Resenhas -

Camila1856 22/12/2020

Que livro perfeito
Gente, que leitura! Que escritor! Que livro! Sinceramente, é um livro que todo mundo que gosta de ler clássicos deveria conhecer. Não é um livro tão denso quanto os outros do autor, mas todo o enredo me prendeu muito. Amei mil vezes.

Felipe Augusto 17/02/2024

Bom livro, em alguns momentos um pouco arrastado e com muitos detalhes mas a história é bem construída com personagens fortes e bem desenvolvidos. Um que de solidão e reflexão de alguns personagens que me identifiquei em alguns casos, é um grande livro com certeza que merece ser lido por todos.

Andria6 02/07/2021

uiuiuiui quanta descrição
encarei ler esse classicão que estava há à algum tempo afim, e puts, que decisão boa.
sim, é muito descritivo, e sim, ele passa capítulos inteiros explicando algumas coisas, mas vale a pena, confia. a escrita é impecável, emocionante e o final..... lágrimas, apenas. gostei muitíssimo!!!

Gabriel.AraAjo 28/04/2021

Victor Hugo neste livro mostra a destreza da natureza sobre o homem, e como o próprio a supera.
Além de possuir um final ao qual quebra a expectativa do leitor há a criação de momentos que criam todos os detalhes uma imagem antes das ação da natureza sobre o personagem.
Em suma, o livro super vale apena. Tem um leitura lenta e recompensadora.

Rafaela 27/06/2021

Os trabalhadores do Mar.
Finalizei a leitura. Ainda estou digerindo tamanha riqueza de detalhes. Já estou com saudades de Gilliatt e do barco Durande. Emocionada, me faltam palavras. Um vazio no peito quando finalizamos um livro que se torna um amigo, uma viagem, uma escola, um ser de coração que pulsa.
Ainda posso ouvir o barulho do mar.

Alipio 22/05/2020

Um dos pilares da trilogia de Victor Hugo
Qualquer elogio que se possa fazer as obras literárias de Victor Hugo, é mera redundância. Imagina uma obra traduzida por outro mestre da literatura. "Trabalhadores do mar", escrito em 1866, foi traduzido do Francês para o Português po Machado de Assis.

"Os Trabalhadores do mar" é considerado como um dos pilares de uma trilogia de Victor Hugo: A religião (O Corcunda de Notre-Dame), a sociedade ( Os Miseráveis) e a natureza ( Os Trabalhadores do mar ), são as três lutas do homem e ao mesmo tempo as suas três necessidades.
Devido os seus conhecimentos sobre a natureza, Gilliatt tem problemas para se relacionar com as pessoas da comunidade em que vive, pois seus vizinhos acreditam que ele é um bruxo. Déruchette, a moça que Gilliatt vai se apaixonar e está disposto a qualquer desafio para conquistá-la ( até lutar com um polvo) é sobrinha/filha de Lethierry, capitão de um navio a vapor.
A obra é uma mistura de aventura e romance e foi escrita na ilha de Guernesey, onde Victor Hugo esteve exilado por 15 anos por motivos políticos e traz reflexões sobre a natureza com detalhes extraordinários.

No inicio do livro, Victor Hugo faz uma dedicatória:
?Dedico este livro ao rochedo de hospitalidade e de liberdade, a este canto da velha Normandia onde vive o nobre e pequeno povo do mar, à Ilha de Guernesey, serena e branda, meu atual asilo, meu provável túmulo."

