Cursed

Cursed Frank Miller




Resenhas - Cursed – A Lenda Do Lago


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Cleo 28/06/2021

Interessante
Assisti antes a série e só depois li o livro , e são bem diferentes. Mas não gostei de nenhum dos dois . Mas o final me deixou curiosa pelo próximo livro, se tiver outro publicado aqui.
Gabyz.z 28/06/2021minha estante
"Não gostei de nenhum dos dois" Kkkkkk. Abandonei a série pq não curto histórias sobre o Rei Arthur


Cleo 29/06/2021minha estante
Você não perdeu nada kkkk




ELB 05/02/2020

Sempre fui atraída pela lenda do rei Artur. Qualquer que seja a releitura relacionada a esse mito - sobre um rei que provavelmente nunca existiu -, me deixa empolgada, e com a premissa de Cursed não foi diferente.

O livro é narrado em terceira pessoa sob pontos de vista diferentes. Há muitas cenas de ação, tensão e uma explosão de acontecimentos, além de muita violência com descrições bem realistas. Muitos dos capítulos são um verdadeiro banho de sangue.
Existem dois extremos na narrativa, um que te leva aos pontos de tensão, e outro que tenta fazer com que você se conecte a personagem principal e entenda seus sentimentos e suas motivações.

Em um determinado momento da leitura, todos os pontos de vista - com suas conspirações políticas e realidades - acabam se colidindo, tornando a leitura mais atraente.
Sem dúvida, este é um livro que sempre trará algo para a história, independente de quem esteja narrando. Sempre com o objetivo de nos fazer absorver as lutas, histórias, profecias e cada nuance que contribuiu para o resultado final.

Falando agora sobre os personagens, Nimue é uma garota que nunca entrou em um campo de batalha, e passou a vida sendo atacada e hostilizada por todos. Apenas a posição de sua mãe, como arquidruidesa da aldeia, impedia que sua vida fosse um pouco pior. Talvez por isso, Nimue apresente uma personalidade um pouco instável. No entanto, não foram as suas mudanças de humor que me incomodaram, mas o fato de ela virar uma justiceira sanguinária de uma hora pra outra, e sair por aí matando todo mundo com a naturalidade de quem apenas está cortando uma fatia de bolo.

Essa selvageria dela - seja guiada por loucura ou por vozes - foi um pouco forçada, e uma espada mágica não é suficiente para me fazer vê-la menos como uma bruxa louca e mais como uma guerreira. Eu sou daquelas que acreditam que para derrotar um inimigo, você não precisa necessariamente se igualar a ele.

Arthur é um mercenário - que aparentemente está tentando recuperar sua honra. Um personagem inteligente, charmoso e divertido; desses que adoramos encontrar nos livros. Merlin, que já foi considerado a própria história da magia em um só homem, aqui não passa de um tolo e um feiticeiro bêbado que perdeu sua magia há quase dezessete anos. É o personagem que mais se difere do ‘original’, além de muito mais jovem, ele também não te deixa descobrir logo de cara de que lado ele realmente está. Morgana foi de longe minha personagem favorita, perspicaz e destemida.

Todos esses personagens nos trouxeram personalidades distintas, e seus papéis, além de toda construção do mundo, são um pouco diferente do que conhecemos das lendas arturianas. Foram muitos detalhes usados de maneiras diferentes, mas que para mim funcionou muito bem. Temos nesse mundo de Cursed, diferentes raças com diferentes dons, e isso inclui faunos, druidas, entre outros.
As cenas foram muito bem descritas, entretanto, a narrativa pecou por não explicar ou desenvolver alguns pontos importantes, principalmente pelo fato destes pontos serem coisas novas dentro de um mito já conhecido.
O que talvez tenha deixado um pouco a desejar, foi o romance. Não me convenceu. Foi algo bem morno, mas talvez, eles não tenham tido mesmo tempo suficiente para serem eles mesmos, sem as espadas, dívidas ou paladinos.

