Léxico familiar

Léxico familiar Natalia Ginzburg




Resenhas - Léxico Familiar


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Paula 17/10/2022

Todo mundo entende
É um livro bonito! Todos sabemos como isso funciona né? qqer nucleo familiar tem palavras e histórias ligadas ao cotidiano do falar. Eu na vdd acho que muito se perde nas traduções de livros assim, mas fazer o que né? eu recomendo, Natalia é das inhas favoritas.
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Isabel583 14/09/2022

Léxico familiar
Genial a escrita e habilidade de Natalia em descrever parte de sua vida, relembrando não de forma monótona, muito menos triste as vivências passadas daqueles ao seu redor pelos seus olhos. Outro fator determinante para a narrativa é como o fascismo e seus danos se adentram aos poucos na vida das pessoas , cada vez mais drasticamente. Parece até que conheço o pessoal, mestra nat
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Daniela 16/08/2022

Resgatando as memórias
Eu amei esse livro, li ele extremamente rápido. Vi neste livro um retrato de família da autora, um resgate de quem eles eram e como se construíam as suas relações.
Um álbum de fotos de quem viveu antes e depois da guerra, da sensação de quem é mais velho não entender e ficar presos a memórias do passado, de uma renovação constante, onde a essência não muda.
Eu gostei muito e fiquei triste quando acabou.
Recomendo.
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Ademilson 12/08/2022

A memorabilia de Natalia Ginzburg
Uma "memorabilia" é um conjunto de itens que remetem a uma lembrança de algo ou alguém. Em Léxico Familiar, Natalia Ginzburg escreve a partir da memorabilia linguística da sua família. Frases, expressões, cacos, palavras inventadas: tudo leva a uma tessitura afetiva como forma de resistência - o universo daquela família quer permanecer, no esforço da memória, frente ao contexto do fascismo. E esse esforço da memória leva o texto a um cabo de guerra, já que, inseridas nesse tempo de perseguições, desaparecimentos e mortes, todas as coisas tem de existir esforçadamente, contra a tentativa de pulverização, de extermínio. É uma história que cava coisas miúdas, talvez as que mais importem. Uma história da matéria humana frente à desumanização. Acho linda a maneira como Natália fez sua carreira literária dissecando o pequeno grande cômodo chamado Família, de uma forma tão íntima, complexa, verdadeira e, por quê não, universal. Também gosto de como Natalia apresenta o fascismo na sua narrativa: acredito que da forma como ele é, de fato. Como algo à espreita, um morto que nunca morre, algo que talvez pensemos, com retidão, que nunca chegará até nós, que não, jamais será possível que ele aconteça. Quando, na verdade, ele já está lá, ele já aconteceu, ele está acontecendo.Tenho em mente que faz parte do humano essa premonição para a autodestruição. Talvez não uma premonição, mas uma intuição, como se sempre estivéssemos à beira de um colapso. Nossa forma de andar, de falar, de pegar as coisas, de se relacionar, sempre esmiuçada a outra coisa - o medo da morte, o terror da desumanização diária, institucionalizada, até. No Léxico Familiar, amor, afeto, temor, angústia, está tudo tensionado no deslimite da memória, na busca hercúlea de não esquecer, de impedir que a imagem opaca do presente torne a revelar os mesmos erros do passado.
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Lucy 29/07/2022

Lembrei da infância em casa e nosso próprio léxico familiar. As pequenas histórias, as músicas, os jeitos.
Além disso é simples sem ser simplório.
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Selma 18/06/2022

Gostei da ideia da autora de escrever as suas memórias retratando o dia a dia de sua família, nos mostrando o léxico empregado por eles.
Neste relato vemos a forma carinhosa que Natália vai se recordando de cada membro da família, parentes, amigos... narrando acontecimentos felizes e outros nem tanto, como o período em que o mundo foi afetado pela II Guerra Mundial e o sufoco que sua família, que era judia, passou nestes tempos de trevas.
Com linguagem simples, que te leva pra dentro da casa de Natália, te fazendo mergulhar nas suas próprias lembranças...
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Carolina.Gomes 01/06/2022

A Vida segue?
Esse livro foi uma grata surpresa para mim. Nunca tinha lido nada da autora, apenas li comentários sobre a semelhança de sua escrita com a da Ferrante. Suponho que isso se deva ao fato de ambas ambientarem suas histórias na Itália.

Natalia relata, nesse livro, memórias afetivas de sua família em um cenário conturbado: a era Mussolini.

