Veneno Delas

Veneno Delas Geyme




Resenhas - Meninas bonitas não são para casar


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Geyme Lechner 12/05/2014

Veneno Delas
Autor: Geyme Lechner Mannes
Págs. 530
Edic.3/ano:2014

Veneno Delas é um romance intenso e cruel, de amor e ódio, desafetos familiares e paixões obsessivas. Ambientado no Brasil do início dos anos 50, Roberta Barreto é pedida em casamento por Luciano Hoffmann no mesmo dia em que seu pai a estupra.
A menina inocente da Bahia foge para o Rio de Janeiro, onde nasce uma escritora decidida e, ao mesmo tempo, estranha. Em meio a sonhos de amor naufragados, ambição e suicídios, as histórias de Roberta e Daniel se juntam, fazendo uma esposa traída jogar de forma sórdida e violenta para não perder o marido.
Entre vítimas e vilões, onde ninguém é totalmente inocente ou culpado, mulheres completamente diferentes cruzam os mesmos caminhos provando que amor e ódio caminham juntos.

PS: Amigo, leitor;

Veneno Delas é o filho mais novo e mais velho, foi o primeiro romance que escrevi. Embora tenha iniciado a construção dele aos 19 anos, só o terminei aos 24, enquanto estudava Filosofia na Argentina. Somente cinco anos mais tarde, apoiada pelo estímulo do amigo que veio a se tornar meu marido mais tarde, ele saiu como decoração e brincou em uma editora sob demanda com o título: “Meninas bonitas não são para casar”. Nesse mesmo ano, em 2009, fui morar na Alemanha com meu marido. No país germânico, sem falar a língua e sem trabalhar, comecei a escrever uma nova obra e participar de feiras literárias, dessa vez, profissionalmente. Em solo europeu, “Meninas bonitas não são para casar” mudou para: “Anjos em pecado”, baixos os cuidados de uma editora austríaca. Em 2012 “Anjos em Pecado” ganhou o Apoio à tradução da BN e foi traduzido ao alemão (“Sie waren keine Engel”), participando da maior Feira mundial de livros em Frankfurt/2013. De lá para cá, cheio de complicações editoriais e ideias estapafúrdias por parte de seus editores, demora, ansiedade, projetos que nunca chegavam ao fim... Decidi trabalhar sozinha e ser a própria editora de minhas obras. Agora, dez anos depois, finalmente bem corrigido e trabalhado com a versão final que lhe faltava, apresento: “Veneno delas”. Um livro que começou a ser escrito por uma garota de 19 anos, mas só foi terminado por uma mulher de 35.
Saudações literárias!
Geyme Lechner Mannes.
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Bri 10/09/2010minha estante
Fiquei louca, eu quero!!!!!!!!!!!!


Paty 03/01/2011minha estante
Li, amei e me apaixonei!! Espero estar à altura pra resenhá-lo! Beijo enorme!


Luana 14/03/2011minha estante
Geyme, acabei a leitura do seu livro, e embora não me sinta a altura para resenha-lo, audaciosamente o fiz! Sou sua fã incondicionalmente! Recomendo seu livro aos quatro ventos, PPPParabéns! Espero que todo leitor desfrute tanto da obra como aconteceu comigo..., (ainda estou sob o efeito impactante das palavras). Você é demais! Beijo enorme!




Laura Elias/Lor 30/03/2011

Só para Mulheres: MENINAS BONITAS NÂO SÂO PARA CASAR.
Não sou muito de datas, de dias disso e daquilo, mas senti que hoje seria o dia perfeito para falar sobre o livro da querida Geyme Lechner, amiga encapetada e cheia de talento, que destrincha o profundo - e muitas vezes caótico, ilógico e enlouquecido - espírito feminino: Meninas Bonitas Não São para Casar.
Com uma narrativa clássica e bem costurada, Geyme mostra facetas reais, doloridas e cruéis da natureza humana, abandonando corajosamente qualquer tentativa de ser "policamente correta", em prol da verdade. É um livro sobre mulheres e para mulheres, principalmente para mulheres maduras que conseguem detectar na rede de palavras tecida por Geyme, o cerne de suas questões.
Suas personagens são mulheres fortes no sentido de lutarem por seus ideais, pouco importando se eles são construtivos ou não. Mulheres que desfocam de si para focar na lenda do "amor a qualquer preço".Eu confesso que muitas vezes, lendo o livro, gritava com as personagens "Nãooooooooo, larga mão disso!" ou " Não, não não! Assim não."
A trama acontece na década de 1950, época em que uma mulher se definia por seu homem. E lá se vão 60 anos e ainda vemos isso acontecer com uma regularidade alarmante. Esta "atemporalidade" do livro chega a assustar.
Eu aviso: não se deixe enganar pelo título divertido ou pela capa, cor de chiclets. Este é um livro que desce aos porões pouco visitados dos comportamentos condicionados, dos papéis impostos, das garras sociais. Um romance nota 1000 de uma autora que é, ela mesma, nota 1000.
Não vou soltar spoillers aqui. Me recuso a antecipar qualquer coisa em relação ao que lhe espera nas páginas do livro. Quero que você sinta, como eu senti, a surpresa de cada momento, que pense "não acredito que ela escreveu isso!" como eu mesma pensei. Geyme não poupa seus personagens, ao contrário, sacrifíca-os, tirando deles até a última gota de sangue, de suor e de lágrimas. Coisa que só sabe fazer quem realmente tem talento genuíno e muita segurança ao escrever. Segurança que talvez ela mesma não perceba ter, mas que é evidente pra quem tem experiência neste caminho maluco da literatura.
Livro de primeira qualidade, com um quê da dramaticidade de Nelson Rodrigues e da profundidade destemida Flaubert, escrito por uma moça que sabe, exatamente, que história quer contar.

