Resenhas - O Teatro do Bem e do Mal

Glayd 28/06/2020

Lendo verdades que eu já sabia mas precisei ler pra perceber
Eduardo muito certeiro e afiado em todos os artigos, nos fazendo rir das piadas ácidas e nos indignar a cada linha de seus textos com uma realidade que na conhecemos mas quando menos de forma tão verdadeira sentimos que somos otários. Fica o pensamento sobre como esses textos seriam se fossem feitos nos últimos tempos, como seria o sentimento, penso que seria mais revoltante.

André Goeldner 22/09/2010

SURPREENDENTE
O livro caiu na minha mão por acaso, e foi pelo menos motivo que comecei a ler. O autor é muito inteligente, dono de um humor ácido e uma aguçada visão da realidade. Pretendo ler mais obras dele.
Recomendo

Angelica75 14/02/2021

Dolorida realidade.
Meu anti imperialista favorito, Galeano destrincha e mostra a dura realidade e
o sofrimento que vários países passam. Os EUA sempre envolvidos, são “os donos do mundo”, estão envolvidos nas guerras (a indústria de armas tem que ter alguma finalidade), em Golpes
Militares sofridos desde sempre na América Latina (com $eu$ intere$$es em nossos recursos naturais).
De uma maneira irônica e ácida Galeano nos deixa de boca aberta e refletindo. Você não vai ver o mundo da mesma maneira após ler os livros dele.

Matheus 07/03/2013

Uma palavra: incrível!

Galeano é um daqueles escritores que consegue escrever pouco e dizer muito. Um livro pequeno que eu poderia ler dezenas de vezes e não me cansar.

Um estilo singular de escrita, com muita ironia e opinião política. Imperdível!

DIEGO 14/04/2021

Autêntico poeta e humorista
Galeano com sua maneira particular de escrita surpreende com a quantidade de informações, sendo preciso, irônico e sobretudo grande crítico.

Gustavo Ferreira 04/05/2021

Reflexões atemporais de um autor atemporal
É incrível como neste compilado, Eduardo Galeano consegue usar frases curtas e cômicas para evidenciar e refletir sobre problemas extremamente relevantes. As provocações são sobre terrorismo, indústria armamentista, racismo, guerras, capitalismo, opressão e diversos outros temas que estavam em alta no início do milênio e continuam atuais.
O orgulho latino de Galeano se faz presente em diversas passagens do livro, mas diferente de sua principal obra "Veias abertas da América Latina", a escrita é muito mais simples e irônica. Recomendo muito a leitura.

Wellington V. 10/07/2010

O Teatro da Globalização

Palavras-chave: globalização, governo Bush (lê-se "Bâch"), América do Sul, mundo cheio de mistérios, povo, capitalismo, Coca-Cola, dinheiro, México, Estados Unidos, Uruguai.


Globalização, fome, "USA 4 USA" (really? YEAAAHHH!!!)... Galeano faz revelações dolorosas, engraçadas, terríveis, pungentes, dificilmente felizes -- por conta da americanalhização do mundo desde sempre. É um pouco ácido -- quem terá estômago pra digerir taaanta maldade e imbecilidade que a raça humana fez/faz há tanto tempo??? --, mas é sempre real (pelo que me foi permitido saber). É mais um daqueles livros pequenos (no tamanho) e enooorme (no conteúdo). Noto que ele parece continuar o caminho que havia sido iniciado por Loyola Brandão em "Manifesto Verde" (um libelo contra o massacre da Natureza). Quem conhecer/tiver lido este, notará alguns pontos de intertextualidade com o "Teatro...", de Galeano. Recomendo. Para quem? Professores (principalmente os de História, GEOgrafia, Sociologia, Filosofia) e estudantes (das respectivas áreas). Claro: leitores críticos e humanos, ávidos por informação e expansão do conhecimento.

(Em breve citarei trechos para apetecer mais os leitores... Um dia eu me torno mestre nessa atividade... Risosss)

_Ane_ 19/02/2021

Só li verdades nesse livro.
Mais uma vez, Galeano mostrando sua crítica à política corrupta e descarada em doses de humor ácido e irreverente.

