Barbara.Teodoro 23/02/2023
Clássico indiscutível
Quando comecei a ler "O exorcista", tinha algumas idealizações do que sentiria ao ler, e, em tudo que idealizei, fui contemplada. Na sutileza dos detalhes, o autor me deixava arrepiada com um desconforto digno de uma impecável estória de horror. As coisas iam acontecendo gradativamente, numa escrita louvável, RICA, bem construída e envolvente, dentre outros adjetivos que seu produto final não poderia ser outra coisa que não um clássico.
Obviamente, não foi só a riqueza textual que me chamou a atenção, mas também a forma como a estória foi construída DENTRO dessa escrita. Muito rápida, cenas assertivas e sucintas ao mesmo tempo em que tudo é bem trabalhado para que o leitor consiga sentir o terror, o cheiro repugnante, o desconforto, o CANSAÇO, quase como se pudesse tocar nos personagens, entrar no quarto e assistir ao exorcismo se tremendo do frio que vinha da entidade que agora ocupava o lugar do que deveria ser Regan.
De longe, sem sombra de dúvidas, irei procurar em outros livros do gênero a mesma qualidade que me foi entregue em "O exorcista" e o pior: sei que não vou encontrar tão cedo.