Recomendo muito!


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Luana 14/03/2011

Um livro pra deixar o leitor boquiaberto!
Livro lindo, cheio de amarras, que saiu de qualquer padrão convencional, feito para os apaixonados, insanos, loucos de amor e obsessivos! (Só pra mostrar, definitivamente, que o amor é uma grande loucura, ou, para aqueles que "amam" demais e sofrem convulsivamente desse mal, uma verdadeira tragédia!!)
Envolvente e de tirar o folego, mesclado com duas grandes histórias (paralelas), que se unem ao final....
Recomendo para homens e mulheres, para todos aqueles que, um dia na vida ,tiveram um amor mal correspondido ou que receberam um fora de alguém, e principalmente, para quem acredita que toda mulher é frágil e boazinha...
Para quem acha que já leu de tudo e que os romances são todos iguais... Permita-se surpreender!
Parabéns à autora, que sabe, de forma brilhante, como escrever um livro de deixar o leitor com queixo caído!
A leitura foi um tipo de soco no estômago que me fez dizer ao término: EU QUERO MAIS!!!!!!!!!!
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Assi Sales 23/02/2011

Até que enfim um livro fora dos padrões tupiniquins!
“Meninas Bonitas Não São Para Casar” (Livro Novo, 2009, 416 páginas), o romance de estréia da florianopolitana Geyme Lechner Mannes, de maneira impiedosamente crua, relata as tramas e despe os caracteres intrinsecamente humanos dos diferentes personagens aos quais dá vida.

O enredo vai da Chapada Diamantina e Minas Gerais ao Rio de Janeiro, ambientado e incorporado ao antes, o durante e o pós suicídio de Getúlio Vargas, amalgamando com muita propriedade esses lugares às figuras centrais do romance.

Na intricada teia que prende o leitor desde o início, implacável como o destino e a própria existência, a autora não usa meias palavras nem meias medidas para referir personagens, situações e fatos criados pela sua fértil mente. Nada é evidente, nada é previsível.

Protagonista principal da trama, sensível e inteligente, desde sempre rejeitada e vilipendiada pela própria família, a ingênua Roberta se vê forçada de súbito a afiar garras e presas para enfrentar o mundo. E o faz com desenvoltura digna de uma femme fatale. Da frágil preia assoma a voraz predadora. E ai de quem cruzar o seu caminho!

Paralelamente, das intestinais entranhas das Minas Gerais brota o malandro Daniel. Filho de mísera família, ele constrói sua história e imagem alicerçadas no crime e na mentira. Belo e mulherengo, ironicamente, cai nas pinças letais de uma autêntica louva-a-deus.

Um dia, os caminhos de Roberta e de Daniel se cruzam. Dois animais famintos de amor e de domínio. Duas feras feridas. Dois magnetos num jogo de atração e refração que finda descambando para uma paixão desenfreada, ao mesmo tempo mortal e suicida. Mas os coadjuvantes, capazes de todas as atrocidades, transformam esse fero amor numa tragédia.

O desfecho, dramático e reticente, deixa o leitor atordoado, ancho de expectativas, ansiando uma plausível continuidade ao magnífico enredo.

Assi Sales - o Peste
Luana 14/03/2011minha estante
Adorei o título!! Rsrsr Original, criativo e diz muito sobre o livro! O pessoal por aqui deveria ler mais autores nacionais e deixar de lado a Stephenie Meyer, hahaha
Parabéns pela resenha, amigo!


