O reino

O reino Gilberto Nascimento




Resenhas -


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Aécio de Paula 26/07/2021

O reino: A história de Edir Macedo e uma radiografia da Igreja Universal - Gilberto Nascimento (Jornalista)
Lançado em 2019, esse livro é uma pesquisa séria, incrível, do jornalista Gilberto Nascimento. O livro aborda a vida de Edir Macedo desde criança até idoso. O nascimento da igreja Universal no Brasil e também no exterior é minuciosamente analisado e como ela se tornou um Império milionário ao angariar milhões de fiéis. Todos os escândalos na lavagem de dinheiro sejam administrativos, fiscais e políticos são expostos nesse livro. Também a rede Record e o templo Salomão são minuciosamente analisados. Os 25% finais do livro são só notas e referências. Achei o livro bem escrito, tem umas partes cansativas sobre politica, mas são importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Quem quer um livro crítico completaço de Edir Macedo e cia esse aqui é muito bom.
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Angelo Miranda 12/01/2020

A fé move milhões
O livro "O reino: A história de Edir Macedo e uma radiografia da Igreja Universal" é fruto de um trabalho jornalístico bem elaborado. Todas as informações são referenciadas, o que acrescentou muitas páginas ao final dele indicando cada fonte de onde a informação foi obtida. O texto foi construído com muitas fontes. O jornalista se mostrou hábil em encadeá-las deixando um texto ricamente bem informativo utilizando-se de uma linguagem leve para desnudar toda a trajetória do bispo Edir Macedo, desde o seu nascimento até o último desafio de sua vida que é a escolha de quem será o seu sucessor quando a sua idade já não vai mais o possibilitar estar à frente do império que o construiu ao longo de 43 anos.

O único capítulo que se mostrou enfadonho na leitura diz respeito aos processos que a Igreja Universal teve e ainda tem na Justiça tanto brasileira quanto no exterior. Aliás, vale a pena ressaltar que inacreditavelmente até hoje ninguém da IURD ou a própria instituição foi condenada, apesar das inúmeras acusações que pairam sobre as suas atividades no Brasil e no exterior.

O livro não toma partido em acusar ou defender a igreja. Faz uma grande oferta de informações de forma imparcial, como deve ser um sério trabalho jornalístico, deixando as conclusões para os leitores. O que nos chama a atenção é o poder de crescimento de uma igreja que nasceu no fim da década de 1970 e em apenas um pouco mais de quatro décadas é detentora de inúmeras empresas - inclusive de um banco - e que alçou o seu líder máximo ao seleto grupo de bilionários, tudo, ao que lemos no livro, resultado da exploração da fé de milhões de fiéis que, provocados por hábeis pastores e bispos, creem na teologia da prosperidade, base do que a teologia denomina de neopentecostalismo.

Para Macedo, quando o fiel faz sua doação ou paga o dízimo, Deus contrai uma obrigação com ele e repreende "os espíritos devoradores que desgraçam a vida do ser humano nas doenças, acidentes, vícios, degradação social e em todos os setores da atividade humana que fazem sofrer". Ao dar provas de sua fidelidade a Deus, o fiel pode exigir uma contrapartida divina e expressar o desejo de prosperidade não como quem pede ou suplica, mas como quem reivindica um direito (p. 11). É assim que milhões ao provarem a sua fidelidade a Deus por meio de ofertas que o bispo construiu e expande o seu império a cada dia.
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Rey 03/04/2021

Incrível
A biografia reúne uma vasta lista de referências e entrevistas com dissidentes de uma das maiores instituições religiosas do país. Não há qualquer traço de sensacionalismo ou informação tendenciosa, tudo é explicado nos mínimos detalhes, e a leitura é prazerosa.
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Guilherme_Messias 16/04/2023

Os segredos do reino de Deus
O livro "O Reino", do jornalista e escritor Gilberto Nascimento, fala sobre a história da Igreja Universal do Reino de Deus, um dos maiores movimentos religiosos do Brasil e do mundo. O autor traça uma narrativa detalhada da fundação da igreja, de sua expansão global e das polêmicas que o envolvem, como acusações de lavagem de dinheiro e outras irregularidades.

Por um lado, o livro apresenta uma visão crítica e bem fundamentada da igreja, abordando temas como teologia, política e gestão empresarial. O autor explora várias facetas do movimento e entrevista fontes importantes para a construção da narrativa, enriquecendo-a com informações que ajudam a entender os processos internos da Universal.

Por outro lado, o livro também pode se tornar um pouco cansativo para aqueles que não têm interesse em aspectos específicos da igreja, como sua teologia ou sua estratégia política. Além disso, algumas partes do livro são densas e requerem uma leitura mais atenta.

