O Arquiteto do Esquecimento

O Arquiteto do Esquecimento Marcos Bulzara




Resenhas - O Arquiteto do Esquecimento


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Renan Rocha 07/10/2019

A arquitetura da lembrança.
Um livro escrito com uma riqueza de detalhes que nos leva a mergulhar em cenários vividamente descritos. Um livro extremamente carregado de emoções. Uma leitura obrigatória para todas as pessoas que amam histórias envolventes e ricamente intensas que podem permanecer indefinidamente em nossas lembranças.
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Rafael 17/06/2018

Dan Brown brasileiro?
Em vários momentos do livro me vi pensando se estava lendo algum livro de Dan Brown. Bixo, o cara escreve muito bem e a história é muito boa. Numa parte lá, que não vou dá spoiler, quis até chorar (macho, mole!).
Me arrependi de ter doado o livro...
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Adriana 26/03/2015

Envolvente
Embora descritivo demais pro meu gosto, o livre te envolve depois que a estoria pega corpo ( lá pela pagina 130) voce simplesmente não consegue parar até chegar ao final.
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Rose 25/09/2013

Marcos nos conta a estória de Doran Visich, um polonês que assim como milhares de pessoas, viu sua família, sua terra, sua vida, seus sonhos serem arrasados pelo ódio infundado de um louco chamado Hitler.
Doran vivia em um pequeno vilarejo com seus pais e um casal de irmãos. Filho do meio, era muito apegado à irmã caçula Constantine, a quem carinhosamente chamava de "gorda".
Naquele pedaço de chão polonês, Doran nasceu e cresceu. Passou momentos tristes e felizes. Fez amigos, conheceu o poder do "saber". Inteligente e curioso, lia tudo o que podia, e tinha uma mente privilegiada. Uma pena que esta mente não conseguiu escapar das atrocidades da Guerra Mundial.
De uma hora para outra, ele que não tinha muito, perdeu o pouco que tinha. Perdeu os pais, viu seu irmão ser assassinado bem ao seu lado, e o pior de todos os seus tormentos, foi obrigado a deixar para trás sua irmã, para que ela, que sabe, com um milagre conseguisse escapar.
Doran Visich não era mais Doran, agora ele era 312565. Apenas mais um entre os milhares de judeus presos em campos de concentração.
Doran conheceu o que de pior a vida poderia mostrar. Passou fome, frio, sede. Foi torturado e surrado. Foi reduzido a nada...
Seu destino mudou quando foi transferido para trabalhar em uma fábrica sob as ordens de Gunther. Doran enfim começou a recuperar um pouco de sua dignidade até então roubada. Eles tornaram-se amigos, e Gunther tinha muitos planos para Doran.
Mas, outra vez a ganância e o ódio entram na vida de Doran, e ele se vê novamente sozinho. Mesmo com a guerra chegando ao fim, ele ainda vai ter que lutar por sua vida, e desta vez, sua mente privilegiada será um aliado.
Hora de mudanças, mesmo com as profundas marcas que a vida lhe impôs, Doran se reergueu. Estudou, casou e teve uma filha, Constantine... Ele se tornou uma pessoa rica, respeitada e muito conhecida. Mesmo com tudo isso, ele não conseguia apagar sua infinita tristeza em relação à sua irmã.
Mesmo com todo o prestígio e dinheiro que conseguiu, Doran não conseguiu mais uma vez evitar outro duro golpe que a vida lhe impôs. Entre a cruz e a espada, Doran tinha uma dura decisão a tomar. As duas pessoas que ele mais amava na vida estavam tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe...
Ele usou então o que tinha de melhor: sua inteligência. Em um golpe arriscado, deu sua cartada final para não perder para sempre suas Constantines.
Um livro incrível, com reviravoltas constantes. Um livro que te prende, te faz sentir...
Doran é um personagem fictício de uma estória imaginária, de um período que infelizmente existiu. Um período onde muitos se perderam e que a humanidade ficou mais fria. Um período que não foi e não será esquecido, mas que muitas vezes parece não ter sido "aprendido".
Um período que marcou e mudou para sempre a vida de milhares de pessoas. Um livro que com certeza você deveria ler.
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MARCIA MARIA 05/02/2013

