Gone

Gone Michael Grant




Resenhas - Gone: O Mundo Termina Aqui


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Luana | @luanareads 01/01/2019

O mundo termina aqui
O livro basicamente vai contar como as crianças de até catorze anos estão sobrevivendo após adolescentes e adultos sumirem num piscar de olhos e, com o surgimento de uma barreira que não permite observar o que tem do lado de fora.

Com os dias passando as crianças que ali vivem começam a desenvolver certos poderes e animais algumas mutações, porém os que possuem esses poderes acabam se prevalecendo sobre os outros e cometendo atos terríveis. Apesar de se tratar de um livro com os personagens principais sendo crianças ele trata de assuntos super pesados, como o canibalismo.

Enquanto Sam, um dos personagens principais que conseguiu adquirir enorme respeito por todas as outras crianças, tenta cuidar da cidade, seja para resolver brigas, incêndios e todas as outras tarefas que eram dos adultos, uma misteriosa criatura começa a surgir e ninguém sabe como combatê-la.

Gone - O mundo termina aqui tem uma narrativa muito bem construída, não deixando de mostrar a personalidade de cada personagem e o ponto de vista deles de cada situação. Há muitos personagens, mas você acaba se acostumando e a cada livro que se passa a trama fica mais surpreendente ainda. Quando você pensa que não pode mais acontecer nada, Michael Grant vai lá e mostra que estamos errados.
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Carla Martins 03/08/2018

Bem teen, mas é ótimo
Mais em:
https://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com/

O livro Gone é o primeiro da série Gone (me dá raivinha essas séries que tem o nome do primeiro livro hahaha - falta de criatividade pouca é bobagem). É um livro voltado para adolescente, bem teen, mas que traz ensinamentos e questões importantes para qualquer ser humano. A história é super original, e foi isso o que me fez ter vontade de ler a série.

Os acontecimentos são muito bem construídos e apresentados de maneira envolvente. Quando você percebe, já está viciado. Em um belo dia, todas as pessoas com mais de 14 anos simplesmente desaparecem. Quem fica, tem 14 anos pra baixo. São bebês, crianças na primeira infância, pré-adolescentes e adolescentes vivendo, de um segundo para o outro, sem energia elétrica, sem supervisão e com quantidade limitada de todos os bens perecíveis. Obviamente, ninguém entende nada e o local vira um caos completo.

Esse sumiço aparentemente aconteceu em um determinado raio, que está envolvido por uma grande bolha que separa o local "proibido para adultos" do resto do mundo. Então, eles não sabem se seus pais foram jogados para folha da bolha, se eles morreram, se ele foram abduzidos... no meio disso tudo, algumas dessas crianças começam a desenvolver poderes especiais, um diferente do outro. Aí formam-se duas facções: a que quer dizimar essas "aberrações" e a que quer união e paz para vencer cada desafio imposto por essa situação inusitada. Além desses dois lados, há ainda o bem e o mal, pois alguns desses adolescentes são bem cruéis e querem o poder do local, chamado de LGAR. Eles formaram o grupinho dos bad boys para atacar os mocinhos da história.

Quando acabei de ler Gone, já comecei Fome na sequência, de tão curiosa que eu estava. Estou louca para saber onde foram parar os pais dessas crianças.
Suellen vieira 11/05/2019minha estante
Na realidade o nome da série não é Gone, mas O mundo Termina aqui




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Rafael 15/12/2017

O mundo termina aqui.
Há muito tempo queria ler a série Gone, mas o principal empecilho para isso eram os preços exagerados - os livros da série sempre estão entre 40 e 55 reais -, o que me impedia de comprá-los e sofrer uma decepção. Felizmente consegui adquiri-lo por um preço bem em conta e comecei a ler logo que tive a chance. E como valeu a pena toda essa espera!

Fazia bastante tempo que eu havia lido a sinopse, então achava que seria uma história semelhante à Under The Dome, onde as pessoas ficam isoladas em algum lugar; mas os adolescentes não são simples adolescentes e os problemas que eles enfrentarão são bem piores do que briga por liderança ou comida. As mudanças e "novidades" no LGAR (nome dado ao local onde eles estão) são constantes, e conseguem deixar tudo ainda melhor.

