O Arquiteto do Esquecimento

O Arquiteto do Esquecimento Marcos Bulzara




Resenhas - O Arquiteto do Esquecimento


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KessyCosta 08/02/2012

Não é bem uma resenha
Não é bem uma resenha, é mais um comentário sobre o livro e o autor. Não sou parente do autor, não sou amiga do autor, nem morar na msm rua dele eu moro, na verdade nunca havia ouvido falar do autor, mas me surpreendi, escreve muito bem, e o livro foi muito bem escrito!
História interessante,muito bem pensada, muito bem alinhavada e também muito sofrida. Meu deus! Que história sofrida!!!
Se que ouvir o nome desse autor ficarei com as "orelhas em pé" para escutar o que falam dele ou de algum livro seu.
Espero ler outro livros dele, pq se a genialidade continuar, ótimos livros virão!
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sagonTHX 31/01/2012

VOCÊ QUER DORMIR, LEIA ESSE LIVRO.
Estou abandonando o livro.

Marcos Bulzara escreve bem, não vou negar. Sua narrativa é impecável, bem detalhista. Aliás, seu texto é rico em detalhes. Descritivo, com algum exageros.

Por isso a história é cansativa. As 200 primeiras páginas são um verdadeiro tédio. Muito descritivo. O autor gasta quase uma página inteira para descrever Doran indo ao banheiro para se olhar no espelho; isso, entre outras coisas.

A Parte I - Gorda, assim como a Parte II - O Corredor Polones, que conta a infância de Doran e a sua passagem pelo campo de concentração nazista, poderia ser resumida uma vintena de páginas, se muito. O livro é um drama, drama, drama do começo ao fim.

A ideia por trás do dramalhão é interessante, porém, a história carece de algum suspense e um pouco de ação.
Maya 04/02/2012minha estante
Isso me lembra o livro Um Amor Para Recordar do
Nicholas Sparks, tipo o cara pasdsa a maior parte do tempo enrolando e enrolando e erolando mais um pouco pra só depois nas ultimas paginas contar algo descente e enrolar de novo
kk


RH 25/02/2012minha estante
Para mim a graça está justamento nos detalhes, que são muito bem contados. Mas gosto é gosto.


sagonTHX 27/02/2012minha estante
Radige Hanna, de fato, você tem razão. Gosto é gosto. É uma coisa individual. Cada um tem o seu. No meu, ficou mais de acordo com a Mayara, enrola, enrola, enrola, pra, no final, não dizer nada. Iguais a esse li um monte, e todos tiveram o mesmo fim, o lixo ou algum sebo literário qualquer. Eu só guardo o que é bom, o que é ruim faço o favor de não indicar.




Gil 15/12/2011

O livro é dividido em cinco partes, a primeira parte nos conta a história do personagem, Doran Visich quando era criança, como era sua vida na convivência de seus pais e seus irmão, todos Judeus e moravam na Polônia. Ele tinha mais dois irmãos, um menino (mais velho) e uma menina ( mais nova), Doran era muito mais apegado a sua irmã, Constantine, e essa relação tornou-se mais forte depois de um acidente, isso sempre o afligiu, pois culpava-se pelo ocorrido. Ele era três anos mais velho que ela, e sempre a protegeu. Quando ele achava que tudo estava bem, ele nunca poderia ter imaginado que sua vida mudaria para sempre. A Polônia foi invadida pelo exército nazista e a dor e morte passou a fazer parte da sua vida daquele dia em diante. Ele foi separado de sua família e passou a viver nos campos de concentração, até se envolver em uma trama que iria além das transgressões da Segunda Guerra.

Doran sempre foi inteligente, além de falar Polonês, também falava Alemão, e isso o ajudaria futuramente. Anos depois ele passou a trabalhar em um laboratório e desenvolveu o D45 Amnol, uma droga sintética que provocaria efeitos surpreendentes e por conta disso traria alguns riscos na vida dos envolvidos. Ele conheceu Isabel, a filha de seu chefe no laboratório, e depois de conhecê-la e ajudá-la, passou a crescer um sentimento entre eles. Durante todos esses anos, ele nunca esqueceu sua irmã, Constantine, pensava em reencontrá-la e a esperança em o mantinha motivado. Além disso, ele nunca se esqueceu de sua promessa que fez a ela, que ao ter uma filha, esta teria o mesmo nome de sua irmã. O fim foi emocionante, não é nada previsível, quando percebi estava com os olhos marejados.

