Gone

Gone Michael Grant




Resenhas - Gone: O Mundo Termina Aqui


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cbqrton 09/08/2023

Maravilhoso
Comecei esse livro com nenhuma expectativa e só tive surpresas boas!! a leitura fluiu maravilhosamente bem desde o começo.. me apeguei pelos personagens e odiei alguns( muita criança problemática viu) e mesmo que não tenha tanta ação no começo, não me deixou entediada. o final me agradou muito e já quero ler os outros livros da série.
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Blog MVL - Nina 18/03/2011

Minha Vida por um Livro | minhavidaporumlivro.blogspot.com
Em Gone - O Mundo Termina Aqui,do autor Michael Grant,temos uma situação um tanto inusitada. Todas as pessoas com mais de 14 anos de idade simplismente desapareceram. É isso mesmo que você leu. Apenas bebês,crianças e adolescentes continuam existindo. O que aconteceu com os adultos? Ninguém sabe.

Fazer uma resenha para esse livro é extremamente difícil. Primeiro porque a história em si é bem complexa e chocante. A cada capítulo você se surpreende não só com os acontecimentos mas também com as ações dos personagens centrais. Crianças e adolescentes que parecem estar perdendo sua humanidade.

Algumas cenas são,para dizer no mínimo,chocantes. O desespero de alguns para cuidar dos menores e tentarem implantar algum tipo de sistema e a violência de outros.

Durante a história conhecemos Sam Temple,um herói tão relutante quanto determinado. Ele possui seus próprios segredos. Principalmente o fato de que as coisas já não eram normais em sua vida muito antes do acontecimento que deu fim a todos os adultos. Sam possui poderes especiais que vão se desenvolvendo durante o livro.

Conhecemos também a inteligente Astrid Ellison,personagem que me lembrou muito a Hermione Granger da série Harry Potter. Ela é a consciência de Sam e obviamente seu interesse amoroso na história.

E por fim temos Caine Soren,o vilão. Caine é articulado,bonito e demonstra claramente um comportamento sociopata,na minha opinião. Ele e seu grupo de seguidores são os causadores da maior parte dos males em Perdido Beach,cidade onde se passa a história.

Não tem como ler a obra de Michael Grant e não se sentir fascinado pelo enredo que ele construiu. Gone é uma história de horror. Há um pouco de romance,bastante ação e muitas coisas de virar o estômago acontecendo. É recomendável um coração e estômago fortes para ler o livro pois não é uma leitura para covardes.

A primeira reviravolta significativa do livro me deixou esperando que a relação entre Sam e Caine se suavizasse,porém só piorou a situação. Em muitas ocasiões me peguei pensando "Como puderam fazer isso? Falar aquilo? Eles são crianças!". Mas a verdade é que não há como racionalizar uma situação totalmente irracional. Como pessoas tão jovens e crianças fariam para se virar em uma situação como a que os personagens estão expostos no livro.

Gostei muito de Gone. Desde a primeira frase do livro você está capturado. Vivendo no meio da situação,se sentindo tão claustrofóbico e sem saída quanto as crianças da história.

5 estrelas para Gone. E que venha a continuação!

Marina Moura

Blog: Minha vida por um Livro
http://minha-vida-por-um-livro.blogspot.com/
Mateus 10/09/2010minha estante
Quando li a sinopse de Gone, não fiquei muito animado, pois pensei se tratar de um livro infantil... mas está bem, vc me convenceu :D


Querol 23/04/2013minha estante
Não é um livro infantil, apesar de os personagens principais serem pessoas com menos de 15 anos, mas apenas se tudo as situações em que elas passam são bem adultas. Na minha opinião, o livro é um dos melhores que estão no mercado, a história é simplesmente FANTÁSTICA, a única coisa que eu mudaria são as cenas de violência... às vezes são pesadas demais. Vale a pena ler.


Juan 11/02/2014minha estante
Fiquei muito curioso com esse, a capa já é bem chamativa e a sinopse parece agradar a quem é fã do novo ritmo literal do momento, me preocupa um pouco quanto ao perfil dos personagens por serem crianças, não sei se o livro vai ser algo forçado ou não, mas mesmo assim me sinto atraído em ler Gone.