É difícil imaginar que os personagens possuem em média quatorze anos, pois ele são bem maduros - mais até do que muito protagonista com dezessete por aí. A situação em que eles estão inseridos nos faz torcer e simpatizar com a maioria, mas o destaque vai para Sam, o protagonista. Ele é bem construído, forte e luta até o fim para salvar a si e os amigos. Caine e Diana também são ótimos, principalmente quando brigam entre si. Lana também merece menção, principalmente por toda a força que mostrou durante a história. Quinn, por outro lado, me irritou demais, principalmente com suas crises de garoto mimado em momentos que elas não deveriam existir. A idade dos personagens, inclusive, é outro fator forte na narrativa, pois mesmo muitos ainda sendo crianças, mortes no local são constantes, seja por brigas ou desejo de poder.

A escrita de Michael é viciante! O livro possui mais de 500 páginas, mas elas passam voando. Sua narração em terceira pessoa nos deixa a par da situação por vários pontos de vista, o que é extremamente importante nesse mundo desconhecido. Michael também introduz várias respostas para alguns mistérios, o que não é comum em um primeiro livro, ainda mais de uma série que possui mais de cinco volumes. Estou mais do que ansioso para ler as continuações e espero fazer isso em breve, mas vai depender de consegui-las por um preço acessível. Se você tiver a chance de ler Gone, não pense duas vezes. Com certeza, você não irá se arrepender!

site: http://crushforbooks.blogspot.com.br/
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Fernando Lafaiete 18/07/2017

GONE: Um bom livro de fantasia juvenil. Com problemas, mas que vale a pena!
*******************Esta resenha NÃO possui spoiler********************

Um mundo sem adultos, com jovens desenvolvendo super poderes, vivendo aprisionados em uma redoma que surge do nada ao redor da cidade. Animais sofrendo mutações e ficando cada vez mais ferozes e novas regras surgindo. O que aconteceu que todos a partir dos 15 anos sumiram? O que fazer no meio deste caos? Quem são seus amigos e quem são seus inimigos? Quem deve liderar esta nova comunidade? É neste ambiente hostil e desesperador que irá se passar a estória de Gone: O MUNDO TERMINA AQUI.

Eu gostei muito deste livro, mas muitas coisas me incomodaram. Como eu acho que a vida é muito curta para perder tempo com livros que podem vir a ter características incomodas para muitos leitores, eu destrincharei este livro o melhor que eu puder, expondo os pontos positivos e os pontos negativos. Espero que a minha resenha possa ajudá-los a se decidirem se desejam ou não embarcarem nesta leitura. Afinal de contas, o fato de eu ter tido uma experiência positiva, não é garantia de que vocês também terão.

********************NARRATIVA, ESCRITA E CONSTRUÇÃO DE MUNDO********************

Michael Grant tem uma narrativa muito boa e fluida; que me envolveu e me instigou de maneira extremamente agradável. Eu não sentia vontade de parar de ler, devido a minha curiosidade infinita de saber o que iria acontecer. O mundo é muito bem construído, e os elementos que o compõe são muito bem inseridos. As situações são bem elaboradas e os parágrafos e capítulos são lineares, de maneira que a narrativa não fica confusa. Aliás, a narrativa é bem frenética e dinâmica.

Os capítulos são divididos entre os personagens e com isso temos uma visão bem ampla do que está acontecendo em todo o território em que a estória se passa. Os personagens possuem vozes próprias e nenhum soa como o outro.

Porém, o autor peca levemente na escrita. Ele faz em alguns momentos umas escolhas de vocabulários na minha opinião infelizes. Os protagonistas são adolescentes, mas muitas vezes os diálogos soam muito infantis. A narrativa intercala entre o juvenil e o infantil. Eu acredito que se o autor tivesse se focado mais em deixar tudo juvenil, a escrita teria me convencido mais. Algumas falas soam estranhas e deslocadas. Se sua bagagem de leitura é composta muito mais por livros de fantasia adulta, você provavelmente também irá se incomodar. Senão, leiam sem medo e sejam felizes.