O título, capa e contra-capa tem tudo a ver com a história, que foi muito bem construída. Gostei muito do personagem do Doran, sua inteligência e discernimento o ajudaram a sair de muitas situações. Algumas coisas foram bem exploradas, mas acho que faltou falar mais o que realmente aconteceu com a Constantine, exceto isso, achei que tudo foi bem explicado. Normalmente vemos títulos nacionais, em folhas brancas, mas esse, as folhas são amarelas, o que auxilia a leitura, principalmente que lê a noite.

O livro fala um pouco sobre a invasão nazista, tem tramas, perseguições,esperança. pra quem gosta dessas características em uma narrativa, o livro é bem recomendado.

http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com/2011/12/resenha-47-o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Mari 09/12/2011

Muito bom!
[..]Eu achei o livro extremamente interessante, e é sempre legal ler histórias de superações. É um livro emocionante, e várias vezes me senti a ponto de chorar. Bulzara descreve de forma extremamente detalhada cada personagem que passa na vida de Doran, e os cenários se criam vivos nas nossas mentes com suas palavras. Você acaba por navegar no mar de emoções que envolvem o personagem juntamente com ele. O desenrolar é fascinante e são tantas as guinadas que o livro dá que acaba por ser impossível desgrudar os olhos do livro (acreditem, aconteceu!)[..]

Leia a resenha completa: http://hangoverat16.blogspot.com/2011/11/o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Carol Mancini 30/11/2011

Uma vida inteira que se desdobra.
Autor: Marcos Bulzara
1ª Edição 2009
Coordenação: Valter Jeronymo – Life Editora
Projeto Gráfico: Mota Junior
Capa e Ilustrações (Criação e Finalização): Luiz Roberto Farias Filho
Revisão: Valter Jeronymo
Revisão Final: Neide Poli
Impressão e Acabamento: Gráfica Viena
Life Editora.

