Léxico familiar

Léxico familiar Natalia Ginzburg




Resenhas - Léxico Familiar


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Matheus 28/09/2020

Abandonei.
Infelizmente não consegui me esforçar mais além da página 200 para terminar a leitura que se tornou repetitiva, particular e de uma perenidade insossa e maçante.

Não foi só comigo. Tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas sobre o título e, por mais que houvessem aquelas para quem este foi o livro do ano, para outras a sensação de esgotamento foi a mesma.

Não quero e nem posso falar como o livro deveria ter sido escrito, Natalia Ginzburg é uma grande escritora italiana. Razão pela qual de modo algum deixo de recomendar o livro, mas sugiro que veja se é isso mesmo que se busca.

No entanto, o livro não é de todo ruim, apenas não acompanha o potencial que ali dorme.

Vou tentar outros títulos da autora, acho que somente a leitura não foi pra mim nesse momento.
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Luiz Gustavo 13/08/2020

Natalia Ginzburg escreve entre a autobiografia e a ficção, e em "Léxico familiar" ela apresenta sua família, amigos e vizinhos ao leitor, e adverte logo no início: "Neste livro, lugares, fatos e pessoas são reais. Não inventei nada". Nem mesmo os nomes foram alterados. Encontramos, nesse livro, a trajetória familiar da autora e seu olhar sobre as pessoas que a cercavam. Natalia nasceu no período posterior à primeira guerra mundial, e viveu o estabelecimento do fascismo de Mussolini na Itália, a perseguição aos judeus na segunda guerra (sua família era judia), mas, apesar do enorme peso e tensão de todos esses acontecimentos, a escrita dela é, na medida do possível, "leve". Ela relata os vários deslocamentos e fugas de sua família e de amigos, o desaparecimento e a morte de pessoas próximas, as variadas visões de mundo que havia naquela época, como a arte se tornou cada vez mais política e quais as consequências disso... O grande diferencial, a meu ver, é que tudo é relatado a partir da visão de Natalia sobre sua "vida menor", com falas e histórias que reverberavam nas conversas familiares. No prefácio do livro, Alejandro Zambra escreve que "Natalia Ginzburg não enfatiza o grande relato, o testemunho de uma época: ela escreve com precisão e fluidez, com genuíno amor às pessoas e às palavras". Sua escrita nos apresenta as falas rabugentas de seu pai, os conflitos internos de sua família, e a linguagem de sua comunidade. Não é um livro que dramatiza nem sensacionaliza grandes eventos traumáticos, e por isso acho até que ele traz um sopro de alívio em relação ao enorme número de livros que lidam com esses eventos, pois mostra que a história, embora brutal e cruel, pode ser relembrada sob outro olhar, sem esquecer ou negar todos os acontecimentos terríveis que ocorreram.
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Selma 18/06/2022

Gostei da ideia da autora de escrever as suas memórias retratando o dia a dia de sua família, nos mostrando o léxico empregado por eles.
Neste relato vemos a forma carinhosa que Natália vai se recordando de cada membro da família, parentes, amigos... narrando acontecimentos felizes e outros nem tanto, como o período em que o mundo foi afetado pela II Guerra Mundial e o sufoco que sua família, que era judia, passou nestes tempos de trevas.
Com linguagem simples, que te leva pra dentro da casa de Natália, te fazendo mergulhar nas suas próprias lembranças...
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Daniela 16/08/2022

Resgatando as memórias
Eu amei esse livro, li ele extremamente rápido. Vi neste livro um retrato de família da autora, um resgate de quem eles eram e como se construíam as suas relações.
Um álbum de fotos de quem viveu antes e depois da guerra, da sensação de quem é mais velho não entender e ficar presos a memórias do passado, de uma renovação constante, onde a essência não muda.
Eu gostei muito e fiquei triste quando acabou.
Recomendo.
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rafinha 18/03/2022

As mulheres italianas e sua maneira de enxergar o mundo ao seu redor! Que história potente e delicada ao mesmo tempo, recomendo mil vezes
Gi Carvalho 19/03/2022minha estante
Maravilhoso, né?!




JuPenoni 18/03/2022

De forma leve e por vezes engraçada, Natalia conta sobre sua família, percorrendo desde sua infância, até a vida adulta.

Utilizando suas lembranças, descreve o perfil de seus pais, irmãos, amigos e conhecidos. Conta da perseguição sofrida durante o fascismo na Itália e também a perseguição aos judeus na Segunda Guerra.