Devido ao que o autor mostrou neste primeiro volume, acredito que o mundo tem muito ainda para ser expandido e explorado a fundo. Espero não me decepcionar.

********************PERSONAGENS********************

Em relação aos personagens que levam esta estória, devo dizer que me incomodei bastante com o comportamento de alguns. Mas devo frisar antes de tudo, que eles são bem construídos.

Os vilões realmente são vilões, e fica bem difícil não odiá-los muito, ao ponto de ficar imaginando várias maneiras que o autor poderia assassiná-los. Eles são inescrupulosos, mal -caracteres, assassinos, invejosos, mentirosos e inteligentes. Eles planejam, agem, torturam e sempre estão um passo a frente. Isso me agradou e me irritou na mesma proporção. Me agradou, porque eu adoro odiar vilões e acho que vilões precisam ser assim mesmo; sanguinários. Pra ficarem chorando e se lamentando feito um bando de idiotas, já temos os mocinhos. E me irritou porque na minha opinião, os supostos heróis do livro (destaque máximo para o pamonha do protagonista), passam 90% da estória, se acovardando, fugindo e exitando.

O ambiente o qual eles se encontram é extremamente perigoso, onde só sobrevivem os mais fortes. Ou seja; ou você vira o caçador ou se torna a caça. Na minha opinião, é muito melhor ser o caçador e agir com o intuito de sobreviver; do que ficar fugindo das minhas responsabilidades, se tornando consequentemente a caça. Se for pra alguém morrer, que seja o meu inimigo e não eu. Não existe espaço para covardia ou para comportamentos morais. É como um jogo, só um sairá vencedor.

Sam (o protagonista) me tirou muito do sério e eu o considerei boa parte da narrativa um personagem chato, inativo, chorão, bunda mole e um péssimo líder. O Quinn (o suposto melhor amigo do protagonista) é um personagem insuportável, invejoso, fraco, que eu desejei muito que morresse o quanto antes. O Edilio (amigo do protagonista) é um dos melhores personagens do livro. Bom caráter, corajoso, amigo verdadeiro e proativo. A Astrid (a namoradinha de Sam) é uma personagem interessante, inteligente e que espero que seja mais desenvolvida nos próximos livros. A Lana e seu cachorro são muito legais, bem aproveitados e suas partes do livro são bem exploradas e essenciais para todo o desenrolar da trama.

O Caine (o grande vilão deste primeiro livro) é muito bom e funcional. Seus capangas, Diana, Drake e Jack são excelentes e muito bem desenvolvidos por Michael Grant. Eles realmente são muito bons como vilões e são os destaques deste livro. Foi bem difícil não torcer para que Caine e Drake tivessem a pior morte possível. Que personagens desgraçados!!

E sempre fica a curiosidade... Qual deles possui poderes? e que poderes são esses?

********************CENAS DE AÇÃO********************

As cenas de lutas são muito boas e bem descritivas. É tudo muito visual, de maneira que parecia que eu estava no campo de batalha junto com os personagens. Mas elas não são excelentes como as cenas de ação de "As crônicas de gelo e fogo" por exemplo. Embarque na leitura com calma. Elas são muito boas para um livro de fantasia juvenil.

E não se engane; o autor peca sim as vezes na escolha de palavras, deixando alguns momentos infantilizados. Mas a estória não é infantil. O livro é protagonizado por adolescentes e crianças, mas a carga da narrativa é muito mais juvenil e isso fica evidente nas cenas de tortura e ação.

********************ANÁLISE COMPARATIVA********************

Se formos comparar este livro com outros livros que possuem características semelhantes (como adolescentes que possuem super-poderes) eu acredito que ele fica um pouco acima da média. Como primeiro livro de uma série ele é muito bom e cumpre seu papel. Ele é bem melhor do que "O Orfanato da senhorita Peregrine para crianças peculiares" por exemplo. Mas não acho que ele seja tão superior assim se comparado com os outros dois livros da série de Rason Riggs.

