Everything is Illuminated

Everything is Illuminated Jonathan Safran Foer




Resenhas - Everything is Illuminated


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Nathan 14/12/2021

Acho que é o livro mais criativo que já li em termos de forma. Já li livros que inovavam muito estilisticamente, mas eles faziam isso desenvolvendo um estilo próprio. Esse aqui faz isso alternando entre vários estilos e, muitas vezes, usando algum recurso estilístico totalmente deslocado desses entre os quais ele alterna com a sensibilidade de entender que só assim vai conseguir transmitir um sentimento. Faz isso com muito desprendimento, às vezes pontualmente e não usa mais ao longo do livro. É um livro com uma extrema liberdade criativa e com isso desarma a gente como leitor.

Foda.
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02/07/2020

Gostei muito do Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, então estava bem empolgada para começar esse, ainda mais por envolver um tema que eu gosto muito - Segunda Guerra Mundial - mesmo que de forma indireta. Mas achei o resultado bem decepcionante.

A história é intercalada por basicamente dois períodos temporais, um que se passa atualmente e outro há mais de duzentos anos.

No período atual, acompanharemos um judeu americano - também chamado de Jonathan Safran Foer - que foi para a Ucrânia procurar uma mulher chamada Augustine que salvou a vida do seu avô durante a Segunda Guerra Mundial. Para isso ele contratará o serviço de uma agência que poderá levá-lo a cidadezinha em que seu avô morava antes de imigrar para os EUA. Ele será acompanhado por Alex, que servirá de tradutor - bem meia boca, por sinal -, seu avô e a cadela deles. Eles passam por situações que vão de cômicas a trágicas, numa narrativa tão gostosa de ler que é um baque quando ele retrocede no tempo para contar a história da tatatataravó dele, da cidadezinha de Trachimbrod e seus habitantes. Essas partes se arrastam e parecem intermináveis. Rola uma tentativa de realismo mágico que achei super forçado. Isso me tirou da leitura e me fez pensar que estava lendo um trabalho de escrita criativa. Para quem não sabe, o autor escreveu esse livro ainda quando estudava em Princeton, sob a tutela da maravilhosa Joyce Carol Oates.

Considerando que foi seu primeiro livro, publicado quando ele tinha menos de 25 anos de idade, é algo impressionante, ainda mais considerando o que viria a seguir. Mas no geral, achei uma obra desconexa.
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Fernanda :) 31/07/2010

Indescritível
Já tinha gostado do filme, mas o livro é muito mais envolvente. Adoro estórias atrevidas e ambiciosas, e me apaixonei pela narrativa pretensiosa de Jonathan Safran Foer. Contando a história de um judeu que viaja dos EUA para a Ucrania em busca do passado do avô, o autor intercala 3 narrativas: partes são contadas pelo personagem principal, Jonathan Safran Foer (o nome do próprio autor), tentando reconstruir o passado de seus antepassados, partes pelo tradutor ucraniano Alex, que sonha viver na América (e fala um inglês terrível, por sinal), contando a viagem ao lado do judeu americano e do avô-motorista que se diz cego, e ainda cartas de Alex para Jonathan. Apesar de uma história triste, baseada nos horrores do Holocausto, o livro consegue ser engraçado, sensível, muito inteligente e original. O choque cultural e a barreira da linguagem rendem passagens interessantes e hilárias, e a maneira como a imaginação de Jonathan (o autor e o personagem) constrói uma estória dentro de outra, misturando passado, presente e futuro, fortalecendo laços entre os personagens e os conectando com suas origens deixa uma tristeza quando vamos chegando ao final. Mais um pra prateleira dos meus favoritos.
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