F. Pierantoni 15/04/2011

Gone: O Mundo Termina Aqui
Descontados alguns percalços pelo caminho, não há como negar que essa nova onda literária de temática survivor está com a corda toda. Passando pela saga Jogos Vorazes (Editora Rocco), pelo thriller Maze Runner (V&R Editora) e por outros títulos semelhantes, encontramos impressionante regularidade e alta qualidade. Com entusiasmo, acrescento agora a essa lista mais um integrante: Gone – O Mundo Termina Aqui (Editora Galera Record), de Michael Grant.

E se todas as pessoas com mais de quinze anos simplesmente desaparecessem? Pois é isso que acontece na pequena Praia Perdida, uma cidadezinha litorânea da Califórnia. De um instante para o outro, os adultos se foram e as crianças encontram-se no puro caos. Há acidentes por toda parte, batidas de carro, fogões deixados ligados, bebês largados sozinhos... E essas não são as únicas preocupações da garotada.

Outras coisas estranhas estão acontecendo. Uma barreira translúcida transforma a cidade numa bolha isolada do mundo. Animais apresentam mutações perigosas. E há algo de errado nas próprias crianças, que começam a demonstrar determinadas capacidades extra-humanas.

Gone – O Mundo Termina Aqui traz uma bem-feita mistura de peso e leveza, tensão e diversão. Porque o livro trata de uma situação terrível, de uma sociedade destruída, de situações extremas. Todavia, seus protagonistas são crianças e, como tal, agem como crianças, pensam como crianças, falam como crianças. Isso alivia a abordagem das cenas de violência e sofrimento – que não são poucas –, além de enriquecer a história ao retratar de maneira interessante como um bando de garotos organizaria uma nova comunidade – por curiosidade, eles fazem questão de manter o McDonalds funcionando.

O livro poderia já ter se saído muito bem tratando apenas da faceta pós-apocalíptica do enredo. Ainda assim, o autor arriscou ainda mais, introduzindo poderes mutantes aos personagens. Uma má gestão dessa decisão teria arruinado a obra, porém Grant soube utilizá-la com eficiência e habilidade, fugindo ou mascarando os tantos clichês do gênero.

Achei o trio principal de personagens parecidos demais com nossos queridos Harry/Rony/Hermione e desanimei-me um pouco ao descobrir que a série Gone prevê ainda mais cinco livros para concluir sua história e seus mistérios. Não obstante, a experiência com esse primeiro volume foi ótima e, se o autor souber manter o mesmo padrão de inovação e competência, é certo que teremos em mãos uma saga memorável.

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Gostou da resenha? Quem sabe você também goste do meu livro.
Descubra novos mundos em O Diário Rubro.

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site: Conheça o livro e leia os primeiros capítulos
Matheus Caixeta 03/08/2011minha estante
Resenha muito bem feita, mas ainda fico com um pé atrás quanto a esse livro. Isso por causa dessas mutações e capacidades extra-humanas e também por causa do trecho do livro que li (as primeiras 10 páginas, mais ou menos). A linguagem parece meio infantil, não sei se vou gostar do livro se a narrativa for assim o livro todo. Mas confesso que sua resenha me deixou curioso quanto ao livro.


Brayan 15/01/2012minha estante
Parabéns pela resenha, você escreve muito bem. Não sei se ainda vou ler esse livro, mas sua resenha ajudou muito.


@livrodegaia 28/03/2012minha estante
Sua resenha é bem persuasiva, aliás, comprei o livro por causa dela. Parabéns!


Leonardo 30/12/2012minha estante
Gostei bastante de sua resenha, só não concordei na parte que compara com Harry/Ron/Hermione, o Quinn é um idiota, o Ron jamais teria aquele tipo de atitude e não seria covarde. Quantos aos outros dois são realmente parecidos.




Anna 27/01/2022

Percy Jackson andou para que Gone pudesse correr.
Gone foi uma leitura demorada, entretanto o livro é interessante e prende bastante a atenção do leitor por pelo menos 50% da história. A premissa é intrigante e eu gostei bastante da escrita do autor. Os personagens são bem explorados e um ponto que eu gostei foi que o narrador altera os pontos de vista pela cidade, mostrando como diferentes personagens reagiram ao acontecimento do LGAR.
Na parte da construção de mundo, é realmente muita informação, com a barreira, o puf, os coiotes, a escuridão e os poderes. Todos esses tópicos que ainda não foram muito desenvolvidos me faz querer ler os outros livros da saga, mas mesmo assim não tenho tanta certeza se lerei as continuações.
O livro em si é bom, o final dá raiva pelo espírito de mocinho poupador do Sam, entretanto era previsível que isso iria acontecer para o gancho do enredo do segundo livro.
Contudo, a obra, que me lembrou bastante a vibe de Percy Jackson, aborda alguns tópicos sensíveis, é boa para a faixa etária de 12 anos, mas se eu lesse a história da Maria Terrafino com essa idade, eu sairia traumatizada.