Acredito que se você leu e não gostou da série de Riggs, não sei se te indico este livro. Na minha opinião, eles possuem estilos narrativos bem parecidos. Mas também tem coisas bem diferentes. Fico na dúvida se indico pra você que detestou a série supra citada.

Agora se você leu e detestou (como eu) outro livro meramente parecido como Mentes Sombrias da Alexandra Bracken, eu só digo uma coisa: leia Gone, ele é muito melhor e bem mais dinâmico.

O livro possui problemas, como os citados acima. Mocinhos menos interessantes do que os vilões e boa parte da estória inativos. Além da narrativa muitas vezes infantil. Mas discordo de quem diz que o autor insere elementos preconceituosos e machistas. Não me deparei com nenhum elemento desse tipo e olha que sou um leitor bem atento. E é sempre bom reforçar que apesar dos problemas, a leitura valeu a pena e com certeza darei continuidade com a série.

Eu espero que a minha resenha não seja vista como sendo descartável. Espero que ela seja útil e possa ajudá-los a se decidirem se darão ou não uma chance para Michael Grant e sua série.

De qualquer maneira, se você teve paciência e leu até aqui, deixo os meus mais sinceros agradecimentos e te desejo uma excelente leitura, estando você lendo ou não este livro! :)
Dani 18/07/2017minha estante
Adorei a resenha!


Esdras 18/07/2017minha estante
Ótima resenha, Fernando. Mas então se for colocar na balança, pesaram mais os incômodos. Ó, céus! RS.


Rafa Ferrante 18/07/2017minha estante
Depois de ler a resenha não fiquei muito animado a ler não, mas enfim cada leitura uma experiência.


Fernando Lafaiete 18/07/2017minha estante
Obrigado pelos comentários. Apesar dos problemas; o livro é bem legal. Acredito que se vocês darem uma chance, irão gostar! Eu acabei me irritando muitas vezes, mas a narrativa me envolveu tanto e eu gostei tanto do universo, que os mesmos pesaram mais Esdras e conseguiram superar os pontos negativos, Graças a Deus! Estou bem empolgado para começar a ler o segundo. :)


@bardoriano 20/07/2017minha estante
Adorei a resenha, parabéns. Tenho vontade de ler a série. Vou dar uma chance com certeza.


Fernando Lafaiete 20/07/2017minha estante
Que bom que gostou e que bom que dará uma chance Miro. Acho que você vai gostar!




Naara Janeri | @Diariosdeleitora 29/05/2017

Primeiro livro da série de mesmo nome, Gone, uma distopia, nos traz um mundo onde, num piscar de olhos, todas as pessoas com mais de 14 anos desaparecem sem nenhuma explicação. Não há mais adultos, e as crianças que ficaram precisam tomar providências para sua sobrevivência.
Ao mesmo tempo, algumas das crianças começam a desenvolver mutações, apresentando super poderes, e os animais também começam a mudar. Coiotes que falam, cobras que voam e gaivotas com garras, como se já não fosse o suficiente o desaparecimento de todos os adultos e o surgimento de uma barreira misteriosa, confinando-os em uma especie de redoma, que aparentemente tem como centro a usina nuclear local.
A partir disso ,temos então a luta das crianças para se adaptar a esse novo mundo, tendo que lidar com problemas que não faziam parte de sua realidade: como cuidar dos feridos? Quem estabelecerá limites e regras numa terra sem lei? Quem cuidará dos bebês e crianças pequenas, que não sabem nem mesmo usar o banheiro? E os suprimentos?
Nosso protagonista, Sam, é visto por todos como um herói, porém não é isso que ele quer pra si. Ao se ausentar dessa responsabilidade, chega à cidade os valentões do reformatório local, liderados por Caine, com intenção de governar Praia Perdida, mesmo que seja por utilização de força bruta.
Engano de quem pensa que o livro, tendo crianças como personagens, segue uma linha mais infantil. Há uma atmosfera violenta estabelecida desde o principio, com cenas pesadas envolvendo violência, mutilações e tortura, tornando-se ainda pior por tais atos virem de crianças, que ao se verem livres dos adultos, não são mais refreados por punições.
Com um ritmo eletrizantes desde o primeiro capítulo, o livro nos mantém presos, seja pela engajante escrita do autor ou pela curiosidade em saber o que desencadeou tais fenômenos. Poderia facilmente tê-lo avaliado com cinco estrelas, porém me senti um pouco frustrada pela falta de resposta para os misterios que esse primeiro volume deixa. Mesmo sabendo que se trata de uma séries, gostaria de ter ficado com algumas dúvidas esclarecidas desde já. Apesar disso, estou ansiosa para pegar o segundo volume, que espero que continue nesse mesmo ritmo, e traga mais soluções, ao invés de apenas mais problemas.
Livro recomodadíssimo aos entusiastas das distopias e de livros infanto juvenis, a série Gone traz uma proposta totalmente inovadora, bastante diferente de outros livros do gênero.