UMA MENSAGEM PARA O HOJE E PARA O AMANHÃ

O livro nos induz a uns razoáveis puxões de orelhas quando trata de assuntos como caráter, força, superação e fé.
Apesar de ficção, não nos custa imaginar o quão cruel foi o holocausto na realidade. O personagem principal sendo um judeu polonês tem sua vida narrada com ênfase em fatos e cenas que nos despertam para uma realidade que por vezes julgamos distante de nós deixando de valorizar as principais coisas da vida (amor, amizade, fé, dignidade e o eterno compromisso no a nossa verdade, “a verdade de cada ser humano”). Como o personagem, precisamos provar nosso valor cada dia diante de uma sociedade arrogante e ainda mesclada de preconceitos, violência e burocratizada. Vemo-nos diante de situações que exigem força e muita garra para seguirmos em frente, e as vezes fracassamos e/ou fraquejamos, algumas vezes por medo, outras por covardia, outras vezes ainda por meros melindres. O livro nas dá uma dimensão espetacular do protagonista como ser humano: filho do meio de uma família humilde, protetor e amigo incondicional da irmã mais nova, capturado na segunda guerra passa de escravo do holocausto, a refugiado, marido, pai além de órfão, possui uma vida recheada de experiências, realizações, sofrimentos, angústias e provações. Os personagens nos mostram o valor da família, dos amigos. Em situações de desesperança mostra a fortaleza de um ser humano capaz, se não de esquecer, mas de conviver e seguir em frente em busca de melhores dias apesar de tanta dor e sofrimento. O valor da palavra dada (algo tão esquecido nos dias de hoje) é algo digno de destaque. A convivência com o dinheiro e fama tem um contexto revelador de caráter, perseverança e humildade. Uma obra rara pra quem busca nas entrelinhas o que deve ser digno de ser esquecido.
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RUDY 16/11/2012

RESUMO SINÓPTICO:
CITAÇÃO: "- Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento - ela sussurrou para si mesma." (pág. 223)


RESUMO SINÓPTICO: Doran Visich era judeu polonês que viveu uma infância tranquila ao lado dos pais, irmão mais velho e da querida irmã Constantine com quem tinha uma ligação muito forte e elo de amizade profundo. Viviam em uma pequena comunidade afastada da cidade com deveres e cuidados na fazenda e onde íam apenas aos 10 anos para uma escola; porém Doran tinha uma curiosidade a cima da média e já sabia ler e escrever quando teve de ir participar das aulas. A professora sempre o estimulava e sabia que era diferente dos outros, tinha uma lógica única para as coisas.
Foi capturado pelos nazistas e levado aos campos de concentração, onde inesperadamente conseguiu sobreviver a todas atrocidades imputadas aos prisioneiros.
Tornou-se o gênio por trás da droga D-45 que fazia as pessoas esquecerem parte de suas vidas. Ganhou uma fortuna, casou-se, teve uma filha a quem deu o nome de Constantine em homenagem a irmã, a quem admirava e carregava uma culpa em relação a um acidente na infância que o fez infeliz durante toda a vida.

Para ler a análise do autor/livro, visite os blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/11/resenha-63-o-arquiteto-do-esquecimento.html


BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/11/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html

Michelle 11/04/2023minha estante
Uma leitura que trás muitas reflexões




Gabi Lima 23/09/2012

O Arquiteto do Esquecimento conta a história de Doran Visich, um polonês que passou sua adolescência em campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial. O livro começa com Doran se preparando para tomar um líquido que não sabemos qual é e logo após ele sofre um infarto e desmaia. Só por essa cena não dá para saber nada sobre ele, é a partir do segundo capítulo, o qual vai até a infância dele, que entendemos tudo.