Nota:3,5 estrelas
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Giselly.Rios 28/07/2021

PERFEITO
Eu to completamente apaixonada por essa saga!!!! Apesar dos personagens serem todos muito jovens, não tem nada que eu consideraria ?teen?.
A história é muito bem construída, surpreende em diversos momentos, e aborda de maneira muito boa os problemas que vao surgindo dentro da cidade a medida que o tempo vai passando, e as consequências do sumiço dos adultos.

Foi um ótimo início para a saga, e com toda certeza deu muita vontade de ler o restante.
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Helô 14/01/2012minha estante
Adorei a resenha, concordo contigo...


Barbarah 13/10/2012minha estante
Respondendo sua pergunta. Por ele tava morto. Só as pessoas vivas sumiram, pq seria querer muito q a luz verde tirasse até os corpos dos mortos de dentro do LGAR... Bem eu imagino q seja isso, pq faz um bom tempo q eu li o livro..


Gustavo RAS 27/10/2012minha estante
Concordo.
Lana all the way! A menina é a mais interessante e cativante da estória.
Sobre o corpo do mineiro a Barbarah já respondeu. Também acho que só se foram os acima de 14 que estavam vivos.
Agora, outra coisa que estraga a estória é o Quinn. Cara chato da peste.


Leonardo 30/12/2012minha estante
Tem muita coisa a ser respondida, tipo o Petey parando a explosão(???) la da usina usando o poder de teletransporte dele e criando o lugar, isso não fez sentido algum! E aquela dedução de que o Sam é irmão do Caine foi ridícula e forçada, do nada eles são rimão só porque nasceram no mesmo dia com poucos minutos de diferença, antes disso nem saber que era adotado o Caine sabia. E aquela coisa na caverna é realmente nada a ver, o autor vai ter que lutar muito pra deixar isso plausível nos próximos livros.




Padronizado 04/11/2014

RESENHA: Gone - Michael Grant
Publicado no Brasil pela editora Galera Record, Gone (skoob) tem um grande número de leitores por todo o mundo e é amado até por Stephen King! Isso mesmo!
Um livro muito interessante e divertido, muito fácil de ler. A narração é bem objetiva e possui um narrador onisciente. A história é basicamente formada por adolescentes, bem jovens. Nenhum deles passa dos 15 anos, pois um dia, todas as pessoas acima dessa idade, simplesmente somem! Do nada, sem deixar pistas. O mundo, aparentemente fechado por uma barreira inexplicável, agora é conhecido como LGAR (Lugar da Galera da Área Radioativa).
O livro relata o jeito que as crianças e adolescentes deram para conseguir sobreviver sem os adultos, sem ordem, com a iminente ideia de que, em pouco tempo, poderão começar a passar fome. E com um pequeno probleminha: alguns deles estavam sofrendo mutações!
O mundo vira de pernas para o ar, de uma hora para a outra, e as crianças e adolescentes se vêem tendo que dar um jeito de sobreviver, e de conviver em harmonia, apesar de todas as diferenças. Como toda boa história, claro, tem o garoto que é um líder por natureza, a garota linda e inteligente, o amigo desastrado, os valentões e até psicopatas.
A partir daí, a história se desenrola, rápida, divertida, emocionante e faz você ter vontade de ler logo.

site: http://blogpadronizado.blogspot.com.br/2014/11/gone.html
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Sergis 15/12/2021

Comprei na promoção e enrolei bastante para ler e não esperava muito, mas foi uma experiência ótima, porém é uma série enorme e não ter todos os livros no Brasil  desanima bastante.
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Danielle Fontes 23/10/2010

Não tem muito o que falar sobre este livro. Qualquer coisa que eu fale aqui pode ser considerado spoiler. E qual o motivo disto?
O livro já começa com um mistério. Todas as pessoas com 15 anos ou mais desapareceram, ou pufaram, como os personagens falam.
Praia Perdida vira um verdadeiro caos. Crianças sem pais, bebês sozinhos em casa sem ninguém para cuidar. Os mais velhos tentam controlar a bagunça. Entre eles temos Sam, Astrid, Quinn e Edílio.