site: https://www.facebook.com/diariosdeumaleitora/
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Aline Marques 26/04/2017

Mais perdida que essa praia, só a escrita do autor! [IG @ousejalivros]
Qual criança e adolescente nunca desejou que o mundo pertencesse a eles, sem adultos para ditar cada passo do caminho? Acreditando que suas escolhas tornariam tudo melhor, mais divertido e indispensável?

Bem-vindo a Praia Perdida ou LGAR - Lugar da Galera da Área Radioativa (como passam a chamá-lo) onde todos com mais de quinze anos desaparecem como num passe de mágica e os menores são deixados para sobreviver como puderem.

Entre o medo e a chance de comandar, todos em LGAR veem uma oportunidade de serem mais. Bom, menos o Sam, ele só quer passar desapercebido e descobrir o que está acontecendo, enquanto flerta com Astrid, seu amor platônico.

Por falar nela, eu lhes apresento o Pequeno Pete, seu irmão mais novo. Petey ou Pe-tardado, para os valentões acéfalos, é autista severo e, por isso, SEGUNDO O AUTOR E MAIS NINGUÉM, incapaz de interagir ou de sentir algo por outra pessoa, mesmo seus familiares.
Por viver num universo particular (?) o Pequeno Pete não se importa muito com o fato de estarem aprisionados em algum tipo de esfera, junto com animais mutantes e adolescentes com fome de poder, até que o forcem a isso. E não será bonito.

Grant luta para criar um universo mágico, capaz de mostrar ao leitor os pilares sociais básicos, suas possíveis falhas e qualidades, e a chance de transformar o futuro para melhor, mas não é bem sucedido.

Absurdo, previsível e preconceituoso são algumas das características que marcam o primeiro livro de uma saga que, para mim, parece muito, muito longa.
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Yue 06/10/2016

Morbidamente fascinante
Imagine que todas as pessoas com mais de 15 anos desapareçam repentinamente. É isso que acontece na cidade Praia Perdida. Sem mais adultos, professores, policiais, ou responsáveis a situação logo foge de controle e a violência se torna a regra. Mas isso é só o começo, uma misteriosa barreira cerca a cidade, algumas crianças estão ficando diferentes e até animais sofrem mutações e uma criatura misteriosa ronda o lugar. A guerra é inevitável.

Quando se fala que todos os adultos sumiram, dá até pra imaginar uma coisa tipo Jimmy Neutron naquele filme em que todos os pais foram abduzidos e as crianças ficam super felizes e comem doces o dia todo. Bom, as crianças até comem doces o dia todo, mas acontece que nessa série de livros o buraco é mais em baixo.

Gone começa exatamente com o sumiço de todos os adultos - é a partir de quinze, mas vou chamar de adulto mesmo para ficar mais fácil - e a partir dai a situação só piora e a história não faz uma pausa pra te dar um fôlego.