É curioso como certos temas, bastante recorrentes, tem a capacidade de encantar ou nos distanciar de uma obra de ficção por motivos difíceis de reconhecer ou entender. Reutilizar fórmulas ou idéias te deixa sempre no limite entre o formal e o íntimo, próximo. Não é para tanto que o romance de Marcos Bulzara se perpetua nesse limiar.
O livro, em verdade, conta a história de um judeu polonês antes, durante e depois da Segunda Guerra, com suas perdas, suas lembranças, suas aflições, medos, e vitórias. E o que há de diferente em Doran, o personagem principal, é que ele é um gênio. Alguém com uma grande capacidade de raciocínio e aprendizado.
Particularmente, sou fã dos fatos e histórias que se passam durante esta época da história, como há de haver muitos outros, e o autor foi muito venturoso nessa empreitada. Tanto as descrições da pacata cidade natal do personagem, quanto o campo de concentração são muito fortes, bonitas, cheias de vida (ou morte no segundo caso) e reais.
Outro fator muito interessante é a qualidade e estrutura emocional dos personagens chaves que na verdade são os de maior importância para Doran. Eles têm seu brilho próprio, mas não o suficiente para ofuscar o protagonista. Já os demais personagens ficaram um tanto estereotipados, sem aprofundamento, cumprindo apenas seus papéis de maneira rápida e sem ganhar o leitor.
No entanto, em relação à estrutura duas coisas me incomodaram bastante.
A primeira foi a repetição. Idéias, temas, sentimentos são insistentemente usados durante o livro, onde, o autor, em curtos espaços, repete sensações do protagonista, o que acaba deixando a leitura cansativa algumas vezes.
Em segundo lugar é que o autor cisma em fazer um suspense que não convence, dizendo que esse ou aquele personagem irá sofrer como não imaginaria, que o inesperado vai acontecer, que essa ou aquela pessoa virá a se revelar de modo inesperado, que muito sofrimento estaria por vir e por ai segue.
Estes dois fatores fazem com que um livro que guarda uma ótima idéia, e muita emoção, se torne mais extenso que o necessário e um tanto difícil de ler.
Mas nós não estamos falando de um Best Seller? Sim, estamos.
Apesar de não gostar de discursar sobre esse mérito (visto que ser Best Seller nem sempre garante que um livro é realmente bom) acho interessante ressaltar que a história criada por Marcos Bulzara é uma história envolvente, emocionante, que pode arrancar lágrimas e sobressaltos, além é claro, de tocar na ferida eterna e recente que foi a “ditadura hitlerista”.
Apesar dos pontos que considero negativo, não enxergar a complexidade da obra que provavelmente foi feita com muita pesquisa, cuidado, trato e dedicação, seria injusto e errado.
O livro foi feito para se emocionar, e ainda assim busca um questionamento, mas que fica mais como cenário do que como ponto chave. E ai chegamos no que realmente confere ao título.
Esquecimento. O que seriamos capazes de fazer para esquecer coisas do passado? O que gostaríamos de esquecer? Ou ainda, porque a humanidade cisma em fingir não se lembrar de tantas calamidades causadas (como guerras) e repetir seus erros?
Neste romance, você não encontrará as respostas. Nenhuma delas. Mas irá se deparar com a realidade de alguém (um alguém ficcional) que viveu essas questões.
Em volta desse universo, nos depararemos com organizações secretas, jogos de poder, corrupção, capitalismo, algumas perseguições, fugas, sangue, e muito sofrimento. Tudo amarrado para construir a trama que envolve a vida do personagem (e talvez nossa realidade).
Em relação ao livro como objeto, as folhas são de um material muito bom, a formatação é grande e faz com que se ganhe as páginas rapidamente. A capa é interessante, a ampulheta parece marcar o tempo severo. É uma arte interessante, mas sem muita ligação com o “esquecimento”, porém, é chamativa e desperta a curiosidade para com a história.
No geral, é uma história muito bonita, sensível, envolvente. Com atmosfera melancólica, cheia de sutilezas. Ideal para quem gosta de se emocionar e se entregar às dificuldades da vida, e também, à esperança e alegria recorrentes às relações de afeto.
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Lais.Alencar 04/10/2011

Tenho uma reclamação a fazer! Eu queria dormir, queria mesmo, mas o livro não deixava! Ele ficava me dizendo: Você vai sair no melhor da história??! Vem ver o que acontece agora... E eu ficava lá até 3h da manhã... e ia dormir me obrigando!! Foi assim toda minha leitura desse livro... Me prendeu mesmooooo!
A história é muito envolvente e fala de um pedaço do nosso passado que eu gostaria muito que não tivesse existido...As prisões, as torturas aos judeus, os campos de concentração.... Não consigo ler ou ver nada que envolva o tema e não me envolver...

Leia o restante em: http://laisdoce.blogspot.com/2011/07/livro-o-arquiteto-do-esquecimento-book.html
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Fernanda 22/09/2011

Vídeo Resenha: O Arquiteto do Esquecimento

Para ver o vídeo resenha, acesse:
http://www.cacadoradelivros.com/2011/09/01-video-resenha-da-cacadora-resenha.html
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Bela 13/09/2011

Resenha - O Arquiteto do Esquecimento
Olá pessoal,

Depois de um tempo fora do blog por causa das correrias da vida eu volto aqui com a resenha de um livro comovente, tocante e de alguma forma real. O Arquiteto do Esquecimento é um livro que conta a história de Doran, um sobrevivente da segunda guerra mundial.
Ao ler este livro eu fiquei pensando de que forma eu faria a sua resenha, e decidi que eu não falaria da história do livro em si, mas um pouco do que o livro provoca no leitor ao lê-lo.
Como já citado no início, esse livro trata da história de um polonês judeu, sobrevivente da segunda guerra mundial, já por este fato nos vemos que o livro não é tão light... Para mim, o livro trás a tona a questão da dor e do sofrimento interno, quando alguém dá um tapa na cara de alguém, quem levou o tapa vai sentir a dor da pancada e a raiva no momento, mas depois de um tempo aquilo não vai mais incomodar a pessoa, mas quando você é humilhado, pisoteado e te tiram tudo que há de precioso na sua vida ( como sua dignidade, seu lar, sua família, sua memória...) você nunca vai esquecer isso, pois são dores da alma, são coisas que não te deixarão dormi e te deixara com seqüelas para sempre. E é isso que eu vejo em “o Arquiteto do Esquecimento”, o personagem principal passou por dores inimagináveis, teve que se esconder e lutar para sobreviver.

