Resenhas -

Maria3427 20/01/2021

A RELÍQUIA
Eça de Queiroz consegue desenhar em linhas perfeitas o pior da hipocrisia humana com alguns personagens marcantes nessa história, em especial o nosso protagonista Teodorico Raposo. "Raposão", como era conhecido, é um homem que vive duas vidas. Para agradar a tia e lograr receber sua herança se apresenta como um homem temente à Deus, muito religioso, mas sua verdadeira face é de alguém inescrupuloso, hipócrita e que tem como único deus o dinheiro.
Com certeza a gente passa raiva lendo, mas também dá umas boas gargalhadas. Recomendo muito a leitura pra quem se interessa pelos escritores lusitanos e o período realista no século XVIII.

Samila 22/05/2021

Extremamente descritivo, mas capaz de te fazer rir.
Digamos que 1/3 do livro realmente prende sua atenção. É possível que você sinta sono e abandone a leitura algumas vezes. A história é boa e capaz de proporcionar boas risadas devido ao que eu chamo de ?jeitinho Eça? de descrever um religioso hipócrita e as situações vividas por conta da sua hipocrisia.
Existem alguns diálogos infindáveis e cenas extremamente descritivas nas obras de Eça que quando você termina a leitura fica a pergunta: era mesmo necessário? Além disso, tenho a impressão que ele corre com a história no fim. É como se tivesse um prazo para entregar o livro e perdeu muito tempo nos detalhes e agora tem que finalizar a história de qualquer jeito.
Se você precisa ler por conta dos vestibulares, boa sorte! Se você já passou dessa fase, leia, tenha paciência, vai ser mais divertido.

zukonoha 10/12/2020

É um livro de linguajar rebuscado em português de Portugal. Ainda assim, consegue entregar uma trama envolvente ? o que suaviza leitura ? e um personagem principal que, mesmo não valendo nada ? ou exatamente por isso ?, é completamente cativante.

O Realismo de Eça de Queiroz é muito singular. Ao contrário do caminho que seguiram outros autores da época, criticou a realidade sem abrir mão do lúdico, rendendo cenas maravilhosas. Além disso, possui uma ironia ácida e cômica que beira o pastelão, arrancando-me risos altos.

Por outro lado, ele é muito descritivo, o que torna alguns momentos do livro cansativos. Nada que não dê pra suportar.

Lirieudo 11/01/2021

O livro conta uma história interessante, a vida do protagonista e o desfecho do livro são bem interessantes. Mass, as descrições nos capítulos 3 e 4 são muito chatas. Já sabia o desfecho e o li até o final porque queria ver como iria se desenrolar (e também porque paguei pelo livro rsrs). Outro aspecto ruim que eu considero é a divisão de apenas 5 capítulos em um livro de 200 páginas. Pelo amor de Deus, triste. Ou seja só gostei do começo e final.

Sarah 03/09/2020

Irônico e satírico
Nesse livro, Eça de Queirós usa e abusa do tom irônico e da sátira para denunciar uma sociedade lusitana do século XIX totalmente materialista e hipócrita.
Possui personagens cínicas, avarenta e cruéis.
Sendo assim, traça uma forte crítica à burguesia e ao clero.
Me diverti muito lento apesar da leitura se tornar arrastada algumas vezes.

Lau 05/11/2020

Clássico da literatura! Dei muitas risadas. Mas demorei um pouco para ler, alguns trechos são bem descritivos, o que cansa a leitura.

Cely 05/05/2022

Finalmente terminei
Gente, que livro difícil de ler, muito detalhe. Os capítulos são enormes, os mais legais são o primeiro e o último. E foi por causa do humor e do plot que eu não abandonei o livro kkkk além de ser cobrado nos vestibulares.

Karla 23/07/2022

o TANTO QUE EU RI lendo esse livro não está escritooooo
mais uma leitura feita para o colégio e vestibulares
mas eu gostei muito, gostei tanto quanto Dom Casmurro

Mell Valim 26/02/2021

Da pra entender as críticas aos costumes contraditórios e à burguesia da época do autor, mas esse tipo de romance não me agrada muito.

Lidiany.Mendes 13/11/2023

Crítica social com humor
Neste livro Eça de Queiroz nos apresenta a história de Teodorico que após ficar órfão vai morar com sua tia Patrocínio em uma casa em que sobra devoção e falta amor.
Ele cresce contando os dias em que a tia irá morrer e ele, finalmente, poderá viver com sua rica herança.
Porém, nem tudo sai como ele planeja, o que torna a história engraçada em meio a contundente crítica à religiosidade vazia da época retratada.
Confesso que gostei do final e da reflexão que de Teodorico, embora não concorde inteiramente com ele.

Felipe1503 12/03/2024

Fé verdadeira ou falsa?
É possível fingir fé em algo?
E fingir fé por dinheiro?
Essas é outras reflexões nessa história curiosa de Eça de Queiroz.