Na verdade eu li esse livro quando era menor e naquela época fiquei um tanto quanto traumatizada com ele. Decidi depois de todos esses anos ler de novo porque:
1. Eu tenho os outros dois livros aqui em casa e queria ler por causa da minha meta de 2016
2. Eu não lembrava de NADA do primeiro.
Então lá fui eu ler o livro achando que eu fiquei daquele jeito da primeira vez porque era novinha e que dessa vez ia ser diferente... Não foi.

Conforme eu ia lendo as lembranças voltavam, então eu meio que já sabia o que ia acontecer e queria parar de ler, mas eu não conseguia, porque a escrita do Michael Grant é tão envolvente que mesmo estando angustiada eu não conseguia largar o livro. Sério, o livro é um calhamacinho com 518 páginas e eu li ele em um dia - nesse dia eu fiquei no carro sem nada pra fazer por seis horas, mas mesmo assim...

Oh well, voltando para a história. No livro a gente acompanha de perto Sam Temple, que de uma hora para outra se vê sob o peso de uma responsabilidade que nunca quis, quando todas as crianças vêem nele um líder e ainda tem a missão de esconder que sua vida já não era normal há muito tempo. Para mim, sem dúvida o personagem mais bem trabalhado da série, com os seus medos e dilemas, sem falar das habilidades que ele tem e que vão se desenvolvendo durante a leitura.

Não dá para dizer que tem um só vilão nessa história, o próprio mundo em que eles passam a viver é um agente trabalhando contra as crianças de Praia Perdida, mas se vocês acham pouco, tem também a Escuridão, um grupo de sociopatas e, além de tudo isso, as próprias crianças, que vão cada vez mais perdendo sua humanidade.

É impossível não ficar fascinado por esse enredo que o autor construiu. E ao mesmo tempo sentir um horror pelas situações e ações dos personagens já que você vai sempre estar se lembrando que eles são só crianças. Li em algum lugar que Michael Grant disse que queria chocar com esse livro e ele realmente conseguiu.

Cinco estrelas fácil para o livro, uma trama bem arquitetada, com personagens fascinantes e mistérios de tirar o fôlego. Difícil resenhar Gone sem dar spoiler, já que a cada capítulo é uma surpresa.

E acho bom pensar muito bem antes de começar a ler Gone, porque uma vez que você pegar o primeiro livro não vai mais conseguir parar, não importa o quanto queira.

site: https://osdeliriosdeumalivrolatra.blogspot.com.br/2016/08/resenha-gone.html
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Lucas 27/06/2016

Gone
Imagina, vc ter 14 anos e viver sua vida como um adolescente normal.

Todo mundo quer ne

Mas, imagina do dia pra noite, todas as pessoas com mais de 14 anos desaparecem e a criançada fica louca sozinha com uma cidade pra eles?

O pior é: Falta poucos dias pra vc evaporar tbm, já que seus 15 anos estão chegando.
(Tadinha das meninas, só queriam uma festa de 15 anos sos)

É bem o que esse livro trás. E sim, lembra muito Senhor das Moscas (n to mentindo). Essas crianças estão presas em meio que um "domo", e não tem como sair ou muito menos um adulto pra comandar.
O pior de tudo é que algumas crianças desenvolveram habilidades especiais.

Sam (protagonista ah va) e sua trupe vão ter que se virar entre eles mesmo e contra uma ameaça que ninguém de fato sabe de onde veio e pq justamente essa cidade.

(Eu n to com saco pra fazer sinopse, kkkk mas o que eu disse é bem o plot: Crianças que estão tendo que se virar nos 45 pra viver numa cidade sem adultos).

Eu gostei do Sam. Ele é suportável (pq mais da metade do livro nem fedeu nem cheirou) . Os amigos do Sam tbm são legais.
O que me deixou??? foi:

- Crianças que não sabem nem cozinhar um arroz e lutam como adultos, usam armas e bebem cervejam.

Tipo: Autor, vc colocou alguns personagens problematicos pra dar desculpa nisso?
Tipo????
Eu fiquei??
Sobre o final do livro: eu fiquei???

