Werther

Werther Goethe




Resenhas - Werther


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Falangola 08/05/2021

Romântico na definição.
A mudança de humor da personagem principal, com o passar das estações, no livro é bem clara, assim como seu desequilíbrio emocional. Desde super otimista à totalmente pessimista, o livro praticamente define um personagem exagerado em suas ações, tal qual personagens tipicamente românticos.

O fim da história deixa isso tudo muito claro.
Carolina.Rodrigues 08/05/2021minha estante
sem spoiler pfvr




sanuelrs 15/05/2023

Os sofrimentos do jovem...
Werther é poético e contemplador, mas teve a infelicidade de se apaixonar por uma mulher comprometida.
Trama digna de novela melodramática, essa adaptação deixa a curiosidade de se ler a obra original de Goethe.
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ERICA EVA 13/08/2017

Como conheci este livro de Goethe
Conheci este livro nas aulas de literatura em 1999 estava com 15 anos, e lembro que a leitura do livro era nossa obrigação durante as férias por conta da prova que estava marcada logo para o dia do meu aniversário, em agosto daquele mesmo ano. Eu sinceramente me apaixonei pela história, me sensibilizei pela paixão que Whether nutria por Charlote e compreendia o sentido de encontrar alguém com quem dividir o pão do espírito e o vinho do pensamento a quem se referia o personagem. Eu lembro que não queria que fosse feita a correção, pois tinha receio. Mas, quando a professora fez a entrega das provas e disse: - Aonde está a Erica? Parabéns você foi a única em 3 turmas que tirou A!! Me senti feliz da vida. Quando se falava em Goethe nos jornais e revistas, eu percebia a dimensão de sua contribuição para a escola do Romantismo, soube das imensas causas de suicidios atribuídas a esta leitura envolvente cheia de aflição, ao mesmo tempo perturbadora e encantadora. Tenho este livro guardado até hoje.
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Laura 15/07/2021

Romantismo com um quê de existencial.
Por ser escrito em formato de cartas, tive que pausar entre uma e outra para internalizar que de um escrito para outro existiu intervalos de dias e até meses. Porém, consegui me conectar com a maior parte das mudanças sentimentais de Werther. Ademais tais percepções próprias do processo de leitura, fui surpreendida positivamente com as reflexões contidas na obra.
A inquietação do herói pela complacência dos ditos normais quando abordados sobre o amor, a loucura, a arte, a inteligência etc; a sua desaprovação com os jovens mal-humorados; e o seu incômodo com as desigualdades sociais, são reflexões que tocam o leitor de maneira poética e precisa. Goethe nos obriga a ceder tempo e energia para pensar sobre tais questões que muitas vezes nos passam despercebidas. Contudo, como já me tinha sido alertado, a questão que toma conta da nossa consciência durante a leitura (especialmente a segunda parte) é a morte, ou melhor, o suicídio.
A morte e o que nos acontece após ela são tratadas por Goethe de uma maneira tão instigante que não nos cabe outra posição que não a de se permitir ser emaranhada pelo pensamento do jovem Werther. Quem, afinal, sabe o que é (definitivamente) a morte? Podemos apenas experienciá-la de maneira abstrata e simbólica, como quem assiste, mas a sua vivência de fato fica restrita ao fim. O fim, inclusive, da própria experienciação.

Planejo reler a obra, dessa vez na íntegra.

Cá entre nós, todos os livros do Romantismo me despertam o desejo de encaminhar os personagens para a terapia.
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