O diferencial deste livro é a quantidade de personagens que aparecem no decorrer do livro. São tantos que eu acho que nem consigo lembrar o nome de todos eles. E todos tem um papel importante no livro, todos fazem alguma coisa, não são só personagens secundários e inúteis que aparecem aqui e somem ali.
É um bombardeio de informação durante o livro inteiro. A cada página você descobre uma coisa nova. Cada página é uma revelação. O livro tem mais de 500 páginas, e se eu não tivesse que dividir minha leitura com a faculdade e o trabalho, eu com certeza teria terminado o livro em um dia. Ele te prende de tal forma que você tem que fechar o livro e falar: CHEGA! Preciso realmente dormir agora!

Recomendo muito, o livro é uma ficção científica. Não esperem romance pois as poucas partes que tem não podem ser consideradas como 'romance'. O livro é um YA então temos cenas pesadas, temos mortes e mutilações.

Não posso entrar em detalhes, pois a mágica do livro está em você ler sem saber nada mais do que a sinopse.
M 22/10/2010minha estante
Adorei sua resenha, estava procurando por livros para comprar e vc me fez ficar muito curiosa, vou fazer o pedido agora mesmo.

Parabéns e Bjoos


Gui 12/11/2010minha estante
Gostei da resenha, mas o que é YA??


Yas 06/12/2014minha estante
Young Adult, Gui.




Igra 06/01/2011

Gone
O livro é resumido em uma palavra::: violência. Sério, nao estou brincando. Da primera vez q eu ouvi falar, até pensei que seria um livro um pouco infantil, mas o grau de violência nao é baixo. Temos carnificina, mortes, torturas, e até mutilação. Fiquei indignada, pq, por Deus, todos os personagens sao crianças!!! houve partes onde eu meio q gritei: ele nao pode dizer isso, tem 14 anos!

Nao indicaria esse livro para pessoas com estômago fraco, ou alguma coisa do tipo. Pessoas q choram, entao... No mínimo, recomendaria a maiores de 15 anos, pq pode causar algum impressionismo.

Fora tdo isso, o livro é mto bom. O q se fazer qdo todos os adultos a sua volta, desde professores até seus próprios pais, somem???? E q tipo de coisa é aquela que limita a cidade?? Nem todas as perguntas sao respondidas, mas entendemos muitas coisas mesmo assim. Pelo q ouvi, serao 6 livros, entao dá tempo de entendermos tdo com calma. XD

Em relaçao ao desenrolar da história, achei que o início pecou um pouco, pq as coisas realmente so ficam boas depois q um certo alguem chega na cidade. Caine. Nem preciso dizer que ele é meu personagem favorito, justamente por ser o garoto complexado, e ter um ego do tamanho do mundo. Adoro garotos complexados, e até o protagonista, na minha opinião, nao chega aos pés do Caine. Combinemos que Caine nao é exatamente um exemplo de pessoa, mas eu curto os vilões, principalmente os bem construídos. A coisa que rola entre ele e a Diana é... misteriosa. Espero que os próximos livros explorem isso, pq apesar de haver romanceS (sim, plural), nao achei que isso recebeu a atenção completa.

Sam é o nosso protagonista, e gostei dele, porque ele se nega a lutar pelo poder de comando. Aliás, o livro todo é sobre disputa por poder, ego e afins, assuntos que eu inclusive amo. Isso me prendeu totalmente, e ainda mais depois da descoberta de um passado envolvendo Sam e Caine, que também se desdobrou em outro assunto q eu amo igualmente.

Astrid me lembrou a Hermione, e o Quinn podia ser um babaca no início, mas as falas dele eram as melhores, disparado. As partes narradas com o foco em Lana me entediaram no começo, mas depois eu curti. Drake Merwin é definitivamente o ser mais psicótico e lunático da face da Terra. Ouvi gente dizendo que o que o autor fez com ele no final, dando-lhe "aquela coisa", foi meio q exagero, mas eu nem achei. Na verdade curti, pq deu um ar ainda pior a ele (se é q podia piorar). Teve momentos q ele me deu calafrios.

Novamente: Nao leia o livro se vc nao tem estômago. Michael Grant nao poupa descrições, desde mortes até as torturas, e acho q teve uma cena em especial (nao direi qual é XD) q me deixou realmente enjoada, de tao pesada. Nao é um livro para crianças. Definitivamente literatura para jovens adultos, pq a coisa é BEM real.