Apesar desses aspectos negativos, "O Reino" é uma leitura importante e recomendada para quem quer entender melhor a história da Igreja Universal do Reino de Deus e suas implicações religiosas, políticas e sociais. O autor conduz a narrativa de forma clara e objetiva, apresentando informações relevantes e convidando o leitor a refletir sobre as complexas relações entre religião e poder.
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Karina252 28/03/2021

Verdadeira face da Universal
O livro realmente me impressiona,a cada capítulo vinha um assunto antigo e novo sobre a situação da Universal, desde seus primordios até hoje. Sem falar das polêmicas que cercam essa igreja, que não são poucas e que definem sim, o poder econômico e político que ela atingiu no Brasil e fora daqui.
O Reino reúne relatos de um jornalista sério que estudou e viveu situações com figuras importantes da IURD. Um livro importantíssimo para quem deseja saber mais sobre Edir Macedo e seu império internacional e como ela impacta o andamento do nosso país.
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Cris609 22/06/2021

Nem tudo que é imoral é ilegal. A moralidade é uma regra de conduta que rege as relações da administração pública. O princípio da boa-fé está positivado em nosso ordenamento jurídico em diversas leis. Porém, não há na Constituição Federal uma regra que obrigue as pessoas, em geral, a agirem com correção. Imoralidade, por si só, não é crime.

Um individuo, geralmente sem muitos recursos, esquecido pelos poderes públicos e fragilizado por problemas e dificuldades pessoais, se torna presa fácil de um discurso traiçoeiro. A benção do criador, dada apenas aos que contribuem com a entidade exploradora da fé, é macabra. A manipulação da dor alheia para angariar recursos é completamente imoral, mas não é ilegal.

Enquanto não tivermos educação ampla, serviços públicos de qualidade - sobretudo para os mais necessitados - e diminuição da desigualdade social, seremos reféns de exploradores e manipuladores. Uma sociedades justa e igualitária é meta constitucional. Entretanto, pode ser que nunca cheguemos lá, pois a quem interessa uma comunidade livre e pensante?

O livro, dentre outras coisas, ressalta o poder crescente de tal igreja. Mostra como fiéis se transformaram em massa de manobra para eleger candidatos. Tive um professor na faculdade que ressaltava sempre a frase: pensem bem, gente, um homem, um voto. Infelizmente, foi esse o insight dos exploradores da fé, que encontraram um terreno fértil nos esquecidos pelos poderes públicos.
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Karoline67 22/12/2020

Finalmente!
Foi a frase que exprimi depois de ler esse livro. Do ponto de vista informativo, é um livro sensacional. Com riqueza de detalhes e escrita absurdamente detalhada, não existe uma frase que não tenha uma nota de referência, o que revela um trabalho de pesquisa realmente invejável. Porém, por seu caráter extenso e muito conteudista, o livro se torna um pouco cansativo, e fica difícil manter uma leitura constante. Demorei quase um ano inteiro para lê-lo, mas não me arrependo: valeu muito a pena!
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Ale Giannini 13/02/2021

Histórico
Um documento jornalístico e histórico da quinta maior igreja pentecostal do Brasil, fundada em 1977, com cerca de 8000 templos no Brasil e número indeterminado pelo mundo, já que adota a estratégia de usar outros nomes em países com grande rejeição à Universal.

Livro um pouco cansativo porque segue ordem cronológica detalhada desde a infância de Edir Macedo até a atualidade. Traz muitas informações numéricas, financeiras e temporais.

O autor merece o mérito de se manter distante de julgamentos morais, ou legais, mas demonstra que os poderes político e econômico, foram o que mantiveram Edir Macedo e a IURD longe das garras da justiça.

Edir e/ou a IURD respondem, ou responderam, a várias as denúncias-crime encaminhadas à Justiça: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica, sonegação fiscal, crimes contra a Fazenda Pública, crime contra a ordem tributária, charlatanismo, curandeirismo, sequestro de bens, vilipêndio, incêndio criminoso, ataque a homossexuais, racismo, homicídio, incitação ao crime, preconceito religioso, calúnia e difamação.

A maioria dos processos prescritos sem julgamento. Atualmente, o próprio Edir Macedo admite responder, como réu, em 21 processos.

Recomendo para quem não acompanhou a história da IURD, para quem cresceu com ela será um pouco mais do mesmo que vimos nos jornais.
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ellensias 10/05/2023

Excelente
Não há como analisar o Brasil de hoje sem falar das igrejas evangélicas. E não há como falar das igrejas evangélicas sem falar da Universal. Esse livro traz uma análise profunda não só sobre o surgimento da Igreja Universal, mas das suas formas de disseminação e dominação cultural, que incluem a apropriação de aspectos de religiões de matriz africana para angariar fiéis e, consequentemente, dinheiro e poder. Narra-se ainda a construção do movimento evangélico no Brasil, indissociável da história do Reino. Leitura essencial para compreender o contexto político contemporâneo.
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Tiago 08/09/2023

Factual e objetivo
Nascimento escreveu um livro factual e objetivo sobre os primórdios da Igreja Universal do Reino de Deus por meio da biografia de seu fundador, o bispo Edir Macedo. O livro é um pouco verboso, mas cumpre bem o papel de informar e explicar o poderio que Macedo veio a adquirir no cenário nacional com sua denominação. Macedo é apresentado como um homem profundamente determinado e ambicioso, cuja personalidade se fundiu de tal maneira com a Universal que ela é à imagem e semelhança do bispo. Nascimento é crítico sem ser preconceituoso e tem fôlego pra narrar mais de 60 anos de história, prendendo a atenção do leitor.
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