Leitura feita com o Clube.
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Vanderni 18/03/2022

Singular.
Primeiro livro dessa escritora que tive o privilégio de ler. Achei a premissa do livro muito linda, amei o título e o desenvolvimento das memórias. Recomendo demais a leitura.
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drikamath29 04/04/2020

Excelente
O livro conta a história da família de Natália, uma família judia no período da Segunda guerra mundial.
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Mari 06/01/2022

Pequenas grandes histórias familiares na História
Natalia tem uma escrita que me cativou desde o início. Expondo de maneira leve os hábitos, expressões e rotinas da família na posição de pequena observadora (era a caçula), vai narrando também a ascensão do fascismo, e com humildade, os feitos dos familiares e amigos, envolvidos na luta contra o fascismo.
Ri muito em muitos pontos, achei minha família parecidíssima com a dela em tantos outros, me comovi com a maneira que ela explicou de forma tão natural como era a vida de uma família burguesa judia italiana nos anos de Mussolini.
O apêndice é fantástico para quem não teve paciência de fazer como eu e sair pesquisando o nome de todos os personagens na internet ?
Daqueles livros que vou sempre lembrar com carinho!
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Marina 12/05/2023

Estava há tempos querendo ler algo da Natalia Ginzburg, esse foi o primeiro escolhido e eu adorei.

O livro é autobiográfico e segue uma cronologia, mas ele foca muito mais na relação entre os familiares do que nos fatos em si. Achei muito bonito e tocante esse registro das histórias que se repetem, dos bordões e piadas internas, das brigas e das alegrias, todo esse cotidiano que faz cada família ser única.

Durante o livro ela narra a ascensão do fascismo, a segunda guerra mundial, a perseguição aos judeus e socialistas e sua família sofreu muito nessa época com prisões, exílios, mortes. Ainda assim, ela mantém o relato leve e delicado. Uma preciosidade!
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Bárbara 06/08/2020

Obra de arte!
A mistura dos grandes acontecimentos com os pequininos acontecimentos fazem desses livros uma bela obra de arte!

O início chega a ser maçante pela riqueza de detalhes nas rotinas, mas vale muito chegar até o fim
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boksister 13/09/2020

Narrativa
"Que parvoíce!" - um dos "léxicos" que mais ficou em mim. Achei muito interessante acompanhar essa narrativa da Natália, tanto que, vez por outra esquecia que a escritora era a menina mais nova da família, e vê-la crescer, construir sua família foi intenso e leve ao mesmo tempo. No entanto, ela não fala muito de si. Toda a história, as coisas, as pessoas, o léxico dessa construção narrativa, perpassam pela política, pela estrutura social, os relacionamentos e as visões superficiais de muitas pessoas que davam vida à linha do tempo. Se pararmos para pensar, é fôssemos contar nosso "léxico familiar" encontraríamos coisas em comum com milhares de pessoas? Recomendo a leitura.
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Lívia 18/10/2022

Caixa de recordações
Me impressiona a forma como Natalia guarda tão bem os nomes e as recordações desse período tão sombrio não só da sua vida e de sua família, como de toda nação italiana.
Acredito que em uma análise psicológica, a formação da autora e dos irmãos baseia-se muito nas atitudes de seus pais, todos com aparente personalidade rígida e a frieza de sentimentos que de certo modo devem-se a autoridade do pai - paralelo com a autoridade de Mussolini.
Apesar da escrita fluída e leve da escritora italiana, a leitura torna-se um pouco monótona no meio do enredo, porém, isso não anula o mérito e o prestígio dessa grande obra.
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Helena Guerra Vicente 30/04/2020

Léxico Familiar
Ainda anestesiada e com dificuldade para engatar a próxima leitura... Natalia Ginzburg (née Levi, 1916-1991)... Como pode alguém usar de uma prosa tão delicada para falar de coisas tão devastadoras quanto as leis raciais italianas que perseguiam os judeus, a ascensão do fascismo, a perseguição política e a morte de entes queridos? Na verdade, essas questões são o pano de fundo para a autora ir costurando a história de sua família, de origem judaica, com palavras e expressões que faziam parte do seu dia-a-dia (daí o título do livro). Merecem destaque os pais de Natalia. A mãe, uma eterna otimista, solar e brincalhona, que não se cansava de repetir os mesmos causos e bordões. O pai, sempre mal humorado, e por isso mesmo tão engraçado, é até hoje considerado um dos mais importantes anatomistas italianos (Giuseppe Levi). Nata da intelectualidade italiana da época, Natalia foi colega de outros escritores, como Italo Calvino, Cesare Pavese e Pitigrilli. Seu filho, Carlo Ginzburg, ainda vivo, é um importante historiador. E viva o conhecimento, viva a ciência, viva a arte!
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Vicente 16/05/2020

Para ler aos poucos
Nesse belo livro a escritora Natalia Ginzburg evoca as lembranças de sua família.
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