M, o Filho do Século

M, o Filho do Século Antonio Scurati




Resenhas - M, o Filho do Século


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Conrado 26/10/2023

Scurati coloca o leitor no furacão da história com sua biografia sobre Mussolini e o fascismo italiano
“M, o filho do século” é o primeiro volume de uma trilogia biográfica sobre Mussolini, ditador e fundador do fascismo italiano, escrita pelo italiano Antonio Scurati. Este primeiro livro cobre a vida dele durante os anos 1919 a 1924 (e alguns dias de 1925).

Em 2019, o autor Scurati ganhou o prêmio Strega – o mais importante da literatura italiana – pela publicação desta obra que foi um best-seller no país.

A história começa a partir da expulsão de Mussolini do partido socialista e sua demissão do jornal Avanti, órgão oficial do partido. Seu desligamento do movimento socialista se deu por sua militância em favor da entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial, uma posição que grande parte da esquerda da época era contrária.

A obra mostra os bastidores da história sendo escrita e coloca o público em um lugar privilegiado de espectador em primeira mão. Scurati utiliza documentos históricos para reconstruir o que realmente aconteceu e o que foi dito por Mussolini, além de outros membros importantes do fascismo e também da oposição.

Outro fator que chama a atenção é que o livro conta grande parte desta história real a partir da perspectiva de Mussolini. Este é um elemento interessante, você precisa acompanhar essa história sob o ponto de vista dessa pessoa detestável e isso de certa forma coloca o leitor como alguém que precisa de um olhar mais atento crítico sobre o que está lendo. O autor toma certas liberdades artísticas para imaginar o pensamento ou estado de espírito do Duce do fascismo em determinados momentos, mas nada que enfraqueça a experiência, apenas a potencializa e a enriquece com sua sensibilidade contemporânea ao olhar o passado e tecer comentários e diagnósticos incisivos.

O romance é uma boa pedida para quem curte história, mas outro fator que chama atenção nele além do rigor teórico no tratamento da reconstrução histórica do período, é o estilo literário e por vezes até poético do texto que é empregado nesta história trágica.

Este é um livro essencial para pensarmos como o fascismo se tornou possível e como podemos evitar que uma catástrofe como essa possa ser evitada. É inevitável também notarmos as semelhanças do fascismo italiano com movimentos autoritários e extremistas recentes como o próprio bolsonarismo no Brasil, o trumpismo nos EUA, entre outros.

“M, o filho do século” é um prato cheio para conhecermos a história do fascismo, mas também para conhecermos um pouco mais do pensamento e do comportamento humano em condições de crise moral e política como a Itália pós-primeira guerra mundial (o plano de fundo deste livro). A fragilidade da democracia e poder do ressentimento também são colocadas em evidência nas páginas desse grande livro (que é grande em quantidade de páginas e também em qualidade).

[Há uma lista completa com o nome de todos os personagens no fim do livro e só fui descobrir no final da leitura (li pelo Kindle). Recomendo acessá-la sempre que você esquecer quem é cada personagem (são muitos) e não se perder, apesar do autor fazer um bom trabalho em nos lembrar de cada um].
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/07/2023

O livro narra os primeiros anos do fascismo italiano: sua criação como movimento, sua expansão, sua chegada ao poder, sua consequente transformação em regime e os dois primeiros anos em que governou a Itália. Iniciada em 1919, a cronologia se encerra em 1924, ano em que Giacomo Matteotti, deputado socialista e corajoso opositor do fascismo, é brutalmente assassinado. Se Mussolini é personagem central, não está só.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788551006078
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Daniel 14/03/2023

Esperei muito
O livro é bom, mas, difícil de ler, cansativo. Talvez eu tenha esperado mais do que o livro é.
??
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Vicente 17/11/2022

Extremamente atual
Impressionante como M, o filho do século é atual.Antonio Scurati escreveu uma série que terá quatro volumes sobre Benito Mussolini.
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Jean Bernard 11/03/2022

Nos mínimos detalhes?
O ressentimento e a raiva colocaram a violência em foco. Essa violência atraiu as massas que santificaram um ditador. Benito Mussolini. Nem a oposição, dividida por divergências internas e rachada pelas pauladas fascistas, conseguiu frear o escalonamento da violência como regime. Um livro contato pelo ponto de vista dos atores em um dos momentos mais sombrios do século XX.
A leitura desse livro é incrível, mas por alguns momentos pode se tornar cansativa. Os mínimos detalhes são demonstrados nesse livro. Detalhes que importam, mesmo que nos cansem.
?Conhecer a história para não repetir os mesmos erros?, frase que parece ter sido esquecida completamente nos dias atuais.
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Lucas 26/02/2022

A história se repete
Ler M - O Filho do Século não é uma tarefa fácil, principalmente pelos nomes de várias figuras que não são de nosso conhecimento. Aliás, esse livro traz muitos acontecimentos que você provavelmente não estudou na sua vida, a não ser que tenha tido contato durante a faculdade. Tenho formação em humanas e boa parte dessa história não conhecia, o que por si só já é instigante.

