O Exorcista

O Exorcista William Peter Blatty




Resenhas - O Exorcista


703 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Sarmentox 14/08/2020

Melhor livro que li esse ano
Eu não sei muito bem nem como recomendar esse livro, são tantas coisas diferentes que me deixaram vidrados nesse livro. Como o livro constrói as passagens de maneira que você fica em dúvida junto com os protagonistas se a menina está possuída ou não, como os personagens são profundos e tem bastante espaço para se desenvolverem e terem até seus próprios ciclos narrativos, as discussões sobre fé e Deus, as passagens grotescas que nunca poderiam ser passadas em cinema. São tantas coisas boas nesse livro que fica difícil de não recomendar mesmo para pessoas mais sensíveis.

comentários(0)comente



etoiletitia 07/03/2024

Diga. Diga. Cachorro.
Eu me surpreendi tão positivamente com esse livro que até agora eu tô sem acreditar que eu gostei tanto dele.

Eu tenho certo preconceito com filmes de terror porque a maioria deles tem apelo para o ridículo, mal feitos, muita mentira, além de fazer chacota com outras religiões e caracterizar elas como "malvadas" enquanto o mocinho só consegue se salvar quando ele reza para Deus.

Mas há pouco tempo eu descobri que ler terror passa uma sensação muito diferente do audiovisual. Por isso dei uma chance, e não me arrependo disso. Agora tenho um novo livro 5 estrelas na minha biblioteca.

Os diálogos desse livro são perfeitos, não colocaria nem tiraria nada deles. São diálogos fluidos em cenas pensadas como grande cautela. A grande estrela dos diálogos sempre é a Chris com seus comentários sarcásticos e engraçados.

E por falar em engraçado, como eu ri de certas coisas, tanto de Chris, do detetive e o do próprio demônio. Como é bom dar risadas inusitadas em uma cena de um capiroto tentando dialogar com um psicólogo. ?Diga, diga, cachorro?.

E eu poderia passar horas falando de como Chris é uma personagem forte e sensata. Desde o começo ela queria levar a Regan em um psiquiatra e sempre foi impedida porque por alguma razão (que não entendo) as pessoas tem preconceito com isso. Além de ser muito simpática e cordial com todo mundo, até no final em que a possessão já estava completa ela ainda aguentava tudo (eu teria pegado minhas malas e fugido). Claro que não sem a ajuda dos empregados, que devem recebem um salário gordo pra ter que aguentar mijo e vômito de demônio na cara todo dia.

Perfeito. Engraçado. Viciante. A fama que deram para esse livro não foi em vão.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



oraculws 26/10/2020

CLÁSSICO É CLÁSSICO
Esse livro é uma mistura de sentimentos icônicos! Não senti medo em nenhuma parte e ri bastante com o demônio.
comentários(0)comente



Jotinha 26/02/2024

Muito bom!
Esse livro alugou um quarto na minha cabeça, e me fez até ter um pesadelo noite passada, mas eu recomendo bastante. No início a escrita é um pouco confusa, isso de não falar o nome dos personagens de início da uma agonia, mas depois o leitor se acostuma. Só achei que deixou a desejar o final, os acontecimentos do clímax aconteceram nas últimas 20 páginas, e eu achei que poderia ter sido mais desenvolvido, mas ainda assim o final foi bom. Não é o melhor livro do ano, mas foi uma boa leitura.
comentários(0)comente



Lola444 12/09/2020

Aterrorizante e profundo
Diferente da obra cinematográfica inspirada nele, o livro "O Exorcista" é muito mais sobre a natureza humana e a fé do que sobre qualquer fenômeno sobrenatural, e acho que foi isso que me cativou mais.

Inicialmente, temos um padre (e psiquiatra) Karras cuja fé se encontra balançada, após a perda da mãe de forma traumática o padre não sente mais a mesma conexão que antes sentia com Deus, e carrega com ele esse pesar no coração, a cada missa ele se sente mais vazio e sem propósito. Karras definitivamente rouba a cena, é o personagem mais memorável e, ao contrário do que parece no filme, ele é o protagonista da história e não a Chris e a Regan (pelo menos na minha percepção).


A vida de Karras e da família McNeil se cruza após a garotinha Regan apresentar sinais de possessão (e sua mãe, Chris, esgotar todos os recursos humanos possíveis para curá-la de uma possível doença), daí então o livro vai por um caminho que eu me surpreendi imensamente, pois é muito mais que uma literatura de terror, embora o leitor sinta o frio na espinha e o desconforto característico de uma leitura do gênero, mas ele nos leva a uma viagem na mente humana, o quanto temos capacidade de ir longe quando acreditamos em algo e, afinal, o que difere o que é real ou não quando nossa mente decide por ela própria sua verdade?

