Quo Vadis

Quo Vadis Henryk Sienkiewicz
Suzana M. Dias-Beck
Suzana M. Dias-Beck




Resenhas - Quo Vadis?


18 encontrados | exibindo 1 a 16
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Josiane.Castro 03/03/2024

Romance nos tempos de Nero
Um classico da literatura. Roma de Nero, Vinicio, um soldado patricio se apaixona por Ligia, uma cristã. Periodo em que o apostolo Pedro e Paulo de Tarso estao em Roma para mostrar quem foi Jesus e a doutrina cristã . Numa época de orgias, matanças , adoradores, gladiadores e tudo mais do periodo romano se desenrola o romance . Ediçao com ilustrações de Jan Styka e com uma breve biografia dos personagens históricos. Henryk Sienkiewicz recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1905.
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jpvbm 19/12/2023

Meu melhor de 2023
Possivelmente o melhor livro que li, Quo Vadis transmite uma impressionante mensagem da força do cristianismo na transformação do mundo.

Através de S. Pedro e de S. Paulo chega em Roma o testemunho de um certo ?Crestos?, que aos poucos converte silenciosa e secretamente grandes multidões, sem distinção, de patrícios e de escravos.

A habilidosa escrita de Sienkiewicz vai além da maioria das novelas, com minuciosas descrições de tudo quanto importa à compreensão da trama, especialmente do modo de raciocinar de cada personagem, e é justamente no intelecto - e não apenas nos cenários - que se dá a progressão do enredo.

O livro, que vendeu mais de duas milhões de cópias e rendeu ao autor o prêmio Nobel de literatura, é católico, como mostra seu enredo: Pedro esteve em Roma, Pedro é o ?vice regente? de Deus, Pedro foi martirizado em Roma depois de tentar fugir e de, ao sair dela. ver Cristo entrando na cidade (uma antiga tradição católica) Pedro foi crucificado e enterrado no monte Vaticano (seu túmulo foi finalmente descoberto na década de 50 com a instrução ?Petrus eni?, confirmando a tradição).

Muito mais importante que essas referências históricas é o convincente relato do autor de como o cristianismo conquistou Roma e, tendo-a vencido, conquistou o mundo. Um argumento diferente por natureza, e por isso incomparável ao realismo desesperançoso, cético e pessimista que minhas leituras tanto cultivaram.
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Alessandro 10/10/2023

Excelente obra
Faz tempo que este livro estava na minha lista de leitura. Que livro sensacional. É muito bem escrito, tem certa fidelidade histórica e com cenas incríveis e impactantes.
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Alessandro232 09/10/2023

Um clássico romance que merece ser redescoberto pelos leitores
"Quo Vadis" foi adaptado muitas vezes para o cinema e para a tv. Mas, como sempre, o livro é muito melhor do que qualquer tipo de adaptação. Realmente, fiquei surpreso com a alta qualidade dessa obra.
Inicialmente, a trama gira em torno do jovem patrício Marco Vinício que se apaixona pela jovem e bela Lígia. No entanto, ambos têm diferentes visões de mundo. Marco é hedonista e adora as entidades romanas enquanto Lígia é convertida ao cristianismo.
É a partir dessa história de amor quase impossível, que a trama se desenvolve, mas gradativamente, ganha novos desdobramentos. Isso é feito com maestria pelo autor e ganhador do prêmio Nobel de literatura, Henryk Sienkiewicz.
Assim, em "Quo Vadis" existe uma constante tensão entre o paganismo e o cristianismo.
Os capítulos se alteram e são ambientados em espaços diferentes que se contrapõem. Alguns descrevem o cotidiano dos patrícios em suas casas suntuosas, e na corte do imperador Nero, na qual predomina a ostentação, os costumes exóticos e a decadência moral. Outras passagens, se passam nos bairros pobres de Roma habitados por escravos de diversas etnias e pessoas humildes convertidas à doutrina cristã e, por isso, mal vistas e marginalizadas pela aristocracia romana.
Vale lembrar que sendo um romance histórico, destaca-se a presença de figuras reais, tais como imperador Nero retratado no auge de sua loucura, assim como dos apóstolos Pedro e Paulo de Tarso.
Também como um bom romance histórico, há mutas reviravoltas e eventos inesperados, alguns deles relacionados com o contexto social e cultural de sua época. Sienkiewicz muito influenciado por outros romancistas especialistas no gênero, tais como Alexandre Dumas e Walter Scott, consegue criar passagens com altas doses dramáticas, algumas delas muito emocionantes, principalmente na parte final do livro. São cenas de forte apelo emocional, capazes de sensibilizar profundamente os leitores mais sensíveis.
Também vale destacar que em alguns trechos, o autor reproduz por meio da fala de seus personagens trechos do Novo Testamento, de modo a transmitir uma edificante mensagem sobre os preceitos do cristianismo, por de meio uma linguagem simples, também de forte apelo emocional. Além disso, o autor faz uma descrição muito verossímil dos eventos históricos que abalaram o império Romano e contribuíram de maneira significativa para a difusão da doutrina cristã no mundo ocidental. O livro também tem uma boa caracterização de personagens históricos - Petrônio autor do texto clásico "Satiricon", também participa ativamente da trama e com suas frases de efeito, tornou-se o meu favorito.
"Quo Vadis" é aquele tipo de livro atemporal, cuja mensagem de fundo cristão nunca deixará de nos fazer refletir sobre a nossa realidade. Mas, se for lido como romance histórico, também funciona muito bem ou até mesmo como história de amor, uma das mais bonitas e comoventes que li nos últimos anos. Até agora "Quo Vadis" é um dos livros que mais gostei de ler este ano.
É uma obra belíssima como documento histórico e que que vale a pena ser lida e descoberta pelos leitores e recomendada para aqueles que querem conhecer mais sobre o auge e a decadência do Império Romano.
Sobre a edição: a editora Sétimo Selo caprichou na publicação de "Quo Vadis". A capa evoca o filme clássico, as folhas são amarelas, o que facilita a leitura. Mas, o diferencial são os mapas: um deles sobre os personagens históricos, outro sobre termos latinos, geográficos, históricos e mitológicos e da cidade de Roma que ajudam o leitor a entender melhor as situações e contexto histórico e cultural.
Também vale destacar as belas ilustrações do artista gráfico Jan Styka que retratam passagens importantes da obra.
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24/03/2023

Quo Vadis é um grande clássico da Literatura Universal, principalmente do Romance Histórico. Ele consegue unir erudição e entretenimento ao mesmo tempo. Tanto o leitor que aprecia Literatura clássica quanto o leitor que lê por diversão poderão apreciá-lo. O autor demonstra domínio do contexto histórico abordado, a Roma Imperial do primeiro século e a expansão do Cristianismo pelo império Romano. Figuras históricas como o imperador Nero, o escritor Petrônio e os apóstolos S. Paulo de Tarso e S. Pedro aparecem na obra.

O romance conta a história de um nobre bravo soldado romano, Marcos Vinícius, e de sua paixão por Lygia, uma jovem bárbara cristã que vive como protegida por um família nobre romano, que a considera como sua própria filha. A princípio, o soldado tentará, pela força, tomar a jovem para si. Porém seus planos serão frustrados e após ser ferido, quase perdendo a vida, o jovem abandona seu propósito, percebendo que tal método afastará Lygia de si. Aos poucos, ele vai tomando contato com a Fé de sua amada e, gradualmente, se torna uma cristão. Sua maneira de viver e de se relacionar com as pessoas a sua volta muda. Ele encontra-se apto para desposa-la. Porém a perseguição aos cristãos desencadeada por Nero ameaçara sua união.

É uma obra fascinante. O Nobel de Literatura ganho pelo autor em 1905 foi justificado. O espírito do Cristianismo primitivo (embora o autor tente puxar uma sardinha ou outra para o catolicismo) é realisticamente descrito. Há uma certa polifonia. De um lado, Petrônio, tio de Marcus, que representa o esteta clássico, descrente das divindades, que vive para o prazer e para contemplação; do outro, Marcos (antes da conversão), representando a vontade de potência e domínio do império romano; e, por fim, as demais personagens cristãs que representam o espírito humilde, manso e pacífico do Cristianismo.

Após terminá-la, senti vontade de ler outros romances históricos do autor, o quais também são bem avaliados pelo público e pela crítica. Espero não me decepcionar. Basta que sejam metade do que esse aqui.
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Christiane 23/02/2023

O enredo se desenvolve em torno da perseguição aos cristãos pelos romanos, que eram considerados uma ameaça à ordem social e religiosa do Império. Marcus Vinicius, que inicialmente era um soldado leal ao império, acaba se apaixonando por Ligia, uma jovem cristã de origem nobre.
As conspirações políticas e os conflitos religiosos que marcaram a época. A narrativa é rica em detalhes sobre a vida cotidiana dos romanos, desde as festas luxuosas até os conflitos sangrentos no Coliseu.
O livro apresenta uma visão crítica da sociedade romana e da corrupção do poder, mostrando como a crueldade do imperador Nero afetou a vida das pessoas comuns.
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Kat 14/12/2020

Aonde vais, Senhor?
Que livro magnífico! O autor nos guia através das emoções mais profundas dos seus personagens. Sem pudor, ele nos mostra os pensamentos mais sórdidos, sinceros e belos que o ser humano pode ter. Havia momentos em que eu tirava meu rosto do livro porque as imagens eram vivas demais; poucos livros me impactaram tanto. Sienkiewicz nos entrega o melhor que a literatura épica pode oferecer. A edição que eu li foi uma de 1900 e poucos que não tem aqui no Skoob, então selecionei essa edição aqui mesmo, haha. Li esse livro faz anos, quando morava no Guarujá, litoral de São Paulo, através da biblioteca de lá. Indico para cristãos em geral, e para qualquer um que goste de um livro bem escrito.

Esse livro é um dos meus favoritos da vida e quero muito comprar uma edição e ter em casa. Assim que o fizer, com certeza farei outra resenha mais completa.

(*) O acrostico derivado da palavra grega (Peixe), constituia uma fórmula d'arte para os primeiros cristãos. Eis o acróstico: .

.

"(..)-Quo vadis, Domine?(..)
— Visto que tu abandonas o meu povo, vou eu para Roma... a fim de que me crucifiquem outra vez. (...)
Nazario, então, repetiu como um echo:
— Quo vadis, Domine?...
— Para Roma — disse suavemente o apóstolo. (...)"

"(...) Subito, cambaleou, estendeu os braços, e gritou com uma voz horrível e dilacerante:
— Glaucos! Em nome do Christo! Perdoa! (...)
A cabeça do martir moveu-se ligeiramente, e ouviu-se uma voz gemente que vinha do alto do mastro:
— Perdou-o... (...)"

" — Eu odiei o mal — disse o velho.
— Acima do ódio ao mal, colocou Deus o amor dos homens. Porque a sua religião é o amor e não ódio... (...)."
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Diego361 17/10/2020

Um clássico esquecido
Grande clássico histórico desconhecido do público atual, escrito por um ganhador de Prêmio Nobel de Literatura.

Ouvi falar primeiramente do filme que, apesar de algumas mudanças de enredo e passagens, tem seu valor nas suas quase 3 horas de duração. Depois descobri que o livro está na série "Grandes Obras do Cristianismo", que a gente encontra aqui no Skoob, sendo este o primeiro da série. E que leitura agradável.

É um romance histórico no tempo de Nero, no qual vemos muitos costumes da Roma pagã e o surgimento do chamado Cristianismo primitivo, onde os seguidores dessa nova seita reuniam-se em lugares escondidos como cavernas, catacumbas e criptas.
O livro mistura personagens fictícios com pessoas reais, como Nero, Popéa (sua esposa) e Petrônio (o escritor de Satiricon). Apesar de ser uma historia grande, ela flui, é interessante e empolgante. Mesmo eu preferindo não ler vários capítulos por dia, acabava fazendo-o. A evolução dos personagens se dá de maneira crível e factível, nada de "e de repente fulano fez isso", deixando de ser totalmente surpreendente essa mudança em razão da maneira eficaz que Sienkiewicz os constrói, não sendo nem enfadonha e nem muito simplista.

O livro é ótimo tanto para quem tem interesse em ler algo sobre o primeiro século depois de Cristo, como também para uma leitura edificante e religiosa de um romance. Totalmente recomendado.
O que mais me espantou é que quase não se encontra edições integrais desse livraço. Como que a Abril Cultural não publicou esse clássico em edição de luxo com capa dura como fez com "Ivanhoé"? Como a Martin Claret não o disponibilizou na Série Ouro como fez com "Ben-Hur"? Não dá pra entender como o mercado literário brasileiro deixa isso passar. Ruim para nós que, a um preço mais em conta, deixamos de conhecer essa grande obra. Acredito que a Minha Biblioteca Católica ainda vai publicar esse livro na edição que merece, como fez com "Três monges rebeldes".

Sobre a edição da Itatiaia

Por ser a única edição atual e integral de Quo Vadis, a editora Itatiaia está de parabéns por ter disponibilizado esse grande livro em formato físico para uma leitura prazerosa.
Mas há correções a se fazer: vírgulas totalmente deslocadas, uns poucos erros gramaticais e a posição das figuras no corpo do texto que, apesar de darem um charme na leitura como eu nunca tinha visto antes, estão em momentos equivocados, sendo algumas verdadeiros spoilers.
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Rick 01/09/2020

Clássico
A leitura desse livro é maravilhosa e depois indico assistir a adaptação cinematográfica que foi bem fiel ao livro!
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Carlos 08/01/2018

"Quédate con nosotros, Señor, porque atardece y el día va de caída" (Lc 24,29)

La frase con la que inicio esta reseña, tomada del Evangelio de Lucas ilustra a las claras el espíritu que anima a toda esta obra. Un libro ganador del Premio Nobel de Literatura, emanado de la magistral pluma de la nación más cristiana y católica de todo el Orbe: Polonia. Este libro, nos ilustra la entereza, el aplomo y la fe con la que los primeros cristianos afrontaron la primera gran persecución acaecida contra la Fe, ordenada por el emperador Nerón. Si bien nunca se sabrá a ciencia cierta la razón o razones verdaderas que condujeron al mismo a ordenar tal carnicería, toda conjetura basada en supuestos verosímiles y coherentes merece ser tomada en consideración y así sucede con la que expone en este libro el autor.

Quo Vadis parte, para narrar la historia y la vida de la incipiente comunidad cristiana de Roma, de una historia de amor entre una prisionera - Ligia - y un patricio romano - Marco Vinicio - en torno a la cual giran la mayoría de los acontecimientos narrados. Ligia, desde luego, es pretendida por Vinicio, quien pretende tomarla a la fuerza. Ligia, por su parte, siendo cristiana, confía en los designios de Dios, e introduce, poco a poco, a Vinicio a las verdades de su fe. La conversión de Vinicio al cristianismo es una de las mejores partes del libro, y su nueva fe es el motor que le sostiene en sus peripecias para salvar de las garras de la muerte (Nerón) a su amada.

En este punto deseo detenerme y realizar una pequeña comparación con otro libro que he leído (El juramento, de Frank Peretti, un libro que no recomiendo a nadie). En este libro, también el autor se sirve de una conversión para narrar la que resulta la más rescatable de las partes que componen ese libro, empero, a diferencia Quo Vadis la conversión del protagonista de Frank Peretti resulta absurdamente vacía, interesada y artificial, como si el personaje utilizara a Dios con el único fin de lograr su propósito (en este caso que el dragón no lo consuma y tener la posibilidad de vencerlo), en ningún momento el personaje expone sus dudas o sus reticencias, sino que se limita a un trueque: "Creeré en tí para que me ayudes a vencer al dragón y que este no me devore"; por el contrario, la de Vinicio es mucho más creíble pues aquí podemos ver expuestas sus dudas, su reticencia a abrazar una creencia que se ubica en las antípodas de todo cuanto le han enseñado a creer, que es completamente distinta a todo cuando ha aprendido y que indica una forma de llevar la vida contraria a aquella a la que está acostumbrado, si bien Vinicio tiene su cuota de utilitarismo, esta es un defecto menor en la fe de un, por utilizar un vocablo en boga en España en la Edad Media, "cristiano nuevo", al contrario del trueque que propone el protagonista de la obra de Peretti, Vinicio confía en obtener lo que pretende "Dios me la devolverá, en eso confío". ¿Es perceptible la diferencia?

Otro punto álgido de este libro es el retrato que presenta de los apóstoles Pedro y Pablo. Con relación a Pedro, católico que soy, estoy acostumbrado a verlo retratado siempre como el primero de los apóstoles, a que se haga referencia a él como el Primer Papa, pero poco se habla de él en su función de pastor, cosa que el autor logra a la perfección. Si bien la expresión de la que el libro extrae su título no forma parte de la Sagrada Escritura se basa en un relato extraído de la Tradición de los primeros cristianos según la cual éste huía de Roma de la persecución cuando, disimuladamente Jesucristo se le presenta y le dice que irá a ser crucificado de nuevo puesto que él huye. Aquí, vemos el retrato de Pedro el hombre no Pedro el Papa ni Pedro el apóstol. Pedro, como todo ser humano, experimentó el miedo y, según la Tradición, estuvo a punto de abandonar a Cristo en una segunda ocasión, que no lo hizo. Considero que esta caracterización de Pedro es una de las más perfectas que una obra literaria pudiera realizar de quien fue el primer Papa.

Con relación a Pablo, esta obra confirma lo que ya siempre se supuso que era un hombre enérgico, de espíritu fuerte y carácter resuelto, que no duda en plantar cara a quien sea. Su discurso en pleno coliseo dando ánimos a los mártires que debían morir (y a quienes pronto seguiría) constituye la parte más emocionante del libro, con el permiso de Urso y su batalla con un gran toro en la parte final del libro.

Es menester decir, igualmente, que los personajes históricos están muy bien retratados y caracterizados, siendo, de todos ellos, Petronio el mejor construido. Puede observarse a la perfección la locura y megalomanía de Nerón y el fino sentido estético de Petronio y su arte para decir frases perfectas de doble sentido (insultos) que el aludido toma por halagos. Otro punto grandioso radica en el retrato que el autor realiza del séquito que rodea al Emperador, quienes simplemente resultan ser vulgares "adulones" que deben su poder, su influencia y su status al solo hecho de llenar de lisonjar al detentador del poder, tal cual lo vemos aún hoy día en muchos de nuestros países (en Latinoamerica esto llega a verse como un acto normal).

Algo me ha llamado la atención de esta obra y no precisamente algo extraído del texto de la misma, sino que he leído con relación a la misma cuando investigaba indagando si valía o no la pena leerla. Según algunos estudiosos, el autor redactó esta obra de manera alegórica, haciendo referencia al momento histórico vivido por su país (Polonia) en ese momento, oprimida bajo el poder ruso y del Zar (el zar en cuanto figura de autoridad, no haciendo referencia a ningún ocupante del Trono ruso en particular), a quien equiparan a Nerón, siendo así el pueblo cristiano polaco que se había levantado en armas contra la opresión rusa asimilado a los cristianos perseguidos de Roma. Como no conozco mucho acerca de este momento histórico, confieso que mi curiosidad ha despertado, por lo que investigaré a ver si encuentro libros en los que pueda informarme al respecto.

Por lo demás, disfruté esta lectura como siempre lo hago con todas las referidas a la Roma antigua.

Cinco estrellas sin lugar a duda alguna.
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Carlos 08/01/2018

"Quédate con nosotros, Señor, porque atardece y el día va de caída" (Lc 24,29)

La frase con la que inicio esta reseña, tomada del Evangelio de Lucas ilustra a las claras el espíritu que anima a toda esta obra. Un libro ganador del Premio Nobel de Literatura, emanado de la magistral pluma de la nación más cristiana y católica de todo el Orbe: Polonia. Este libro, nos ilustra la entereza, el aplomo y la fe con la que los primeros cristianos afrontaron la primera gran persecución acaecida contra la Fe, ordenada por el emperador Nerón. Si bien nunca se sabrá a ciencia cierta la razón o razones verdaderas que condujeron al mismo a ordenar tal carnicería, toda conjetura basada en supuestos verosímiles y coherentes merece ser tomada en consideración y así sucede con la que expone en este libro el autor.

Quo Vadis parte, para narrar la historia y la vida de la incipiente comunidad cristiana de Roma, de una historia de amor entre una prisionera - Ligia - y un patricio romano - Marco Vinicio - en torno a la cual giran la mayoría de los acontecimientos narrados. Ligia, desde luego, es pretendida por Vinicio, quien pretende tomarla a la fuerza. Ligia, por su parte, siendo cristiana, confía en los designios de Dios, e introduce, poco a poco, a Vinicio a las verdades de su fe. La conversión de Vinicio al cristianismo es una de las mejores partes del libro, y su nueva fe es el motor que le sostiene en sus peripecias para salvar de las garras de la muerte (Nerón) a su amada.

En este punto deseo detenerme y realizar una pequeña comparación con otro libro que he leído (El juramento, de Frank Peretti, un libro que no recomiendo a nadie). En este libro, también el autor se sirve de una conversión para narrar la que resulta la más rescatable de las partes que componen ese libro, empero, a diferencia Quo Vadis la conversión del protagonista de Frank Peretti resulta absurdamente vacía, interesada y artificial, como si el personaje utilizara a Dios con el único fin de lograr su propósito (en este caso que el dragón no lo consuma y tener la posibilidad de vencerlo), en ningún momento el personaje expone sus dudas o sus reticencias, sino que se limita a un trueque: "Creeré en tí para que me ayudes a vencer al dragón y que este no me devore"; por el contrario, la de Vinicio es mucho más creíble pues aquí podemos ver expuestas sus dudas, su reticencia a abrazar una creencia que se ubica en las antípodas de todo cuanto le han enseñado a creer, que es completamente distinta a todo cuando ha aprendido y que indica una forma de llevar la vida contraria a aquella a la que está acostumbrado, si bien Vinicio tiene su cuota de utilitarismo, esta es un defecto menor en la fe de un, por utilizar un vocablo en boga en España en la Edad Media, "cristiano nuevo", al contrario del trueque que propone el protagonista de la obra de Peretti, Vinicio confía en obtener lo que pretende "Dios me la devolverá, en eso confío". ¿Es perceptible la diferencia?

Otro punto álgido de este libro es el retrato que presenta de los apóstoles Pedro y Pablo. Con relación a Pedro, católico que soy, estoy acostumbrado a verlo retratado siempre como el primero de los apóstoles, a que se haga referencia a él como el Primer Papa, pero poco se habla de él en su función de pastor, cosa que el autor logra a la perfección. Si bien la expresión de la que el libro extrae su título no forma parte de la Sagrada Escritura se basa en un relato extraído de la Tradición de los primeros cristianos según la cual éste huía de Roma de la persecución cuando, disimuladamente Jesucristo se le presenta y le dice que irá a ser crucificado de nuevo puesto que él huye. Aquí, vemos el retrato de Pedro el hombre no Pedro el Papa ni Pedro el apóstol. Pedro, como todo ser humano, experimentó el miedo y, según la Tradición, estuvo a punto de abandonar a Cristo en una segunda ocasión, que no lo hizo. Considero que esta caracterización de Pedro es una de las más perfectas que una obra literaria pudiera realizar de quien fue el primer Papa.

Con relación a Pablo, esta obra confirma lo que ya siempre se supuso que era un hombre enérgico, de espíritu fuerte y carácter resuelto, que no duda en plantar cara a quien sea. Su discurso en pleno coliseo dando ánimos a los mártires que debían morir (y a quienes pronto seguiría) constituye la parte más emocionante del libro, con el permiso de Urso y su batalla con un gran toro en la parte final del libro.

Es menester decir, igualmente, que los personajes históricos están muy bien retratados y caracterizados, siendo, de todos ellos, Petronio el mejor construido. Puede observarse a la perfección la locura y megalomanía de Nerón y el fino sentido estético de Petronio y su arte para decir frases perfectas de doble sentido (insultos) que el aludido toma por halagos. Otro punto grandioso radica en el retrato que el autor realiza del séquito que rodea al Emperador, quienes simplemente resultan ser vulgares "adulones" que deben su poder, su influencia y su status al solo hecho de llenar de lisonjar al detentador del poder, tal cual lo vemos aún hoy día en muchos de nuestros países (en Latinoamerica esto llega a verse como un acto normal).

