Luiza 24/07/2021
Crônicas leves do lado de lá...
Ah, de vez em quando, um livrinho assim curtinho, é bom para dar uma aliviada, tipo um "up" no astral carregado. Como andei lendo umas biografias pesadas, envolvendo morte, corrupção e promiscuidade, nada como uma lavada na alma? Esse livro ajudou.
Não sou de ler psicografias. Cheguei a ler Zibia Gasparetto há muitos anos, foi o "Ninguém é de Ninguém". À época, recordo que não achei ruim, mas? confesso que nem lembro mais da história direito. Foi há muito tempo. Não é minha leitura preferida...
Eu não tenho religião oficial, embora adore estudar religiões, iconografia sacra e profana, simbologia etc e tal. Enfim, por isso, não sou de ler livros espíritas. Li alguns títulos do Chico Xavier, e gostei, tais como "Há dois mil anos" (linda história, embora muito trágica) e também "Nosso Lar" (interessantíssimo, dá de mil no filme, que não achei realmente bom). Mas comparando com o estilo da psicografia de Chico, o de Zíbia é bem mais leve, mais fluido, mais coloquial, mais atual.
Esse livro é bem divertido! Traz várias "crônicas" curtas, sem grandes análises profundas ou elucubrações sobre a vida na erraticidade, são narrativas simples da vida "do outro lado", sempre num tom muito humano, humilde, sem drama, sem exagerar nas "lições". Achei bem inspirador, delicado, simpático, acalentador. Às vezes foi até engraçado. Me lembrou um pouco o último livro canalizado que li, que nem é de escritor brasileiro: o "Aproveitando Cada Minuto da Vida Após a Morte", do americano Gordon Phinn. O estilo é parecido, sendo que este é ainda mais irônico (é um barato!)
Bom, resumo da ópera: gostei, leitura leve, fácil ? valeu a pena, estava precisando.