Ela disse

Ela disse Jodi Kantor...




Resenhas - Ela disse


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Laura Brand 01/06/2020

Nostalgia Cinza
Em 2017, um burburinho em Hollywood se tornou um escândalo que cresceu até se tornar um movimento global. Você deve ter ouvido falar do #MeToo, que deu voz a centenas de atrizes norte-americanas que confessaram anos de abuso e assédio por parte do alto escalão da indústria do entretenimento e abriu as portas para o começo do fim da tolerância ao assédio e abuso sexual. Ela Disse conta em detalhes os bastidores da reportagem que impulsionou o #MeToo e representou um marco para o jornalismo investigativo do século 21. Saiba mais!
Onde você estava quando Harvey Weinstein foi desmascarado por dezenas de mulheres assediadas por ele? Lembro que eu estava na academia, ouvindo o podcast The Daily, do The New York Times. Por lá o escândalo estava começando a estourar e ainda não se falava com tamanha força disso tudo por aqui. Lembro de ter me perguntado quem era esse homem que afetou de forma tão destrutiva a vida de tantas pessoas, de tantas mulheres, algumas delas verdadeiras estrelas do cinema e do entretenimento. Em pouco tempo a internet já começou a borbulhar com outras mulheres se pronunciando e compartilhando histórias de abuso e nomes de assediadores. O #MeToo, que havia começado como um movimento de ajuda para mulheres vítimas de violência doméstica, agora ganhava o mundo em uma verdadeira onda de sororidade.
Pouco se fala a respeito da criadora do #MeToo, o movimento que atingiu uma escala global e escancarou episódios de assédio e abuso sexual na indústria do entretenimento. Tarana Burke, ativista e novaiorquina do Bronx, foi a responsável pela origem desse catalisador. Em 2006, Burke fundou o movimento Me Too e começou a usar essa frase para aumentar a consciência acerca da crescente generalização do assédio e abuso sexuais na sociedade norte-americana. Em Ela Disse, as autoras mencionam Burke algumas vezes e espero que a ativista ganhe mais espaço nas próximas discussões a respeito do #MeToo.
Em Ela Disse, Jodi Kantor e Megan Twohey descrevem as motivações e as decisões dolorosas e arriscadas das primeiras fontes corajosas a quebrar o silêncio que rodeava Weinstein e toda a indústria do entretenimento norte-americano. Segundo as próprias autoras, “o título Ela Disse é intencionalmente complicado/ escrevemos sobre aquelas que disseram algo, sobre as que decidiram não o fazer e sobre as nuances de quando, como é por quê”. No livro as autoras explicam como provaram a existência de um padrão de comportamento com base em relatos pessoais, documentos financeiros e legais, memorandos de empresa etc, em meio à ebulição do conceito de fake news e da crescente onda de desconfiança em torno do jornalismo.
Uma figura muito mencionada pelas autoras é Rose McGowan. Conhecida por suas polêmicas, Rose é porta-voz de movimentos pelas minorias e, infelizmente, entra na lista de mulheres feridas por Hollywood e seus poderosos. Ela Disse fala sobre o envolvimento de McGowan na apuração da reportagem e menciona que a atriz estava começando a trabalhar em seu livro de memórias, que já apareceu em uma resenha por aqui. Em CORAGEM ela escancara a porta de sua vida e convida o leitor a conhecer os bastidores de uma indústria até pouco tempo inabalável. Com reflexões e relatos, Rose escreve uma autobiografia doída, mas extremamente necessária.
O livro também é uma importante referência para quem busca entender melhor as nuances e minúcias do processo investigativo dentro do jornalismo. Conseguimos perceber o cuidado em proteger as fontes, o interesse em manter a história o mais objetiva e informativa possível, o afinco para garantir a veracidade das informações, o cuidado de entregar um produto jornalístico íntegro e imparcial, dando a chance para que o acusado se defenda. Ela Disse é uma prova irrefutável da importância do jornalismo como ferramenta de luta social e como quarto poder dentro de uma sociedade.
O livro também da destaque para as mulheres que participaram dos bastidores da apuração e investigação da reportagem, incluindo Rebecca Corbett, uma das mais reverenciadas jornalistas estadunidenses. Mesmo que não apareça tanto na mídia, ela tem um papel fundamental no apoio e edição de algumas das matérias mais impactantes dos últimos anos nos Estados Unidos.
Ela Disse é também um belíssimo exemplo da minuciosidade e da importância do jornalismo investigativo. As autoras ilustram de forma exemplar como o sistema jurídico e a cultura corporativa, e não apenas a estadunidense, diga-se de passagem, serviram para silenciar as vítimas e ainda inibem a mudança.
Como mulher foi um privilégio ter podido ver, em primeira mão, os desdobramentos da reportagem enquanto eles aconteciam. Foi um alívio poder ver, enquanto começava minha vida adulta, que eu estava crescendo em uma sociedade que começava a ser cada vez mais obrigada a ouvir as pautas das minorias políticas e sociais. Como mulher, observar o mundo sendo forçado a arrancar alguns pedaços das suas viseiras, é uma benção. Ela Disse serve como um registro poderoso de como as mulheres tiveram e ainda têm que lutar arduamente por seus direitos mais básicos em um mundo pautado pelo machista e misógino status quo. As mudanças são lentas, dolorosas e hercúleas, mas elas acontecem e estão acontecendo.