Doran morava na Polônia com seus pais, seu irmão mais velho e sua irmã mais nova, Constantine, a qual ele possuía uma ligação especial, principalmente depois do acidente que ela sofreu e que a deixou manca. Como o início da guerra ele vê sua família se desfazendo e é mandado para vários campos de concentração. Ele só sobrevive por ter uma inteligência extremamente grande que é logo reconhecida por Gunther, um alemão que se torna seu amigo.

Confira o resto da resenha em: http://livrofilmeecia.blogspot.com.br/2012/03/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Luciane 22/09/2012

Fico impressionada com a qualidade da literatura brasileira. Este livro tem tudo para ser um grande bestseller: momentos da Segunda Guerra Mundial, suspense e ação (tipo Dan Brown), questões familiares, romance, futurismo e redenção. As 470 páginas passaram voando nessa leitura. Adorei. É o primeiro livro de Marcos Bulzara, autor gaúcho, de qualidade excepcional. Super recomendado!
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Sheila 15/08/2012

Resenha: "O Arquiteto do Esquecimento" (Marcos Bulsara)
Na introdução, somos apresentados a Doran Visich - apesar de apresentados não ser o termo mais correto. Vamos encontrá-lo em sua casa, já a uma certa altura da vida, em vias de tomar uma grande decisão para seu futuro. Quais as implicações desta decisão, o que o levou a tomá-la e, até mesmo, que tipo de decisão seria essa, não ficamos sabendo. Somos transportados primeiramente para mais de 40 anos no futuro e, em seguida ao passado.

Neste, nos é revelada a história de Doran, desde seu nascimento, sua relação com a família, de onde guarda recordações maravilhosas, e outras nem tão boas assim. Doran e a família são Judeus, e uma grande parte da história passa-se durante a segunda guerra mundial, sendo o protagonista mais um dos sobreviventes dos campos de concentração criados pelo regime alemão Nazista.

Dentre as inúmeras atrocidades às quais as pessoas foram submetidas nestes campos, a função de cobaia para experimentos científicos era uma das mais abjetas. Doran foi uma dessas cobaias, apesar de isso ficar subentendido apenas no texto, e ser melhor trabalhado na trama apenas muito mais tarde. Mas uma coisa era certa: o nazistas estavam testando a fórmula de um composto que fazia esquecer. Só que Doran se lembrou

"As informações transbordavam na sua mente revirando-se desordenadas como as aguas de um rio furioso que arrastam tudo o que encontram pela frente sem se importar com seu curso. A sua vida Passava agora pela sua cabeça enquanto ele percebia o soldado a tencionar o gatilho da pistola (...) Por que ele ainda estava vivo, respirando, sentindo frio, fome, dor? ... Doran não imaginava que pudesse existir algo mais cruel e desesperador. Ao relembrar cada detalhe de sua vida, contabilizou tudo o que havia perdido. Pensou que não houvesse mais motivos para continuar lutando".

A partir de então, a estória passa a ser tão cheia de acontecimentos, idas e vindas, reviravoltas, que é difícil continuar falando a respeito do livro sem criar alguns (muitos!) spoilers. Por isso me abstenho a comentar mais sobre a trama, até por que o que instiga a continuar é justamente tentar descobrir o que acontecerá com Doran Visich, qual o novo acontecimento em sua vida e onde se encaixa a droga do esquecimento nos acontecimentos por vir.

Confesso que comecei a ler este livro sem nenhuma expectativa. Na verdade, coloquei ele na frente de outros, esperando ler os "ruinzinhos" primeiro para depois passar aos livros que realmente me interessavam. Qual não foi minha surpresa ao me deparar com o conteúdo do livro e a riqueza da trama escrita por Marcos Bulsara, que vai muito além do que a sinopse poderia me fazer supor.

Apesar da frase da capa - "Que parte da vida você gostaria de apagar?" - a estória é muito mais profunda e rica em detalhes e desdobramentos que se encadeiam de forma surpreendente. E nem mesmo esta riqueza de detalhes da qual o autor lança mão deixa a leitura cansativa ou difícil. Os personagens são todos muito complexos, inclusive os secundários, e tudo é muito bem explicado, não fica nenhuma ponta solta.