“As lembranças de tudo pelo que havia passado agora lhe apertava no peito uma dor que ainda não conhecia. Um fardo pesado de sofrimento e indignação subjugava-lhe a alma. Ficou alguns minutos odiando o fato de o nazi não ter puxado o gatilho. Seria melhor. Muito melhor.”
Página 105

Mesmo não querendo falar sobre a trama, pois acho que isso tiraria a magnitude da trama criada pelo autor, quero dar meus parabéns a ele e dizer que eu amei a forma como ele narrou à vida do personagem, seus sofrimentos e dúvidas, adorei porque dava para ver em cada página do livro que o autor fez um estudo muito bem detalhado e cuidadoso para fazer esta trama e resultado foi este livro maravilhoso e muito bem escrito, provando que o nível dos autores brasileiros só vem crescendo... É muito bom mesmo, leiam o livro, ainda mais quem gosta de ler livros com a temática da segunda guerra. Recomendo muitoo!!!

bella - http://bestff-magazine.blogspot.com/
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Paola 09/08/2011

O que esquecer?
O livro conta a história de Doran, um menino que mora em uma vila no interior da Polônia. O começo da história nos mostra como era a infância do menino juntamente com sua família e, o carinho especial que ele tem por sua irmã Constantine, carinhosamente apelidada de Gorda.

A história fala sobre a época da Alemanha nazista e de como os judeus sofreram, assunto que me atrai bastante. Sendo assim, a Alemanha se prepara para invadir a Polônia e acabar com todos os judeus. A vila que Doran morava não passou ilesa pelos alemães e os pais e o irmão de Doran foram mortos de forma trágica. O garoto foi enviado a um campo de concentração, onde vegetava ao invés de viver e, presenciava cenas de total crueldade com quem estava no local. No entanto, o que mais atormentava Doran era não saber se sua amada irmã Constantine estava viva ou morta. A última vez que a viu, a deixou em cima de uma árvore com vida, para que ninguém a encontrasse.

Com o tempo, Doran consegue sair vivo da mais sangrenta guerra que o mundo já presenciou e acaba se tornando um cientista, dos mais renomados, e um dos responsáveis pela criação do D45 - Amnol, a droga do esquecimento. Ele se casa com Isabel, que chega a falecer no dia do nascimento de sua filha, que recebe o nome de Constantine em homenagem e sua irmã. Porém, mesmo depois de anos e anos sem notícia, Doran, ainda sente um incômodo profundo dentro de si e tem necessidade em saber o que aconteceu com a irmã.

O livro é algo inexplicável! Um livro que toca profundamente a todos e com uma história mais que envolvente! Chega a perder a noção do tempo ao ler O Arquiteto do Esquecimento. Ai você acaba se perguntando: qual parte da sua vida você quer esquecer? Difícil resposta... Recomendadíssimo!!!
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magicjebb 09/08/2011

Passado, presente e futuro vistos em grande estilo
Sinceridade? Este livro é um SACO!

Nota CINCO aqui no Skoob (se tivesse SEIS eu dava uma estrelinha a mais) e eu digo que O Arquiteto do Esquecimento é um saco? Não parece fazer muito sentido.

É um saco quando se leva mais de 400 páginas pra saber, ou pra achar que se sabe... não, pior ainda, pra achar que TALVEZ SE SAIBA o que irá acontecer a seguir na trama. E no final das contas, após mais de 400 páginas, descobrimos o óbvio, que nossas tantas deduções estavam novamente erradas... Sério, isso é um saco!

Sinceridade? De novo, sinceridade? AMEI! Assim, de paixão! Ô livro danado de bom, seu!