Sua narrativa é fluida e possui certa musicalidade, eu diria. Em diversos momentos, senti como se a autora estivesse ao meu lado contando as histórias, visualizava seus pais, seus irmãos com suas peculiaridades e tive a sensação de que a vida segue mesmo sendo atropelada pelos acontecimentos históricos nefastos.

Impossível não imaginar nossas próprias histórias seguindo em meio ao confinamento pandêmico.

Os personagens são reais, a história é real e Natalia narra os fatos e forma inacreditavelmente isenta de paixões mas transmitindo ao leitor uma conotação de afeto e respeito por todas as pessoas que se tornaram personagens desse livro extremamente aprazível.

Saliento que a proposta da autora não é se aprofundar sobre os eventos históricos que servem de pano de fundo para sua narrativa. O objetivo do livro é falar sobre os laços familiares, os símbolos e os afetos.

Foi uma experiência emocionante e enriquecedora. Recomendo!
Eliza.Beth 01/06/2022minha estante
Parece interessante mesmo




allcalina 31/05/2022

Andei lendo umas críticas sobre Léxico familiar e uma das frases comentadas me marcou muito. Dizia que a escrita de Natália faz a rotina do dia a dia de nossas famílias se tornar literária.
E foi exatamente o que senti.
Apesar de ser uma história pesada, de relatar os anos de ascensão e auge do fascismo na Itália, a narrativa de Léxico familiar é leve e ressalta os pequenos costumes do núcleo familiar.
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Monica.Fusco 02/04/2022

Léxico Familiar
Bem interessante a história da autora que viveu na Itália em uma época muito conturbada. Ela conta sua relação com a sua família!
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rafinha 18/03/2022

As mulheres italianas e sua maneira de enxergar o mundo ao seu redor! Que história potente e delicada ao mesmo tempo, recomendo mil vezes
Gi Carvalho 19/03/2022minha estante
Maravilhoso, né?!




JuPenoni 18/03/2022

De forma leve e por vezes engraçada, Natalia conta sobre sua família, percorrendo desde sua infância, até a vida adulta.

Utilizando suas lembranças, descreve o perfil de seus pais, irmãos, amigos e conhecidos. Conta da perseguição sofrida durante o fascismo na Itália e também a perseguição aos judeus na Segunda Guerra.

Leitura feita com o Clube.
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Vanderni 18/03/2022

Singular.
Primeiro livro dessa escritora que tive o privilégio de ler. Achei a premissa do livro muito linda, amei o título e o desenvolvimento das memórias. Recomendo demais a leitura.
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Ludmila 06/03/2022

Interessante.
Através de uma autobiografia, a autora narra o contexto da Itália nos anos de 1930 e a ascenção do fascismo e o eminente tempo sombrio da 2a guerra mundial.

E uma biografia, então muitos relatos do cotidiano, e como tinha lido recentemente a Autobiografia de Amoz Os "De amor e trevas", ler algo similar em seguida foi cansativo.
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Paula.Moreira 10/01/2022

Escrita bem única
Uma leitura que me deixou muito intrigada a autora. A autora conta dinâmicas de seu núcleo familiar...dinâmicas muito únicas, que só os participantes da família sabem como funciona. Ao mesmo tempo, vc sai sem se aprofundar em ninguém... Fica pra sua imaginação refletir como eles se sentem com os eventos externos.

O livro tem como pano de fundo a segunda guerra mundial. E como se tratava de uma família judia e comunista, eles passaram por perseguição e tiveram muitas perdas , MAS isso é o de menos no livro... A autora consegue não dar muita ênfase nesses acontecimentos maiores e a guerra fica quase como pano de fundo . O livro acaba sendo uma junção de coisas mundanas... Junção das dinâmicas que a família dela construiu... Paradoxalmente comum e única. É muito estranho! Achei essa autora muito boa!
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Mari 06/01/2022

Pequenas grandes histórias familiares na História
Natalia tem uma escrita que me cativou desde o início. Expondo de maneira leve os hábitos, expressões e rotinas da família na posição de pequena observadora (era a caçula), vai narrando também a ascensão do fascismo, e com humildade, os feitos dos familiares e amigos, envolvidos na luta contra o fascismo.
Ri muito em muitos pontos, achei minha família parecidíssima com a dela em tantos outros, me comovi com a maneira que ela explicou de forma tão natural como era a vida de uma família burguesa judia italiana nos anos de Mussolini.
O apêndice é fantástico para quem não teve paciência de fazer como eu e sair pesquisando o nome de todos os personagens na internet ?
Daqueles livros que vou sempre lembrar com carinho!
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