site: https://www.nostalgiacinza.com.br/2020/06/resenha-ela-disse-os-bastidores-da.html
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Aline.Miranda 14/05/2021

Comentário sobre Ela Disse
O melhor livro para entender a "máquina" de Hollywood. Conta casos de assédio e estupro sofridos por mulheres na indústria do cinema. A leitura é envolvente do começo ao fim. Não consegui parar de ler!
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@retratodaleitora 30/01/2020

Indispensável
Vocês já devem ter visto a hashtag #metoo ou a #eutambém nas redes sociais. Essas hashtags foram utilizadas por mulheres de todo o mundo que postavam os episódios que sofreram de assédio e abuso sexual. Com essa movimentação, mulheres adultas e adolescentes se sentiram confiantes para relatar também histórias que nunca antes revelaram. Elas estavam ali, dizendo: vocês não estão sozinhas, isso aconteceu comigo também, e isso tem que acabar.⁣


Neste livro acompanhamos as vencedoras do Pulitzer Jodi Kantor e Megan Twohey nos bastidores da investigação que chocou o mundo: juntas, elas conquistaram a confiança de dezenas de mulheres que sofreram algum tipo de abuso e assédios do produtor Harvey Weinsten, fundador da Miramax.⁣


Harvey, durante décadas, abusou fisicamente de muitas mulheres; algumas, funcionárias de sua empresa, outras jovens atrizes que ele tentava manipular. Em 2018, algumas dessas mulheres corajosamente compartilharam os episódios traumáticos que sofreram na mão desse homem inescrupuloso que tentou de todas as formas abafar suas vozes. O título desse livro deveria ser Coragem. Quanta coragem tiveram essas jornalistas, e quanta coragem essas mulheres tiveram de ir a público, com todos os riscos, todos os julgamentos, ajudar a expor seu abusador. Ao se abrir, elas renascem mais fortes. Não estão sozinhas. E a rede de apoio é maior que a rede de ódio que, infelizmente, existe.⁣

Jodi e Megan também compartilharam um pouco de dois outros casos de investigação sobre assédio e sexismo: o caso Trump na corrida eleitoral com suas declarações machistas e violentas sobre mulheres; e o caso Ford, sobre Christine Blasey Ford, que denunciou o jurista Brett Kavanaugh, indicado por Trump a um cargo na Suprema Corte dos EUA, de ter abusado sexualmente dela na adolescência. São relatos muito impactantes.⁣


“Tal posição pública e a sensação de que ocorria uma rápida mudança nos padrões sociais pareciam indicar que ainda era possível avançar, mesmo numa época de divisões partidárias e conflitos incessantes.”⁣


Esse livro mostra é possível avançar se nos unirmos pela igualdade e contra a opressão. Juntas, gritamos mais alto. Livro incrível.

site: https://www.instagram.com/p/B7034_ujhLm/
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Mariana Dal Chico 20/04/2020

“Ela disse” de Jodi Kantor e Megan Twohey foi publicado no Brasil pela Companhia das Letras que me enviou um exemplar de cortesia.

As autoras são jornalistas investigativas do New York Times, ganharam o prêmio Pulitzer de jornalismo na categoria serviço público em 2018.

Nesse livro, Kantor e Twohey, falam sobre os bastidores das reportagens sobre como Harvey Weinstein — fundador da Miramax —, usava sua posição de prestígio e poder para abusar de mulheres.