Enfim, sobre a história, temos não apenas uma biografia romanceada de Mussolini, mas sim a história de como o fascismo teve uma ascensão meteórica pós Primeira Guerra Mundial (a Grande Guerra, à época). De um movimento desacreditado para, em pouquíssimo tempo, se tornar o regente da Itália. Temos aventuras malfadadas como a história de Fiume, temos movimentos como a Marcha sobre Roma, tudo já incluso nesse primeiro volume.

Aliás, primeiro volume? Sim, o autor Antonio Scurati pretende lançar pelo menos mais dois volumes (no momento da resenha, o segundo volume já se encontra em pré-venda pela Intrínseca, que fez um trabalho excelente na tradução). Aqui temos acontecimentos até 1924, com um desfecho terrível, e que poderia ter sido o fim do movimento, mas acabou não sendo.

É um ponto que nos faz pensar, inclusive, principalmente por conta dos tempos que temos vivido. O movimento fascista é calcado na ideia de violência como um motor para o progresso (daí a adesão de futuristas, como Filippo Marinetti), que surge de uma dissidência da esquerda. Contudo, na busca pelo poder, os fascistas passam a rejeitar o socialismo/anarquismo e abraçam a extrema direita, no decorrer do tempo. Esse movimento inclusive acaba agregando os liberais italianos da época.

Mussolini era um homem forte, e um político habilidoso. No entanto, sua consolidação como líder (Duce) fascista não foi trivial, e ele teve que enfrentar grandes personalidades, como o poeta Gabrielle D'Annunzio, uma figura ainda mais popular e carismática. Toda essa história é narrada de forma muito competente no livro.

Enfim, se você tem interesse em entender melhor de onde o fascismo surgiu, busca estudar melhor a história da Itália, com certeza esse é um livro a ser lido. Excelente.
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Laís 06/02/2022

Foi uma leitura bastante difícil pq o livro tem muitos detalhes sobre manobras políticas e coisas do tipo.
Mas valeu a pena pq aprendi muita coisa
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Franciele143 20/03/2021

Os arquivos documentados nesse livro não são apenas material histórico, tem muita crueldade, eu diria que é um estudo obrigatório para todo cidadão, se hoje temos direitos alguém entrou na linha de frente em algum conflito, batalha ou guerra, serve para nos mostrar o quanto somos nutelados e que precisamos ser pessoas mais conscientes. Uma curiosidade é que não se trata de uma biografia do Mussolini e sim do fascismo que deriva do fascio (sim o fascio vem do italiano que significa feixe e na Roma antiga fasce. símbolizando o poder, e nada mais é que um amontoado de varetas e uma machadinha ao meio todas bem apertadas, as varinhas simbolizam o povo a machada o poder juntos a força, um símbolo muito usado em órgãos da justiça) mas vamos voltar ao assunto do livro. Nele contem relatos da guerra, muito sofrimento e crueldade humana, reuniões com pessoas do poder organizando estratégias políticas, o povo que se reúne reivindicando seus direitos, fome, pobreza, pessoas mutiladas, mulheres compondo o senário industrial, abuso sexual, homossexualidade, anarquismo, xenofobia, feminismo, o povo enfrentando a pandemia gripe espanhola. O período pós guerra foi um marco mudando a vida de muita gente os jovens de família já não são os mesmos, de um lado o proletariado vencido pelo poder e do outro a burguesia ganhando prêmio por ter comandado pelotão, a verdade é que a guerra foi uma especulação a vida dos pobres. Entre tantos relatos copiei uma menção que considerei relevante ao escritor Franz Kafika que estava internado faz uma anotação em seu diário que diz " Na luta que contrapõe o indivíduo ao mundo, aposte sempre no mundo."
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Tati.Tatiana 18/06/2020

Enriquecedor
Livro que conta toda história da ascenção de Mussolini e consequentemente do Fascismo na Itália dos anos 20.
"Os fascistas não dão a mínima para nada e nem pra ninguém, os fascistas se proclamam autênticos representantes da nação sã, máscula, forte..."
"No entanto, o morto já entrou porta adentro, o cadáver da democracia..."
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Jansen 11/06/2020