Assi Sales 14/03/2011minha estante
Ora, Luana... Grato pelo comentário. Mas não sou nacionalista fanático, e no geral eu acho a literatura brasileira uma porqueira. Dificilmente eu me deparo com um romance tão bom quanto este.




Tathy 01/10/2010

Meninas bonitas não são para casar de Geyme Lechner Mannes
Para ler a resenha completa (com links ativos e imagens) acesse http://www.tathy.com.br

Título Original: Meninas bonitas não são para casar
Editora: Livro Novo
Número de Páginas: 416
ISBN: 9788562426315
Ano: 2009
Avaliação: 4 estrelas - Muito bom!

Antes de tudo, eu preciso dizer que Meninas bonitas não são para casar é um livro surpreendente. Todas as minhas anotações e percepções no início do livro se fizeram desnecessárias no decorrer dela, já que o foco e o “drama” envolvidos eram outros. A história evolui e se transforma de uma maneira que nos deixa sem fôlego. Como eu comentei com a Geyme, estou ainda chocada com esse livro excepcional. Neste quesito, a Geyme me lembrou demais Sidney Sheldon em Se houver amanhã, que eu amo! Sim, eu estou comparando a Roberta com a Tracy sim.

Como descrito na sinopse, o livro trata de um romance cruel, por mais que a ideia do título e da capa lhe transmita a ideia de um chick lit, não é! Este é um romance impiedoso que leva a nossa protagonista de mocinha sofrida e sonhadora a ainda sofrida, porém esperta (muito esperta) e quase sempre fria e calculista. No decorrer da história, conhecemos também Daniel que após uma tragédia em sua família, resolve “ganhar o mundo” e se torna um golpista de qualidade, até que encontra alguém mais esperto que ele… (Oh vontade de soltar um spoilerzinho) Posso adiantar que a Clara é uma das minhas personagens favoritas :) E quando vocês estiverem lendo o livro, o que eu espero que aconteça muito em breve, vocês vão me entender, hehehe

Durante todo o tempo, eu fiquei imaginando que Daniel e Roberta se encontrariam. Sim, isto acontece, mas não tão cedo quanto eu imaginava e não como eu imaginava, ou seja, o livro não é previsível e isso é maravilhoso.

Essas histórias intercaladas trazem um charme e encanto irresistível ao livro. Mais do que recomendado, para maiores de 16 ;)
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ThaisTuresso 08/07/2010

Roberta não é uma garota comum, ao menos se sente assim, nada do que faz , do que diz, ou a roupa que usa, agrada sua mãe, para a mãe ela é apenas a Roberta, a filha mais velha, sem atrativos nenhum, agora já a Sofia, a irmã mais nova...é perfeita!
E assim, esta garota, chega aos dezoito anos, sem nada em especial, apenas baixa auto-estima, e um primeiro amor, Luciano, que claro, paixão de Sofia. Luciano se apaixonou por Roberta, pelas palavras que dela emanavam, Roberta aos seus olhos era bela e culta, pena que seus pais não enxergavam, e quando começaram a namorar foram invejados por Sofia, e Roberta encontrava-se ansiosa para apresentar Luciano aos seus pais, se casariam, teriam filhos e seriam felizes para sempre...
Após ser estuprada e violentada por seu próprio pai, ela se sente um nada e descobre que nunca representou nada para ninguém, talvez tenha significado algo para Luciano, mas isso ela nunca saberá...
Sua fuga para o Rio de Janeiro, desencadeia uma nova Roberta, pois sua pureza e bondade se fora com a maldade que receberá do seu próprio genitor...Após, esta parte do enredo do livro, seguem duas narrações opostas, ora por Roberta, ora por Daniel, que se conheceram apenas em Minas Gerais, acontecimentos e mais acontecimentos, uns nostálgicos, outros de grande valia à nossa protagonista, que você conhecerá somente lendo o livro.

Geyme, escreveu Meninas bonitas não são para casar, de forma totalmente ampla e inusitada, as páginas do livro nos acercam de histórias, algumas trágicas, outras insípidas, que eu nunca havia lido antes, o livro tem certo teor histórico, quando narra fatos da nossa história brasileira e tem detalhes irreverentes de Getúlio Vargas, detalhes estes que acrescentaram ao enredo, sabedoria e cultura, popularizados por nossos vários personagens, que você só conhecerá lendo o livro. Terminei a leitura completamente absorta no epílogo, que nos mostra como as vidas podem estarem interligadas em si. Recomendo!!
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Nena 24/06/2010