A reportagem que começou com atrizes, passou a ter uma abrangência muito maior quando as jornalistas passaram a pesquisar sobre como Harvey tratava todas as mulheres a sua volta, incluindo funcionárias e ex-funcionárias.

Para mim, a leitura foi rápida — apesar dos capítulos longos —, passava as páginas sempre ávida para saber o que viria a seguir, principalmente por não ter acompanhado a reportagem quando foi publicada, eu sabia apenas das repercussões e a explosão do #MeToo.

O que mais me impressionou, foi a persistência das autoras em conseguir conversar com as vítimas e fazer com que elas permitissem a identificação na reportagem para que os relatos ganhassem mais força e que incentivasse outras mulheres a contarem suas histórias.

O livro detalha a forma como as autoras procuraram apurar cada pista/detalhe/acusação, mostra o cuidado com o embasamento de uma matéria polêmica onde um erro poderia não surtir punição para Weinstein, até então, um rico poderoso produtor de Hollywood.

O epílogo é tocante, as autoras reuniram doze mulheres que tinham denunciado publicamente casos de abuso sexual, para que elas se conhecessem pessoalmente e contassem o que tinha acontecido após os pronunciamentos e como elas se sentiam.

Gostei muito do livro, é um tipo de leitura que vai agradar mais quem gosta de livros de não-ficção, principalmente livro reportagem, mas também pode agradar quem gosta de ficção se tiver um pouco de paciência com a quantidade de informações e nomes dados em um pequeno espaço de tempo.

site: https://www.instagram.com/p/B_NQXIfDpXs/
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Bi Sagen 27/07/2020

Em outubro de 2017 as jornalistas Kantor e Twohey publicaram uma reportagem investigativa bombástica, acerca dos crimes sexuais de Harvey Weinstein, um homem importante na indústria cinematográfica norte americana.

Esse trabalho levou meses e meses de preparação e investigação. Nesse livro acompanhamos cada percalço, reviravolta e angústia. Desde os contratos confidenciais, as vítimas silenciadas, as empresas coniventes, e até mesmo advogadas que se dizem a favor da causa das mulheres mas acabam as explorando também. Além dos questionamentos sobre qual a mudança prática que a matéria causará.

Preciso dizer que não estou acostumada a ler não ficção por hobby, essa tem sido uma experiência recente, e ainda um pouco complicada para mim. Nesse caso foi ainda mais, isso porque as jornalistas descreveram minuciosamente o caminho que percorreram, de modo que até quase o meio, a leitura foi um pouco arrastada. Mas ainda sim, foi muito proveitoso.

Ao mesmo tempo que tudo aquilo que enojava, me dava também esperança de um futuro melhor. Precisamos nos posicionar, e o momento é agora!
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Leonardo.Heffer 18/11/2023

Mto bom
O livro faz um resumo dos bastidores de uma das maiores reportagens da história dos Estados Unidos, que levou a conhecimento público os assédios cometidos por Harvey Weinstein contra mulheres de diversos níveis, desde assistentes a atrizes conhecidas internacionalmente.

Interessante ver como as investigações que levaram alguns anos foram construídas pelas jornalistas e o processo de coleta de informações e entrevistas para a construção da matéria.

Acho apenas que o último capítulo, que meio que foge da construção dessa matéria, esteja perdido ali. A narrativa inclusive parece ser diferente do restante do livro.

Mas é excelente.
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Carolina.Teixeira 10/04/2022

Assédio sexual é crime...
... e esse trabalho primoroso das jornalistas mostrou isso. Mulheres que passaram por essa situação são vítimas.
Neste livro acompanhamos os bastidores da reportagem sobre os assédios sexuais cometidos por um produtor de Hollywood. O interessante é ver o quanto as jornalistas foram cuidadosas e competentes no trabalho e as mulheres foram ganhando força para entender a importância de falar sobre o assunto.
A escrita é super envolvente e dá muita raiva de muita coisa. É bom para entender melhor o movimento #metoo e continuar incentivando essa força feminina. Um livro que rende muitas conversas.
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Cheiro de Livro 04/05/2020

Ela Disse
Desde sempre adoro ler sobre bastidores de grandes reportagens, de grandes coberturas jornalísticas. É desses gêneros literários que sempre me atraem. Quando vi “Ela disse” (tradução Débora Landsberg, Denise Bottmann, Isa Mara Lando e Julia Romeu) de Jodi Kantor e Magan Twohey estava para sair, corri para colocar na lista de desejos. As duas repórteres do New York Times escreveram sobre os abusos de Harvey Weinstein e colaboraram com a crescimento do movimento MeToo. Daquelas reportagens que empurram o mundo para outro rumo.