As ilustrações de Miller são aqueles traços brutos, algumas coloridas e outras em preto e branco. Miller é conhecido pelos quadrinhos do Batman e Demolidor, e ele também é o criador da personagem Elektra, da Marvel, e das HQs originais Sin City e 300, que viraram filmes.
Miller e Wheeler, além de terem trabalhado juntos no livro Cursed, são os produtores e responsáveis pelo roteiro da série de Tv que estreará esse ano na Netflix.

Como uma re-imaginação da lenda arturiana em uma visão mais jovial, Cursed cumpriu bem seu papel, nos mostrando o empoderamento de uma personagem feminina com aquele velho toque das lendas antigas que tanto conhecemos.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2020/01/resenha-cursed-thomas-wheeler.html
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Bah 30/07/2020

Não sei bem o que dizer deste livro. Confesso que continuei a leitura na força do ódio e terminei mais irritada ainda.
A ideia é legal, a história é interessante, mas se perde em vários momentos. A narração é corrida e confusa, com repentinas mudanças de cenário e personagem.
O final é o típico clichê da fantasia que terá continuação. Os últimos dois capítulos tomam a atenção até que, de forma mais corrida do que se pode esperar, surge o desfecho extremamente previsível. Contudo, consegue deixar – mesmo que minimamente o gostinho de quero mais.
Vejamos o que acontecerá na sequência. Espero que se aprofundem nos relacionamentos, nas origens dos clãs e no desenvolvimento dos personagens, ja que foram bem superficiais, inclusive a própria protagonista, e não foi por falta de oportunidade.

site: https://www.instagram.com/itsbarbaracunha/
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Silvia 27/07/2020

Livro e seriado
Vamos lá... Como eu tinha visto que havia saído o seriado na Netflix, primeiramente quis ler o livro para poder fazer uma boa avaliação.

A história é baseada na lenda do Rei Arthur e vamos nos deparando com vários personagens que integram essa história tão popular e famosa.

Iniciemos por Nimue, a féerica protagonista desse primeiro livro e no seriado interpretada pela atriz Katherine Anne Langford. Primeiramente o que me chamou a atenção e querer tanto ler o livro, foi exatamente termos essa protagonista feminina, em uma história cheia de personagens masculinos. Em um aspecto geral, Nimue é uma boa personagem, jovem, destemida, corajosa, que apesar de ter sido colocada de lado por seu próprio povo, os ama e irá arriscar tudo por eles. Lógico, a personagem possuí imperfeições e inseguranças, mas no conjunto desempenha muito bem seu papel. Achei a atuação da atriz em muitos momentos sem graça, esperava uma Nimue mais altiva, a achei um pouquinho travada em algumas cenas.
Arthur, vamos partir para esse personagem tão aclamado. Aqui temos um Arthur provavelmente diferente de todos os outros, apesar de ainda conter um caráter heroico, de líder, esperto, e que será de suma importância à Nimue, na verdade seu par romântico. No seriado, é interpretado por DEVON TERRELL, que acho que foi ganhando confiança no decorrer da série, porque podemos perceber sua melhora gradativa conforme avança a história. Houve modificações em algumas partes no que diz respeito a esse personagem no seriado, ele ganha um certo destaque a mais aqui.
Merlin, ao meu ver, foi o melhor personagem do livro e perfeitamente interpretado por GUSTAF SKARSGÅRD, que aliás faz ótimas interpretações. Merlin é o grande e famoso mago, que aqui tem um laço fortíssimo com a espada dos féericos e que perde todo seu poder quando pensa ter sido a espada destruída. Nos deparamos em um dilema, sem saber se ele é um mocinho ou vilão, mas todas as suas jogadas são de mestre e ao passar da história vamos gostando e torcendo por esse mago.
Morgana, a personagem que foi mais modificada no enredo do seriado, mas enfim, ficou ao lado de Nimue e foi sua amiga verdadeira. Interpretada pela atriz SHALOM BRUNE-FRANKLIN.
Monge Chorão, vale um super destaque para esse personagem, que foi desempenhado excelentemente pelo ator DANIEL SHARMAN. Aqui temos a história muito fiel ao livro, foi assim meu personagem preferido do seriado, porque percebia aquela crueza, aquela tristeza que o Monge levava consigo, haja vista termos um vilão cruel, que obedece às ordens fielmente dos paladinos, mas que guarda um segredo que pesa muito. E no final descobrimos quem de fato é e isso nos deixa afoitos em saber mais dele, sobre ele e que poderemos esperar muito nas continuações.
E com o maior dos destaques temos Esquilo, que personagem adorável, e foi magistralmente interpretado pelo pequeno BILLY JENKINS. Que garotinho mais corajoso, que foi guerreiro e foi amigo. Amei de paixão tanto no livro quanto no seriado.