Fiquei empolgada com a história do início ao fim, torci por Doran, chorei, me enterneci. Um livro que realmente merece a marca de Best Seller na parte superior da capa. E o mais importante, um livro brasileiro - de um conterrâneo meu, natural aqui de Porto Alegre/RS - o que mostra o quanto a qualidade das obras literárias de nosso país vem crescendo nos últimos anos. Recomendadíssimo.

Disponível em: http://www.dear-book.net/2012/08/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Dan 25/07/2012

Resenha: O arquiteto do esquecimento
Apreciei bem devagar o livro, não queria chegar tão cedo ao fim.
A história e a narração são tão envolventes que nos levam a épocas que diferem, em muito, da nossa atualidade.
Adorei O arquiteto do esquecimento, um livro que nos faz viver dramas e questionar diversas situações, afinal “O que você faria se pudesse apagar uma parte de sua vida?”.

O livro começa no ano de 1991 e Doran Visich (que ainda não sabemos quem é direito) aplica uma droga, a D45 – Amnol – Nível 3, nele mesmo. Ligou para a emergência e teve um ataque cardíaco.

No início não entendemos direito o porquê daquilo, mas com o desenrolar da leitura a ficha cai.

47 anos depois... Constantine recebe a notícia que seu pai estava acordando do coma. Doran Visich estava agora com 113 anos (graças a tecnologia médica) e seu estado perdurou por 50 anos em coma.

O livro é dividido em partes e vamos descobrindo quem é Doran Visich.
Relatos de sua infância, com sua família humilde. Viviam próximos a cidade de Gniezno, província de Poznan, no centro oeste da Polônia. Seus pais eram judeus, como a maioria que morava na região. Doran tinha uma irmã mais nova, Constantine (eram muito ligados), e um irmão mais velho. Conhecemos detalhes de sua vida, mais tarde sabemos como ele foi parar num campo de concentração nazista, o que passou, o que sofreu...
Depois acompanhamos uma história surreal de perseguição, conspiração e amor. O livro é totalmente surpreendente e você não tem ideia do que encontrará nele, mas garanto que irá adorar essa história que irá lhe prender desde o início.
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Ana Luiza 17/06/2012

Classificação: 5/5 (favorito)
Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br

Confesso que não sei por onde começar essa resenha! O livro basicamente conta a historia de Doran Visich, um polonês que foi um dos milhares de judeus capturados na invasão da Polônia pelos nazistas. Acontece que Doran não era só mais um na multidão, desde pequeno ele se mostrou dono de uma imensa curiosidade e inteligência. Mesmo vindo de uma região rural, o futuro de Doran não poderia ser menos do que brilhante. Entretanto, a adolescência tranquila é interrompida quando sua família é morta e ele é capturado por nazistas. A partir daí, a vida de Doran ganha um futuro sempre incerto, onde sua inteligência pode ser sua salvação ou sua condenação.
Não vou falar mais nada sobre a história, pois não quero soltar muitos spoilers. O que acontece, é que em “O Arquiteto do Esquecimento” todos os acontecimentos, absolutamente todos, estão de alguma maneira interligados. Mesmo a história de personagens secundários é importante para a trama principal! Falando de personagens, todos são bem construídos e bem aproveitados. Cada um exerce um papel importante e único para a trama.
Quanto à escrita, o autor foi muito detalhista, o que em alguns momentos deixou a história um pouco cansativa, principalmente nas duas primeiras partes do livro. Apesar disso, a leitura flui com naturalidade. O que mais gostei na escrita do Bulzara é que ele não deixa lacunas na história, o que me lembrou um pouco a escrita do Stieg Larsson (Trilogia Millennium).
A editora fez um ótimo trabalho de edição, a capa é maravilhosa assim como as páginas que dividem as cinco partes da história. A fonte usada não é pequena, o que torna a leitura mais fácil.
Uma história no mínimo emocionante, que nos faz pensar sobre família e sobre nossos próprios atos, afinal, quem nunca quis esquecer algo no passado? Entretanto, o livro também nos faz pensar sobre consequências e perdão, pois, assim como os personagens da história descobriram, não podemos fugir ou apagar o que fizemos, mas podemos assumir que erramos e tomar um caminho diferente.