Todo o livro que conta bastidor de reportagem me deixa intrigada em conhecer mais o tempo em que tudo aquilo estava sendo investigado. Mesmo que o MeToo tenha sido “ontem” em termos históricos é um “ontem” distante onde um outro normal era o normal. É preciso ler com esses olhos, compreender o tempo e os riscos que tudo o que estava para ser revelado representavam naquele momento.



O livro se divide em dois momentos: primeiro a investigação sobre o caso Harvey Weinstein e depois o depoimento de Christine Blasey Ford no congresso americano.

A primeira parte é mais eletrizante e há momentos que chegam ao inacreditável. Harvey contratou uma firma israelense para se inserir na investigação e tentar desacredita-la, por exemplo. É também mais envolvente porque sabemos o que aconteceu com Harvey e as mudanças encadeadas pelo corajoso depoimento de um punhado de mulheres. Como se repete no livro a exaustão ser a primeira é sempre o mais difícil. Conhecia pouco da investigação em si e me surpreendi com a importância de Gwyneth Paltrow na construção da matéria. Essa primeira parte tem grandes lances de investigação e dá quase para montar um filme.

A segunda parte nos traz de volta a realidade. Christine Blasey Ford denunciou e se expôs para denunciar um indicado a suprema corte americana e apenas ela sofreu as consequências. Ela deu entrevistas, foi ao congresso e mesmo assim o homem que a assediou tornou-se membro da suprema corte. Ainda temos um caminho a percorrer e isso faz o livro terminar em uma nota para baixo, mesmo que no final das contas toda a jornada das duas jornalistas tenha derrubado Harvey Weinsten, mudado práticas da indústria do entretenimento e dado voz a um movimento.

É um livro importante de ser lido. Mostra que é possível mudar estruturas e ao esmo tempo mostra que ainda há muito ser melhorado.

site: https://cheirodelivro.com/ela-disse/
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Ana do Café com Leitura 30/07/2020

ELA DISSE
Ela Disse é um livro não fictício que toma por base o jornalismo investigativo que tornou as jornalistas Jodi Kantor e Megan Twohey vencedoras do Prêmio Pulitzer.
Nesta obra, trazem aspectos como o padrão de comportamento baseado em relatos pessoais, a exploração no ambiente de trabalho, a manipulação, a pressão e certo terrorismo às mulheres, o que, após muita luta, veio à tona como uma espécie de bomba-relógio aos sentimentos de revolta e repulsa engavetados dentro dessas, pelo mundo inteiro, das diversas camadas das classes sociais, a impulsionar-se através da hashtag #MeToo em desabafos de vivências próximas às das celebridades e de algumas das ex-funcionárias, por exemplo, do então produtor Harvey Weinstein que decidiram revelar o que passava-se nos bastidores e em quartos de hotéis.
Jodi e Megan tinham passado toda a carreira publicando matérias envolvendo mulheres.
Da primavera de 2016 ao ano 2019, do candidato Donald Trump a então Presidente dos Estados Unidos e a forma com que sempre fora acusado de tratar as mulheres, perpassando por décadas de suposto assédio e abuso sexual de Harvey Weinstein até o Juiz Kavanaugh, as jornalistas fizeram um percurso intenso, cansativo, porém bem fundamentado através de relatos que obtiveram pela confiança que adquiriram entre conversas em e-mails, pessoalmente ou por telefonemas com aquelas que se colocaram a apontar situações vividas e que lhes causaram mal, mas que definiram não mais deixar em calado, até mesmo por ajudar a tantas outras vítimas desse tipo de constrangimento.
Ela Disse é uma obra literária que conseguiu e ainda consegue trazer debates sobre gênero, seus desgastes e distorções.
Mostra o machismo e a união corporativista que se formou contra todas aquelas mulheres, em alguns casos, inclusive, através da arrogância, de ameaças e até mesmo da certeza de impunidade em meio a tamanhas afrontas.
(...)
Uma leitura importante, bem construída e que deveria fazer parte não apenas da estante de leitores mundo a fora, mas como uma forma de contribuição no que refere-se à nossa construção social e cultural no que diz respeito ao papel do homem e da mulher nas sociedades.
( Na íntegra no blog)


site: https://www.cafecomleitura.com/2020/07/472020-ela-disse.html
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Livrismo_ | Por Natacha Agata 30/09/2020