A dualidade levantada sobre a interpretação do que de fato estava acontecendo com Regan pra mim é a magia do livro, que diferença faz se ela estava possuída ou não, já que ela acreditava estar e agia como tal? Assim como que diferença faz se existe um Deus ou não, quando uma pessoa crê e sente seu coração acalentado ao orar a Ele, ou quando está sofrendo e se sente consolada pela existência de uma entidade com poder maior que pode lhe tirar aquela dor? Pois bem, o real e o imaginário é uma questão de perspectiva.

O livro inteiro nos entrega divergentes pontos de vista, explicações, possibilidades, deixando na mão do leitor escolher o que melhor se encaixa com sua ideia de realidade, porém, a maior mensagem que o livro passa, na minha opinião, é sobre a habilidade humana de ter fé, seja no que for, e a fé tem muito pouco a ver com verdades ou mentiras e muito mais com a perspectiva de cada um, pois a mente humana é quase ilimitada em sua capacidade quando esta acredita em algo, portanto, a fé, literalmente, pode mover montanhas. Se quem move é a crença ou o objeto dela? Não importa. O que importa é que move.

"O Exorcista" é uma obra prima e merece ser lido mesmo para aqueles que já assistiram inúmeras vezes ao filme, pois apesar de ser relativamente fiel, a profundidade da discussão abordada nas páginas não foi levado para tela, que decidiu focar no terror sobrenatural puramente. Ainda que ambas obras sejam ótimas, a dinâmica é diferente e se eu tivesse que escolher eu diria que o livro é melhor.
Vitor Hugo 03/10/2020minha estante
Excelente crítica. Realmente o livro explora mais e melhor a questão da fé. E Karras é o verdadeiro protagonista.


Lola444 04/10/2020minha estante
Obrigada! Karras rouba a cena demais, queria que tivesse sido melhor explorado no filme a questão dele está perdendo a fé.




Blue 14/10/2020

Ruim
Nossa nem consigo esconder minha raiva por esse livro, gente não funcionou comigo não senti medo nem nada, e fiquei super decepcionada em como o exorcismo demora e é curto. Eu esperava bem mais do livro.
comentários(0)comente



Luciana 26/10/2020

Nossa resenha de hoje é desse clássico do terror "O Exorcista" do William Peter Blatty.
Eu gosto do filme, acho normal (para meu gosto de filmes de terror), sem nada demais. Fui ler o livro e achei que seria a nessa mesma pegada, mas me surpreendi. A narrativa é incrível, te prende do início ao fim. Eu senti a tensão e o medo dos personagens. Simplesmente perfeito. Para quem gosta de terror, esse com toda certeza não pode deixar de ser lido. De todos os livros de terror que eu já li, até hoje, esse é o meu favorito. O medo é real!
comentários(0)comente



Tatta 05/03/2022

chamem um padre.
essa história me causou várias noites intranquilas na infância e adolescência. por isso, fui com os dois pés atrás para ler isso.

é muito bem escrito e consegue transmitir uma atmosfera bem sombria. os padres deveriam aparecer muito mais na literatura.

PORÉM

o filme é melhor (que horror, mas é a verdade rs).
comentários(0)comente



Carol Rubim 31/01/2022

O Exorcista
O que dizer ... simplesmente maravilhoso. Por ter assistido muitas vezes ao filme antes de ler o livro, ao fazer a leitura, tudo me era muito familiar e nostálgico, talvez por esse motivo não me trouxe sensação de medo nem desconforto. A escrita é super imersiva e cheia de detalhes e desenvolve história de personagens que não se apresentam no filme. No fim tive outra perspectiva da personalidade do padre Karras e sua visão sobre o ritual. Vale super a pena ler a obra!
comentários(0)comente



Mari 07/06/2020

Razoável
Achei o livro cansativo e repetitivo em vários momentos.
Diálogos desnecessários
Leitura e . 07/06/2020minha estante
Oii.. Bom diaa ..Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Mônica R. 08/10/2020

Muito boom
Livro incrível, me prendeu do início ao fim. Achei impressionante que os personagens buscam por uma resposta não religiosa pra possessão, até que nao é mais possível. Incrível mesmo
Bianca 13/10/2020minha estante
Quantos capítulos o livro tem?




@LuanLuan7 21/11/2021

Seria o ceticismo o personagem principal da obra?
Foi essa pergunta que fiz ao chegar aos 80% do livro, cuja primorosa escrita torna a leitura fluida e acelerada. O arco narrativo dos personagens principais conta com um enredo fechado e quase sem furos.

O mote mais conhecido da narrativa é, por óbvio, a possessão demoníaca de uma criança chamada Regan e a tentativa de exorcismo.

Regan, após o contato com objetos místicos, inicia uma mudança gradual de comportamento, que vai da irritabilidade até às clássicas cenas vistas no filme como: levitação, andar de cabeça para baixo, vômitos etc.

Boa parte do livro concentra-se na busca de respostas para esses fenômenos, empreendida por sua mãe, Chris, uma atriz rica, famosa e recém-divorciada, que transita da preocupação ao completo desespero por ver a filha nessa situação.

