As guerrilheiras

As guerrilheiras Monique Wittig




Resenhas - As guerrilheiras


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Adonai 26/09/2021

Leia Wittig
O livro e a escritora parecem materializar pro leitor o quanto a linguagem pode ser usada como arma de resistência, mas também de reflexão.
A vontade de reler serve para compreender melhor outros pontos de referências e ao mesmo tempo poder sentir novamente a construção que Wittig propõe na obra. Leia com as suas ferramentas de interpretação bem afiadas e faça um processo de re-leituras, tanto da obra em si quanto das leituras que cerca a proposta do livro.
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Milena 11/04/2021

Escrita e leitura não-lineares
Quando comecei a ler, tive certa dificuldade em compreender a história e a intenção da autora. Não é um romance comum, linear, com começo, meio e fim. Por mais que haja uma descrição sinestésica dos ambientes, das vestimentas, das cores etc., Wittig não faz introduções: já começa narrando cenas, personagens, contextos. Conforme a leitura fluía, fui me adaptando a esse forma de escrita lúdica.
Wittig, sendo uma feminista lésbica radical, conta a história de guerrilheiras que, conforme interpretei, vivem num futuro onde as pessoas oprimidas são as do sexo masculino. Vale a pena a leitura por se tratar de uma obra clássica, utópica e que mostra uma outra percepção da realidade, e por contar com inúmeras referências e homenagens à importantes mulheres da história ocidental.
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Giu 01/03/2021

Queria ter gostado mais do livro, pela temática, mas a verdade é que estive entediada durante a maior parte da leitura; com poucos momentos de grande interesse.

A forma da narrativa pode ser um ponto positivo ou negativo - vai depender muito do gosto pessoal de cada um. Pra mim, não funcionou (mesmo adorando livros que inovem na forma). Não sou muito fã de poesia, então a pegada poética na prosa me incomodou; e, apesar de normalmente não me importar com livros que não sigam uma ordem (crono)lógica, esse caso foi uma exceção.

De qualquer forma, não posso tirar o mérito e valor do livro para o movimento feminista. Afiado e incisivo, ele é uma bela ode às mulheres.
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Aniram 17/07/2023

Intrincado e confuso
Apesar da poética de Monique Wittig ser belíssima e, portanto, algumas passagens de "As Guerrilheiras" valerem a pena, suas escolhas narrativas tornam o livro confuso e intrincado. O problema não é nem a falta de linearidade em si, mas o fato de não conseguirmos identificar personagens nem acontecimentos de um jeito a dar sentido à história em nossa própria cabeça. Ainda assim, gostaria de ler os ensaios dessa pensadora ("O pensamento hetero" e "O corpo lésbico). Particularmente, como romancista ela não se deu bem.
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Tuyl 20/08/2023

Apesar de toda a sua importância histórica, o livro, deixa a desejar, a meu ver, na coesão e na narrativa
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carolina 10/10/2023

Talvez eu tivesse gostado se eu tivesse entendido alguma coisa

descobri depois que é referencia de vários textos então assim?
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Cleany 21/09/2023

Começa lento e se arrasta, arrasta, arrasta, e então, quando você menos espera, explode. nunca tinha lido wittig para além de "o pensamento hétero", mas aqui ela deu o nome. raramente senti tanta euforia com um livro.
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Laris 12/12/2023

Um livro sobre a revolução feminina e como seria se as mulheres fossem livres até no pensar, por conta disso no início estranhamos a escrita, mas aos poucos vamos nos integrando a ela.
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Maria.Oliveira 03/02/2024

Expectativa totalmente diferente da realidade. Queria ter gostado. Tentei juntar as peças pra fazer sentido e percorrer a leitura levando em conta a tentativa de fluidez intencional da autora, mas bem difícil quando não tem um enredo, personagens, está quase sempre na terceira pessoa (plural e singular) e um parágrafo não tem relação com outro. Para mim, a sensação é que eu poderia abrir o livro em qualquer página que daria na mesma, pois minha percepção era de que não tinha continuação e conexão com o texto anterior ou o seguinte. Até pensei que a tradução poderia ter comprometido, porém acredito que não, pois o livro todo caminha nessa coisa solta. O livro tem traços poéticos, o que eu gosto, mas não nesse contexto solto com muitas descrições. Ao final, percebi alguns trechos com mais sentido, porém continuou cansativo. Eu só persisti porque geralmente não costumo abandonar leituras, ele é curto e é o livro do mês para o encontro do clube de leitura que faço parte.
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