Um bom livro de história e política. A criação do Fascismo por Mussolini, um líder cheio de força e matreiro. Entendia que a força e violência, em doses certas e no momento adequado, faziam a diferença. Soube utilizá-las em benefício próprio. Um animal sexual que o poder excitava e tinha sempre uma mulher por perto para desafogar suas ansiedades e prazeres. Merecia uma biografia para entendermos o que o movia: o poder. Considerado um grande motivador sexual.
O que fez Mussolini serviu de inspiração para muitos ditadores que usam os mesmos instrumentos travestidos na democracia. Ele foi indicado para primeiro ministro pelo Rei italiano e não através de golpe ou revolução. Usou o medo do povo, incluindo as classes dirigentes, empresários, igreja e políticos, para conseguir o que queria. Uma leitura muito interessante que vai desde 1919 até o final de 1924, quando ele está passando por momento difícil no Governo e, num discurso corajoso, recupera seu poder.
Pena não ter continuado até o momento em que se torna realmente um ditador e continuar até sua morte em 1945, enforcado com sua amante. Morte violenta e sem julgamento, pelo povo. Antes endeusado e morto como um cão raivoso.
O livro é escrito como um diário, seguindo a cronologia dos fatos. Muito bom o autor.
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Gisele Gusmão 10/06/2020

M, o filho do século, Antonio Scurati
O livro é um relato, quase diário, de fatos históricos que vão de 23 de março de 1919, com a criação dos Fasci di Combattimento em Milão, até 03 de janeiro de 1925 , quando Benito Mussolini discursa como Primeiro Ministro Italiano no parlamento em Roma. Nesse discurso Mussolini buscava recuperar credibilidade de seu Governo que estava desacreditado após o assassinato do principal opositor socialista - Giacomo Matteotti.
Matteotti, que estava fazendo uma série de denúncias sobre a violência fascista, fraudes nas últimas eleições e irregularidades em acordos internacionais do Governo, foi assassinado em junho de 1924 sendo seu corpo achado, acidentalmente, em agosto de 1924.
O Fascismo nasce desse grupo, Fasci di Combattimento, formado por ex combatentes da Grande Guerra rejeitados pela sociedade italiana, são homens violentos que sob a direção de Benito Mussolini conseguiram destruir vários sindicatos socialistas e destituir prefeitos por toda na Itália. Os relatos de violência sofridos pelos opositores e ex fascistas são chocantes.
O Fascismo não respeita a liberdade, oposição ou a democracia:
1. "... O Fascismo não conhece ídolos, não adora fetiches: já passou e, se necessário, voltará tranquilamente a passar por cima do corpo decomposto da Deusa Liberdade [...].? Benito Mussolini, "Força e consenso", Gerarchia, março de 1923, pág. 626

2. "Que os inimigos não se iludam: o Estado fascista não os tolera; ele os combate e os destrói....o Estado fascista não pode ficar por muito tempo à mercê do Parlamento. ... Quem está fora do fascismo é um inimigo ou está morto." Benito Mussolini, Roma, janeiro de 1823, pág. 601

3. "Esta é a última vez que serão convocadas eleições. Da próxima vez, eu votarei por todos." Benito Mussolini, abril de 1924, pág. 706

O livro não pode ser lido sem um paralelo com o momento atual que vivemos no Brasil. É inevitável a comparação entre o que era defendido pelo Fascismo italiano à época e o que está ocorrendo no atual governo brasileiro.
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Mario Miranda 30/04/2020

M, o filho do século, é uma obra multiliterária: é literatura, é jornalismo, é história. Tudo em uma única obra. Narra a história de Benito Mussolini de 1918 - época em que era um jornalismo recém-expulso dos grupos Socialistas - até 1924, 2 anos após tornar-se deputado e já como Primeiro-ministro da Itália.

A obra utiliza-se de uma próximidade com a realidade, utilizando relatos histórico-jornalísticos, que temos a sensação de não se tratar de uma "biografia romanceada", mas sim que estamos passando por aquele período com uma lente focal sobre a pessoa-Mussolini.

A longa narrativa, rica em detalhes, passa por todos os fatos desde a intimidade do Ditador, aos bastidores políticos que levaram à ascensão de Mussolini. Seu viés violento-totalitário, a insatisfação popular com as greves, a violência como via de atingimento aos projetos políticos, o desenvolvimento de um projeto contrário à expansão socialista que ocorria na época, tudo isto se materializa na personalidade rígida, explosiva, de Benito Mussolini.

O Fascismo, o anti-partido, a união política anti-política, a centralização em uma única figura como a capaz de corrigir os rumos do país, a necessidade de expurgar opiniões contrárias ao da liderança, são todas características construídas por um projeto de poder que culminava na congregação de todos estes valores em uma figura única, explosiva, dinâmica: Mussolini.
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Leonardo 15/04/2020

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje estou trazendo a resenha aqui pra vocês de um livro que foi um trabalhão pra ler! Não porque o livro seja ruim - longe disso, mas sim pela quantidade de páginas e informações contidas nele. Ficou curioso? Pois bem, o livro referido se chama M - O Filho do Século, lançado pela editora Intrínseca! Vamos dar uma conferida?