Lelouch_ph 15/09/2021

Um romance honrado
Esta obra foi feita durante o exílio de Victor Hugo como uma homenagem ao trabalhador de Guernesey. E é necessário comentar, ele praticamente desenha com palavras a ilha, existem capítulos descrevendo a ilha e nada mais. Nosso protagonista é Gilliat, um jovem órfão que sobrevive da pesca e é odiado por boa parte da população em que vive por: nada, é exatamente o que você leu, não existe razão para que não gostem dele. Entretanto, o "povão" gosta de inventar e dizem que a mãe dele era um bruxa, o motivo? Ela se mudou para a ilha ainda grávida e ninguém sabe quem é o pai, aí pensam que ela veio plantar "o diabo" na ilha, porém ela nunca fui ferida já que a inquisição já havia terminado e pela legislação atual eles não podiam ferí-la, então só a evitavam e falavam dela pelas costas, ainda quando pequeno a mãe de Gilliat fica doente e falece, ele mesmo a enterra e antes de morrer dá a ele um vestido que ela utilizou, não se sabe em que ocasião, se descobrirem me contem, e pede para que ele dê o vestido para a mulher que ele amar e quiser casar com ela. A partir disso, começa nossa história que não foca no nosso protagonista tanto de início e o que faz mesmo é contar todo o contexto que fez com que ele tivesse a chance de ter a mão da mulher que amava, uma garota que ao vê-lo na rua anos antes dos acontecimentos do enredo, sorriu pra ele e escreveu seu nome na neve, depois correndo para casa, por 5 anos ele carrega esse sorriso e sabe que não pode simplesmente falar com ela, mas todo dia toca a música favorita dela, por mais que ele não saiba que ela odeia e fica se perguntando quem tá tocando todo dia. Vale contar que havia outra pessoa que não tinha preconceitos contra Gilliat, entendia que ele era bom e não fez mal a ninguém, um padre que Gilliat salvará a vida e será um personagem crucial para o fim da narrativa quer o leitor goste, ou não.
A chance de Gilliat para ter nossa garota surge quando o navio do pai adotivo dela fica preso em um rochedo e a única chance de salvar o navio é resgatando seu motor de alguma forma, porém ninguém tem coragem pois sabe que tipo de tempestades costumam ocorrer lá e no meio de uma reunião de todos da cidade querendo saber o que houve com o navio que era responsável por boa parte do comércio local, a garota afirma: Eu caso com quem recuperar o navio de meu pai, e Gilliat pede a confirmação em público, e o próprio pai diz, ela casa sim. E Gilliat parte para cumprir essa missão, agora se ele consegue? eu desafio o leitor a descobrir.

FlaviosParanhos 02/01/2022

Não te perdôo Victor Hugo
OS TRABALHADORES DO MAR.

E Venho aqui com a primeira leitura do ano, Victor Hugo dessa vez não te perdôo.Aqui é contada a história de Gilliatt, homem evitado e visto como Bruxo, por uma população injusta e preconceituosa, quanto mais ele faz, mais o preconceito aumenta, Gilliatt é praticamente bom em tudo, excelente ferreiro, um navegador sem igual, um ser humano piedoso, corajoso e justo, e nada disso importa para a população local. Em determinado ponto do livro o isolado Gilliatt acaba se apaixonando e aqui muda tudo.

Depois de sua paixão ele se torna alguém ainda mais solitário, fica ao pé da janela da amada ouvindo-a cantar, e jamais com coragem para aborda-la, até que vem a tragédia, o navio do tio de sua amada naufraga e em um momento de desespero, sua mão é oferecida em casamento, prontamente Gilliatt se oferece para salvar uma parte extremamente importante do navio, e ruma para uma das aventuras mais arriscadas e desesperados já feita no mar.

Bem ele consegue, passa literalmente pelo inferno, perde a saúde, as forças, a boa aparência. mas não desiste, porém algo inesperado acontece. Não direi o quê, mas após o triste fim dos Miseráveis e do Corcunda eu pensei que finalmente viria coisa boa ai, mas não, Victor Hugo não tinha um pingo de piedade dos seus personagens, dessa vez não perdôo.

Recomendo o livro, mas estou com raiva do fim kkkkkkk.

_Wesley_ 24/04/2020

Vale a leitura
Os Trabalhadores do Mar é uma grande poesia que faz uma homenagem à ilha de Guernesey e a um amor platônico. O ritmo de leitura às vezes pode ser quebrado, pois alguns capítulos são pura divagação poética alternados com a narrativa da história. Sempre é interessante poder ler algo que foi escrito a tanto tempo e com tanto esmero.

Sparr 29/08/2020

E Victor Hugo faz Tudo!!!
Se em Os Miseráveis, vimos a relação do homem em Sociedade, cá vemos a relação do homem com a Natureza, e já digo: já no século XIX, Victor Hugo alertava para o fato de que, o Homem não está acima do bem e do mal! E que a natureza tem forças invencíveis, que atacarão sim, se forem forçadas à convivência conosco. Se forem invadidas!
Quando Gilliatt parte em sua jornada para recuperar o barco de Lethierry, ele parte também sabendo que, o mar, não permite fraquezas. Esse homem passa por tudo de ruim que é possível imaginar. Com muita vontade de conquistar a moça, vence suas adversidades. Nessa jornada ele encontra também um monstro do céu (os furacões e tempestades) e um monstro do Mar. Depois de seu martírio, regressa. Se é com a embarcação ou não, só lendo para saber.
O livro é incrível e a narrativa segue a linha que vimos anteriormente, também com digressões para pontuar localidade, curiosidades, história. Victor Hugo ambienta o leitor como ninguém. O que me fez ficar muito ferrada de raiva, foi a escolha final do personagem!! Queria berrar com alguém hahaha. Bárbaro, necessário e cheio de verdades que nós precisamos nos lembrar, a natureza é infinitamente mais poderosa do que humanoides sem nenhum poder, a não ser o de destruir.