Eu poderia escrever que O Arquiteto do Esquecimento revela o inquietante relato da vida de seu personagem principal, Doran Visich, e colocar uma porção de spoilers sobre sua infância na Polônia, a adolescência nos campos de concentração nazista, sua vida como jovem cientista perseguido pela contra-espionagem durante a Guerra Fria EUA-URSS, e citar outras tantas situações que aconteceram durante a leitura deste romance excepcional. Seria bem simples.

Em lugar disso, prefiro dizer que O Arquiteto do Esquecimento é um saco! É uma viagem de navio por mares revoltos, um passeio de montanha-russa, um porre seguido de uma ressaca, algo que nos diverte e encanta, mas também nos deixa tontos e nos faz passar mal, deixa-nos felizes e nos enche de dor de cabeça, tantas são as reviravoltas que a estória apresenta no seu decorrer. Verdadeiro sobe-e-desce histórico de possibilidades e palpites que muitas vezes não se confirmam. Surpresas e mais surpresas... Chega a ser irritante, intoxicante. E quando se acha que finalmente se sabe o que vai acontecer em seguida... Ledo engano! Errados de novo! Marcos Bulzara usa de sua criatividade para nos ludibriar novamente com um texto correto e cortes desconcertantes, inesperados.

Um livro sensacional. Uma estória criativa, trágica, verossímil. Mesmo sendo um saco, e deixando a gente enjoado no meio de tanta reviravolta, O Arquiteto do Esquecimento é espetacular e merece nota máxima!
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Thaís 25/07/2011

chocante porém brilhante.
De novo, agradecendo a paciência e a dedicação do book tour do selo brasileiro por eu ter conseguido acesso a esse livro.

ok, devo dizer que é a primeira vez que leio algum livro de estória moderna e simplesmente foi chocante. TUDO. Primeiro a forma brilhante do autor tratar de um enredo bastante polêmico, segundo a forma como ele dá os detalhes do campo de concentração... E terceiro porque embora tenha 5 partes diferentes cada uma se entrelaça impressionantememte.

Bom, Doran era um judeu que, infelizmente viveu na época da segunda guerra mundial. As partes que são mostradas no livro são de acordo com as fases de sua vida: a parte que era antes do campo, no campo, depois do campo (e que com isso novas intrigas aparecem, como por exemplo a droga do esquecimento - do qual tem haver com a escolha do título do livro) para assim virem mais duas que também são depois do campo.

Ah e quem procura romance, meus pêsames porque esse livro, claramente, se trata mais de um drama. Olhe... É tanto drama que fiquei pensando se nosso Doran não ia parar de sofrer. E o desfecho não podia ser diferente a não ser ter me trazido centenas de lágrimas aos meus olhos.

Pois é.

Eu sofri com o personagem a cada página.

Só faltou encontrar no livro um belo garoto de pijamas listrados que fora para a câmera de gás.

A estória fala de tudo. De superação até amor de familia.
Muito bom. Só me faltou palavras para pôr aqui e que, consequentemente, podiam caber sobre essa obra.

Super indico.
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Sthaelle 17/07/2011

“Qual parte da sua vida você gostaria de apagar?”

Em o Arquiteto do Esquecimento, conhecemos a história de Doran Visich, um garoto que mora com sua família em uma pacata vila no interior da Polônia.

Nesta parte, acompanhamos tudo que ele viveu na sua infância, que foi a melhor época de sua vida. Doran adora sua família, mas tem um carinho maior pela sua irmã Constantine e eles são inseparáveis. Em um dia frio de inverno, entre gritos e birras de crianças, Constantine sobre uma queda que a deixará com sequelas até o fim da sua vida, e deixará também nosso Doran, com o peso da culpa. Mas nem mesmo esse triste fato foi grande para acabar com o laço que os unia. Gorda - como era carinhosamente apelidada por Doran- possui uma marca de nascimento em forma de cavalo marinho em seu pescoço, o que a torna ainda mais especial e leva seu irmão a lhe fazer um colar de madeira em forma de cavalo marinho, e este acaba sendo o símbolo e até mesmo um amuleto de sorte para os dois.