Falei desses personagens porque são os mais marcantes da história ao meu ver,mas existem vários outros de destaque e de grande importância ao enredo. Como Gawain (amigo de Nimue e que era o Cavaleiro Verde), os detestáveis Padre Carden e a Irmã Iris (uma louca bem insana), o Rei Uther e sua mãe, entre outros.

Dei três estrelas ao livro, porque apesar de ter gostado da história, a forma que foi contada não me agradou muito, achei muitas informações jogadas, estávamos acompanhando um fato e assim do nada já mudava para outro, achei corrida algumas partes, acho que várias passagens poderiam ter sido melhor desenvolvida. Eu espero um segundo livro com as informações melhor colocadas, com mais explicações, porque apesar do livro se basear numa história muito conhecida, aqui o contexto é bem diferente.

Quanto ao seriado, muitos fatos ficaram fiéis ao livro, só que aqui já gostei mais do ritmo de como a história nos é contada e até mesmo ficou mais fácil de interpretar o enredo. Não gostei de uma parte da passagem de Arthur que foi modificada no final do segundo episódio, e ainda Nimue e Arthur ficou um casal bem morno. Acho que a modificação feita com Morgana foi excelente e que criou todo um suspense e simplesmente transformou e deixou a personagem muito mais interessante.
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livrosdagabs 01/08/2020

A premissa do livro foi o suficiente para me convencer de que eu precisava lê-lo, ainda que eu não tenha me aprofundado nada em seu enredo ou sinopse.
Mergulhei na história tendo comprado apenas a premissa de que seria uma releitura feminina da lenda de Arthur e confesso que, analisando apenas sob esta ótica, não me arrependi de ter lido. Acredito que a lenda poderia ter sido melhor trabalhada, porque o que aconteceu foram uma sucessão de acontecimentos convenientes e bem encaixados que acabaram conduzindo a história pelo rumo desejado, sem existir de fato uma premissa interessante e robusta para sustentar o que foi vendido no início de tudo.

A história ficou devendo muito nesse quesito, uma vez que ela própria não se sustentava sozinha, e os próprios personagens não tinham motivações que iam além de ações convenientes. A própria Nimue é uma protagonista que não segura sua história, que não convence. Suas motivações são rasas, pouco exploraras, forçadamente exageradas e senti falta de um desenvolvimento que não veio apresar de ser muito necessário e de terem tido inúmeras oportunidades para tal.

No fim, é um bom livro, com uma ambientação incrível, ilustrações lindas e um excelente ponto de partida. Peca apenas em desenvolvimento.
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Carolinah 16/06/2023

Gostei
Não tenho muito oque falar mas gostei bastante desse livro. Eu vi a série também e vi que tinham bastante diferenças, o que é normal nas adaptações mas algumas a série me chamaram bastante a atenção. Enfim, achei uma leitura ótima, mas eu demorei bastante Kakakakaka
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Nanda 26/07/2020

