boa Apologética
Ler obras de uma linha de pensamento o qual não é o favorito, assim como fiz com "O Homem Eterno", de G.K. Chesterton, pela Mundo Cristão, deveria ser um exercício continuo, da minha parte.

Em seu estilo ortodoxo, aquele que é considerado uma das inspirações de C.S.Lewis apresenta, no estilo que lhe era permitido em sua época e cultura, uma visão interessante sobre a eternidade de Deus e a limitação do homem no decorrer da história, numa espécie de apologética bem peculiar.

Leia esse livro sem anacronismos, retenha o que é bom, e terá uma boa obra para reflexão. Recomendado.
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