Adorei!!
Esse livro me surpreendeu em todos os sentidos. Eu esperava que ele fosse bom, mas na?o ta?aaaaao bom. Ja? sou uma grande fa? do jornalismo investigativo, grac?as ao Caso Evandro do @mizanzuk e foi por isso que essa obra me chamou atenc?a?o.?
?
Judi e Megan detalham aqui, como aconteceu todo o processo da apurac?a?o dos relatos ate? a derradeira publicac?a?o de sua reportagem no New York Times sobre as mulheres que foram vi?timas de viole?ncia sexual de um u?nico homem. Apesar de ser um livro excelente, o tema e? pesado. Quando eu digo que as autoras detalham o todo o processo, elas detalham mesmo, inclusive os relatos das mulheres vi?timas do abusador. ?
?
Apesar de se tratar de um tema sensi?vel, acredito que elas fizeram um o?timo trabalho em deixar toda a histo?ria digeri?vel para o leitor. A sensac?a?o que tive durante toda a leitura foi: a narrativa desse livro e? ta?o envolvente, ta?o bem escrita, que e? compara?vel a?s melhores ficc?o?es que ja? tive o prazer de ler, com o plus de que essa histo?ria e? completamente real. ?
?
Na?o sei se com essa resenha, consegui passar pra voce?s a maravilhosidade que foi ler esse livro. Mas mensagem que quero deixar e?: esse livro esta? no meu top3 do ano com certeza e, se voce? der uma chance, acredito que vai estar no seu tambe?m.?

Para mais conteúdos como este, me siga no Instagram: @livrismo_
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Michelle 11/05/2020

Indico
Livro perfeito. Uma história real e revoltante.
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Jay 13/04/2021

A queda de Harvey Weinstein com muitos detalhes (e mais)
A sinopse deste livro-reportagem o vende como os bastidores da reportagem que derrubou um dos maiores produtores de cinema do mundo, Harvey Weinstein, expondo as denúncias de assédio sexual contra ele e como essa reportagem alçou o movimento #MeToo à escala global. Mas isso é só a metade, a obra vai muito além.

Em primeiro lugar, para os entusiastas do jornalismo (como eu), o nível de detalhamento é esmagador. Tem datas, referências, links, tudo, é incrível. Dá realmente pra perceber o quão fidedigna e extensa foi a pesquisa feita por Kantor e Twohey para produção dessa obra.

Apesar de se vender apenas com a reportagem sobre o caso Weinstein, o livro é dividido em três partes: a cobertura de Megan Twohei sobre as diversas denúncias de assédio envolvendo o ex-presidente americano Donald Trump, a investigação completa do caso Weinstein e, por fim, o caminho de Christine Blasey Ford até acusar publicamente o então juiz indicado a Suprema Corte Brett Kavanaugh.

O livro é excelente do início ao fim, conta com depoimentos muito fortes além de mostrar com detalhes toda a trajetória das jornalistas (e das demais equipes envolvidas) durante as investigações citadas.
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Sandrað· 07/05/2022

Nem tudo é glamour em Hollywood
Esse livro é muito necessário. Ele retrata os bastidores da reportagem do The New York times que expôs inúmeros casos de assédio sexual cometidos por um dos maiores produtores de Hollywood, Harvey Weinstein, que fundou a Miramax e lançou algumas das maiores estrelas de cinema da atualidade. O livro traz os bastidores da apuração e do pós publicação da reportagem que deu origem ao movimento #MeToo e que deu voz a várias atrizes e funcionárias que tinham sido vítimas de Weinstein. Uma leitura empolgante e necessária.
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Heloisa Motoki 01/09/2020

Necessário!!!
A história relatada no Ela disse, os bastidores da reportagem mostram o quão difícil para uma mulher denunciar ter sido vitima de assédio, de estupro.. isso em um ambiente em tese mais rigoroso...

Histórias como elas contaram lembram muito as praticadas no Brasil pelo João de Deus ou por Jeffrey Epstein no documentário no Netflix (Jeffrey Epstein: Poder e Perversão | Site Oficial Netflix)
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Sthef 28/08/2022

Vai pro inferno, Harvey Weinstein
Que a cultura do assédio e e*tup*o em Hollywood é a coisa mais óbvia do mundo é, mas esse livro consegue humanizar e nos tornar mais próximas de todas as vítimas desses produtores desgraçados. Livro bom.
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