Esperava mais...
O livro é um bom passatempo, porém longe de ser um super livro.
A narrativa demorou um pouco pra engatar, mas depois deu uma leve melhorada.
A história em si é interessante pois é baseada na lenda do rei Arthur, da qual eu particularmente gosto bastante. Mas ficam algumas pontas soltas e não se sabe se tem continuação (pporém tem brecha pra isso).
O romance que enviaram aqui é totalmente sem química alguma e um super instalove que não me agrada nem um pouco.
O Arthur da história eu achei chato rs, mas os outros personagens eu achei cativante e querendo saber mais sobre eles e seus povos.
Agora vou terminar de assistir a série, na qual só pelos 3 primeiros episódios acho que vou acabar gostando mais que o livro kk
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andreagueiro 10/07/2020

Fantástico
Esse livro é COMPLETAMENTE viciante. Desde o início, não vi a hora de terminar, amei demais conhecer esse universo arturiano melhor (ainda não li a "saga original") e todas as suas particularidades e características. Só não dei 5 estrelas por achar que algumas mínimas questões do livro não foram muito bem desenvolvidas e aconteceram sem muita explicação. Porém, isso nem de perto tira a grandiosidade desse livro. Amei demais e estou ansioso pela adaptação da Netflix que sairá em breve. O final foi de matar, dando um gostinho para o próximo livro, o qual já estou ansiosíssimo para ler. Nimue, você é um verdadeiro ícone.
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Dárlia Ruth 23/08/2020

É uma boa história e tem capítulos bem envolventes. Mas, o autor insere muitos elementos - como as diferentes espécies: Presas, Asas de Lua, Sangue de Homem... sem nos dá maiores explicações. Talvez esses personagens façam parte da original lenda Arthuriana, mas para as pessoas que não leram e não conhece o universo original da história é meio confuso!
Enfim, o livro é bem semelhante a série da Netflix, mas vale a pena ler até o fim pra saber o que acontece com Nimue, no final, após a cena do lago.
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Carol 21/01/2020

Tinha tudo para ser bom, mas...
Sabe quando a gente está olhando para uma página em branco, sem saber como começar uma resenha? É como me encontro nesse momento. Uma mistura de decepção com tristeza que, senhor... Que droga! Como é que conseguem estragar lendas arturianas, gente?



Eu peguei Cursed para ler sabendo que tinha um pé nas lendas de Arthur, mas eu achei que fosse bem de leve, afinal a sinopse não revela qualquer coisa sobre isso. Só que não era apenas um pé, e a gente só vai entender o tanto que há da lenda quando começamos a ler nomes que conhecemos de lugares como As Brumas de Avalon ou A Espada era a Lei (Sim, eu amava esse desenho quando era menina). E daí a ansiedade cresce, e morre drasticamente quando percebemos que o autor conseguiu pegar um dos melhores conjuntos de personagens que já conheci na vida (os da história de Arthur) e fazer uma muvuca maluca sem pé nem cabeça e com péssimas construções!



Gente, Merlin tinha tudo para ser genial. Aquele estrategista incrível que move peças de xadrez sem que as peças percebam que estão sendo movidas. Mas o cara é um bêbado completo o livro inteiro. A gente pensa que ele vai começar a fazer algo de útil além de ocupar espaço, mas é cheio de iniciativas, e nenhuma acabativa (como dizia minha mãe). Merlin entra e sai da história sem um pingo de relatividade sobre ela.



E o que posso dizer de Arthur, além de que é um cara super indeciso sem qualquer senso de maturidade sobre as coisas? Nada. Isso é tudo o que é Arthur. E daí vocês me dizem que a história é sobre Nimue, e tudo bem, aceito isso, mas puta merda, trabalhar detalhes de personagens imperfeitos é o que faz com que eles ganhem credibilidade aos olhos do leitor, e o autor esqueceu completamente disso.



E nem vou falar da própria Nimue. Ela é ótima, não me entendam mal, mas a construção dela foi rápida e rasa demais. A garota saiu de uma menina sem teto nem família para uma guerreira/líder em poucas páginas sem qualquer acontecimento forte o suficiente para segurar isso. Até os líderes precisam de tempo para virarem líderes como Nimue virou em poucas páginas. Isso não rolou comigo. Detesto personagens que crescem sem nos dar tempo de entender que ele esta crescendo.