Trechos:

“Mas um cansaço maior, mais profundo, impiedoso, latente, subjugava-o com uma fúria letal: cansara-se da vida.” (Pág 09)

“Aquelas lembranças de uma infância rica de significados se transformariam em retalhos de emoções que se perderiam nos contornos de um futuro sombrio.” (Pág 41)

“Aquele lugar talvez significasse para Doran todo o seu fracasso como filho, como irmão, como homem.” (Pág 377)

“[...] não havia culpados ou inocentes em todo o seu trajeto de vida. Ouvindo a própria história se deu conta de que simplesmente as coisas aconteceram do jeito que aconteceram.” (Pág 406)


Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Book Addicted 24/05/2012

bookaddicted.net
Lindo. Maravilhosamente lindo.

A leitura de O Arquiteto do Esquecimento foi uma das melhores que já fiz. Altamente enriquecedora e detalhista, impossivel não se emocionar a cada página.

Com 470 páginas e publicado pela Life Editora, o livro foi muito bem editado sendo dividido em 5 partes. Bulzara conta a estória de Doran Visich começando pela sua infância humilde e bucólica na província de Posnan, na Polônia. E é lá também que conhecemos Gorda, ou Constantine, sua irmã e melhor amiga, a personagem fundamental nesta trama e na vida de Doran.

O único livro com a Segunda Guerra Mundial como contexto histórico que eu já havia lido era o A menina que roubava livros, e por sinal é um de meus livros favoritos. Então foi com bastante prazer que me entreguei a leitura. O autor trabalhou em cima de detalhes; conhecimento geográfico sobre cidades e países europeus, contexto histórico sobre o Nazismo e judeus, além de relacionar a trama com fatos históricos como por exemplo, o motivo pelo qual Kennedy fora assassinado e a motivação por trás da corrida espacial durante a Guerra Fria.

Durante o drama vivido por Doran, eu praticamente solucei de tanto chorar. Chorei mais pelo fato de reconhecer que mesmo que não tenha havido um Doran na vida real, ainda assim pode ter havido vários Dorans. Deixa eu tentar me explicar… Quantos judeus morreram e a história não faz a menor ideia de quem aquelas pessoas eram, quem realmente eram, mães, pais, avós, filhos e filhas, maridos e esposas, trabalhadores, camponeses, empresários, operários, estudantes, artistas, escritores, quantos poderiam ser tão geniosos quanto o próprio Doran Visich ou até mais e tiveram suas carreiras e vidas interrompidas? Sonhos destruídos?

...

Mais em http://bookaddicted.net/oarquitetodoesquecimento-marcosbulzara/

Leia e comente!
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thirtywishes 15/04/2012

Quando você ganha um livro de presente, qual a primeira coisa que passa na sua cabeça? Sou sincero: “Espero que eu realmente goste disso.” Não há nada mais constrangedor do que gastar seu tempo com uma bomba embrulhada com carinho e amor, dessas que nem para a tarefa de matar o tédio consegue fazer o requisito. O problema se agrava ainda mais no momento em que você não consegue desistir. Por mais que abandonar aquele trambolho pareça compreensível devido às circunstâncias, a etiqueta das boas maneiras logo sussurra no seu ouvido um - Continue! Ele foi comprado especialmente para você. – tão arrogante que o prazer da leitura se transforma numa obrigação ditatorial. Vou até botar a boca no trombone e chocar a sociedade com essa minha conclusão: Não sei se gosto de ganhar livros. Acho que a experiência de escolher o que você vai ler faz parte do processo de apreciar o produto final. Claro que não é impossível receber grandes surpresas... Mas sempre terá um “E Se” nada convidativo. Um E Se que, infelizmente, vou exemplificar com a promessa sem resposta feita por O Arquiteto do Esquecimento.

