Resenhas - Bênção

Mandark 21/11/2021

A sensibilidade final.
A Trilogia da Planície é de longe uma das minhas mais emocionantes experiências literárias. Haruf me conquistou com sua sensibilidade e com seus personagens tão críveis e encantadores. Porém, foi com "Benção" que ele realmente me desestabilizou. A compreensão da finitude da vida, da imortalidade do ciclo diário e da renovação constante da relações familiares e sociais aquecem o coração. Pequenos gestos e longos silêncios, tão significativos em toda a trilogia, nesse volume adquirem contornos ainda mais fortes. Um dos livros mais lindos que li nesse ano de leituras tão especiais!

jessyhehe 25/01/2020

:)
Infelizmente finalizei essa trilogia que tanto gostei, me envolvi , sofri, e chorei. Um livro realista, triste, de um drama comovente e real. Recomendo esse livro para quem quer sofrer um pouquinho e abrir um pouco o olhar dessa nossa triste realidade .

@wesleisalgado 04/06/2022

Fala com o coração e com a alma
Terminei a leitura de BÊNÇÃO já faz alguns dias, e tenho digerido a TRILOGIA DA PLANÍCIE como um todo, mas sei que não vou conseguir falar sobre os livros da maneira que eles merecem.

Você já teve algum professor, ou pessoa de idade próxima, tios ou avós que possuem aquela sabedoria pura e intrínseca, somente proporcionada pelos anos de uma boa vida?

É exatamente assim que eu me senti lendo as páginas do KENT HARUF, especialmente a voz adotada nesse último livro. A sensação de que é assim que a vida é, e a vontade de encontrar (e ser) pessoas reais, falhas porém que se esforçam ao máximo para serem decentes, como as retratadas em HOLT.

Mari Pereira 28/03/2021

Dos três livros da trilogia da planície, talvez esse seja o mais melancólico.
Há uma leve mudança no estilo narrativo, que, apesar de continuar intercalando histórias, desde o começo tem um personagem central ao redor do qual a trama vai se desenvolvendo.
Um livro belíssimo, sobre a morte, a perda, a solidão, os arrependimentos... E sobre como ainda podemos encontrar afeto em lugares inesperados.
Termino essa saga com um misto de tristeza e gratidão.
No fim das contas, talvez eu ainda viva um pouco em Holt...

Marina.Castro.F 10/08/2021

Gostei muito do livro, acho que é o mais bonito da trilogia. O autor, mais uma vez, mostra a sua sensibilidade em descrever o dia-a-dia e os problemas comuns das pessoas de Holt (eu adoro essa estrutura narrativa de várias histórias que vão se cruzando), de um modo fantástico. Um livro com várias reflexões interessantes. Vale a pena ser lido.

Picón 11/04/2020

Bom
Último livro da trilogia de Haruf (mas que pode tranquilamente ser lido independentemente), esse foi o melhor. Os temas da morte e da despedida da vida foram bem trabalhados pelo autor. A forma como ele escreve é bem característica. Em todos os livros dessa trilogia, parece que estamos vendo um filme cult passado no interior dos EUA.

Rittes 16/04/2022

Acabou
Infelizmente, chega ao fim esta magnífica obra de Kent Haruf. Mas, confesso, gostei bem mais dos outros dois volumes. Talvez, a estetização da espera (como em "O deserto dos tártaros", de Dino Buzzati) não agrade a todos. Nesse caso, a espera do fim inevitável. Mesmo assim, é um Haruf de primeira, com todas as suas delicadezas e a incrível capacidade de ler o homem comum nas sua mesquinhez e grandeza. Um gênio.

Sandrics 07/07/2020

É verão na cidade de Holt e uma brisa quente sopra continuamente. As noites são frescas e de vez em quando cai uma chuva e para.

Pai Lewis acabou de descobrir que tem poucas semanas de vida, culpa de um câncer, por isso sua filha Lorraine volta a Holt para ajudar a cuidar dele junto à sua mãe Mary. Mas Frank, o filho, não aparece. Devido a magoas do passado já faz anos que não se vêem.

A vizinha, Berta May está sempre por perto, junto com a neta Alice que ficou orfã. E as irmãs Johnsson também vêm visitar.
Benção é grande final da trilogia da Planície, e como os livros anteriores, trata das relações dos cidadãos da cidadezinha de Holt, assim como dos segredos e anseios de cada um.

Kent Haruf escreve com elegância e simplicidade sobre esses momentos corriqueiros e intensos, e antes de chegar ao final já sinto saudades.

Essa trilogia foi uma experiência de leitura maravilhosa para mim, de imensa sensibilidade sobre os relacionamentos e escolhas da nossa vida. A paisagem bucólica do lugar lembra muito da minha vida no interior, do dia a dia, da vizinhança e das histórias.

Gostaria sim de mais histórias dos moradores de Holt e ao mesmo tempo acredito que esses três livros foram a medida certa para essa sensação de nostalgia e para deixar o coração aquecido e fazer sentir saudade.

site: https://www.instagram.com/culturinhas/?hl=pt

Nathalie.Murcia 29/01/2020

Não tão bom quanto os demais
Terceiro e último volume da trilogia da planície. A história novamente se passa na cidade de Holt, anos depois, com a inserção de personagens totalmente novos, assim como as histórias. O livro tem seus méritos, mas achei que perdeu um pouco da vivacidade dos anteriores, além do desfecho ter deixado algumas pontas soltas. Vale a leitura, especialmente para quem leu os predecesores, que são: Canto da Planície e Fim De Tarde.