Arthur Sanches 07/07/2021

Victor Hugo diz no prefácio deste livro que a humanidade possui três grandes forças que agem sobre todos nós com as quais iremos nos deparar em algum momento de nossa trajetória, quais sejam; a sociedade, a religião e a natureza.

Não por coincidência três das mais celebradas obras deste autor abordam, cada uma, um destes tema: Os Miseráveis, Notre-Dame de Paris (O Corcunda de Notre Dame) e Os Trabalha dores do Mar.

Neste sentido em “Os trabalhadores do mar” somos tragados pela história de Gilliatt que nos é apresentado como um grande conhecedor da natureza, e de vários elementos que a compõe, e, por possuir tal faceta, somente ele, e mais ninguém, pode ser o protagonista desta narrativa que tem como mote o amor, a persistência e, principalmente, a comunhão com a natureza.

Victor Hugo nos conduz ao entendimento de que somos insignificantes diante da magnitude dos elementos, contudo, embora estes sejam implacáveis, cruéis, e, tantas vezes mortais, também os sãos acolhedores e fontes de vida.

Ste 06/12/2021

Uma leitura para poucos; um esforço que vale a pena
Eu não diria que "Os trabalhadores do mar" é uma leitura fluída e fácil. O início e o fim da obra voam, é uma leitura instigante, porém o coração do livro (80% dele, eu diria) é sofrido para ler.

Os personagens são cativantes, bem desenvolvidos. Porém, como é natural de Victor Hugo, é um livro detalhista ao extremo. Tão detalhista que, ao meu ver, muitas partes divagam sobre algo que não acrescenta nem no sentido "filosófico" nem para a história central.

São tantos pormenores que acabei por me esquecer de detalhes que realmente foram fazer a diferença na parte final do livro. Isso talvez não afete leitores super atentos, mas me prejudicou. Por isso digo que é uma leitura para poucos: exige tanta persistência quanto de Gilliatt.

Esse personagem, aliás, rende uma resenha a parte. Mas para não me alongar e nem dar spoilers, o defino em poucas palavras: surpreendente e contraditório. Victor Hugo soube aproveitar bem o personagem para tecer reflexões sobre a natureza humana e sobre os acasos da existência (ou destino?).

Para quem ousar, vale a pena enfrentar o mar com Gilliatt. De quebra, você acompanha o autor em seus pensamentos sobre a vida, a natureza, hipocrisia e mesquinhez humana e uma série de outros assuntos que Victor Hugo nunca deixa passar batido.

"A vida é a viagem, a ideia é o itinerário. Sem itinerário, para-se. Perdido o alvo, morre a força". (p. 321).

Karina Paidosz 16/07/2021

Estava em busca de uma nova leitura de Victor Hugo e por indicação acabei com esse livro.

Me apego facilmente aos personagens, e em os trabalhadores do mar foi facinho.
Gilliatt é um cara super do bem, imaginei inúmeros desfechos para ele, e Victor Hugo não decepciona e/ou nos entristece com os seus finais trágicos.

O livro é bastante descritivo com isso achei um pouco chatinha algumas partes no mar, mas no mais, com a escrita desse maravilhoso que sou apaixonada, sobrevivi ?

Gisele296 14/02/2021

But... why??
Não sei se foi a tradução de Machado de Assis ou se é do livro mesmo mas poxa vida, que trabalho kkk
O livro em sí não é ruim, mas o que estragou, para mim, foram as várias divagadas da história para ficar páginas falando de algo banal que não agregou muito à história em sí.
A parte da história de Gilliatt é ótima, adorei, e o final foi uma surpresa que eu não estava esperando.
As duas últimas partes do livro, onde passou a focar mais na história principal foram maravilhosas e eu mal consegui parar de ler.