Mas a vida, é sempre cheia de caminhos que desconhecemos, né? As vidas muitas vezes é injusta e tira de nós aqui que mais amamos. Com Doran Visich não foi diferente. Há rumores de que a Alemanha está invadindo a Polônia e quer matar todos os judeus que encontrar. Esse fato trágico chega à vila onde Doran vive e os nazistas fazem uma carnificina enorme. O pai, a mãe e o irmão mais velho são mortos pelos nazistas e Doran é enviado para um campo de concentração, onde passa a vegetar e presenciar cenas de morte e total falta de compaixão aos outros que foram capturados com ele. mas e Constantine? Doran também não sabe, ao ser capturado pelos nazistas, ele havia deixado sua irmã em cima de uma árvore com vida, mas depois disso nunca mais a viu. E Doran vive com essa angústia durante toda sua vida sem saber se sua irmã está ou não viva.

Por forças do destino ( ou não) Doran é um dos poucos judeus que conseguiu sair vivo de uma das Guerras mais sangrentas que o mundo já presenciou .

Doran, que se destacou desde pequeno pelo sua inteligência, se torna um dos cientistas mais renomados do mundo, e foi um dos responsáveis pela D45 - Amnol - a droga dos esquecimento . Doran se casa com Isabel, que acaba morrendo no dia do nascimento de sua única filha, que como homenagem recebeu o nome de Constantine, e futuramente terá um papel importantissimo da história.

Mesmo depois de 50 anos e com tudo que construiu até aqui, Doran tem uma necessidade muito grande de saber o que aconteceu com sua irmã e acabar com o sofrimento e angústia que sentiu por sempre perder os que ele amou.

Eu simplismente amei este livro! Fazia tempo que não li um bom livro que me tocasse de uma forma que este me tocou. não sei foi pelo fato de ter se passado em grande parte durante a 1°Guerra Mundial, que apesar de ser triste, é um assunto que eu gosto muito ou se foi pela vivacidade com a qual o autor escreveu. O livro é tão tocante, que tive a impressão de sentir as mesmas emoções que o Doran e em muitas partes chorei.

E no final do livro, ainda ficamos com aquele ponto de interrogação e nos questionando o que nós realmente queríamos esquecer. Difícil.

A única coisa que me chateou foi que o autor não falou nada sobre o que aconteceu com a Gorda. Fiquei me roendo durante todo o livro e não fiquei triste pela falta de informação.

No mais, o livro é maravilho e já nos encanta logo de cara com a magnifica capa que foi muito bem feita! Toda rica em detalhes que faz jus ao nome do livro e que se encaixa perfeitamente ao livro.

Só dei 5 estrelas porque é a nota máxima, pois merece muito mais.

Este livro faz parte do BookTour Selo Brasileiro!
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Junior 08/09/2011minha estante
Deveria ter avisado que a resenha contém spoilers. Eu já li o livro e já não faz diferença, mas para quem ainda não leu, é muito desagradável.




Nathi 05/07/2011

Resenha - O Arquiteto do Esquecimento
A trama gira em torno de Doran Visich, um judeu polonês que viveu não apenas todo o drama e sofrimento do holocausto, mas os danos que essa situação acarretou em sua vida.

“Qual parte da sua vida você gostaria de apagar?”

Doran vive com sua família em uma vila no interior da Polônia. Eles têm uma vida simples, tranquila, sem preocupações e receios, e são muito felizes. O menino, claro, ama sua família, mas tem extrema afeição e carinho por sua irmã mais nova, Constantine. Os dois são inseparáveis, sempre fazendo tudo juntos; Constantine tem em seu irmão um modelo a ser seguido. Mas no dia em que Constantine sofre um acidente que coloca em risco sua vida, Doran se sente culpado e teme que sua irmã não lhe perdoe.

Para a alegria de todos, Constantine se recupera, sempre contando com a ajuda e perseverança de seu irmão. Porém a vida traça caminhos incertos e nos surpreende, infelizmente, com momentos de pura tristeza e sofrimento.

Para ler a resenha completa, acesse: http://www.booksinwonderland.com/2011/07/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html

Esse livro faz parte do Booktour do Selo Brasileiro.
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