Meninas bonitas não são para casar
Olha gente, li e reli duas vezes, confesso que tive que parar ao chegar ao final, não queria mesmo que terminasse. Sofri com cada personagem desse maravilhoso romance, que creio, não poder mais esquecer. Esperava um castigo justo aos injusto da obra, e espero que essa história tenha uma segunda parte, pois vale a pena ler mais 500 ou 1000 páginas do seguimento. Amei a personagem Giane, inocente, cheia de ilusões com um final totalmente inesperado. A autora foi dura, mas em nenhum momento pensei que estava lendo qualquer coisa inventada, senão, que estava literalmente vivenciando cada página na própria realidade do meu dia-a-dia. Daniel e Clara... para mim, foram mais importantes e especiais que a própria Roberta... que não quero contar demais, quem quiser, que leia!!!!
Agora aviso, sem contar mais, quem acha que este livro tem um manual de dicas para mulheres bonitas, feias, casamento ou afins, pode tirar o cavalinho da chuva e se surpreender como aconteceu comigo... Amei!!! Minha única queixa é que terminou a leitura e fiquei com muito por pensar!
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Débora Paes 21/06/2010

Confesso que as vezes achei ele cansativo por descrever tanto coisas que não eram necessárias, mas isso não atrapalhou em nada a leitura q por sinal foi muito boa mesmo. Toda a narrativa desenrolada e com o linguajar da época me chamou a atenção.

Amei o personagem Daniel e coitada da Clara, bem que dizem aqui se faz aqui se paga. Ela pagou o preço de não ter o marido por causa de uma maldade cruel com a encomenda anonima rsrs eu ri muito nessa hora pois logo ela que sempre quis o homem ao lado, tinha perdido justo por seu egoísmo.

A Roberta, mocinha típica do interior de Goiás (no livro ela é de Minas) haha sim aqui as coisas ainda são daquele jeito, quando vê que a vida não é toda pintada como um arco-íris revolta e vira uma coisa de louco, vai de um extremo ao outro, achei exagerado mas tudo bem, geralmente é assim mesmo. Poucas são as mocinhas que conseguem ser boas e más sem dar a cara para bater.

Agora eu estou morrendo de curiosidade para saber o que foi feito da família dela. Já que você mostrou tanto o quanto um vida interfere na outra, sei la o pai dela poderia ser vítima de algum abuso ou a mãe. A irmã deveria também levar uma lição! Eu com uma irmã daquelas já teria matado.

É impressionante como uma vida interfere na outra de modo indireto, mas fatal.
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Andy 02/06/2010

Meninas Bonitas Não São Para Casar- por José Cláudio Adão
O livro surpreende o leitor em todos os aspectos. O título Meninas Bonitas Não São Para Casar, não é um axioma como pode parecer à primeira vista, mesmo sendo o autor, uma autora jovem. Também não é um compêndio de lições de moral, mesmo sendo ambientado nos anos 50 do século passado quando as meninas eram todas para casar, sendo ou não bonitas. E podem também ir se desiludindo aqueles ou aquelas que acham que se trata de uma lista de aconselhamento para as meninas bonitas. Nada disso. No entanto, qual a surpresa? Essa eu deixo para ser satisfeita por cada um. O que e tenho a dizer é que desde a primeira até a última página desse livro, a autora tem algo a dizer nesse momento em que estamos numa crise sem precedentes no mundo da criação em geral. Ela tem muito a dizer sobre idiossincrasias humanas, sobre o cotidiano das cidades, sobre história recente do nosso país, sobre as mais comezinhas e mais presentes emoções que nos guiam e também as mais profundas e belas reflexões filosóficas e psicológicas dos personagens, cada um esmiuçado escancaradamente para o leitor se identificar ou não, amar ou odiar.

É uma história de amores e tragédias, de carreiras e de golpes que entre sucessos e fracassos compõem a nossa cena comum, às vezes invejável do ponto de vista pessoal, íntimo, às vezes execrável e odiável do ponto de vista ético. O que posso dizer é que a autora Geyme Lechner é uma escritora de todos os tempos. Apesar da pouca idade (ela é bem jovem) parece que isso não lhe impõe nenhuma barreira que possa deixar de alçá-la à galeria dos grandes escritores da literatura. A desenvoltura e firmeza com que conduz as tramas, a não linearidade narrativa, o processo descontínuo e alternado de mostrar cenas e histórias, locais e conjunturas é algo impressionante. Vi essa narrativa alternando suspense e descrições monologais e extração dos dilemas pessoais em Rubem Fonseca, sem querer aqui fazer comparações. Apenas dizer que o talento dela é único e o livro imperdível. São cerca de 400 páginas que gostaríamos que fossem 800 logo no começo. Histórias boas, a gente nunca quer que terminem. Mais não digo. Apenas recomendo.

José Cláudio Adão
Autor de "A vida do Bebe - de 40 para frente"
02/06/2010

Bri 10/09/2010minha estante
Muito boa!!:)




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