Mais resenhas no meu Instagram.

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Luh 09/05/2020

Perfeito!
Desde que conheci a escrita de Kent Haruf, com o Canto da planície, percebi que iria amar tudo o que este autor escreveu.
Agora, finalizando a trilogia da planície com Bênção, posso dizer que realmente esse autor sabe escrever coisas simples, mas que tocam a gente de um jeito que não sei explicar! Amei o livro, amei os personagens e com certeza virou um dos favoritos da vida!

Toni Nando 26/05/2020

Magnânimo
Impossível não emocionar-se com essa trilogia, Benção é o ultimo livro da trilogia do escritor Kent Haruf o primeiro é o Canto da Planície, segundo é o No fim da tarde, todos são sensíveis e de uma grandiosa valorização do ser humano, Kent Haruf é um artista de alma grandiosa, ele faz você entrar e morar dentro dessas histórias; a escrita é elegante e delicada, os personagens são descritos de forma verdadeira.
O personagem principal é Pai Lewis, um senhor de idade que esta em estado terminal, sua vida é recheado de vivencias comuns e profundas, é casado com a mulher que ama (Mary), tem uma loja bem sucedida na cidade de Holt, tem uma relação muito bonita com sua filha Lorrine; ele possui alguns remorsos, sentimentos de culpa que na reta final de sua vida vêm revisita-lo, uma dessas culpas esta relacionado ao filho caçula (Frank), que some por muitos anos ao desentender-se com Pai Lewis.
O reverendo Lyle, vive uma vida atribulada, foi parar em Holt por defender seus princípios, princípios esses que são muito parecidos com o de jesus, mas os habitantes de Denver e Holt não querem saber de um jesus que oferece o outro lado da face, eles querem aquele Deus vingativo do antigo testamento; por defender os verdadeiros ideais de Cristo Lyle enfrenta à família e a comunidade, isso lhe traz grandes problemas e perdas.
A Willa e Alene Johnson são mãe e filha, Alene tem uma historia triste que fez dela uma pessoas sozinha e solitária, tendo a mãe como companheira de vida, elas têm um carinho especial pela menina Alice que é sua vizinha, Alene era amiga da mãe de Alice que morreu em um acidente.
Berta May é a vizinha de Pai Lewis, ela tem uma vida tranquila e carrega consigo um trauma; sua neta Alice é uma criança linda e gentil.

Livro: Benção (3 da trilogia)
Autor(a): Kent Haruf
País: Holt
Publicação: Brasil /2013
Editora: Rádio Londres
Tradução: Sonia Moreira
Data: 26/05/2020
Nota: 10

Elaine | @naneverso 14/02/2020

Em Bênção, os habitantes que tanto me cativaram nos dois primeiros livros são praticamente esquecidos para dar lugar a vozes novas, a outras oitavas que também compõem o canto da planície, mas que ainda nos eram desconhecidas. Um homem com câncer terminal; um pastor com problemas familiares e profissionais; mulheres que se encontram bem longe de onde imaginaram que estariam em determinado momento da vida; uma criança que mora com a avó; um condado que assiste impassível a todas essas indas e vindas.
Mais uma vez, Haruf trata com muita sensibilidade de temas cotidianos e importantes, tendo um enfoque grande no que realmente significa amar, perdoar e aceitar que algumas coisas simplesmente são do jeito que são.

A resenha completa pode ser encontrada em @naneandherbooks no Instagram

site: https://www.instagram.com/p/B71XliwDan_/

Pri | @biblio.faga 24/01/2020

UM É POUCO, DOIS É BOM E TRÊS É DEMAIS
Os três romances de Kent Haruf, em especial o primeiro, são dotados de invejável potencial de encantar, arrancar lágrimas, mas também te deixam com o coração quentinho.

Dividindo e alternando o foco narrativo, a trilogia nos apresenta a fictícia e pacata cidade de Holt, no Colorado, EUA, onde as vidas e as trajetórias paralelas das personagens são hábil e sutilmente costuradas e interligadas.
A narrativa não se apressa e a escrita de Kent Hurf é marcada por uma simplicidade comovente. São livros demasiadamente humanos, tocantes e sinestésicos.
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Falam sobre solidão, ausência, isolamento, carência, medo, perdas e, ao mesmo tempo, que nos brinda com belas amostras de afeto, solidariedade, união, intimidade, cumplicidade, gentileza, empatia, família e amor.

“Ler Kent Haruf é desnudar um dicionário de definições de amor entre pessoas díspares”.
É simplesmente mágico.
Recomendo!

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/

luizguilherme.puga 10/02/2020

Singelo e sublime
Kent Haruf fazendo o que sabe fazer de melhor. Contar de forma simples boas histórias. Mais uma vez Holt, desta feita para fechar a trilogia da planície contando a história de Pai Lewis e seus últimos dias de vida após receber a notícia de que padecia de um câncer terminal. Seus dramas familiares , relacionamento conturbados em seu negócio e interação com sua vizinhança e o reverendo Leyle. História sublime.

anselmo.pessoal 05/01/2021

Não é o terceiro da trilogia!
Adorei os dois primeiros livros, Canto da Planície e No Final da Tarde, do que achei que era uma trilogia. Nada a ver. Exceto por se passar em uma cidade como o mesmo nome e uma brevíssima referências a personagens dos livros anteriores, este não tem nada a ver com os outros. O segundo é de fato uma continuação com personagens e uma narrativa deliciosa. Recomendo muito fortemente. Neste tanto a forma de narrar como os personagens são completamente diferentes. Me senti enganado. Uma pena.