Fabiano1980 24/02/2021

Nada mais que a verdade
Nada mais que a verdade, é o que li em cada página deste livro onde Galeano foi certeiro e "mexeu na ferida" dos imperialistas capitalistas.
Soube com sua essência e sabedoria, abordar assuntos tão atuais da política, economia e peculiaridades da América Latina e do mundo.
E com certa dose de ironia, me arrancou muitas gargalhadas.

Ronaldo Thomé 07/04/2023

Mais um Pequeno Grande Livro
Mais uma pequena grande surpresa do mestre! Galeano aqui nos proporciona uma análise muito interessante sobre os efeitos do Capitalismo no período chave da virada do milênio - mais especificamente, entre 1999 e 2002.

Aqui, você pode esperar várias crônicas e minitextos sobre o 11 de setembro, a violência e a repressão que se seguiram; a guerra do Iraque e o trabalho controverso (provavelmente o autor diria covarde) dos americanos e as potências mundiais em resposta ao ocorrido.

O autor vai além e faz, em seus próximos escritos na obra, um longo testemunho da violência do homem contra seu planeta, em especial no que se refere às questões ecológicas. Embora não fosse possível saber da ascensão da extrema direita nos nossos dias, Galeano já deixava um alerta: a América Latina é o continente onde o maior percentual de habitantes se mostrava indiferente ou até contrário à democracia!

Se você não curte o estilo inconfundível de Eduardo, esse com certeza não será o livro que o fará mudar de ideia. Do contrário, se você gosta (como eu), mergulhe de cabeça.

Por fim: belíssimo exemplar do que Eduardo Galeano era capaz de fazer!

Indicado para: saber por um ângulo literário e imaginativo o que se temia de verdade na época da virada do milênio, e permanece como desafio atual.

Nota: 10,0 de 10.

Nathalia184 29/11/2022

Verdades duras de engolir, mas estão lá.

Eduardo Galeano faz críticas sólidas aos problemas socioeconômicos mundiais, mas nessa coletânea de artigos, boa parte dela está focada na supremacia dos Estados Unidos e da influência que o país tem em conflitos ao redor do mundo.

Existem trechos escritos com uma dose de bom, mas é foda ver que textos escritos 20 anos atrás só refletem o quanto a humanidade insiste em não evoluir.

Eduardo 29/12/2012

Lembra muito o Livro dos Abraços, pelos textos curtos. Os textos de Galeano, mesmo os ficcionais, são fortemente políticos. A questão é que aqui o discurso é bem mais político do que no livro dos abraços, meu preferido. Muitos textos escritos em 2001, época da queda das torres gêmeas e da intensificação da "guerra ao terror". Se no livro dos abraços, galeano é mais um contador/coletador de histórias, aqui é muito mais um analista político, mais concentrado nos fatos. Ainda sim, apesar de temas tão austeros, há bons momentos de poesia e humor.

Larissa 09/07/2015

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Uma herança pesada - texto inteiro

Pobres sao os qe tem a porta fechada.

..os unicos discursos que merecem credito, sao os discursos nao pronunciados.

A desqualificação tinha, e continua tendo, outro motivo muito realista: estamos amestrados para ouvir e repetir a voz do vencedor.

Luciano 18/07/2016

Infelizmente um livro atual
Essa é mais uma leitura que faço de nosso mestre Eduardo Galeano, com a seguinte cronologia, Palavras andantes, as veias abertas da América latina, de pernas pro ar, descoberta da América latina (que ainda não houve) e contra senha. Mesmo depois de tanto tempo e livros Galeano ainda se torna um personagem atual, o livro se desenrola em temas altamente políticos e religiosos, porém temas como islã e EUA financiando golpes são temas infelismente atuais, depois do livro dos abraços pessoas buscam poesia em Galeano, vão dizer que pode ser enfadonho falar tanto de política porém é a melhor qualidade de nosso autor em questão, com seu humor ácido e escrita poética traz para nós um livro superinteressante de ler, faço um projeto de iniciação científica em Antropologia política da América latina e Galeano confesso a todos tem sido um pilar essencial.

MF (Blog Terminei de Ler) 15/06/2017

Uma boa coletânea do escritor uruguaio
Coletânea de textos do escritor uruguaio, onde ele toca principalmente na Política. Seus textos, uma mistura de ensaios/contos/artigos, quase sempre reflexivos, possuem uma ironia e hum bom humor incríveis. Muito bom!

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2016/07/28/o-teatro-do-bem-e-do-mal-eduardo-galeano/