Então galera, M - O Filho do Século, trata-se de narrar um dos períodos mais sombrios na humanidade, a acensão do fascismo na Itália do século XX, país dominado pela política e ideias de Mussolini. Pouco conhecia sobre a carreira de Mussolini, apenas o que aprendi na escola mesmo: Um pérfido ditador que exerceu seu poder de dominação durante vinte anos, caindo com o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.


Mas o que vemos aqui em M - O Filho do Século, começa em 1919. Período em que a Itália vivia uma grande pobreza por conta das tantas guerras que se perduraram no território italiano. A população está na miséria, e um sentimento de ódio toma conta dos cidadãos; conhecemos então Mussolini, um membro associado ao jornal Socialista e com ideias revolucionárias. Tais ideias passam a ser considerados por muitos como ideais, assim, Mussolini começa a ganhar um poder político forte através do jornal pelo qual publicava.



A situação mudou quando Mussolini criou o Partido Nacional Fascista, que tinha como principal proposta elevar o orgulho do cidadão italiano, resgatando seus "valores" e territórios perdidos durante a guerra para a Itália voltar a ser "respeitada" pelas outras potências mundiais. Entretanto, os meios de se conseguir este respeito são responsáveis pela classificação de horror que circulou a Itália nestes anos.

Dada a pequena noção das características históricas do livro. vamos a ele propriamente dito: Assim que o livro foi anunciado pela Intrínseca eu fiquei bem curioso, justamente por amar livros com conteúdos históricos e também por conhecer pouco sobre Mussolini. Então eu fui pesquisar sobre o livro e fiquei chocado com o sucesso de público e crítica que ele possui no mercado editorial internacional, então fiz o pedido e conforme eu fui lendo, entendi o porquê de tanta aclamação.

Os relatos dados pelo autor Antonio Scurati são viscerais, e analisam bem todo o momento histórico. Já foi anunciado que este será o primeiro livro de uma trilogia, e, por ser o primeiro, é de se esperar que não vejamos o movimento fascista como um todo. Entretanto, o primeiro livro serve para dar uma boa introdução ao que conhecemos como movimento fascista.

Muito disso se dá pela forma como o livro foi escrito, misturando elementos jornalísticos com uma narrativa ficcional, M - O Filho do Século é conduzido na forma de um diário que vai narrando os eventos mais importantes no período entre 1919 a 1925. Digo narrativo porque esses capítulos vão narrando a história para nós através de personagens e conflitos, entretanto Scurati tem a habilidade de mesclar a narrativa com os acontecimentos reais de uma forma incrível, isso porque no final dos capítulos existem documentos oficiais da época que confirmam os acontecimentos narrados.


Questões muito recorrentes nos temas políticos atuais são tratados neste livro, como o próprio fascismo em si, o socialismo e nazismo. Muita gente atribuí o termo fascista a uma determinada política sem sequer conhecer sua origem, e isso é extremamente perigoso nos dias de hoje.

Enfim, apesar de ser uma leitura cansativa (o que é de se esperar devido ao tema), M - O Filho do Século foi, para mim, um dos relatos históricos mais apurados e interessantes de ser ler, sem contar sua atualidade. Espero muito o segundo volume para conhecer ainda mais sobre a acensão e queda do ditador.


site: http://oporaoliterario.blogspot.com/2020/03/resenha-m-o-filho-do-seculo.html
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Jonatas.Pimentel 13/04/2020

O Fascismo em sua forma bruta
Pesquisa e trabalho incrível do Antonio Scurati! Mistura muito bem os fatos reais - fontes de jornais, cartas, e recortes de discursos palanquias de Mussolini e outros membros do Fasci di Combattimento-, com a narrativa fictícia que amarra esse Romance. Um trabalho inovador que consegue, em minha opinião, ilustrar e mastigar bem o que é o Fascismo, em seu horror bruto. Tudo isso, sem um ar ideológico ou de julgamento. Apenas fatos, jogados bem de forma bruta em nossos rostos.

É uma leitura em certos momentos difíceis de dirigir, cansa tanto quanto mental e fisicamente (pois é um calhamaço pesadíssimo).

É essencial para quem quer entender as formas e os jogos políticos contemporâneos. Não posso deixar de dizer que me assusta, ao fazer uma comparação com a Itália do século passado com o Brasil de hoje. É impressionante como a Itália assistiu a ascenção fascista de braços cruzados. Braços cruzados ou seria apenas travados, de medo?

O absurdo vai ganhando forma e vai se transformando em realidade; a mentira já virou verdade, e a razão agora nada mais é do que a invenção dos que ousam sonhar (ou estudar).
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