Também me abstenho de falar dos demais personagens. Apesar de ter gostado do aparecimento de Lancelot, e de ter curtido um pouco como ele se desenvolve, ele é o único que consigo curtir no meio de muitos nomes que eu costumo adorar.



E as ilustrações? Porra, eu adoro o Frank Miller, mas ele cagou legal em Cursed. Meu filho de 11 anos faria melhor. Os desenhos são assustadores, de tão feios. Não parece mesmo que foi feito pela mesma pessoa que fez tanta HQ que adoro o traço. Um horror!



Se tenho um elogio para esse livro é em relação as cenas brutais de ação. As mortes poderosas e sangrentas - eu adoro isso! O que o autor não soube desenvolver de personagem, ele compensou nas diversas cenas de luta. Amei todas elas, e acho mesmo que se forem bem feitas vão ficar incríveis na série.



Também gosto de como descobri quem era Nimue nas Lendas de Arthur. Não conheço todos os detalhes, por isso fui pega de surpresa quando finalmente entendi onde ela se encaixava naquela história. Estalou algo em meu cérebro, e super curti isso.



Pronto. Dois pontos positivos em um mar de coisas negativas sobre um livro. Espero de coração que a adaptação da Netflix seja melhor do que o livro, ou pelo menos que os personagens sejam mais trabalhados, porque certamente era um livro promissor e merecia isso.

Instagram: @caroltelesbispo

site: http://terradecarol.blogspot.com/
DESATIVADO 28/02/2020minha estante
Comecei a ler e não tô gostando desde esse começo. Agora com a sua resenha sei que não irei gostar mesmo. Detesto cenas sanguinárias demais. E ver o que o autor vai fazer com os personagens lendários não me atraiu tbm. Única coisa que quero saber é quem é Nimue dentro da lenda do Arthur


DEPRESSIVA DOS LIVROS 28/06/2020minha estante
Vai estrelar série na Netflix agora em julho, vc vai assistir ??




06/07/2020

Uma ótima surpresa!
Frank Miller mais uma vez transcendeu em suas histórias. Senti receio em ler um livro escrito pelo rei dos quadrinhos porque minhas experiências anteriores com outros autores que tentaram algo do tipo não foram boas, mas Cursed é um livro MUITO bem desenvolvido, muito cativante e envolvente do início ao fim.

Você não precisa obrigatoriamente conhecer as histórias antigas para entender Cursed, porque o foco é total em Nimue, mas as referências utilizadas são tão sutis e bem colocadas que vale a pena ler sobre Merlin antes de ler esse livro.

Me apaixonei por Nimue logo de início, mesmo sendo um livro narrado por vários pontos de vista, ela é uma personagem forte e determinada, é bom ver contos famosos mas com mulheres à frente.

Aliás, não é um livro único e não faço ideia de quando teremos a continuação, mas estou MUITO ansiosa pela série da Netflix que será lançada no próximo dia 17/07.
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Nan ® 16/08/2020