O resto da resenha, você confere em:
http://www.escolhendolivros.blogspot.com.br/2012/04/o-arquiteto-do-esquecimento-marcos.html
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Jaqueline 03/03/2012

"O Arquiteto do Esquecimento" foi mais um livro que recebi como parte da booktour do Selo Brasileiro. A história desta obra do autor Marcos Bulzara, emocionante e visceral, tem como pano de fundo duas tortuosas guerras, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, e me tocou profundamente. Com um protagonista forte e sofredor, mas capaz de atos de amor tão benevolentes que me levaram às lágrimas, O Arquiteto... consagra mais um nome de talento da nossa literatura nacional.

Nosso protagonista, Doran Visich, é um inteligentíssimo menino judeu que nasceu na zona rural da Polônia e vivia com seus dois irmãos e os pais em um humilde e amoroso lar. O ano de 1940, porém, traz o fim dessa vida pacata: o vilarejo de Dorian é atacado pelos nazistas, sua família é assassinada e ele é encaminhado para um campo de concentração, onde se torna cobaia de um experimento que visa apagar a memória das pessoas através de um medicamento. Após anos de sofrimento e trabalho forçado, Doran continua encarando a vida como pode, sem nunca se tornar uma pessoa amarga ou facilmente vitimada pela crueldade dos outros. É graças à sua inteligência e integridade moral que ele consegue sobreviver, mesmo guardando no peito a saudade de sua irmã Constantine, abandonada por ele pouco antes de cair nas mãos dos nazistas alemães. Tendo sobrevivido a Auschwitz, ele dá continuidade ao desenvolvimento da Droga do Esquecimento ao lado do professor Augusto Millen, um dos melhores personagens do livro. Pouco tempo depois, tomamos noção do poder desse medicamento, que acaba sendo disputado entre Estados Unidos e URSS, as duas potências rivais na Guerra Fria.

Se você gosta de História, essa é uma boa leitura para você. A linguagem do livro é bastante rica e formal - às vezes até sisuda demais. Isso fez com que meu ânimo pela história demorasse a surgir, principalmente quando a já idosa Constantine era o foco do narrador. São tantos os detalhes e as descrições que, sinceramente, até a metade do livro eu fiquei me arrastando pelas páginas achando tudo muito parado e entediante. Em alguns momentos, a narrativa beirava o pedantismo, mas após umas 200 páginas (sim, tudo isso) os flashbacks que contam a história de vida de Doran fizeram sua magia e conseguiram finalmente captar minha atenção.

Talvez o tema tão soturno que é a Segunda Guerra aliado aos sofrimentos do protagonista façam a história do livro parecer pouco atraente para alguns leitores, mas valeu a pena encarar todo o drama presente nas muitas páginas de "O Arquiteto do Esquecimento" e refletir sobre o que eu faria no lugar de Doran: continuaria encarando um número tatuado no braço com coragem e cabeça erguida ou me tornaria uma vítima angustiada pelas dores que me infligiram? Será que eu gostaria de apagar todos os sofrimentos que passei – mesmo que isso mudasse de vez quem eu sou? Independente da resposta, este livro consegue cumprir sua missão e emocionar o leitor, o que para mim vale muito.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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Ka Wozniak 29/02/2012

Posso dizer que é um livro completamente emocionante, em alguns pontos eu fiquei revoltada e enojada com certas descrições que o Marcos faz sobre a época em que Doran é usado como "escravo'. Sua narrativa é muito bem feita, o jeito como ele muda cada capítulo, cada local, cada situação e consegue retornar no mesmo ponto alguns capítulos depois é fantástico. Demorei um pouco para ler pois tinha apenas 2h por dia para me dedicar ao livro, mas essas poucas horas eram suficientes para que eu me entregasse totalmente a cada palavra escrita, imaginar cada cena, cada gesto e principalmente a dor transparecida por cada personagem. Apesar de não conter fatos reais, o livro nos mostra grandes acontecimentos reais, como a ocupação do exército Nazista e suas ações criminosas.

Leia a continuação:
http://www.5dasartes.com.br/2012/02/hint-book-26-o-arquiteto-do.html
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