Enfim, recomendo totalmente "Gone" para aqueles com alguma maturidade e posso dizer q o livro realmente prende. Sério.
Quatro estrelas para ele, q só nao foram cinco por causa da lentidão do início. Nao repreendo a violência, na verdade achei q deixou o livro... singular. Pq nao se pode negar q essa seria a realidade se isso tdo acontecesse de fato.

Boa leitura. XD
Gustavo RAS 27/10/2012minha estante
muito boa a resenha, mas sério, o Quinn estraga a leitura... Eu nem ria com as piadas dele pq eu sabia desde o início que ele só tava ali na estória pra fazer besteira. Personagem totalmente descartável, na minha opinião.


Humb 20/12/2012minha estante
Esse livro é mais violento que O Peregrino? Como é que um livro desses é classificado como infato-juvenil?!?
Em O Peregrino, os personagens são adultos, então a violência é até aceitável. Mas crianças?!?
O autor desse livro deve ter problemas...




Matt 15/10/2014

"NUM MINUTO O PROFESSOR ESTAVA FALANDO SOBRE A GUERRA CIVIL. NO MINUTO SEGUINTE, DESAPARECEU." É a primeira frase do livro. Simples assim. Não demora muito tempo até os alunos perceberem que todos os professores e alunos mais velhos tinham sumido e a confusão tomar conta do local. Sam Temple, o protagonista, Quinn Gaither, seu "melhor e provavelmente único amigo", e Astrid Ellison, ou Astrid Gênio, como ela é conhecida,se juntam e descobrem que todos com 15 anos ou mais desapareceram. Logo, a organização do ambiente escolar passa a vigorar na cidade: os fortões mandam, e os fracos obedecem. Tristes destes últimos, que assim como os leitores, pensam que os valentões vão ser seus piores problemas.
Até que chegam - em uma carreata triunfal - os alunos da Academia Coates. Ricos e engomadinhos, encabeçados por Caine, Diana e Drake eles rapidamente eles se aproveitam da situação de pânico e domam os valentões, assumindo o controle da cidade.
Temos alternância do ponto de vista, acompanhando personagens que à primeira vista não têm ligação com os acontecimentos, mas que com o tempo vamos vendo que são peças cruciais. Uma coisa notável no livro é o modo como os personagens são bem construídos e tão bem entrelaçados que parecem reais. As personalidades deles são realistas. Ao longo da história, não tem sequer um deles que não cometa um erro por causa de seus defeitos, e eles são bem visíveis.

Além do mais, todos os personagens são fortes; não tem nenhum peso morto. Cada um deles acaba tendo um papel de ajudar na história que mais cedo ou mais tarde se revela. Até porque essa é uma característica marcante do livro: depois que se define os que lutam pelo bem e os que lutam pelo mal, o espírito de comunidade é muito forte. Tenho que dizer que os vilões são incríveis. Como o resto dos personagens principais de Gone, às vezes é estranho imaginar que eles têm só 14 anos. Vou usar a frase da Diana:
"DRAKE É DOENTE DA CABEÇA. NÃO DIGO ISSO PARA AMEDRONTAR, ESTOU DIZENDO POR QUE É VERDADE. EU SOU MÁ, CAINE TEM DELÍRIOS DE GRANDEZA, MAS DRAKE É COMPLETAMENTE LOUCO."

Aliás, ela tem as melhores frases do livro. Extremamente calculista e manipuladora, é ainda mais perigosa do que parece. E Drake, fora do juízo, lentamente desponta como uma ameaça tão forte quanto o próprio Caine. As coisas chegam ao ponto de ambos os lados se prepararem para uma guerra pelo controle da cidade. Acontecem algumas cenas chocantes, visto a idade dos personagens.
"PESSOAS APAVORADAS FAZIAM COISAS APAVORANTES, ATÉ MESMO CRIANÇAS."
Mas a atitude audaciosa dos vilões não tira a atenção dos "mocinhos", se é que podemos chamá-los assim. Principalmente Quinn e Sam, que são constantemente tentados por suas próprias mentes a desistirem, quando o errado parece mais fácil que o certo. A única coisa que chega a ficar deslocada na história é o romance do Sam e da Astrid que menos de duas semanas depois de se conhecerem já dizem que se amam. Hormônios à flor da pele, talvez?