Um livro repleto de ação, mas ações vazias não levam a nada...
Num mundo dominado por guerras e discriminações, uma mãe confere à filha o seu último desejo: “Fuja + Espada do Poder = Merlin”. Entre feéricos, reis e igreja... quem terá a Excalibur? – sem spoilers! Por ora, cabe a Nimue, a Dama do Lago, o destino tanto da lendária espada quanto do seu povo, os feéricos. E quem diria que essa história já foi contada também com uma pedra e uma espada enfiada nela!
Resumidamente, foi-me uma relação de ódio e amor – nessa ordem clara, embora incerta até hoje.
Sou eu ou a história? A premissa intriga, e é boa. Afinal, antes do destinatário final a que presumamos, uma mulher empunhou a Excalibur. Intrigou-me bastante.
Já o livro não é ruim, embora certos personagens sejam fracos... quem sabe não os personagens os fracos, mas seus acabamentos.
Qual seja o quanto gostei, a obra em si não empolga. Mesmo quando começa a engatar e pensamos: “Agora vai. Só vem, ó delícia!”, recebemos um tiro nos olhos e outro perdido no pé. Literalmente isso. O sentimento de tornar-se refém do livro – pois não é ruim.
Achei fraco e sem sal.
Falando nisso, convenha-se, Niume e Arthur não perecem funcionar nem como amigos ou aliados, quem os dera um casal... lembrou-me os “casamentos” forçados em Trono de Vidro! – só que a um nível abissal: Sara J. Maas, depois de Cursed, eu perdoo você... amigos?!
Que relação maldita de ódio e amor a que tive com essa obra, meu deus!
Grande parte da estrutura de Cursed e dos diálogos são clichês puríssimos. Embora também fazem com que a obra seja boa, não seja ruim, mas é ruim. Ela não sabe se caga, ou saí da moita; e pensa ter saído da moita(?!).
Ora quer ser jovem, “YA”, e aborda da pior maneira possível com “imprudências” por parte da protagonista, por “leveza” desnecessárias, por “racionalidades questionáveis”... Ora quer ser adulto, “NA”, e só atira questões sem aprofundamentos no ar, de modo que se perde no ar.
A trama podia ser complexa, mas é fraca, e ainda tenta ser complexa(?!).
E as ilustrações... não me empolgaram. Será que ninguém cogitou um toque mais humano, ou a minha versão veio estragada? – ei, Procooonnn! Todavia, se a ilustração fosse mais humana, com essa “narrativa robótica”, tornaria o livro perfeito, a meu ver. Há várias maneiras de interpretar a arte, desde que se casem. Não foi o caso.
Sinto-me mal por apedrejar Cursed aqui, mas não consigo elogiá-la... estou gritando para todos os lados, minha mente encontra-se numa bagunça sem fim, pois queria demasiadamente elogiar a obra... e não consigo.
Sou eu ou a obra? Não sou capaz de pensar noutra coisa agora...
Faltou... sei lá, tanta coisa. Pontuo um trabalho melhor com a trama e os personagens no topo dessa lista. Abruptamente, ação e ação e mais ação... oras, morram. Podem morrer, qual a diferença? Se sequer há uma estrutura na obra para sentir a diferença – pelo menos eu e ela não fomos apresentados, caso exista.
E a ação também não foi lá aquelas coisas...!
Sabe o que me lembra? Meu primeiro contato e agonia com uma obra literária derivada dum jogo: “Assassin's Creed: renascença”, de Oliver Bowden – ainda em 2020, se não me engano... droga, como o protagonista foi um dos melhores que já conheci, mas o restante...! Finalmente percebi, esta revolta agoniante é igualzinha. Caso quisesse a história do jogo, jogava o jogo ou procurava as cinemáticas no Youtube – caso ainda exista canais disso...
Cursed é originalmente uma série, filme, HQ ou jogo? Pois livro não parece. O mesmo bendito maldito sentimento de Assassin's Creed. É bom, tem potencial, mas é ruim e não tem. A narrativa, a estrutura de Cursed não vendem uma originalidade literária, não parece adaptada à literatura – estou falando besteira ou alguém pensou igual?
Agora até questiono-me se o autor lê literatura, porque... não é possível, não pode ser!
Pois bem, exagerei. Desculpe. Possivelmente o autor habituou-se a outras mídias de publicação. Acontece. E o resultado foi... uma série, um filme, uma HQ escrita? Qualquer quimera dessas aí, exceto um livro.