Cara, que final piega e eu definitivamente não sei o que esperar pro próximo livro. Espero que ele tenha história pra contar pq viu..
O mesmo é o começo: Enrolação demais que nem diabo quer.
O livro não é ruim, tem umas sacadas legais mas só isso.

Mas, é aquela coisa: nem fedeu nem cheirou
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Luque_Aqui 14/02/2016

#Gone
Depois dos adultos sumirem, apenas as crianças de 14 anos abaixo sobram no lugar que a história se passa. Dentre os principais personagem temos Sam, Astrid e Quinn, mas logo aparecem outros no decorrer da trama. O escritor trabalha muito bem nas cenas e confesso que no início é um pouco estranho ler a narrativa dele, pois a troca de cenário é constante do início ao fim.
Os personagens tem seus pontos de vistas e personalidade bem definidas, e vão crescendo durante a história. O foco principal gira em torno do desaparecimento dos adultos e as mudanças que isso trás para as crianças.
Mistérios, poderes e personagens marcantes aguardam nessa surpreendente trama.

Gostei bastante desse primeiro volume e me motivou a querer continuar.
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Carine 10/02/2016

O livro conta a história de Sam e seus dois amigos Astrid e Quinn que em um dia comum percebem que algo tremendamente estranho ocorre.

Todas as crianças maiores de 14 anos desaparecem.

A história acontece em Praia Perdida e com esse acontecimento tudo virá um caos afinal não há mais adultos para controlar as coisas e é ai que tudo sai do controle. É claro que no meio disso o valentão da escola Orc, resolve conduzir a cidade que mudou de nome e se tornou O Lgar.

Por coincidência Orc e Sam não se dão bem desde antes dos acontecimentos e tudo se agrava quando os garotos ricos que estudam na escola da rua de baixo resolvem "ajudar" no comando do Lgar.

Contudo o que poucos sabem é que algumas pessoas pareceram desenvolver habilidades um tanto quanto peculiares...

Vou ser bem franca, no começo achei a leitura meio cansativa faltava pouco para eu abandonar o livro quando finalmente a história começou a esquentar eu logo estava vidrada nas paginas, apreensiva pelos próximos capítulos e o que iria ocorrer com os personagens tão bem elaborados.

Michael Grant conseguiu descrever as coisas que acontecem no livro de forma simples e compreensível, não da nem para acreditar que são apenas crianças relatando e vivendo os acontecimentos desse lugar que tornou-se repleto de perigos e é claro MUITOS segredos!

site: deitadaemnuvens.blogspot.com.br
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Lanny 04/02/2016

Sem nexo
Estou lendo a série porque já comecei e não vou deixar pela metade (ou apenas iniciada), mas achei o livro o mais sem noção das histórias dos livros sem noção. E não é por causa do sumiço dos adultos, isso é o de menos. O que eu achei sem noção foi essa raiva entre os garotos, essa divisão, guerra, vontade de matar. Carine chega na cidade bancando o rei e de repente sai pegando o povo e quer matar Sam sem ele ter feito absolutamente nada que justificasse essa atitude. Tudo bem que o autor tinha que criar um drama dentro do drama (como se o sumiço de todos os adultos não fosse o suficiente), mas acho que ele deveria ter trabalhado um pouco mais nos motivos por trás dessa guerra porque ela ficou totalmente ridícula - o que todas as guerras são, na verdade.

Também não sou muito fã do argumento: "Eu vou matar você", mocinho reage e fere vilão e vilão reage "Isso não vai ficar assim, você vai me pagar pelo que fez"

Ô indivíduo... Tu tentou matar o cara e ele se defendeu. Tu queria o que? Que ele ficasse lá quietinho esperando tu matar ele de boa e não fizesse nada? Tu só colheu o que tu plantou, agora aguenta.

Vamos ver o que mais vem por aí já que agora a guerra não é tão sem noção quanto antes porque agora há um motivo para os personagens se odiarem.
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