Também parabenizo o autor pelo clima impressionante do livro. Até os nomes dos personagens (coisa que eu considero importantíssima), não sendo muito comuns, ajudam a dar vida a uma cidadezinha isolada pelas montanhas e o mar, com toda a beleza da Califórnia. Ao mesmo tempo, a menção a pessoas como Jack Johnson e o ex-presidente Theodore Roosevelt, obras famosas como Harry Potter e Stardust, em conjunto com a charmosa presença de um Mc Donald's, causam uma identificação instantânea. "E se fosse eu no lugar deles?" Várias vezes eu imaginei.

Mais brutal do que alguns eventos do livro, só mesmo o impacto que ele causou. O final, deixando a ponta solta para uma sequência, não poderia ter sido melhor. Não se enganem com a simples classificação de distopia. Sem dúvida os questionamentos levantados por Gone não deixam espaço para comparações com Jogos Vorazes, Divergente ou nenhum outro do gênero. Temas como assassinato, bulimia, abandono infantil e abuso de poder são abordados do ponto de vista de simples adolescentes.
"NÓS NÃO FIZEMOS ESSE MUNDO, SOMOS SÓ OS POBRES COITADOS QUE MORAMOS NELE."
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-Koraline 26/06/2014

Simplesmente o livro mais perfeito do mundo, muito bem escrito e com uma história fascinante.
Conta a história de Praia Perdida, também conhecida como LGAR (lugar da galera da Área Radioativa) após todas as pessoas com mais de 15 anos desaparecem misteriosamente, e o aparecimento de uma barreira em volta de parte da cidade num raio de 16 km, tendo com eixo central a usina nuclear de Praia Perdida.
Sendo essa cidade uma area de radioatividade à alguns anos atrás, alguns adolescente afetados desenvolve poderes, como o de Sam, ou Sam- do- ônibus- escolar, que tem o poder de disparar fleshes de luz com as mãos. Mas não são apenas os humanos os únicos a mudarem.
Após a chegada dos alunos da Coats, que é uma escola para alunos
"problemáticos", acontece uma batalha para determinar quem fica no controle do LGAR, Caine ou Sam ???
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Charlie 01/01/2011

GONE
Primeiro de tudo: tem um fator, que eu IDIOTA, diga-se de passagem, deixei que tomasse conta de mim: a expectativa. Eu esperava muito desse livro. E aconteceu que não fui COMPLETAMENTE correspondida, é.
A pior coisa do mundo. Mesmo. Você pensa que vai ler algo realmente maravilhoso, não perde por esperar... Mas acaba que não era tão bom assim.
Mas é um livro realmente muito bom.
É um livro que te faz arder de raiva. Os personagens realmente conseguem me deixar irritada. Isso, se for a proposta do livro, é muito bom. É, de forma ou de outra, muito psicológico. Me senti muito curiosa para saber como crianças agiriam sem adultos. VIOLENCIA. É bastante violento, sim. Mas nada que me faça ter náuseas. Isso porque já li muitos livros violentos, isso já me parece fichinha. Não me impressionou.
Só com o Drake, que é completamente problemático. Achei quase uma viajem do autor, enfim. O chicote foi meio... Lunático, mas...
Outra coisa que me fez não considerar ele um 5 estrelas foram Sam e Astrid. Como a Astrid é chata. Ela só quer parecer inteligente, com aquelas frases feitas, etc e tal, mas bah, ela não me surpreendeu em nenhum momento com inteligência NENHUMA, era uma menina muito tosca. Eu a odiei desde o primeiro momento. Ela não é NADA. E Sam era meio mole, convenhamos. Muito mimimi falando que iria se tornar ruim, mas enfim, né.
Amei Lana. Amei! Ela não se acovardava, lutou pela vida, e conseguiu. Lutou pelo Patrick, que era a única coisa que tinha. Na minha opinião, a melhor personagem. P.P. também me conquistou. E Maria, que era realmente sensacional! Essa sim, verdadeira guerreira Ela se preocupava com os mais frágeis, de verdade. Não era que nem Astrid que se queixava de cuidar de UMA pessoa só. E ainda era seu irmão.
As vezes a linguagem do autor me irritava mesmo, por estar querendo dar impacto demais em certas coisas, e ficava forçado. Muitas pessoas falavam que ele escrevia bem demais, mas achei muito amador.
MAS a história é realmente muito boa, bem amarrada e com bons persongaens (com suas excessões).
Ah, e no começo dos capítulos tinha uma contagem regressiva. Eu achei MUITO boa sacada! E me deixava com vontade de chegar ao zero.
Muitas coisas bizarras, lógico, mas bem interessantes.
É mais sobrenatural do ficção científica, na minha opinião. Só lendo.
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