Nada contra essas mídias, pelo contrário. Todavia, quero ler a droga maravilhosa que me é um livro! Custa adaptar a mídia de publicação?
Lá se vai o meu amor agora em diante, preciso pesquisar mais antes de adquirir um livro, não preciso? Culpado, e sem sarcasmo.
Uma pena ter caído na armadilha doutro Assassin's Creed – agora... fui sarcástico e mal percebi!
Cursed tem seus clichês, mas quererá conhecer o final desse quebra-cabeça. Há várias questões de interesse – “Monge Choroso (eis um mistério que carregou a obra nas costas e o autor acertou em cheio)”, “Quem casará com Arthur”, “Destino da Nimue”, “Arthur será mesmo um rei (pois até onde lembro, há hipóteses históricas de que não foi... essa é mais a minha curiosidade pessoal)”, enfim... – que prendem a atenção e alimentam as expectativas.
Tudo bem. A meu ver, o ponto forte de Cursed foi o fim.
Perceber-se-á desde o princípio que a obra caminha para uma continuação – questões como manter a identidade de certos personagens até o limite em sigilo, possibilidades diversas para os caminhos que os personagens tomarão (como sentir um ar de originalidade nascendo em Cursed, ou talvez eu esteja me iludindo...), enfim! –, estava certo de que não leria a continuação, até o final do livro.
Foi um final... empolgante, inegável. Isto concedeu uma gota de interesse e estima pela obra, devido à possibilidade da originalidade que poderá nascer no volume seguinte.
Maldita obra! Ora parece incrível e épica, ora forçada e impensada.
Ainda sofro em descobrir se continuarei ou não; porque o gosto ruim que tive... quebra a mais pura e bela magia que Cursed instalou no fim. Parece melhor não me arriscar mais do que já me arrisquei, mas ao mesmo tempo cheguei tão longe para não mergulhar de cabeça...
E há um personagem muito interessante, quem sabe o único personagem mais interessante de Cursed após o Monge Chorão, Arthur... e, odeio admitir, mas isso cobriu os deslizes que senti no livro. Arthur e o Monge Chorão são personagens carismáticos por natureza, devido a todas as outras histórias relacionadas a eles – não necessariamente a Cursed, mas a Cursed o Monge Chorão conquistou em muito o meu interesse. E Arthur... sempre poderá ser o nosso Arthur, a possibilidade alimenta o desejo, e odeio ela.
AH! COMO EU ODEIO AMAR A MINHA VIDA LITERÁRIA!! É um misto de sentimentos que sequer sei por onde começar ou terminar...
Pronto. Estou mais calmo agora. Sinto a serenidade do desabafo, obrigado!
Isto posto, declaro: geralmente concedo 5 ou nenhuma estrela às minhas leituras; desta vez, contudo, marcarei três neste livro e com orgulho.
Lerei o segundo volume? Muito possivelmente. Já cheguei até aqui. Que seja... todavia, que fique salientado o meu desprazer e a dificuldade com Cursed.
Devia conceder menos estrelas, mas três reflete o que ainda nutro no peito – e salienta o que não gostaria de ter sentido no peito.
Considero três estrelas como um ato de fé e esperança ao potencial da série... que deus me proteja!

Por fim do fim, caso principiou na literatura, possivelmente amará Cursed. Leitores mais experientes e com pesares existenciais perante os clichês... leia, mas sem expectativas e com muita paciência. Essa obra é uma quimera de YA com NA que ainda está cagando na moita, mas não fede tanto quanto parece – e você pode até cagar ao lado, se quiser!
Acredito que é outra daquelas obras que dividem um público, pois o final realmente valeu a leitura.
Portanto, leia. Tire as próprias conclusões.
Abraços!
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Gian 10/04/2023

Uma ótima pedida para quem gosta de cenários, batalhas e época medieval. O tipo de livro que lembra muito a saga The Witcher!
A história gira em torno de uma garota chamado Nimue, onde a mesma herda uma espada mágica ,de sua mãe, que possui um poder de tornar quem a empunha "imbatível" com a condição de procurar e entregar a mesma ao feiticeiro Merlin!
Uma narrativa muito fluida, cheia de ação e aventura!
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