Ao longo desse processo somos apresentados a vários personagens secundários que complementam o clima de ceticismo, mistério e dúvidas a respeito da existência, ou não, de possessão demoníaca.

Além disso, um suicídio inesperado de um personagem polêmico dá à história um clima de conto policial, que aguça a curiosidade e cria ainda mais dúvidas a respeito de um eventual assassino.

Em meio a toda essa confusão, conhecemos alguns padres da Companhia de Jesus. A surpresa vem do fato de nenhum deles se enquadrar naquela concepção clássica de padre, pois eles fumam, bebem, malham, lutam e (alguns), até mesmo, duvidam da fé.

Entre esse padres há o pe. Karras, homem sério, alto e atlético, adepto de esportes, formado em psiquiatria com sérias dúvidas a respeito de sua fé. Além disso, tem uma mãe muito especial.

O livro, na verdade, alterna a história com um capítulo sobre Regan (e o desespero de sua mãe), depois outro sobre as ?profundezas? do Pe. Karras. Dessa forma, o leitor cria afeição por esses três personagens. Ao mesmo tempo, nutre a expectativa do famigerado encontro entre o exorcista e a possuída.

E é precisamente nesse momento que a obra apresenta seu clímax e o plot twist inesperado. Os últimos 20% do texto são frenéticos, repletos de diálogos sarcásticos (entre ?várias? entidades), com um final dramático e digno de cinema.

O exorcista não chega a dar medo. O comportamento de Regan é capaz de gerar asco e um pouco de incômodo ao leitor, o que não prejudica em nada a leitura.

O ceticismo em relação à possessão demoníaca pode até não ser o personagem principal da história, porém permeia cada página e fornece ao leitor uma fonte inesgotável de dúvidas a respeito de seu desfecho.

Leitura rápida e peculiar, facilmente recomendável a quem pretende aventurar-se por clássicos do terror.
comentários(0)comente



Vinicius 27/07/2020

Inspirado no caso real do exorcismo de um adolescente, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz que sofre com inesperadas mudanças no comportamento da filha de 11 anos, Regan. Quando todos os esforços da ciência para descobrir o que há de errado com a menina falham e uma personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja para tentar livrar a filha do que parece ser um raro caso de possessão. 

Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan e ao mesmo tempo tentar restabelecer a própria fé, abalada desde a morte da mãe. Neste livro, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção de uma alma inocente.


?


O Exorcista sempre foi o meu filme de terror favorito e eu acredito que nenhum outro tome esse posto. Logo quando eu iniciei a leitura, fiquei chocado ao perceber o quanto ela demorou pra avançar. Eu acho que li umas 80 páginas para de fato conseguir me envolver com a narrativa.  Acredito que o que tenha feito com que isso acontecesse foi justamente o fato de eu saber toda a história e esperar logo pelos momentos cruciais.

Em contrapartida, ter assistido ao filme antes me deu um norte sobre como imaginar toda a história narrada no livro. Cada personagem tinha um rosto, eu sabia como cada um se comportava, e saber o final da história não foi, nem de longe, decepcionante. 

Os personagens secundários também são estrelas nesse livro e faz com que o leitor queira saber como cada um vai lidar com seus demônios internos. As mais de 20 páginas que narram o exorcismo de Regan são de tirar o fôlego, a gente simplesmente não consegue parar de ler até terminar tudo. 

Esqueçam toda a história sobre ocultismo, satanismo ou qualquer outro "ismo" que vocês possam imaginar que exista em livros assim? "O Exorcista" vai tratar principalmente sobre o limite da fé. Até onde vai a sua crença? Será que a gente deve acreditar realmente naquilo que vê?


????????????
Aline 22/10/2020minha estante
Esse livro é mt bom, quando li fiquei morrendo de medo na hora de dormir haha




Pimentel 29/07/2020

O Exorcista
Que ódio deste livro! Calma, este sentimento é devido a esta livro ser escrito de uma maneira hipnotizante, e quando termina dá a sensação que leria mais 200, 300 páginas sem esforço. Sendo escrito em 1971 e sendo adaptado para o cinema pelo mesmo autor em 1973, o resto é história.
Não se deixe levar pelo título, claro ele traduz a trama, mas não de maneira gratuita, pobre, sem inspiração e muitos devem evitar por se tratar de demônios.
Mas, que sutileza, que brisa sombria que é o terror se mostrando aos poucos, desmascarando nossos conflitos internos nossas escolhas de vida, a fé e a ciência agindo como irmãos que hora se amam e noutrora se odeiam, tudo é muito preciso, a investigação tanto do jesuíta como a do investigador, que troca de diálogos, parecia estar vendo aquilo se materializando em minha frente, confesso que acendi a luz em um dado momento pois estava lendo com a lanterna do celular, a geladeira que começa estralar, enfim, está amarrado!
Se dê uma chance, é uma experiência marcante.
comentários(0)comente



703 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR