Os Últimos Dias de Pompéia

Os Últimos Dias de Pompéia Edward Bulwer-Lytton




Resenhas - Os Ultimos Dias de Pompéia


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Moises Celestino 09/08/2020

"Pompéia, um relato fascinante"
Sempre fui fascinado por temas e curiosidades ligadas à história da cidade de Pompéia, seus habitantes, estilos de vidas, o mundo lendário, obscuro e seus mistérios ocultos, tudo isso, o autor oferece ao leitor ávido por ficção e redescobertas. "Os Últimos Dias de Pompéia", na narrativa original de Bulwer Lytton e adaptação primorosa de Marques Rebelo é aquele tipo de leitura contagiante e que cumpre a proposta de entreter. Recomendo!
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miluduarte 26/04/2013

Sou fã da obra de Bulwer-Lytton, já tendo postado, já tendo lido, também, de autoria dele, Zanoni . Agora, em Os Últimos Dias de Pompéia, livro que virou filme, o autor nos conduz a uma viagem no tempo e no espaço, ambientando a obra no ano 79 d.C, nos arredores de Nápolis, Itália, quando a ira do Vesúvio se coltou contra as cidades de Pompéia e Herculanum. No romance, os personagens de Blulwer-Lyton estão em Pompéia e são petrificados pelas lavas do vulcão, que escondem para sempre(ou quase para sempre, já que escavações arqueológicas estão resgatando a memória daqueles tempos) o cotidiano e as riquezas de seus habitantes. Toda ação gira em torno do amor entre o rico ateniense Glauco e a napolitana Ione. Tudo muito marcado pela inveja e maldade de um outro personagem: Arbaces, um mago egípcio, tutor de Ione, que a quer para si custe o que custar. Tudo isto resulta em um plano de grande crueldade e sordidez.O autor mistura com maestria a sordidez e o lirismo, com a fé e lances de feitiçaria, numa época quando o nascente Cristianismo tudo fazia para se afirmar em meio ao panteísmo e a uma sociedade pagã.
De acordo com a contra capa do livro,

"Narrado brilhantemente por Edward Blwer-Lytton, numa perspectiva presente, este instigante romance histórico, aqui condensado em um único volume revela que a eterna busca do homem pelos valores superiores ultrapassa a própria história e até as grandiosas manifestações da natureza.
Com toda certeza, Os Últimos Dias de Pompéia é obra de enorme valor literário que vai conquistar o leitor brasileiro, assim como ocorreu em inúmeros países onde foi traduzido e se fez best-seller".

Por curiosidade, convido a quem interessado estiver, a visitar meu blog e ver como os seres humanos, vitimados na tragédia, foram encontrados durante as escavações em tempos mais recentes:

http://espacodeculturalivre.blogspot.com.br/2010/11/os-ultimos-dias-de-pompeia-edward.html
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Dominique.Auler 16/12/2018

Um Retrato em Púrpura
Neste livro de 1834, Lord Bulwer Lytton nos apresenta não só uma história, mas um retrato da vida da elite de Pompéia no ano de 79 d.C. nos meses que precederam a famosa catástrofe.

Em suas frequentes interrupções, o autor pausa a trama para descrever em detalhes os costumes da classe dominante na cidade aos pés do vesúvio, bem como a própria cidade. Às vezes, também são relacionados os eventos descritos com descobertas arqueológicas feitas no local.

A trama destaca Glauco, que após uma viagem para sua terra natal de Atenas regressa a Pompéia de uma mulher que o encantou. Logo descobre esta é Ione, napolitana que acabou de se mudar para Pompéia com seu irmão Apecides, que foi ser sacerdote no templo de Ísis. Os jovens se conhecem e se apaixonam, mas esse amor desperta inveja em outros pretendentes: Arbaces, egípcio tutor de Ione que passou a desejá-la; Julia, filha de um rico comerciante; e Nídia, escrava cega resgatada por Glauco que se apaixona pelo único mestre que lhe é gentil.

Depois de um começo lento em que o livro se demora nas festas, jogos, especulações do povo sobre o próximo evento de gladiadores e feras na arena, dos mil prazeres de pompeia e no cortejar dos dois jovens protagonistas, a trama começa a se desenvolver.

Enquanto Apecides se desilude com a avareza do culto a Ísis e se converte ao Cristianismo (então em seus primeiros passos), Glauco e Ione se apaixonam cada vez mais, com a pobre Nídia sempre os acompanhando e sofrendo calada. Esse amor é, porém, constantemente abalado por maquinações de Arbaces e Julia, que envolvem a inocente Nídia em seus nefastos esquemas.

Quando finalmente chega o inevitável cataclisma da erupção do Vesúvio, é no momento propício da trama e o caos reina. O livro é capaz de retratar o desespero e mostra de vários ângulos reação dos habitantes à catástrofe.

De forma geral, o livro começa em um ritmo lento, mas traz descrições fascinantes da vida da classe alta no Império Romano. Antes do fim, as tramas se entrelaçam e a história acelera muito, levando rapidamente ao clímax em que tudo se conclui. A linguagem costuma ser rebuscada, principalmente nos diálogos, mas isso se torna uma diversão por si só ao apreciar um modo de fala tão arcaico.

Em suma, vale muito a leitura deste clássico. Para conhecer mais de uma sociedade tão marcada na história e para acompanhar os galanteios do jovem casal, os planos dos inconformados e a dramatização de um evento tão colossal.
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Larissa 27/09/2012

Bom livro, ambientado no impérioa romano, na cidade de Pompeia.
Mostra, inicialmente, todas as características do povo: os ociosos, banhos públicos, orgias noturnas, espetáculos de gladiadores, cultura e religião de uma sociedade corrompida e que tinha como base o escravismo.
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Emanuel Xampy Fontinhas 11/02/2022

É um livro fantástico, feito com uma técnica grandiloquente que não existe mais e um vocabulário que torna a leitura um pouco lenta, mas nada que tenha afetado seu brilho, na minha opinião. O fato do narrador da história falar de um tempo mais próximo da contemporaneidade do que o período da história é um toque de mestre. Já não se fazem mais livros assim.
Alberto 13/11/2022minha estante
LIvro fantástico , realmente! LI uma vez, reli anos depois outra vez e pretendo reler a segunda vez. Muito bom, mesmo.




Inlectus 04/05/2009

Boa leitura.
É um bom livro para se ler.
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Heracléia 16/08/2010minha estante
pra começar meu nome foi retirado deste livro,acreditem tenho um de 1961!




William334 15/11/2023

Os últimos dias de Pompeia
Narrativa que traz excelente ambientação da cidade de pompeia e uma boa leitura para aqueles que se interessam por esse tema. Há marcas bastante características do período romântico, o que pode ser agradável , dependendo do gosto do leitor. Ainda que se utilize de algumas percepções históricas que são refutadas por autores da atualidade, como Mary Beard, acredito que a leitura, além de lazer, tambem contribua para nosso conhecimento.
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