Algo me ha llamado la atención de esta obra y no precisamente algo extraído del texto de la misma, sino que he leído con relación a la misma cuando investigaba indagando si valía o no la pena leerla. Según algunos estudiosos, el autor redactó esta obra de manera alegórica, haciendo referencia al momento histórico vivido por su país (Polonia) en ese momento, oprimida bajo el poder ruso y del Zar (el zar en cuanto figura de autoridad, no haciendo referencia a ningún ocupante del Trono ruso en particular), a quien equiparan a Nerón, siendo así el pueblo cristiano polaco que se había levantado en armas contra la opresión rusa asimilado a los cristianos perseguidos de Roma. Como no conozco mucho acerca de este momento histórico, confieso que mi curiosidad ha despertado, por lo que investigaré a ver si encuentro libros en los que pueda informarme al respecto.

Por lo demás, disfruté esta lectura como siempre lo hago con todas las referidas a la Roma antigua.

Cinco estrellas sin lugar a duda alguna.
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Luiz.Netto 24/07/2017

Quo Vadis - prende a atenção e faz o tempo voar

Marcus Vinícius, um tribuno romano, se apaixona por Lígia, que é filha adotiva de Aulus e Pomponia. Petrônio, tio de Vinícius, consegue que Nero leve Lígia, coercitivamente, para seu palácio para que esteja próxima de Vinícius. Porém isto gera grande descontentamento em Lígia que decide fugir do palácio, o que poderá causar a ira de Nero. Esta fuga é realizada com a ajuda dos cristãos e para a reaver, Vinícius contrata um malandro chamado Chilon que, usando de recursos pouco honestos, começa a investigação.

O modo que as relações entre Petrônio e Nero são narradas, assim como o comportamento de Chilon, trazem diversão para o leitor pelo modo irônico e cínico. O comportamento de Nero na relação com os tribunos é bem mostrada neste livro e nos traz certo conforto quando a comparamos com alguns quadrupedes que, algumas vezes, somos obrigados a ter como chefes.

A conversão para o cristianismo e o jogos selvagens proporcionados por Nero compõem uma parte excelente da narrativa.

A ação predomina no livro e, felizmente, não há digressões desnecessárias.

Listei abaixo alguns trechos para se ter uma ideia de como o texto é ótimo:

- " O processo era bom, só se tornou mau ao ser posto em prática";
- " Tenho sempre a fé que convém 'a necessidade do momento";
- " No meio dos loucos, tornamo-nos loucos nós próprios e, o que é mais, encontramos um certo atrativo na loucura";

Leitura empolgante.
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Inlectus 08/02/2016

Muito bom.
Simples e belo!
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Jossi 06/04/2015

Clássico!!!
Um livro muito bem escrito, eu diria que é um dos grandes clássicos do cristianismo, ao lado de "O Manto de Cristo", "O Segredo do Reino" (Mika Waltari) e "Moisés" (Howard Fast).

Hoje, quando o cristianismo novamente e por outras vias, está sendo perseguido, reler estes maravilhosos clássicos históricos é não só uma maneira de reviver a história de Cristo e daquilo que Ele ensinou, mas de compreender como e por que essa crença tanto perturba uma parcela da humanidade. Naturalmente, a "parcela" a que me refiro é a dos esquerdistas, muito mais que a de outros povos e culturas.

Este livro foi um marco na minha vida: um retrato vívido da velha Roma pagã e cujos governantes viviam imersos em uma vida dissoluta. Um retrato dos povos diversos, da cultura romana que impregnava o mundo. E sobretudo, um retrato da fé cristã que principiava a dar os primeiros passos.

Lígia é o retrato dessa fé nascente: pura, tímida, delicada, porém forte e pronta para enfrentar o mundo, se fosse necessário.

A linguagem é perfeita e os termos do latim (devidamente grafados e com notas explicativas) são um tempero a mais, que encorpa o texto e o aprofunda. Recomendo!
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